Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas com base no contexto apresentado sobre a PNRS e a situação dos lixões no Brasil: A. A desativação definitiva dos lixões requer ações simultâneas de remediação ambiental, inclusão socioprodutiva de catadores e criação de sistemas regulares de coleta e destinação adequada, sob pena de reincidência nos danos ambientais e desigualdades sociais históricas. - Esta alternativa está correta, pois reflete a necessidade de um plano abrangente para desativar os lixões, considerando tanto a recuperação ambiental quanto a inclusão social. B. A simples cobertura dos lixões com solo e o seu isolamento físico são suficientes para atender às exigências legais previstas para a disposição final adequada, desde que acompanhados de fiscalização periódica. - Esta alternativa é incorreta, pois a simples cobertura não resolve os problemas ambientais e sociais gerados pelos lixões. C. A legislação brasileira reconhece e prioriza os processos de incineração e compostagem por motivos de viabilidade econômica e técnica, desconsiderando os aterros sanitários como solução preferencial para o destino dos resíduos sólidos urbanos. - Esta alternativa é incorreta, pois a PNRS não desconsidera os aterros sanitários, mas sim busca alternativas mais sustentáveis. D. A extinção dos lixões é considerada facultativa pelos municípios, sendo uma meta indicativa da PNRS que pode ser substituída por práticas locais com base em critérios orçamentários e territoriais. - Esta alternativa é incorreta, pois a PNRS estabelece a desativação dos lixões como obrigatória. E. A destinação de resíduos em lixões ainda é tolerada em áreas de baixa densidade populacional, desde que os impactos sociais sejam mitigados com medidas compensatórias aos moradores do entorno. - Esta alternativa é incorreta, pois a PNRS proíbe a destinação de resíduos em lixões independentemente da densidade populacional. Portanto, a alternativa correta é: A. A desativação definitiva dos lixões requer ações simultâneas de remediação ambiental, inclusão socioprodutiva de catadores e criação de sistemas regulares de coleta e destinação adequada, sob pena de reincidência nos danos ambientais e desigualdades sociais históricas.