Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz identificou que cerca de dois terços das mulheres relataram ter vivenciado pelo menos um tipo de violência durante o parto. Entre as formas mais relatadas estão toques vaginais inadequados 46%, negligência 31%, abuso psicológico 22%, estigma e discriminação 8% e abuso físico 3%. Tais experiências de violência nos serviços de saúde comprometem não apenas a saúde física e mental das gestantes, mas também perpetuam desigualdades sociais e reduzem a confiança das mulheres no Sistema Único de Saúde.