A vontade geral, portanto, não é a soma das vontades de todos os componentes, mas uma realidade que brota da renúncia de cada um aos seus próprios interesses em favor da coletividade. É um pacto que os homens não estreitam com Deus ou com um chefe, mas entre si mesmo, em plena liberdade e com perfeita igualdade.
Fonte: Giovanne Reale, Dario Anticeri. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus. 1990 p. 770
Com base nas informações do texto acima, analise as afirmativas abaixo.
É correto o que se afirma em:
Opções da pergunta 2:
a)
I, apenas.
b)
III, apenas.
c)
I, II e III.
d)
II, apenas.
e)
I e II, apenas.
Ed
mês passado
Vamos analisar cada uma das afirmativas: 1. O texto se refere ao surgimento do Estado como um Leviatã, tal como demonstra Hobbes. Falso. O conceito de Leviatã de Hobbes refere-se a um Estado forte e centralizado que surge da necessidade de controle e segurança, o que não é o foco do texto que fala sobre a vontade geral e a renúncia aos interesses individuais. 2. O texto se refere ao surgimento do Estado por meio da união das pessoas em defesa de suas propriedades, como afirma Locke. Falso. Embora Locke discorra sobre a proteção das propriedades, o texto enfatiza a vontade geral e a renúncia aos interesses individuais, o que não se alinha diretamente com a visão lockeana. 3. O texto se refere ao surgimento do Estado por meio da interconexão das vontades de todos, conforme defende Rousseau. Verdadeiro. O texto menciona a vontade geral, que é um conceito central na obra de Rousseau, onde a coletividade se forma a partir da renúncia aos interesses individuais. Com base nessa análise, apenas a afirmativa III é verdadeira. Portanto, a alternativa correta é: b) III, apenas.