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A história em quadrinhos (HQ) é assim denominada porque as imagens são tradicionalmente organizadas em quadros sequenciais, enquanto o texto verbal tende a ser colocado em balões de fala, conforme é possível perceber na ilustração a seguir:
Assim sendo, conforme a descrição do enunciado e a imagem ilustrativa acima, é possível afirmar que, de acordo com Linden (2011), esse tipo de construção de narrativa se aproxima do tipo de diagramação:
A) Compartimentação.
B) Disjunção.
C) Associação.
D) Conjunção.
E) Dissociação.
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Praticando Para o Saber

há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Para responder a essa questão, precisamos entender como as histórias em quadrinhos (HQ) organizam suas narrativas. A descrição menciona que as imagens são organizadas em quadros sequenciais e que o texto verbal é colocado em balões de fala. Isso sugere uma forma de diagramação que permite a interação entre texto e imagem de maneira coesa. Vamos analisar as alternativas: A) Compartimentação - Refere-se à divisão de elementos em partes distintas, mas não necessariamente à interação entre eles. B) Disjunção - Implica em separar elementos que não se conectam diretamente. C) Associação - Sugere uma conexão entre elementos, o que pode se aplicar à relação entre texto e imagem nas HQs. D) Conjunção - Refere-se à união de elementos, mas pode não capturar a ideia de quadros sequenciais. E) Dissociação - Indica uma separação, o que não se aplica ao conceito de HQ. A opção que melhor se encaixa na descrição de como as HQs organizam suas narrativas, com a interação entre texto e imagem, é: C) Associação.

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Segundo Fittipaldi (2008), desde a sua infância, a capa da imagem a fazia questionar: “- Para onde vai esta menina tão só?”. Pergunta que, segundo ela, foi respondida de diferentes maneiras. Assim, nota-se que embora a capa continuasse a mesma, a visão de Fittipaldi em torno dessa imagem modificou com o passar do tempo. De tal maneira, isso revela que, na leitura de um texto literário infantojuvenil, seja como leitor ou mediador, devemos considerar que
Com base em sua análise, assinale a única alternativa que contém apenas as assertivas corretas.
A) o sentido do texto infantojuvenil pode ser interpretado de diferentes formas, arbitrariamente, sem ter a devida preocupação em compreender o significado. De modo que o texto literário deve ser interpretado segundo nossos interesses e contextos sociais.
B) os aspectos gráficos e textuais mudam drasticamente com o passar dos anos, de modo que o sentido do texto vai sendo alterado à medida que essas mudanças físicas no livro vão aparecendo
C) Que a pergunta “- Para onde vai esta menina tão só?”, feita por Fittipaldi da sua infância até a fase adulta, tiveram respostas distintas ao passo que fatores contextuais, como a idade, o tempo e o conhecimento de mundo também influenciam na forma como recepcionamos a obra literária
D) A pergunta de Fittipaldi tem como objetivo estimular os mediadores a fazer perguntas aos jovens leitores, com o intuito de estimular a imaginação
E) a capa utiliza da representação icônica de uma menina de costas para o leitor para evitar que os mediadores estimulem a imaginação dos leitores que ainda não adquiriram a competência de interpretação dos códigos linguísticos

É importante salientar que as definições e terminologias (alguns termos e conceitos de obras que fazem parte do universo da literatura infantojuvenil) não são estanques, face à dinâmica criativa dos livros produzidos para o público infantil e juvenil, ou dos livros que, independentemente do público leitor ao qual é direcionado inicialmente, traz em sua estrutura a variedade de linguagens, com destaque ao texto verbal escrito e o visual.
Linden (2011), por exemplo, que se direciona para os livros destinados ao público infantojuvenil, categoriza os tipos de livros objeto em:
A) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) imaginativos (imagiers).
B) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) outros, destinado a livros que não conseguimos definir (imagiers).
C) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; apenas.
D) (i) livros com ilustração; (ii) primeiras leituras; (iii) livros estruturados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) imaginativos (imagiers).
E) (i) livros com conversação; (ii) primeiras leituras; (iii) livros ilustrados; (iv) história em quadrinhos (HQ); (v) livros pop-up; (vi) livros brinquedo; (vii) livros interativos; e (viii) imaginativos (imagiers).

Segundo Lee (2011, p. 146), “O mais desafiador na criação de livros-imagem é ser capaz de conduzir, com delicadeza, os leitores e, ao mesmo tempo, abrir todas as possibilidades de diversas experiências de leitura”. Lee considera que:
A) Mesmo aliada à capacidade de ler imagens, o livro imagem é só mais uma das formas do livro ilustrado, sobre a excepcionalidade do livro escrito, ao contrário do ilustrado estar na comodidade das crianças: “Se você já tentou explicar ‘semáforo’ ou ‘coragem’ a uma criança de três anos de idade, entende o que quero dizer.”
B) Mesmo aliada à capacidade de ler imagens, o livro imagem é só mais uma das formas do livro ilustrado, sobre a excepcionalidade do livro ilustrado estar na excepcionalidade das crianças: “Se você já tentou explicar ‘semáforo’ ou ‘coragem’ a uma criança de três anos de idade, entende como é fácil de ser feito, mesmo sem o apoio de imagens.
C) Mesmo aliada à capacidade de ler imagens, o livro imagem é só mais uma das formas do livro ilustrado, sobre a excepcionalidade do livro ilustrado estar na excepcionalidade das crianças: “Se você já tentou explicar ‘semáforo’ ou ‘coragem’ a uma criança de três anos de idade, entende o que quero dizer.”
D) Mesmo aliada à capacidade de ler imagens, o livro imagem não é só mais uma das formas do livro ilustrado, sobre a excepcionalidade do livro ilustrado estar na excepcionalidade das crianças: “Se você já tentou explicar ‘semáforo’ ou ‘coragem’ a uma criança de três anos de idade, entende o que quero dizer.”
E) Mesmo aliada à capacidade de ler imagens, o livro imagem é só mais uma das formas do livro ilustrado, sobre a excepcionalidade do livro ilustrado estar na excepcionalidade dos adultos: “Se você já tentou explicar ‘semáforo’ ou ‘coragem’ a uma criança de três anos de idade, entende o que quero dizer.”

A dissociação é um dos tipos de composição mais comuns na relação palavra-imagem dos livros infantojuvenis clássicos. Observe esta imagem da obra A menina do Narizinho arrebitado (1982), de Monteiro Lobato: Nesse sentido, é possível afirmar que o modo como as figuras e o texto foram organizados é dissociativo, pois a que melhor caracteriza a imagem acima corresponde à alternativa,
A) pois assemelha-se à diagramação das histórias em quadrinhos, em que o espaço da página ou da página dupla é dividido em várias imagens emolduradas.
B) uma vez que a imagem pode ocupar toda a página ou escapar pela margem; várias imagens e textos podem se organizar no mesmo espaço da página individual ou dupla.
C) visto que torna mais difícil isolar texto e imagem, ao passo que um participa do outro gerando uma expressão plástica; Amplia a mensagem para diversas interpretações.
D) já que a sua organização pode questionar a própria noção de narrativa, expressando-se de maneira mais poética.
E) pois contém ilustrações com contornos ou vinhetas que podem aparecer na mesma página do texto; O leitor passa, de forma sucessiva, da observação da imagem para a leitura do texto, cada qual se mostrando em alternância.

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