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Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
Normas para a coleta: 
- Todos os tubos devem estar identificados 
com: nome completo do paciente, 
registro, data, hora e o responsável pela 
coleta; 
- Logo ao coletar, faz-se movimento de 
vai e vem com o tubinho entre os dedos 
de 5 a 8 vezes de forma devagar, nada 
de CHACOALHAR! 
- O pedido de exame deve estar 
anexado ao material coletado; 
- Todo exame coletado deve ser anotado 
no prontuário; 
- Todo o material colhido deve ser 
encaminhado o quanto antes para o 
laboratório, principalmente as culturas, 
que devem ser encaminhadas de 
imediato. 
IMPORTANTE: SEQUÊNCIA CORRETA DE 
COLETA, JUSTAMENTE PARA NÃO 
INTERFERIR EM RESULTADOS DE EXAMES! 
1) Amarelo ou vermelho: tubo seco com 
gel separador de coágulo. É usado 
para sorologia, analise bioquímica, 
VHS e glicemia. O vermelho é mais 
usado nas UBS’s. 
2) Verde: tubo heparinizado. É usado 
para gasometria. É também o mais 
utilizado nas UTI’ s 
3) Roxo: coleta-se para análise 
hematológica – cél brancas e 
vermelhas. 
4) Azul: analise do tempo de 
coagulação – tempo de protrombina, 
tempo de protrombina total atividade 
e tempo de plaqueta 
5) Cinza: análise de glicemia – 
hemoglobina glicosilada 
6) Preto: usado para VHS (Velocidade de 
Hemossedimentação), usado para 
quem tem processo infeccioso ou 
alguma pirogenia. 
Obs.: quando se tem o tubo azul, ele é o 
primeiro que se colhe devido ao ser 
composto de citrato de sódio (não 
interfere na coleta dos demais tubos). 
Técnica para coleta: é a mesma de 
punção venosa. 
- Colocar o garrote e analisar qual a 
melhor via para ser administrada. Dar 
sempre preferência para aquela que o 
paciente propor 
- Tirar o garrote e se paramentar: uso de 
luvas de procedimento. 
- Pegar os objetos de trabalho: lembrar de 
guardar o algodão entre os dedos 
- Colocar novamente o garrote 
-Realizar a antissepsia do local com álcool 
70 
- Introduzir a agulha com o bisel voltado 
para cima e logo em seguida retirar o 
garrote. 
No estágio, usaremos mais o escalpe á 
vácuo, pois ele apresenta uma agulha na 
outra extremidade que será inserida nos 
tubos de coleta. 
Escalpe a vácuo 
O famoso 
“tamborzinho”: é o mais comumente 
usado para coletas pontuais, nele 
coloca-se o tubo inteiro encaixado 
imediatamente após a punção. 
✔ Quando o paciente tem medicações 
endovenosas a serem administradas 
de até 100 ml, usa-se o cateter 
agulhado para realizar a coleta e logo 
após a administração dos 
medicamentos, justamente para não 
furá-lo duas vezes. 
Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
Quando se usa o escalpe normalmente, 
deixa-se o sangue preencher o sistema e 
retirar o ar. 
Usualmente pega-se a seringa de 20ml 
para aspirar esse sangue e uma agulha 
40x12 para ser introduzida pelo 
“tamborzinho” no frasco. 
 
HEMOCULTURA 
É considerada um procedimento de 
urgência e serve para detectar 
bacteremia ou pirogenia. A pirogenia 
ocorre quando há quebra de técnica 
asséptica ou contaminação de plugins 
que o paciente possui. 
Colhe-se de 2 a 3 amostras, dependendo 
de situação. A coleta deve ser realizada 
logo no início dos sintomas (sinais de 
alerta) de preferência antes do início da 
antibioticoterapia. 
 
