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Determinada lei tributária prevê o valor do teto para a cobrança de uma taxa de fiscalização, permitindo que ato do Poder Executivo fixe o valor específico do tributo e autorizando o ministro da Economia a corrigir monetariamente, a partir de critérios próprios, esse valor. A respeito dessa lei hipotética, considerando-se a jurisprudência do STF acerca do princípio da legalidade tributária, é correto afirmar que
a) a delegação do ato infralegal para a fixação do valor da taxa ou determinação dos critérios para a sua correção é inconstitucional.
b) os índices de correção monetária da taxa podem ser atualizados por ato do Poder Executivo, ainda que em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos.
c) a fixação do valor da taxa por ato normativo infralegal, se em proporção razoável com os custos da atuação estatal, é permitida, devendo sua correção monetária ser atualizada em percentual não superior aos índices legalmente previstos. 82=C. Certo.
d) o Poder Executivo tem permissão legal para fixar discricionariamente o valor da correção monetária da referida taxa, independentemente de previsão legal de índice de correção.
e) a fixação, em atos infralegais, de critérios para a correção monetária de taxas é inconstitucional, independentemente de observar expressa previsão legal.
a) a
b) b
c) c
d) d
e) e
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ano passado

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há 5 meses

Para analisar a questão, precisamos considerar o princípio da legalidade tributária, que estabelece que a criação e a modificação de tributos devem ser feitas por lei. A delegação de poderes para a fixação de valores e critérios de correção monetária deve respeitar esse princípio. Vamos analisar as alternativas: a) A delegação do ato infralegal para a fixação do valor da taxa ou determinação dos critérios para a sua correção é inconstitucional. - Esta alternativa está correta, pois a fixação de tributos deve ser feita por lei, e não por ato infralegal. b) Os índices de correção monetária da taxa podem ser atualizados por ato do Poder Executivo, ainda que em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos. - Esta alternativa é incorreta, pois a atualização deve respeitar os limites legais. c) A fixação do valor da taxa por ato normativo infralegal, se em proporção razoável com os custos da atuação estatal, é permitida, devendo sua correção monetária ser atualizada em percentual não superior aos índices legalmente previstos. - Esta alternativa é parcialmente correta, mas a fixação por ato infralegal não é permitida. d) O Poder Executivo tem permissão legal para fixar discricionariamente o valor da correção monetária da referida taxa, independentemente de previsão legal de índice de correção. - Esta alternativa é incorreta, pois a correção deve ter previsão legal. e) A fixação, em atos infralegais, de critérios para a correção monetária de taxas é inconstitucional, independentemente de observar expressa previsão legal. - Esta alternativa está correta, pois a fixação de critérios deve ser feita por lei. Diante da análise, as alternativas a) e e) estão corretas, mas a mais direta e que reflete a jurisprudência do STF é a alternativa a). Portanto, a resposta correta é: a) a

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ano passado

Analisando a situação apresentada, é importante considerar o princípio da legalidade tributária, que determina que os tributos devem ser instituídos por lei, não podendo haver delegação do Poder Legislativo para o Executivo para fixar valores ou critérios de correção monetária de tributos. Dessa forma, a alternativa correta é: a) a delegação do ato infralegal para a fixação do valor da taxa ou determinação dos critérios para a sua correção é inconstitucional.

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Uma autoridade tributária, respaldada por lei, emitiu despacho concedendo moratória em caráter individual para determinado contribuinte e, assim, suspendeu a exigibilidade do crédito tributário. Posteriormente, o benefício foi revogado de ofício pelo fisco, em razão de ter sido comprovado que o beneficiário dolosamente simulou as condições para a sua fruição. Com esse fundamento, houve a imposição de penalidade ao contribuinte e a sua exclusão formal do programa em questão. Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Tributário Nacional,
a) a concessão da moratória suspendeu o prazo decadencial para a cobrança do crédito, não sendo computado o tempo decorrido entre a concessão e a revogação do benefício.
b) a concessão da moratória interrompeu o prazo prescricional para a cobrança do crédito, razão pela qual esse prazo somente recomeçou a correr após a revogação do benefício.
c) o tempo decorrido entre a concessão do benefício e a sua revogação não é computado para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito. 80=C.Certo. art. 151 I moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário + parágrafo único art. 154 a moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação + art. 155 I e parágrafo único CTN Lei 5.172/1966
d) a revogação do benefício só terá validade se tiver ocorrido antes do término do prazo prescricional do direito à cobrança do crédito. Para concessão de moratória em caráter individual e este não cumpriu as exigência sem imposição de multa. Art. 155 II com parágrafo único
e) a revogação do benefício só terá validade se tiver ocorrido antes do término do prazo decadencial relativo ao direito de constituição do crédito. Antes de prescrito o direito a cobrança para revogação de ofício sem imposição de penalidade. Art. 155 II com parágrafo único
a) a
b) b
c) c
d) d
e) e

QUESTÃO 66 Em relação ao conceito, às espécies e à natureza jurídica do orçamento público, julgue os itens a seguir. I De acordo com a jurisprudência do STF, o orçamento público, em regra, possui caráter autorizativo, ou seja, o simples fato de uma despesa ser incluída no orçamento não gera direito subjetivo à sua realização. I=certo, STF, RE 75908, julgado em 08/06/1973 “no Brasil, o orçamento é, via de regra, autorizativo e não impositivo. Desse modo, o que se tem é mera previsão de gastos, que serão realizados de acordo com a disponibilidade das receitas arrecadadas no exercício. A previsão de uma dada despesa não necessariamente implica sua realização, já que o Poder Executivo tem a discricionariedade de ajustar os gastos públicos diante das necessidades que se realizam ao longo do exercício” II O orçamento público é instrumentalizado por meio de lei que possui caráter formal, o que torna inviável o seu controle em sede abstrata. II = errada. O orçamento público e, assim, as normas relativas às metas e diretrizes da Administração, bem como à distribuição de receitas e despesas, será objeto de aprovação pelo Poder Legislativo e três são as figuras para tanto: o plano plurianual(PPA), a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e a lei orçamentária anual (LOA). Tratando-se, em todos os casos, de lei em sentido formal, eventuais alterações somente serão permitidas também pelo mesmo instrumento, garantindo-se a plena observância ao princípio da legalidade. As leis orçamentárias podem ser objeto de controle abstrato de constitucionalidade. III O orçamento base-zero constitui uma técnica de elaboração do orçamento em que há o reexame crítico dos dispêndios de cada área governamental, de modo que não há compromisso com o montante de dispêndios do exercício anterior. III = Certo, = a base de informações para a definição do novo orçamento é zero. Assinale a opção correta.
I De acordo com a jurisprudência do STF, o orçamento público, em regra, possui caráter autorizativo, ou seja, o simples fato de uma despesa ser incluída no orçamento não gera direito subjetivo à sua realização.
II O orçamento público é instrumentalizado por meio de lei que possui caráter formal, o que torna inviável o seu controle em sede abstrata.
III O orçamento base-zero constitui uma técnica de elaboração do orçamento em que há o reexame crítico dos dispêndios de cada área governamental, de modo que não há compromisso com o montante de dispêndios do exercício anterior.
A Apenas o item I está certo.
B Apenas o item II está certo.
C Apenas os itens I e III estão/1964 certos.
D Apenas os itens II e III estão certos.
E Todos os itens estão certos.

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