João, 60 anos, com histórico de AVC isquêmico há 5 anos e sequelas de disfagia orofaríngea, foi internado na UTI por pneumonia aspirativa secundária a episódios recorrentes de broncoaspiração. Atualmente, encontra-se sedado e sob ventilação mecânica, com escore de Glasgow 9. Embora seu trato gastrointestinal esteja íntegro, a equipe observou resíduo gástrico elevado (250 mL após 6 horas de infusão contínua de dieta polimérica a 50 mL/h via sonda nasogástrica), episódios de vômitos biliosos associados a instabilidade hemodinâmica transitória (PA: 85×50 mmHg) e, ao exame físico, abdômen distendido com ruídos hidroaéreos hipoativos. Os exames complementares revelaram raio-X de tórax com infiltrado bilateral e ultrassom abdominal sem sinais de obstrução intestinal. Diante desse quadro, a EMTN optou pela transição para acesso pós-pilórico (sonda nasoduodenal) e ajuste da terapia nutricional. Considerando a apresentação clínica, qual a estratégia de TNE mais adequada para minimizar complicações e garantir a adequação nutricional?