✔ Paciente com quadro agudo de sepse 
ou outra condição (osteomielite, 
meningite, pneumonia ou 
pielonefrite): coleta-se em 2 sítios 
diferentes. O aeróbico é a primeira 
amostra a ser coletada e o 
anaeróbico é a segunda amostra. 
✔ Paciente com febre de origem 
desconhecida (febre intermitente) ou 
fungemia. Nesse caso, coleta-se 3 
amostras. 
✔ Pacientes em antibioticoterapia a 
coleta deve ser feita na menor 
concentração do agente, ou seja, 
minutos antes da próxima dose de 
antimicrobiano. 
Ordem para coleta: 
✔ Sem antibioticoterapia: frasco azul 
(até 10ml) + frasco roxo (até 10ml) 
✔ Com antibioticoterapia: frasco verde 
(até 10 ml) + frasco laranja (até 10ml) 
✔ Pediátrico: Frasco amarelo para todos 
(até 5 ml) 
Toda amostra coletada deve ser 
identificada o local (sitio) de coleta. 
Técnica para coleta: 
- Já deixar os fracos identificados com 1 e 
2ª amostra. 
- Remover o lacre e limpar a tampa de 
borracha da garrafa utilizando algodão 
embebido em álcool 70%, manter o 
algodão sobre o frasco até o momento 
da coleta. 
- Escolher o melhor local de punção para 
a coleta: colocar o garrote e apalpar 
livremente as veias do paciente para 
escolher a mais calibrosa e menos móvel 
Soltar ou afrouxar o garrote. 
- Calçar as luvas estéreis e já colocar o 
algodão embebido no antisséptico no 
dedinho da mão não dominante (nada 
de deixar algodão ou material jogado na 
cama/ mesa do paciente). 
- Realizar a antissepsia do local com 
algodão embebido em clorexidine 
alcoólico 0,5% ou álcool 70%, 
friccionando a pele em círculos 
semiabertos a partir do ponto a ser 
puncionado e deixar secar por 30 
segundos. 
- Colocar ou apertar novamente o 
garrote e puncionar a veia com agulha e 
seringa ou dispositivo para coleta a 
vácuo sem tocar diretamente no local de 
punção. Os fracos devem estar sempre 
em pé, como mostra a figura: 
Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
 
Coleta de hemocultura em cateteres: 
-A primeira amostra sempre deve ser 
coletada na periferia (aeróbia). É a 
segunda amostra que vai puxar 
diretamente do acesso. 
-Calçar luvas 
-Passar algodão com álcool 70 na 
rosquinha do plugin 
- Desconectar o dispositivo, atarraxar uma 
seringa e coletar aproximadamente 5ml 
de sangue, que serão desprezados. 
-Atarraxar a segunda seringa de 10 ml 
para coletar o sangue e colocá-lo no 2 
frasco. 
Caso haja secreção: pegar uma seringa 
e aspirar a secreção. 
Dependendo da situação: coletar com o 
Swab estéril. Enviar a ponta do cateter 
para cultura somente se houver sinal de 
infecção (inflamação no sítio de inserção, 
febre, sinais de sepse ou bacteriemia 
documentada sem foco de infecção 
aparente). 
- Corta-se uns 3 cm da ponta do cateter 
com LÂMINA ESTÉRIL e a coloca dentro do 
outro Swab para levar para análise 
laboratorial. 
Obs.: Anotar na etiqueta se o cateter 
retirado era de nutrição parenteral, pois 
nestes casos é importante pesquisar 
Malassezia furfur (fungo). 
É importante que o profissional tenha 
muito cuidado ao manusear o cateter 
devido a colonizações Extra e 
Intraluminal, por isso, deve ser feito o 
deslocamento do acesso a cada 72 horas 
de forma a evitar a pirogenia. Os 
cateteres devem ser medidos todos os 
dias e devem ser observados os sinais 
flogísticos. 
 
FLUÍDOS CORPORAIS 
É sempre o médico que faz a coleta, 
porém, o enfermeiro prepara o material e 
auxilia no procedimento. 
 
