PORTFOLIO INFANTIL ATENDIMENTO INICIAL

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PORTFÓLIO INFANTIL II 
Atividade a realizar: Primeiro atendimento 
Operador: Deiglianne Duarte Ribeiro 
Data do atendimento: 11/06/2021 
 
Não existe um passo a passo para o atendimento de crianças, o que existem 
são técnicas que são utilizadas geralmente em conjunto. Mas, de forma geral 
antes de se iniciar o atendimento propriamente dito é preciso 
explicar/mostrar ao paciente a dinãmica do consultório odontológico de forma 
gradual e com a linguagem ideal pra cada indivíduo. Além de uma adequada 
preparação do consultório; (deixar o menos de materiais na vista do paciente), 
tratamento a quatro mãos, controlar tempo de consulta, não deixar paciente 
sozinho na cadeira, impor normas e limites- nível de entendimento. Podendo 
se utilizar ainda das técnicas de condicionamento, que são: dinâmica físico-
lúcida, modelação, distração, dizer-mostrar-fazer e reforço positivo. 
Inicialmente, devemos lembrar de pedir para o paciente bochechar a solução 
(peroxido de hidrogênio + soro) antes de iniciar o atendimento. 
 
Consulta odontológica inicial: 
1º passo: Anamnese 
O questionário de anamnese tem como objetivo estimular o paciente a falar 
acerca de sua história médica, já que possui perguntas sobre todos os 
sistemas do organismo, incluindo histórico odontológico. A anamnese é 
importante, porque permite o registro de sintomas que motivaram a consulta 
e demais informações que podem vir contribuir para um diagnóstico correto. 
Neste passo busca-se captar o maior número de informações que possam 
ser relevantes para determinar o tratamento mais adequado. 
2º passo: Aferição dos sinais vitais e anotação dos resultados 
▪ Temperatura: A técnica consiste em colocar o termômetro na região axilar 
do paciente e pedir que ele mantenha o braço sobre o tórax com a mão no 
ombro oposto, após 1 minuto o termômetro deve ser retirado e o valor anotado 
na ficha de anamnese. A temperatura corporal normal varia de 36,1°C a 37,2°C. 
▪ Pulso: Para a aferição do pulso é preciso colocar as polpas digitais do dedo 
médio e indicador sobre uma artéria superficial e comprimir levemente, após 
isso devemos contar os batimentos por 1 minuto e anotar o resultado. O valor 
de referência é de 60 a 100bpm. 
▪ Frequência respiratória: A técnica consiste em colocar a mão no pulso 
radial, como se fosse controlar o pulso e observar os movimentos respiratórios 
do paciente por 1 minuto e anotar o resultado. Os valores de referência são 
de 12 a 20irpm. 
 
▪ Pressão arterial: Para aferir a pressão arterial do paciente devemos 
posicionar seu braço na altura do coração, localizar a artéria radial e 
envolver a braçadeira suave e confortavelmente em torno do braço, após 
isso devemos insuflar o manguito até o batimento desaparecer e 
identificar a pressão sistólica e diastólica observando o manômetro, por 
fim, anotar os resultados. O valor de referência é de 120x80mmHg. 
 
Obs.: Se faz necessário a aferição desses sinais, pois alterações na 
normalidade destes podem trazer complicações ao paciente e ao profissional 
durante procedimento odontológico. 
 
3º passo: Exame extraoral 
▪ Utilizar os recursos semiotécnicos, que são: Palpação, inspeção, olfação e 
auscultação para avaliar os linfonodos, seios paranasais, articulação 
temporomandibular e alguns músculos da face. 
 
4º passo: Exame intraoral 
▪ Para a realização deste passo, deve-se utilizar dos recursos de inspeção e 
palpação em todas as regiões da boca. 
 
5º passo: Odontograma 
▪ Após a realização da profilaxia, se inicia então o registro do odontograma. 
É onde devemos visualizar e registrar as informações sobre os dentes nos 
quais iremos atuar. Registrar no odontograma de azul os procedimentos que 
já foram realizados e registrar de vermelho os procedimentos que ainda 
iremos realizar. 
 
 
6º passo: Realizar plano de tratamento 
▪ Realizar plano de tratamento de acordo com as necessidades que se 
enquadrem nos procedimentos realizados na clínica de pacientes com 
necessidades especiais.