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Muitos afirmam que o pensamento metafísico e teologizante hoje volta a crescer, não apenas no âmbito da vida como também no da ciência. Trata-se de fenômeno geral ou somente de uma mudança limitada a determinados círculos? A própria afirmação confirma-se facilmente se atentarmos aos temas dos cursos nas universidades e aos títulos das publicações filosóficas. Todavia, também o espírito oposto, iluminista e de pesquisa antimetafísica dos fatos, se fortalece atualmente, tornando-se consciente de sua existência e de sua tarefa. Em muitos círculos, o modo de pensar calcado na experiência e avesso à especulação está mais vivo do que nunca, fortalecido precisamente pela resistência que se lhe oferece.
De acordo com tal posição de Carnap frente a metafísica, verifique as afirmacoes abaixo e assinale a alternativa correta:
I – A aceitação da metafísica é principalmente ocasionada pela nítida referência e utilização do positivismo lógico e da filosofia da linguagem dos termos empregados nela, tais como: “ser”, “arché”, “ente”, etc...
II – Entre os nomes essenciais para a filosofia da linguagem estão Wittgenstein, Russell e Frege.
III – O emprego da lógica formal ou simbólica é essencial para o positivismo lógico.
IV – É incorreto afirmar que o positivismo lógico e a filosofia da linguagem almejavam liberar a linguagem dos preconceitos metafísicos.
a. As afirmações II e IV estão corretas.
b. Apenas a afirmação IV está correta.
c. As afirmações I e IV são as corretas.
d. As afirmações II e III estão corretas.
e. Somente a afirmação I é a correta.
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ReflexoesFilosoficas

há 4 semanas

Respostas

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há 4 semanas

Vamos analisar cada uma das afirmações: I – A aceitação da metafísica é principalmente ocasionada pela nítida referência e utilização do positivismo lógico e da filosofia da linguagem dos termos empregados nela, tais como: “ser”, “arché”, “ente”, etc... Falso. O positivismo lógico, na verdade, critica a metafísica e busca eliminar termos que não possam ser verificados empiricamente. II – Entre os nomes essenciais para a filosofia da linguagem estão Wittgenstein, Russell e Frege. Verdadeiro. Esses filósofos são, de fato, fundamentais para a filosofia da linguagem e influenciaram o positivismo lógico. III – O emprego da lógica formal ou simbólica é essencial para o positivismo lógico. Verdadeiro. O positivismo lógico utiliza a lógica formal como uma ferramenta central para a análise da linguagem e dos enunciados. IV – É incorreto afirmar que o positivismo lógico e a filosofia da linguagem almejavam liberar a linguagem dos preconceitos metafísicos. Falso. Na verdade, o positivismo lógico e a filosofia da linguagem buscavam exatamente isso: eliminar os preconceitos metafísicos da linguagem. Com base nas análises: - A afirmação II está correta. - A afirmação III está correta. - As afirmações I e IV estão incorretas. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: d) As afirmações II e III estão corretas.

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Descartes afirma que quando inspeciona seu espírito ou reflete sobre suas concepções, para ele as ideias que são concebidas sem qualquer mistura com a sensação, apresentam-se como mais claras e distintas. Tais ideias são tidas como invariáveis em todos os objetos que podemos pensar. Logo, seriam atributos mais verdadeiros que essas noções sensíveis que estão sujeitas a alterações. Bem, de acordo com o autor, essas ideias como espaço, substância, tempo, princípios matemáticos, etc..., parecem não ser advindo da experiência – pois se fossem teriam que ser mutáveis como as características que citamos da cera. Sendo assim, tais ideias, que parecem ser invariáveis, devem ser tomadas como advindas da razão. Desse modo seria possível garantir uma universalidade das mesmas. Todavia, ao afirmar que tais ideias são da razão, ainda fica aberta a seguinte questão: como elas foram parar na mente?
Diante de tal questão, verifique as seguintes asserções e assinale a alternativa correta:
1) Para responder tal questão, Descartes formulou sua teoria inatista, ela afirma que essas ideias claras e distintas sempre estiveram consigo, que foram impressas em sua consciência pela experiência da natureza. Para garantir a universalidade a validade e universalidade delas, ele também afirma que tais ideias inatas foram impressas e são conservadas em sua alma por Deus.
2) Dessa maneira é possível explicar como esses pensamentos se apresentam como válidos, verdadeiros e mais íntimos em seu espírito. Aqui vemos como o inatismo se torna um pressuposto necessário para provar a concepção de que as ideias advindas dos sentidos são mais seguras que as ideias provenientes da razão.
a. As duas asserções estão corretas, sendo que a primeira é a conclusão da segunda.
b. Somente a segunda afirmação está correta.
c. As duas asserções estão corretas e são independentes.
d. A primeira afirmação está correta e a segunda está errada.
e. Ambas declarações estão equivocadas, sendo que a segunda corrobora o erro da primeira.

Primeiro, os sentidos deixam entrar as ideias particulares e com elas como que abastecem um armário ainda vazio; depois o espírito gradualmente vai-se familiarizando com elas, alojando-as na memória e dando-lhes nomes; por último, faz sobre elas abstrações e, pouco a pouco, aprende a usar nomes gerais. Desta maneira o homem se fornece com as ideias e as palavras que constituem o material sobre que atua a sua faculdade discursiva. E, assim, o uso da razão dia a dia se torna maior, à medida que aumenta também o material que utiliza. Mas, embora o emprego das ideias gerais e dos termos que as representam cresça ao mesmo tempo que o uso da razão, nem por isso se conclui que aquelas são inatas. É certo que o conhecimento de certas verdades se verifica muito cedo; mas isso também não prova que seja inato, pois, se bem observamos, verificaremos que ele é formado por ideias adquiridas e não originárias: são as ideias relativas às coisas externas que primeiro e mais frequentemente impressionam os sentidos das crianças, e que, portanto, elas mais cedo adquirem, e é já na posse destas ideias que o entendimento descobre depois que umas se assemelham e que outras diferem, provavelmente à medida que vá dispondo da memória e seja capaz de reter ideias distintas. Mas, seja assim ou não, uma coisa é certa: as crianças comparam essas ideias muito antes de falarem, ou de chegarem ao que se chama «o uso da razão>>, pois elas conhecem certamente, antes de saberem falar, a diferença entre as ideias doce e amargo (isto é, que o doce não é amargo), assim como mais tarde sabem, quando chegam a falar, que as azedas e os rebuçados não são a mesma coisa.
Seguindo os pressupostos do empirismo lockeano, assinale a alternativa correta.
I – Segundo o empirismo adotado por Locke, as ideias não fazem parte de nenhuma etapa na construção do conhecimento.
II – Algumas ideias inatas são aceitas na argumentação lockeana, tal como a existência de Deus.
III – Pelo fato de rejeitar a doutrina inatista, Locke não aceita a existência de qualquer conhecimento universal.
IV – O entendimento humano é composto, inicialmente, por ideias simples advindas da experiência.
a. Somente a afirmação II é a correta.
b. As afirmações I e II são as corretas.
c. As afirmações I e IV estão corretas.
d. I, II, III e IV estão corretas.
e. Apenas a afirmação IV está correta.

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