Logo Passei Direto
Buscar

Filosofia

Outros
Podemos afirmar, de acordo com o pensamento agostiniano, que
a razão coloca-se como uma prévia necessária para a adesão e o exercício correto da fé (ratio ante fidem) e, após isso, a fé determina-se como superação do caráter racional.
a razão age independentemente da fé e, portanto, coloca-se como uma razão após a fé.
a razão coloca-se como uma prévia necessária para a adesão e o exercício correto da fé (ratio ante fidem) e a fé como uma determinante para o exercício do pensar (ratio post fidem).
a razão se determina desnecessária no uso da fé e, consequentemente, a fé se faz como uma determinante para o exercício do pensar (ratio post fidem).
não há reciprocidade entre a razão e fé, uma vez que a Patrística é um movimento de superação do caráter racional do mundo.
User badge image
ReflexoesFilosoficas

há 9 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 9 meses

De acordo com o pensamento agostiniano, a opção mais correta é que "a razão coloca-se como uma prévia necessária para a adesão e o exercício correto da fé (ratio ante fidem) e a fé como uma determinante para o exercício do pensar (ratio post fidem)". Agostinho acreditava que a razão e a fé estão interligadas, onde a razão prepara o caminho para a fé, e a fé, por sua vez, ilumina e orienta a razão.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

Assinale abaixo as três possibilidades de conceituação da Patrística de acordo com Chauí (2000):
Razão superior. Subordinação da razão à fé. Fé inexistente.
Superioridade da fé. Subordinação da razão à fé. Impossibilidade da fé.
Subordinação da razão à fé. Subordinação da fé à ciência. Razão e fé superiores.
Superioridade da fé. Subordinação da razão à fé. Razão e fé: cada um em seu campo.
Impossibilidade de conciliação entre a fé e a razão. Razão superior. Fé superior.

A terminação razão teológica diz respeito a
uma racionalidade cientificamente orientada.
uma racionalidade independente da fé.
uma racionalidade empiricamente orientada.
uma racionalidade dependente de uma subjetividade metódica.
uma racionalidade dependente da fé.

Ainda no Império Romano, o cristianismo fundamenta-se como a doutrina oficial. Nesse sentido, podemos assinalar como as suas determinações fundamentais:
A experiência religiosa como dispensável à organização do mundo.
O combate as heresias e a expansão da fé cristã.
A fundamentação do modelo religioso politeísta e expansivo às conversões dos povos bárbaros.
A determinação do Latim como linguagem oficial.
A determinação da racionalidade clássica e do paganismo.

Nas Confissões, Agostinho, sobre o AMOR, destaca que “amo uma luz, uma voz, um perfume, um alimento e um abraço, quando amo meu Deus, luz, voz, perfume e abraço do homem interior, onde brilha para a minha alma uma luz que nenhum espaço contém, onde ressoa uma voz que o tempo não arrebata, onde se exala um perfume que o vento não esparge, onde se saboreia uma comida que a sofreguidão não diminui, onde se sente um contato que a saciedade não desfaz. Eis o que amo, quando amo meu Deus. (AGOSTINHO, 2015, p. 242)” Nesse sentido, podemos compreender o direcionamento do amor agostiniano como
a elevação exterior em direção ao amor corpóreo.
a compreensão dos amores captados pelos sentidos e sedentos pelas delimitações do corpo e da matéria.
o amor carnal como fundamentação dos desejos e de mundo exterior.
a elevação interior em direção à imensidão da beleza do amor Divino que não pode ser comparado à realidade do mundo matéria.
a elevação do racionalismo na condução de um amor exterior, isto é, distanciado da elevação interior do sujeito.

A seguinte colocação de Paulo de Tarso: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (TARSO, Col, 2:8) pode ser compreendida como
a superação das filosofias clássicas em prol da consolidação da physis como princípio supremo.
a superação das filosofias anteriores em prol da consolidação do modo de vida cristão.
a relação cooperativa entre a filosofia clássica e as determinações do cristianismo.
a consolidação da filosofia no modo de organização do mundo.
a superação da filosofia clássica tendo em vista a retomada das cosmogonias pagãs.

Os Padres Apologetas da Igreja procuram realizar uma defesa sistemática da fé cristã. Nesse sentido, de acordo com Justino, o mártir, tal defesa deve concentrar-se
na fundamentação dos caminhos científicos para a fé religiosa.
na experiência religiosa como determinação do mundo.
na possibilidade de compreensão da revelação religiosa através da superação da filosofia.
na possibilidade de reconciliação entre a filosofia e a fé, de modo a compreensão de uma religião com vistas filosóficas.
na superação do caráter racional da filosofia em prol de uma religiosidade desprovida de razão.

O perfil apologético de Damasceno acentua
a delimitação do politeísmo e a defesa da filosofia clássica.
a delimitação do monoteísmo e o combate às antigas religiões politeístas.
a fundamentação do monoteísmo e o conhecimento racional do Divino.
a fundamentação da racionalidade e a delimitação dos dogmas cristãos.
o combate às antigas religiões e a determinação do método científico.

Mais conteúdos dessa disciplina