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PLANEJAMENTO NO AMBIENTE ESCOLAR 
Organizações lidam diariamente com o processo contínuo de tomada de decisões. Dentro desse processo, perguntas como “para onde ir” e “quais são as maneiras adequadas para chega lá” fazem parte desse processo contínuo, levando em consideração a situação que se encontra e todas as possibilidades futuras. A educação em seu desenvolvimento deve atender as necessidades da sociedade enquanto individuo, mas também preocupando-se com o ambiente e o caminho que será percorrido de forma clara e objetiva. 
Quando falamos de objetividade no processo de decisão numa instituição de ensino, deve-se observar a realidade dos alunos, professores e materiais disponíveis no ambiente, de forma que o objetivo se encontre com a realidade de todos os envolvidos. 
Levando em consideração esses aspectos, o planejamento escolar é visto como alternativa de uma organização coletiva que envolve diversos segmentos (alunos, professores, funcionários administrativos e também a comunidade), com o intuito de discutir e decidir, coletivamente, objetivos e metas que solucionem problemas comuns à escola. Toda e qualquer atividade da nossa vida exige planejamento, a educação em seu contexto geral não foge dessa exigência, porém, vemos que o planejamento sido utilizado de maneira incorreta. 
Planejamento, segundo o professor Nélio Parra (1972), consiste em prever e decidir sobre o que pretendemos realizar em determinados ambientes que estamos inseridos. Envolve decidir o que fazer, como fazer e como devemos analisar a situação a fim de verificar se o que pretendemos foi atingido com sucesso.
O planejamento escolar envolve tanto questões de previsão das atividades didáticas quanto a organização e coordenação na busca dos objetivos propostos.
Moretto (2007), ainda destaca que planejar também prevê situações ou necessidades reais dentro do âmbito educacional, fazendo com que passe a ser necessário que o mesmo se estruture por meio de atitudes, ações e conhecimentos científicos ou acadêmicos por meio dos quais cada situação virá a ser desenvolvida, buscando inserir o processo educacional dentro do contexto real da sociedade. 
Gandin (1995) por outro lado, destaca a importância do planejamento para o sucesso da proposta educacional. Para ele, a educação não pode, jamais, sobre improvisos: 
Qualquer atividade, para ter sucesso, necessita ser planejada. O planejamento é uma espécie de garantia dos resultados. E sendo a educação, especialmente a educação escolar, uma atividade sistemática, uma organização da situação de aprendizagem, ela necessita evidentemente de planejamento muito sério. Não se pode improvisar a educação, seja ela qual for o seu nível (p. 101).
Segundo Annaly Schewtschi, o maior desafio da educação nos dias de hoje é fazer com que alunos, independentemente do nível, aprendam o que os professores querem que aprendam em suas aulas e o que realmente é necessário. A atividade docente, assim como toda e qualquer atividade humana, precisa ser planejada com a intenção de atingir seus objetivos específicos. 
Souza e Figueiredo (s/d) discutem o planejamento no contexto escolar considerando-o como organizador metodológico de conteúdo onde se baseia nas necessidades e no conhecimento de mundo de cada aluno, visando o crescimento do homem dentro da sociedade. 
Por outro lado, Oliveira (2011) traz o plano de aula como um instrumento didático-pedagógico necessário à execução da atividade docente no cotidiano escolar colocando-o como elemento básico. Oliveira abre um debate sobre a importância da organização da atividade profissional do professor como forma de combinar qualidade e tempo despendido à construção dos saberes no âmbito escolar. Nas palavras da autora se define o que é uma aula: lugar do fazer pedagógico, do acontecer da aprendizagem, da pesquisa e da avaliação, que precisar ser bem planejada.
“A aula, lugar privilegiado da vida pedagógica, refere-se às dimensões do processo didático – ensinar, aprender, pesquisar e avaliar – preparado e organizado pelo professor e seus alunos” (VEIGA, 2008, p. 267). 
Para Zanon e Althaus, o ato de planejar e organizar as ações docentes e discentes, exige o domínio de conhecimentos sobre os níveis que compõem o processo de planejamento, desse modo se faz necessário recorrermos aos ensinamentos da didática. Entende-se que para o docente e toda a equipe responsável planejar uma aula é necessário pensar o que se quer que o aluno aprenda, ou seja, pensar nos objetivos, nos conteúdos que se pretende ensinar, pensar nos meios pelos quais serão desenvolvidos tais conteúdos e na avaliação durante a aula. 
No entanto, Bassedas nos faz entender que se não existir um planejamento consciente o corpo docente e todos os envolvidos no ensino, eles não terão condições de gerenciar a aprendizagem, por isso cada item do planejamento da aula tem suas especificidades a serem consideradas, porém, para que essa aprendizagem ocorra o ensino precisa encontrar alguns caminhos, ou seja, os modos pelos quais os conteúdos serão desenvolvidos, os métodos de ensino. Araújo (2008) diz que “Ela (a aula) é feita de prévias e planejadas escolhas de caminhos, que são diversos do ponto de vista dos métodos e técnicas de ensino; [...] também se constrói, em sua operacionalização, por percalços, que implicam correções de rota na ordem didática, bem como mudanças de rumo; [...] está sujeita a improvisos, porque não foram previstos, mas não pode constituir-se por improvisações.” Para o autor os métodos e as técnicas dão ao planejamento uma característica ativa, direcionando o ensino em busca da aprendizagem, por isso precisam ser planejados, atendendo às necessidades dos alunos.
Por fim, Padilha (2001) relata que planejamento de ensino estabelece em espaço e tempo para ter um pensamento de análise da prática pedagógica e das ferramentas utilizadas no teórico-metodológico, sendo que essas permitiram a todos avaliar suas práticas as ressignificando, se necessário for criando assim diferentes meios para colocar em prática tudo aquilo que foi planejando. 
Assim, é essencial que ao preparar o aluno para uma aprendizagem satisfatória, ter como referência o relacionamento entre aquilo que ela já sabe e o conteúdo a ser aprendido na escola, torna a aprendizagem significativa. Sendo assim, podemos dizer que cabe a cada escola formar como será a prática do planejamento, partindo de diferentes direções com a intenção de atender às qualidades locais e às necessidades da comunidade escolar e de cada aluno.

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