Para responder a essa questão, precisamos considerar o contexto clínico da paciente, que apresenta um carcinoma epidermóide de colo de útero e está com complicações como crise hipertensiva e alterações renais devido à dilatação ureteral bilateral. Vamos analisar as alternativas: A) Radioterapia associada a quimioterapia sensibilizadora - Essa abordagem é comum em casos de câncer, mas geralmente é utilizada em estágios mais avançados ou quando a cirurgia não é viável. B) Cirurgia de Werthein Meigs - Essa cirurgia é indicada para câncer de colo de útero em estágios iniciais, mas a paciente apresenta complicações que podem contraindicar a cirurgia imediata. C) Traquelectomia radical e parametrectomia - Essa é uma opção para mulheres jovens com câncer de colo de útero em estágio inicial que desejam preservar a fertilidade, mas não parece ser a melhor opção para uma paciente de 47 anos com complicações. D) Imunoterapia com pembrolizumabe (anti PD-L1) - Essa opção é mais recente e geralmente é utilizada em casos avançados ou metastáticos, mas não é a primeira linha de tratamento para câncer de colo de útero. Diante do quadro apresentado, a conduta mais adequada do ponto de vista oncológico, considerando a situação da paciente e a necessidade de tratamento imediato, seria a opção A) Radioterapia associada a quimioterapia sensibilizadora, pois pode ser uma abordagem paliativa e de controle da doença em um cenário de complicações.