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Sobre os tipos de violência, Faleiros e Minayo afirmam que há vários tipos: física, financeira, patrimonial, psicológica, sexual, entre outras. De acordo com o texto estudado, a violência doméstica contra a mulher “pode ser definida como aquela ação de dominação infligida à mulher pelo homem com o qual tem ligações afetivas e que objetiva mantê-la sob jugo” (SABADELL, 2005; SILVA, 1999 apud PORTO; COSTA, 2010, p. 481). Segundo os autores, esse é um tipo de violência que pode acontecer, portanto, de maneira sutil e que pode ser de difícil constatação e “percepção da gravidade de suas consequências”, pois, de maneira geral, o agressor é uma pessoa com a qual a mulher tem ligação emocional, afetiva: companheiro, marido, pai, padrasto, irmão, tio ou outro familiar. ​​​​​​​Dessa forma, é possível afirmar que:

  • Os agressores que aparecem recorrentemente nos casos de denúncia são os parceiros ou os ex-parceiros.
  • A violência acarreta transtornos passageiros, pois as vítimas encontram serviços de saúde específicos e capazes de ajudá-las na superação dos traumas.
  • As mulheres vítimas de violência buscam mais os serviços sociojurídicos do que os serviços de saúde, pois querem imediata ação de proteção.
  • As mulheres que sofrem violência de seus companheiros encontram facilidade de socialização das experiências, vivências e violências, fator de fundamental importância para a resolução dos crimes.
  • A violência não é mais apreendida na sociedade como instrumento educativo e punitivo, por isso as mulheres sempre se posicionam procedendo denúncias em relação aos agressores.


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Fernanda Elizandra

há 3 semanas

Respostas

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há 3 semanas

Vamos analisar cada uma das afirmações apresentadas: 1. Os agressores que aparecem recorrentemente nos casos de denúncia são os parceiros ou os ex-parceiros. - Esta afirmação é verdadeira, pois muitos casos de violência doméstica envolvem parceiros íntimos. 2. A violência acarreta transtornos passageiros, pois as vítimas encontram serviços de saúde específicos e capazes de ajudá-las na superação dos traumas. - Esta afirmação é enganosa, pois a violência pode causar traumas duradouros e nem sempre as vítimas têm acesso a serviços adequados. 3. As mulheres vítimas de violência buscam mais os serviços sociojurídicos do que os serviços de saúde, pois querem imediata ação de proteção. - Essa afirmação pode ser verdadeira em alguns contextos, mas não é uma generalização que se aplica a todas as situações. 4. As mulheres que sofrem violência de seus companheiros encontram facilidade de socialização das experiências, vivências e violências, fator de fundamental importância para a resolução dos crimes. - Essa afirmação é problemática, pois muitas mulheres enfrentam dificuldades em compartilhar suas experiências devido ao estigma e ao medo. 5. A violência não é mais apreendida na sociedade como instrumento educativo e punitivo, por isso as mulheres sempre se posicionam procedendo denúncias em relação aos agressores. - Essa afirmação é um tanto otimista, pois muitas mulheres ainda enfrentam barreiras sociais e culturais para denunciar a violência. Diante dessa análise, a alternativa mais correta e que reflete a realidade da violência doméstica é a primeira: "Os agressores que aparecem recorrentemente nos casos de denúncia são os parceiros ou os ex-parceiros."

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