Vamos analisar cada uma das alternativas sobre o evolucionismo: a) Para os evolucionistas, é o contexto que vai permitir situar cada costume como uma ilustração crítica de momentos ou estágios socioculturais específicos, não afetando, contudo, a preponderância dos valores tradicionais. - Essa afirmação parece confusa, pois o evolucionismo geralmente não ignora a preponderância dos valores tradicionais. b) O fato de que a cultura pode ser reificada no tempo e no espaço (por meio de sua projeção e materialização em objetos), o evolucionismo pode sobreviver à sociedade que a atualiza em um conjunto de práticas concretas e visíveis. - Essa opção não reflete bem a essência do evolucionismo, que se concentra mais na evolução das sociedades do que na reificação. c) O evolucionismo considera que os costumes têm uma substância comum, uma individualidade e, evidentemente, um fim. Mas o fim não é jamais discutido pelos teóricos do século XIX, porque é sempre encarado como a encarnação da sociedade branca, tecnológica e europeia onde viviam esses pesquisadores. - Essa alternativa é crítica e reflete uma visão mais precisa sobre as limitações do evolucionismo, especialmente em relação à perspectiva eurocêntrica. d) As sociedades contemporâneas, como um todo, são homogêneas culturalmente, e, por isso, os fundamentos teóricos do evolucionismo podem ser rejeitados. - Essa afirmação é problemática, pois as sociedades contemporâneas são bastante diversas e heterogêneas. e) Só existe nas civilizações ocidentais, orientadas para fins e valores de mercado; tais costumes evolucionistas são definidos pelo investigador, não sendo situados lado a lado, de modo horizontal. - Essa opção é muito restritiva e não abrange a totalidade do conceito de evolucionismo. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a crítica ao evolucionismo e suas limitações é: c) O evolucionismo considera que os costumes têm uma substância comum, uma individualidade e, evidentemente, um fim. Mas o fim não é jamais discutido pelos teóricos do século XIX, porque é sempre encarado como a encarnação da sociedade branca, tecnológica e europeia onde viviam esses pesquisadores.