Coleta de urina: frascos vermelhos ou 
amarelo. 
Na urina avalia-se a coloração, análise 
bioquímica e imunológica. 
O enfermeiro deve orientar ao paciente 
que caso seja para o exame EAS, não 
necessariamente precisa ser a 1ª urina da 
manhã. Ele realizará a antissepsia do local 
com clorexidine: 
- Meninas: sentar no vaso mais para trás, 
movimentos de cima para baixo com a 
gaze. O primeiro jato deve ser 
desprezado no vaso, e o restante deve ser 
colhido no pote maior e depois, colocar 
no frasco de tampa amarela. 
- Meninos: tracionar o prepúcio e fazer a 
assepsia com movimentos únicos. 
Para urocultura, deve ser o primeiro xixi do 
dia! 
Para casos de cateter vesical de demora: 
✔ Clampear a sonda do paciente 30 
minutos antes da realização da coleta 
da amostra; 
✔ Realizar assepsia com clorexidine no 
local apropriado para punção do 
sistema fechado de sondagem 
(silicone para coleta de urina); 
✔ Realizar punção com agulha 25x7 e 
seringa de 20 ml no siliconepara 
coleta de urina; 
Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
✔ Aspirar cerca de 10 ml de diurese 
vinda de bexiga (não da bolsa); 
✔ Colocar amostra em frasco e 
identificar com o nome do paciente, 
data, horário, forma de coleta e 
assinatura do profissional que realizou 
a obtenção da amostra; 
Urina de 24 hrs 
Usadas para análise da função renal. 
Obs: saco coletor de urina SÓ EM 
CRIANÇAS, pois adulto enrosca nos pelos 
do púbis. 
 
FEZES: exame Protoparasitológico - PPF 
(pesquisa de helmintos e protozoários nas 
fezes). 
Orientações ao paciente: 
1. Não utilizar laxantes ou supositório, pois 
alteram o exame por serem oleosos 
2. Evitar contato com a urina. 
3. Contraste radiológico na véspera do 
exame: não pode colher por uma 
semana, pois altera a colonização normal 
do intestino. 
4. Observar pedido de quantidade de 
amostras de fezes – se 
 3 amostras colher em dias diferentes. 
5. Material deverá ser colhido mesmo 
apresentando-se diarreico, muco, pus ou 
sangue. 
 
Orientar o paciente que apenas uma 
raspada das fezes já é o suficiente. 
Também orientar que o frasco deve ser 
armazenado em uma prateleira VAZIA, 
guardado em um saco plástico e 
identificado. 
A pesquisa de sangue oculto nas fezes é 
um teste frequentemente usado para: 
-Verificar hemorragia no trato 
gastrointestinal 
-Investigar Anemias de causas 
desconhecidas 
-Rastrear câncer do cólon e reto 
Cor ideal do cocô: marrom 
Verde: funcionamento rápido do intestino 
alteração da absorção de Bile 
Estresse, Síndrome do intestino irritável ou 
consumo de vegetais verdes. 
Amarela: Alteração da absorção 
intestinal para gordura; Doença celíaca; 
Disfunção pancreática; Infecções 
intestinais 
Escuras: odor fétido, pode indicar Varizes 
esofagianas ou uso de suplementação 
com ferro 
Esbranquiçada: Alteração na função 
hepática ou alteração nas vias biliares 
Vermelha: indicam a presença de sangue 
por Hemorróidas, doença de Chron, 
Colite ulcerativa ou Câncer 
BACILOSCOPIA DIRETA DO ESCARRO 
A orientação sobre a coleta do escarro 
busca mostrar ao paciente que o material 
deve ser proveniente da árvore 
brônquica e não da orofaringe, por isso 
deve ser feito ao acordar pela manhã e 
com uma inspiração profunda e reter o ar 
por alguns instantes no pulmão. 
São duas coletas de escarro: 
. Uma na primeira consulta 
. Segunda na manhã seguinte 
 
LÍQUOR GRAM E CULTURA 
Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
O líquor é coletado para verificar se há 
um processo inflamatório ocorrendo no 
SNC. 
A coleta realiza-se em 3 potes diferentes 
e devem ser colocados a identificação 
do paciente e numeração dos tubos. Há 
uma caixa fechada só para a coleta que 
vem direto da CME. O enfermeiro deverá 
posicionar o paciente: coxa deve estar 
fletida sobre o abdômen e cabeça fletida 
sobre o tórax. A idéia é para ampliação 
da área de visualização das vértebras. Ele 
pode estar deitado ou sentado, como 
mostram as figuras: 
 
