Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Anna Raphaella – Medicina UFG 68 
Balantidiose
Introdução: 
> É uma zoonose causada por um protozoário ciliado, 
o Balantidium coli 
> Classificação: 
• Reino: protista 
• Filo: Ciliophora 
• Classe: Ciliata 
• Ordem: Trichostomatida 
• Família: Balantiididae 
• Gênero: Balantidium 
• Espécie: Balantidium coli 
> Reservatório natural: suíno (intestino grosso) → não 
causa doença 
> Hospedeiro intermediário: ser humano 
> Transmissão: fecal-oral, contaminação direta pelas 
mãos 
> Epidemiologia: 
• Distribuição ampla 
• Cosmopolita 
• Principalmente: América Latina e Sudeste 
Asiático (regiões tropicais e subtropicais) 
• Relacionada a baixas condições socioeconômicas 
e sanitárias 
• Comum em comerciantes, abatedores, criadores 
de suínos 
 
morfologia: 
> Cisto 
• Forma ambiental 
• Esférico ou ovoide 
• Parede lisa, espessa e hialina 
• Macronúcleo 
• Apresenta maior resistência (ambiente externo e 
estomacal) 
• Estão nas fezes formadas 
 
 
 
> Trofozoíto 
• Forma ativa 
• Ovoide 
• Encontrado no intestino grosso → principalmente 
ceco 
• Móvel e veloz 
• Macro e micronúcleo 
• Liberados nas fezes diarreicas 
 
 
 
Ciclo biológico: 
> Pode ser heteroxênico ou monoxênico 
> Etapas: 
1. Liberação dos cistos pelas fezes humanas 
2. Contaminação de água e alimentos 
3. Ingestão dos cistos pelos humanos 
4. Chega no intestino delgado e inicia o 
desencistamento 
5. Colonização do trofozoíta no intestino grosso → 
reprodução por divisão binária ou conjugação 
6. Pode ocorrer encistamento para posterior 
liberação 
 
patogenia: 
> Comensal da luz do intestino grosso 
> Se alimenta de: amido, bactérias 
> Forma invasiva: penetra mucosa, submucosa, 
camadas musculares → necroses e ulcerações 
 
Quadro clínico: 
> Maioria das vezes: assintomática 
> Se confunde com amebíase 
> Diarreia muco-sanguinolenta 
> Cólica 
> Anorexia (pode haver perda de peso) 
> Febre 
> Meteorismo 
> Casos agudos: disenteria, letargia 
> Casos graves: anemia, formação de abcessos, 
perfuração intestinal, infecções pulmonares, infecção 
do tratourogenital 
> Diagnóstico laboratorial: 
• Presença de trofozoítos nas fezes diarreicas 
Anna Raphaella – Medicina UFG 68 
• Presença de cistos das fezes formadas (raros 
no humano) 
 
profilaxia: 
> Higiene individual dos profissionais que trabalham 
com suínos 
> Criação de suínos em boas condições sanitárias 
> Impedir que seus excrementos sejam disseminados 
> Proteção dos alimentos contra moscas, baratas e 
outros 
> Diagnóstico e tratamento precoce das fontes de 
infecção 
 
Ciclo biológico: 
 
 
 
Anna Raphaella – Medicina UFG 68

Mais conteúdos dessa disciplina