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INTRODUÇÃO 
O trauma abdominal é o traumatismo 
causado diretamente na região abdomi-
nal ou que repercuta em lesões de es-
truturas abdominais. O abdome é limi-
tado superiormente pela região inferior 
do tórax; anteriormente, pelos arcos 
costais; lateralmente, pelas linhas axila-
res anteriores e, inferiormente, pelos 
ligamentos inguinais e sínfise púbica. 
Lesões abdominais e pélvicas não diag-
nosticadas continuam sendo causa im-
portante de mortalidade no contexto do 
trauma, sendo ainda considerada uma 
causa evitável. Por esse motivo, é indis-
pensável saber reconhecer e avaliar um 
paciente politraumatizado para o reco-
nhecimento de possíveis lesões abdomi-
nais ou pélvicas. 
(revisar anatomia abdominal para en-
tender melhor) 
No mais, saber os quadrantes do abdô-
men é extremamente essencial, vamos 
rel embrar: 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO DO TRAUMA 
Para facilitar a identificação e o trata-
mento das lesões, é preciso ter uma 
compreensão dos mecanismos do 
trauma, então é necessário saber como 
ocorreu o trauma. 
Não tem penetração ou abertura da 
parte do corpo envolvida com o trauma. 
Esse tipo, pode causar esmagamento e 
compressão das vísceras abdominais e 
pélvicas, com eventual deformação dos 
órgãos e ruptura. Isso pode causar he-
morragia e contaminação com conteúdo 
intestinal gerando peritonite. 
• Tem uma incidência de 80% a 90% 
• Acidentes de trânsito são responsá-
veis por 68% dos casos de trauma 
fechado 
 
Os órgãos mais acometidos são: 
-Baço (40-55%) 
- Fígado (35-45%) 
- Intestino delgado (5-10%) 
O cisalhamento é um tipo de esmaga-
mento causado quando um dispositivo 
 
de segurança é usado inadequadamente, 
causando estiramento de estruturas 
orgânicas. 
Tem também lesões decorrente das 
forças causadas por desacelerações 
bruscas, gerando um movimento no 
sentido oposto das vísceras. 
Ex: Quedas de alturas significativas, ba-
tidas de carro, acidentes com moto, etc. 
 
Com isso vemos que é comum vermos 
a ocorrência de traumas fechados em 
acidentes de trânsito. 
 É causado quando há corte e laceração 
da pele e tecido subjacentes. 
• Tem uma incidência de 10-20% 
Exemplos: Ferimentos por arma branca 
e projéteis de arma de fogo. 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: As explosões podem causar trau-
mas por diferentes mecanismos, tanto 
por fragmentos que penetram a vítima 
como por lesões contusas resultantes 
do impacto da ejeção 
Para saber mais sobre a lesão é preciso 
duas coisas importante: História e 
exame físico 
História 
 Devem incluir relatos que ajudem a 
identificar o mecanismo do trauma. 
Exemplos: 
• Em acidentes de trânsito, a velocidade, 
a forma da colisão dos veículos envol-
vidos, a intrusão de partes do veículo 
no compartimento dos passageiros, os 
dispositivos de contenção, acionamento 
de airbags, a posição do doente no veí-
culo e suas condições são informações 
que contribuem para a compreensão 
do mecanismo do trauma ocorrido. 
• Uma queda, a altura é uma ótima in-
formação para estimar a velocidade 
de desaceleração. Sinais vitais, lesões 
aparentes e resposta ao tratamento 
pré-hospitalar também podem ser 
fornecidas pela equipe de resgate. 
• Em caso de trauma penetrante, a dis-
tância entre a vítima e o agressor, o 
tipo de arma, o tempo decorrido, nú-
mero de facadas ou tiros e a quanti-
dade de sangue perdida são pontos 
importantes a serem explorados na 
história. 
• Quando a lesão for causada por explo-
são, a distância da vítima ao local à ex-
plosão prediz a intensidade do dano 
causado e idealmente deve constar na 
história do paciente. 
MANEJO INICIAL 
O ABCDE é um mnemônico que padro-
niza o atendimento inicial ao paciente 
politraumatizado e define prioridades na 
abordagem ao trauma, no sentido de 
padronizar o atendimento. Ou seja, é 
uma forma rápida e fácil de memorizar 
todos os passos que devem ser segui-
dos com o paciente em politrauma. 
 Ele foi pensado para identificar lesões 
potencialmente fatais ao indivíduo, e é 
aplicável a todos as vítimas com quadro 
crítico, independentemente da idade. O 
protocolo tem como principal objetivo 
reduzir índices de mortalidade e morbi-
dade em vítimas de qualquer tipo de 
trauma. 
(A) – Vias aéreas e proteção da co-
luna vertebral 
(B) – Boa Ventilação e Respiração 
(C) – Circulação com Controle de He-
morragias 
(D) – Disfunção Neurológica 
(E) Exposição total do paciente 
 
