Mapa mental de Intoxicações exógenas

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INTOXICAÇÕES 
EXÓGENAS
X ENDÓGENA
não sofre 
ação direta 
pelo sistema 
imunológico, 
diferente da 
intoxicação 
endógena.
por benzodiazepínico
A criança de 4 anos apresentou 
breve convulsão, e o médico do 
SAMU identificou arritmia 
cardíaca. Estava letárgica, com 
PA de 90x50 mmHg.
- Aumento da atividade inibitória 
GABAérgica no SNC
e seus procedimentos
- Avaliação inicial de via aérea (VA); 
Avaliação do padrão respiratório; 
Avaliação do estado hemodinâmico (FC, 
PA, ausculta cardíaca, perfusão tecidual); 
Avaliação do nível de consciência e a 
exposição completa do paciente (se há 
ou não movimentos anormais, 
convulsões, síncope)
- ABCD, escala de glasgow, monitorização 
das funções vitais - PA, nível de 
consciência, glicose - hidratação venosa. 
ANAMNESE é padrão ouro. Exames 
laboratoriais: Determinação do nível 
sérico de paracetamol; testes rápidos - de 
triagem; Exames toxicológicos para 
melhor direcionar a conduta.
e suas principais substâncias 
- benzodiazepínicos, analgésicos e 
antinflamatórios (AINES), 
solventes.
e seus efeitos no organismo
rebaixamento no 
nível de consciência, 
depressão 
respiratória, 
insuficiência renal
Tratamento
é
caso de 
notificação 
compulsória
definição
consequência clínica 
e/ou bioquímica da 
exposição a substâncias 
químicas encontradas no 
ambiente ou isoladas, 
que causam prejuízo, 
causando alterações 
fisiológicas e 
desequilíbrio da 
homeostase. Pode ser 
letal.
epidemiologia
os quadros de 
intoxicações agudas 
representam de 5 a 
10% dos 
atendimentos nos 
serviços de 
emergência e 5% 
das internações em 
UTI adulto.
 pode ser classificada como
colinérgica; 
anticolinérgica; 
hipnótica-sedativa; 
simpaticommimética; 
extrapiramidal
todos os 
pacientes com 
intoxicação 
exógena 
suspeita ou 
confirmada 
devem ser 
tratados como 
potencialmente 
graves.
tem como causas
drogas de abuso, 
produtos agrícolas, 
medicamentos em 
doses excessivas, 
acidental, tentativas 
de suicídio
Solventes: atua 
potencializando a 
ação do GABA, 
neurotransmissor 
inibitório no SNC e 
bloqueando os 
receptores NMDA. 
Sensibilizam o 
músculo cardíaco 
às catecolaminas, 
predispondo a 
arritimias. Atuam 
nas membranas 
neuronais, 
alterando sua 
permeabilidade 
aos íons e sua 
função. A partir 
de 50 mg/dl o 
paciente já 
apresenta alguns 
sintomas. >500 
mg/dl pode ser 
fatal.
Benzodiazepínicos: Agem 
por agonismo aos receptores 
GABA, aumentando a 
frequência de abertura dos 
canis de cloreto, provocando 
hiperpolarização da membrana 
e diminuindo a 
hiperexcitabilidade neuronal. 
Por ser muito lipofílico, 
atravessa a barreira 
hematocefálica. 
Paracetamol 
(Analgésicos): 
Dose tóxica: Adulto- 7,5 a 
10g. Crianças com menos 
de 6 anos - 200 mg/kg e 
com mais de 6 anos - 
150mg/kg. Ocorre uma 
hepatoxicidade por conta 
da baixa de glutationa. 
Quando cerca de 70% da 
glutationa está esgotada, 
o NAPQI liga-se com as 
macromoléculas de 
proteínas nos hepatócitos, 
causando alteração de 
membrana, morte celular e 
degeneração do fígado.
AINES: A dose tóxica 
geralmente ocorre após a 
ingestão de 5 a 10 vezes a 
dose terapêutica. Devido as 
prostaglandinas estarem 
envolvidas também na 
manuntenção da integridade 
da mucosa gástrica e na 
regulação da circulação renal, 
sua redução pelos AINES 
pode causar danos nesses 
órgãos. Os AINES inibidores 
seletivos da COX 2 pode 
favorecer a trombose e está 
relacionada com um aumento 
de eventos cardiovasculares. 
Descontaminação:
Se foi na pele - despir e 
lavar.
Se foi pelos olhos - 
anestesia local e 
lavagem. Se foi por via 
oral - carvão ativado de 2 
h a 4 h da exposição 
(adsorção com as 
moléculas, formando 
macromoléculas). 
Lavagem gástrica até 1 h. 
Hemodiálise se 
necessário. Alcalinização 
da urina. Antídotos 
quando possíveis. 
Flumazenil (antídoto para 
benzodiazepínicos)
e
e contraindicações
Contraindicações da lavagem gástrica: 
Intoxicação por etanol, substâncias corrosivas, 
hidrocarbonetos com alto poder de aspiração. 
Pacientes com risco de HDA ou perfuração 
gástrica. 
É contraindicada a indução de Êmese no 
paciente com intoxicação por via oral. 
Contraindicações ao uso de carvão ativado: 
Intoxicações por substâncias cáusticas, ácidos, 
metais pesados, cianetos; obstrução intestinal 
recém nascido e gestantes; pacientes 
rebaixados sem proteção de via aérea; 
pacientes com agitação psicomotora.
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