A Punção lombar é feita entre L3 e L4, L4 
e L5 ou L5 e S1 (espaços entre as vértebras 
lombares). 
Outros materiais: 
- Caixa de punção lombar 
- Xilocaína sem vasoconstritor 
- Seringa de insulina 
- Agulha 13 x 4,5 
- Agulha 40 x 12 ou 25x7 (para aspiração) 
- Álcool e gaze estéril 
- Campo cirúrgico asséptico 
- Avental, touca, máscara cirúrgica, 
óculos e luvas estéreis 
Descrição da técnica: 
1-Paciente em decúbito lateral direito, 
coxa fletida sobre o abdome e cabeça 
fletida sobre o tórax; 
2-Manter o paciente tranquilo e com 
musculatura relaxada; 
3-Preparar material para anti-sepsia 
4-A punção é feita entre 3ª/4ª ou 4ª/5ª 
vértebras lombares; 
5- O volume de líquor coletado deve ser 
de 6 a 8 mL em 3 tubos estéreis para 
serem distribuídos na seguinte sequência: 
● tubo 1 exames bioquímicos e 
imunológicos; 
● tubo 2 exames microbiológicos 
● tubo 3 para exames citológicos 
(hemácias, leucócitos, células 
tumorais, leveduras e fungos) 
6-Se houver apenas um tubo, encaminhá-
lo primeiro à seção de microbiologia. 
Manter o paciente em decúbito dorsal a 
zero grau por 1 hora. 
 
O líquor normalmente deve vir Límpido. 
Quando está Xancrômico (presença de 
pus) deve-se pensar imediatamente na 
presença de Cocos. De acordo com a 
contagem de células do líquor, o 
enfermeiro é que tomará as condutas 
inciais, tudo depende da história do 
indivíduo. 
Nº de neutrófilos aumentado: suspeita-se 
de meningite mbacteriana 
meningoencefalite viral inicial, micótica 
inicial; tuberculosa inicial, se 
transformando em uma pleocitose 
linfocitária num período entre 2 a 3 dias. 
Nº de linfócitos estiver aumentado: 
suspeita-se de meningite viral, 
tuberculosa, fúngica, sifilítica, 
leptospirótica; bacteriana por agentes 
Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
incomuns como a Listeria 
monocytogenes; parasitas do SNC como 
na cisticercose; toxoplasmose e distúrbios 
degenerativos 
Nº de eosinófilo estiver aumentado: 
suspeita-se de cisticercose, micoses, 
reações a materiais estranhos ao SNC 
(drogas) e polineurite aguda 
Nº de monócitos esteja aumentado: isto 
não implica em uma especificidade para 
um determinado diagnóstico (pode fazer 
parte de uma reação celular mista), 
porém pode possuir associação com 
meningites viral, tuberculosa e fúngica. 
Presença de Blastos: pode sugerir 
infiltração de células neoplásicas devido 
a leucemia ou linfoma. 
Além da coleta do líquor, é importante 
que o enfermeiro conheça os tipos de 
agentes causadores da meningite e suas 
faixas etárias que acometem, assim, 
associa-se isso com as datas de 
vacinação da criança para completar o 
raciocínio. 
Além desses fatores, se o Cloreto do liquor 
vier alterado, esse fator tem a ver com 
infecção secundária associada à 
Tuberculose ou processos crônicos para 
nascidos com Hidrocefalia, ou até mesmo 
AVC. 
★ Nas meningites bacterianas o líquor se 
apresenta com aspecto turvo: Aumento 
no número de polimorfonucleares 
(neutrófilos) (>1.000/mL), Aumento da 
concentração de proteínas (>100 
mg/mL) e Hipoglicorraquia (glicose do 
líquor fica baixa) 
★ A meningite viral normalmente 
apresenta curso benigno, e o Líquor 
apresenta: Aspecto claro, Com 
predomínio de células 
linfomononucleares (linfócitos e 
macrófagos) abaixo de 500/mL (exceto 
na caxumba, cujo aspecto pode ser 
turvo e a contagem varia de 300 a 3.000 
células/mL). A concentração de 
proteínas, cloretos e glicose pode estar 
normal ou com leve alteração. 
★ Meningite causada por fungos: Um dos 
mais comuns de ser encontrado no SNC e 
LCR é Cryptococcus neoformans. 
Geralmente, investiga-se HIV, pois 
raramente fungos causam meningite. 
 
DEXTRO 
Antissepsia da pele com álcool 70% e a 
realização do teste de glicemia capilar. 
 