DIAGNÓSTICO 
➢ História clínica completa 
➢ Exames físicos 
➢ Estudo de laboratórios adequados 
➢ Estudo de imagem pertinente 
História clínica 
Modelo AMPLE (AMAUE) 
• Alergias 
 • Medicamentos 
• Patologias previas (Antecedentes) 
• Libações (Últimas comidas) 
• Eventos relacionados ao trauma 
Exame físico 
Inspeção 
• Paciente nu (velocidade do exame) 
• Abrasões, contusões, lacerações, feri-
das penetrantes, impactação de 
corpos estranhos, fratura de última 
costela, evisceração, gravidez 
• Previna a hipotermia (cobertores tér-
micos) 
Auscultação 
• Peristaltismo 
• Ausência (íleo) sangue intraperitoneal 
livre ou conteúdo GI, lesões extraperi-
toneal 
• Avalie as mudanças ao longo do tempo 
• Murmúrios de fístulas AV traumáticas 
 
Percussão 
• Sinais (sutis) de peritonite 
• Hemoperitônio (embotamento difuso) 
• Inchaço hepático (sinal de Jober) 
Palpação 
• Defesa muscular voluntária / involun-
tária 
• Pulo 
• Dor superficial / profunda 
• Útero gravídico 
• Idade fetal 
MEDIDAS AUXILIARES NO EXAME 
FÍSICO 
Sondas gástricas, urinárias e vesical 
• Aliviar a dilatação gástrica aguda 
• Descompacte o estômago antes do 
LPD 
• Remova o conteúdo gástrico (devido ao 
risco de aspiração) 
• Avalie o sangue 
• Monitore o débito urinário (índice de 
perfusão do tecido) 
• Hematúria 
• Aliviar retenção de urina 
LABORATÓRIO 
• hemograma básico 
• Amilasemia (trauma pancreático) 
• Glicemia 
• Potássio (rabdomiólise) 
• Creatinina sérica 
• Uroanálise 
• Teste de gravidez (mulheres férteis) 
• Níveis de álcool e drogas (medica-
mento legal) 
OUTROS ESTUDOS 
• Exame radiológico 
• Ultrassom focalizado (FAST) 
• LPD 
• TAC 
• Estudos comprovados 
• FAST 
Detecta a presença de hemoperitônio 
(hemorragia). 
As imagens obtidas são do: 
1- Saco pericardial 
2- Espaço hepatorrenal 
3- Espaço esplenorrenal 
4- Da pelve ou do fundo do saco de 
douglas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: A obesidade e a presença de enfi-
sema subcutâneo e cirurgias abdominais 
prévias dificultam a visualização. 
LPD (lavagem peritoneal diagnóstica) 
Também é rápida em identificar he-
morragias 
Pode identificar eventuais lesões em 
vísceras ocas. 
Tem a sensibilidade alta para detecção 
de sangue intraperitoneal. 
O USG, FAST e LPD devem ser realiza-
dos no doente com instabilidade hemo-
dinâmica e trauma fechado, mas pode 
ser útil também em trauma pene-
trante.

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