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Diná é pedagoga em uma escola de EJA em Salgueiro (PE) e tem notado que os docentes consideram a avaliação mediadora um exercício complexo para ser executado, pois avaliam que a relação intensa que o método demanda não seria exequível. Isso em especial por conta das condições materiais, do alto número de estudantes por turma, carga horária reduzida das disciplinas, tempo de atendimento escasso entre professor-aluno e questões afins. Sendo assim, qual alternativa correta pode sugerir algumas possibilidades de saída para a pedagoga Diná?
A avaliação mediadora deve ser pensada como um elemento de conexão entre escola e secretaria de educação, afinal, o que deve ser mediado são os conteúdos que essa última instância coloca para os professores e estudantes.
A avaliação mediadora é uma forma ultrapassada de contato com os estudantes, devendo ser substituída pela avaliação classificatória/somativa.
Diná deve fortalecer com os docente a noção de que o acompanhamento deve se dar não como tutela, mas como uma colaboração no “[...] processo de construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua ampliação do saber” (HOFFMANN, 1994, p. 57).
A avaliação deve ser um processo dialogado na escola, acolhendo uma construção cuidadosa e sistemática com os estudantes, mas vale dizer, a palavra final deve ser sempre da pedagoga.
Diná deve punir os professores por não cumprirem suas diretivas e inviabilizar projetos que não tenham por base a avaliação mediadora.
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Matematicamente

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

A alternativa correta que sugere possibilidades de saída para a pedagoga Diná é: "Diná deve fortalecer com os docentes a noção de que o acompanhamento deve se dar não como tutela, mas como uma colaboração no '[...] processo de construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua ampliação do saber' (HOFFMANN, 1994, p. 57)." Essa abordagem valoriza a colaboração e o desenvolvimento do aluno, o que é essencial para a avaliação mediadora.

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(Avança-SP - 2020 - Prefeitura de Louveira – SP – Professor de Artes- Adaptada) No que se refere à obra de Jussara Hoffmann (Avaliar para Promover), analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta.
I – Primeiro é preciso mudar a escola para depois mudar a sociedade. II – A avaliação de um curso só terá sentido se for capaz de possibilitar a implementação de programas que resultem em melhorias do curso, da escola ou da instituição avaliada. III – Avaliar para reprovar não é indicador da qualidade da escola ou do professor; isso só tem sentido dentro de uma perspectiva classificatória e seletiva.
Apenas o item III é verdadeiro.
Apenas o item I é verdadeiro.
Apenas os itens II e III são verdadeiros.
Nenhum dos itens é verdadeiro.
Apenas o item II é verdadeiro.

Leia o trecho que segue: Os professores “[...] escola mudou de forma extraordinária os critérios e os meios para uma avaliação. O que se propõe com esse texto é exatamente demonstrar que uma forma de avaliação tal como é muitas vezes feita em aula de educação física – como também em aula de desenho, pintura, escultura ou iniciação à informática – é a mais correta maneira de se pensar a avaliação em um sistema de ensino que, tendo como fulcro a aprendizagem significativa” (ANTUNES, 2014, p. 37). ANTUNES, C. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 9a. ed. Petrópolis: Vozes, 2014, p.37.
Considerando o debate de Antunes sobre avaliação, para a execução de uma aprendizagem significativa, é preciso que a avaliação esteja
centrada na coordenação pedagógica.
centrada no aluno.
centrada na direção.
centrada no currículo.
centrada na unidade escolar.

Leia o trecho abaixo: “A avaliação formativa deve ser parte de todo o processo educativo como se estivesse inscrita em seu centro, proporcionando contínua articulação entre coleta de informações e remediação. Segundo a coordenadora, houve uma proposta de adoção de “portfólios” em uma reunião pedagógica para que os professores pudessem acompanhar o desenvolvimento de seus alunos de maneira constante; no entanto a proposta foi recusada e criticada pelos professores que alegaram que um trabalho desse tipo exigiria muito tempo e seria inviável em turmas tão numerosas. “Eles têm uma certa razão, são muitos alunos e os professores, ganhando mal como ganham, têm que trabalhar em outras escolas, muitos têm jornada de 40 horas. Fica complicado”, afirmou a coordenadora.” (CASEIRO; ABOU GEBRAN, 2008, p.13). CASEIRO, C. C. F.; ABOU GEBRAN, R. Avaliação formativa: concepção, práticas e dificuldades. Nuances: estudos sobre Educação, v. 15, n. 16, 2008. p.13
Diante da realidade colocada na passagem acima, assinale a alternativa que melhor ilustra essa situação.
Toda avaliação precisa ser realizada conforme as condições sociais, organizacionais e materiais dos docentes, estudantes e da unidade escolar. Por isso, a prova tradicional é uma saída para esses casos.
O melhor a ser feito é reforçar a prática da avaliação diagnóstica/somativa, aplica-se a prova e logo após a nota é atribuída.
A não consolidação de um método não pode ser motivo para o esvaziamento dele, por isso, o recomendado é aplicar o portfólio e deixar que os professores corrijam no menor tempo possível, independente da quantidade de estudantes.
Toda avaliação precisa ser realizada conforme as condições sociais, organizacionais e materiais dos docentes, estudantes e da unidade escolar. Sendo assim, outras formas de avaliação formativa devem ser buscadas em nome da execução do método.
No trecho em apreciação foi possível observar como a coordenadora age de modo pouco profissional e desatento com a formação dos estudantes de sua escola.

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