Técnica: 
-Verificar se a fita é compatível com 
máquina- caso seja outro código esta 
deverá ser codificada; 
-Utilizar luva não estéril; 
-Fazer antissepsia do local com álcool a 
70% (esperar secar totalmente); 
-Utilizar lancetas ou agulhas 13x4,5 para 
perfurar o local; 
-Colocar uma gota de sangue na fita e 
proceder a leitura; 
-Realizar a anotação de enfermagem e 
verificar junto a prescrição médica 
condutas caso identifique alterações. 
Outras instruções: a ponta do álcool não 
deve encostar no algodão. Deve-se furar 
nas laterais dos dedos (parte superior da 
falange distal) e garroteia-se com o 
próprio dedo, colocando o dedo do 
paciente para baixo por causa da 
gravidade. 
O valor da glicemia em jejum até 110 
mg/dl pode ser esperado devido ao 
mecanismo de hormônios contra-
reguladores que auxiliam no processo de 
não evolução de um quadroAula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
hipoglicêmico. Por isso, é importante que 
o enfermeiro realize uma ectoscopia 
buscando sinais e sintomas de 
hiperglicemia (polifagia, poliúria e 
polidipsia), descarta-se a hipótese do 
indivíduo ser diabético. 
Glicemias acima de 180 mg/dl são lesivas 
para o néfron (pode gerar um quadro de 
glomerulonefrite, devido ao lesamento 
da medula nos néfrons pela glicose ser 
uma molécula muito grande) 
 
 
Quando a glicemia está em 80 mg/dl o 
pâncreas libera o Glucagon. Já em 65-70 
mg, o pâncreas ativa a liberação do 
cortisol e a liberação de adrenalina. O 
indivíduo apresenta sinais e sintomas 
quando todo esse mecanismo de defesa 
do corpo já foi ativado (cerca de 5 a 20 
min) > Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal o 
stress leva uma resistência maior à 
insulina. 
Acima de 186 mg/dl administra-se a 
insulina no paciente. 
O pâncreas libera cerca de 0,25 a 1 UI de 
insulina por hora no organismo, 
justamente para que os hormônios contra 
reguladores como glucagon, cortisol, 
catecolaminas e hormônio do 
crescimento também sejam liberados 
para resistência à insulina (por feedback 
negativo). Os aminoácidos como 
arginina e leucina que irão estimular a 
secreção de insulina, pois quanto mais 
glicose no corpo, mais libera-se a insulina 
e mais fome a pessoa irá sentir. 80 mg/dl 
no sangue já é o suficiente para estimular 
a secreção de insulina. 
VIP: hormônios intestinais que aumentam 
a resistência de absorção à insulina em 
nível intestinal. São eles que modulam o 
centro regulador da fome. (Polipeptídeo 
intestinal vasoativo). 
Hiperglicemia: acima de 110 mg/dl 
Quando se tem alteração de glicemia, há 
duas condições para o paciente: ou o 
sujeito é diabético tipo I (não tem insulina 
e só produz glucagon) e produz excesso 
de ácido no sangue, levando a um 
quadro de Cetoacidose diabética e fica 
com uma respiração de Kussmaul, 
hiperventilação e hálito cítrico, pulso 
arrítmico, boca seca, poliúria e polifagia. 
Diabético tipo II: tem insulina, mas não 
produz corpos cetônicos. Perde muito 
eletrólito na urina devido ao distúrbio 
eletrolítico. Não tem dor abdominal e não 
faz respiração de Kussmaul. O pH da 
gasometria do tipo II não vem alterado. 
O paciente diabético do hospital 
geralmente faz-se hipoglicemia durante a 
madrugada: Manifestações adrenérgicos 
(glicemia < 55 mg/dL), o paciente 
apresenta um quadro de Taquicardia, 
ansiedade, tremores, sudorese, fome e 
parestesias. Isso significa que a dose de 
insulina precisa ser diminuída. 
Fitinha para ver corpo cetônico no xix, de 
forma a comparar o pH: 
 
GASOMETRIA ARTERIAL 
Aula: Coleta de Exames Laboratoriais Bases de Enfermagem B 
 
Vê se concentração de pCo² e pO², e 
além disso, o pH do sangue. Pulso radial e 
pulso ulnar: realizar o teste de Allen, serve 
para verificar a patência das artérias 
radial e ulnar. Artérias com placas 
excessivas apresentam um fluxo 
diminuído, e são difíceis de coletar. 
Materiais: 
- Seringa para gaso 
- Tubo seco 
- Tubo roxo

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