Ed
ano passado
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a situação apresentada: A) Afigura-se juridicamente invível, eis que vícios de competência não são passíveis de saneamento, devendo o particular iniciar novo procedimento, autônomo, perante a autoridade competente. - Esta opção está correta em parte, pois vícios de competência realmente podem levar à nulidade do ato, mas não necessariamente exigem um novo procedimento. B) É mandatário com base na teoria da aparência, desde que o particular comprove que não houve erro grosseiro no endereçamento do pedido. - A teoria da aparência pode ser aplicada, mas não é suficiente para validar um ato praticado por autoridade incompetente. C) É juridicamente possível, porém demanda um juízo de conveniência e oportunidade do detentor da competência, eis que se trata de ato discricionário. - A discricionariedade não se aplica aqui, pois o vício de competência não é uma questão de conveniência. D) Constitui direito do particular, com base no princípio da confiança legítima, salvo se comprovado dolo ou má-fé. - O princípio da confiança legítima pode ser considerado, mas não garante a regularização do ato. E) Assegura a convalidação do ato, mediante ratificação, não sendo possível, contudo, a manutenção dos efeitos do ato praticado pela autoridade incompetente. - Esta opção é a mais correta, pois a ratificação pode convalidar atos administrativos, mas a manutenção dos efeitos do ato praticado por autoridade incompetente não é permitida. Portanto, a alternativa correta é: E) assegura a convalidação do ato, mediante ratificação, não sendo possível, contudo, a manutenção dos efeitos do ato praticado pela autoridade incompetente.
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