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6ª) Gagliano e Pamplona Filho (2020, p. 232) afirmam que o negócio jurídico é "a declaração de vontade, emitida em obediência aos seus pressupostos de existência, validade e eficácia, com o propósito de produzir efeitos admitidos pelo ordenamento jurídico pretendidos pelo agente". A questão da vontade, à qual se referem os autores, existe para deixar claro que nenhum negócio jurídico celebrado à revelia de uma das partes pode ter validade. Gagliano e Pamplona Filho (2020, p. 232) confirmam que "a ideia de que a manifestação de vontade é seu elemento mais importante, muito mais, inclusive, do que a forma como se materializou". Analise: i) ainda que o contrato contenha erros de português – por exemplo – ou esteja redigido à mão, em folhas amassadas, o que importa é a vontade das partes de celebrar determinado acordo, e não necessariamente a forma da coisa em si. Sobre o negócio jurídico, o Código Civil afirma: "Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei". ii) são válidos os negócios jurídicos quando as partes são capazes (maiores de 18 anos), quando o objeto de fato existe e é determinado ou determinável, e quando se respeitam as formas prescritas e não proibidas pela lei. Esses negócios podem ser unilaterais – quando uma só pessoa declara sua vontade – o que ocorre num testamento; bilaterais – quando envolvem duas partes; ou plurilaterais – quando envolvem mais de duas partes. iii) quando um negócio jurídico é celebrado mediante coação ou erro de uma das partes está dentro do que chamamos de "vícios ou defeitos do negócio jurídico", o que torna o ato passível de anulação. O erro, nos negócios jurídicos é, conceituado como o artifício ardiloso empregado para enganar alguém, com intuito de benefício próprio. É errado o negócio no qual alguém diz que uma caneta é de ouro e prata, buscando vender algo por um preço muito acima da média. Ocorre dolo toda vez que alguém quer se aproveitar de outra pessoa. O erro, por outro lado, tem o produto ou o serviço correto – sem tentar enganar sobre o que a coisa de fato é. Está correta: a) i e ii corretas b) ii e iii corretas c) i e ii incorretas d) ii e iii incorretas
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mari florzinha

mês passado

Respostas

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mês passado

Vamos analisar cada um dos itens: i) O item afirma que a vontade das partes é o que importa para a validade do negócio jurídico, independentemente da forma como ele é redigido. Isso está correto, pois o Código Civil realmente enfatiza a vontade das partes como elemento essencial, e a forma não é um requisito para a validade, exceto quando a lei exige uma forma específica. Portanto, este item está correto. ii) O item menciona que os negócios jurídicos são válidos quando as partes são capazes, o objeto existe e é determinado ou determinável, e quando se respeitam as formas prescritas e não proibidas pela lei. Isso também está correto, pois reflete os requisitos do art. 104 do Código Civil. Além disso, a classificação dos negócios jurídicos em unilaterais, bilaterais e plurilaterais está correta. iii) O item fala sobre vícios do negócio jurídico, como coação e erro, e define o erro como um artifício ardiloso para enganar alguém. No entanto, a definição de erro está incorreta. O erro, no contexto jurídico, refere-se a uma falsa percepção da realidade, e não necessariamente a um artifício para enganar. O dolo é que se refere à intenção de enganar. Portanto, este item está incorreto. Com base na análise: - O item i é correto. - O item ii é correto. - O item iii é incorreto. Assim, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: a) i e ii corretas.

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