A família Silva mora no território da UBS Altamira há 30 anos. A equipe da unidade acompanhou, desde o início, a constituição da família, que é composta por José, 50 anos; Laís, 48 anos; e os filhos Fernando, 25 anos, e Jéssica, 23 anos. Atualmente, Laís tem procurado a unidade por dificuldades com o sono há cerca de 2 meses, referindo sensação de que a cabeça não para durante a noite. Laís é hipertensa, condição que é acompanhada na unidade 2 vezes por ano e, até o momento, o padrão de suas consultas eram check-ups devido à hipertensão, sem relato de alterações do sono. Ao comparecer à consulta para avaliação das queixas de sono, Luiz, médico de família e comunidade, solicita permissão a Laís para a construção de um genograma com o objetivo de compreender melhor a família e para que ela fale um pouco mais de suas relações familiares. Durante a construção do genograma, Laís traz que hoje, na sua casa, moram ela, José e Jéssica. Refere que Fernando decidiu sair de casa há 2 meses, após começar a trabalhar e terminar os estudos, e que isso a tem deixado muito chateada, pois ele saiu de casa sem motivos, e ela não entende o porquê de ele tomar essa decisão. Com base na história de Laís e em seus conhecimentos sobre abordagem familiar e uso do genograma, considere as alternativas a seguir e assinale a(s) alternativa(s) correta(s): I – O genograma sugerido por Luiz teve por objetivo a representação gráfica da estrutura familiar da família Silva, não tendo como propósito a exploração das relações familiares. II – No caso anterior, o uso do genograma permitiu compreender a mudança do ciclo de vida vivenciado por Laís, assim como perceber a temporalidade do surgimento da queixa. III – A longitudinalidade no conhecimento da família Silva permitiu a Luiz compreender que a demanda de Laís era atípica, o que o auxiliou na seleção de uma ferramenta de abordagem familiar para apoiar a exploração da queixa. Escolha uma opção: I, II e III I e II I e III II e III