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FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 2ª Avaliação ALUNO(A) Delisiê evellin dos Santos Pinho MATRÍCULA ALUNO(A) MATRÍCULA DISCIPLINA Filosofia Geral e do Direito DATA DA PROVA 04/06/2021 PROFESSOR Micael Benaic Honório Santos TIPO DE PROVA TURMA 1º MA CÓDIGO DA TURMA PTL0040101NMA NOTA CCG-MDL-13 Versão 00 QUESTÃO 01 Observe as duas figuras e o texto abaixo. (2,0) FIGURA 01 ATENÇÃO: - O(a) estudante deve fundamentar as respostas. - Essa avaliação contém 04 (quatro) questões discursivas. - A atividade equivale ao total de 8,0 (oito) pontos. - Ao final, o(a) aluno(a) deve encaminhar as respostas para o e-mail do professor: 011800474@prof.uninassau.edu.br - Início: 08:20 – Término: 12:00, do dia 04/06 (sexta-feira). Atividades enviadas após esse horário, serão automaticamente desconsideradas. - Não esquecer informar o nome e número de matrícula, no cabeçalho da atividade. FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 2ª Avaliação FIGURA 02 TEXTO 1 De fato, no séc. V a. C., no livro VII de “A República”, o filósofo grego Platão constrói uma narrativa, conhecida como “Mito da Caverna’, que se inicia com homens acorrentados, desde a infância, no interior de uma caverna, olhando fixamente para uma parede, impedidos de virarem a cabeça para os lados e de se voltarem para trás, e sem nunca se comunicarem acerca do que veem. Atrás deles há uma mureta sobre a qual desfilam miniaturas manuseadas por homens. Incide sobre essas figuras diminutas, semelhantes a fantoches, a luz de uma fogueira que se coloca mais atrás da mureta. Essa luz projeta na parede as sombras dos pequenos objetos e seres que desfilam, tal como se vê na imagem a seguir. Essa é a situação inicial que Platão cria na narrativa e que, segundo ele, parece ser a situação em que vivem os homens no geral. A partir do que problematiza Platão no “Mito da Caverna”, que paralelo pode ser feito acerca do comportamento das pessoas em relação às informações veiculadas pelas redes sociais ou pelas redes de TV? QUESTÃO 02 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 2ª Avaliação Analise os dois textos e a figura abaixo. (2,0) TEXTO 01 CRÍTICA | O Milagre na Cela 7 (...) A trama conta a história de Memo (Aras Bulut Iynemli), um pai com um distúrbio cognitivo que o faz agir como uma criança, que vive com sua filha Ova (Nisa Sofyia Aksongursa), órfã de mãe desde cedo, e sua avó Fatma (Celile Toyon Uysal), em um pequeno vilarejo. As coisas mudam drasticamente quando Memo acidentalmente testemunha a morte da filha de um tenente do exército turco. Ele é preso injustamente, mesmo sendo claramente inocente. Nesse ponto vemos como o poder daqueles que o condenam é utilizado apenas para saciar um falso senso de justiça - pois não existe de fato justiça quando o culpado é o próprio acaso. Sendo assim, a impotência é retratada tanto do lado de Memo, com toda sua ingenuidade, culpado por um crime não cometido, quanto pelo tenente, por usar seu poder contra alguém na tentativa de amenizar a dor da perda de sua filha. Conforme aguarda sua sentença de morte na cela 7, Memo tem o tempo como seu inimigo também em relação a aceitação dos demais detentos, que o julgam tanto pelo crime não cometido quanto pelo seu jeito de ser. Vemos novamente uma tentativa falha de justiça, dessa vez de forma mais violenta, agressiva e até irônica, pois vem daqueles que aguardam na mesma fila por um julgamento, e de fato tem as mãos sujas. E mesmo assim, é sem nenhum contra ataque que Memo vence seus companheiros da cela 7, ao mostrar constantemente sua essência e ingenuidade, provando que não teria capacidade de cometer tal ato. (...) Fonte: Instituto de Cinema SP Disponível em: <https://www.institutodecinema.com.br/mais/conteudo/critica-o-milagre-na-cela-7> Acessado em: 30 de abr. 2020. (Adaptado). TEXTO 02 Platão - O mito do anel de Giges (...) No Livro II da República, Platão expõe a teoria de que ninguém é justo, honesto e íntegro voluntariamente, mas que quem pratica a justiça só o faz meio que “obrigado”, por ser tímido, covarde, ainda por se sentir velho e impotente para deixar aflorar sua ambição ou por se ver coagido a temer represálias daqueles com os quais convive e dos guardiões da justiça, como a polícia, por exemplo. (...) https://www.institutodecinema.com.br/mais/conteudo/critica-o-milagre-na-cela-7 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 2ª Avaliação Fonte: Jornal Carta Forense Disponível em: <http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/platao---o-mito-do-anel-de-giges/13766> Acessado em: 30 de abr. 2020. (Adaptado). FIGURA 1 Com base nos textos 1 e 2, bem como na figura acima, pondere e reflita acerca da corrupção, da falta de transparência e da certeza da impunidade no Brasil, a partir das ideias presentes no “Mito do Anel de Giges” de Platão. QUESTÃO 03 http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/platao---o-mito-do-anel-de-giges/13766 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 2ª Avaliação Leia o trecho da reportagem a seguir, para embasar suas inferências a partir do que se pede abaixo. (2,0) FONTE: <https://www.otempo.com.br/politica/gabinetona/negros-pobres-jovens-e-mulheres-as-vitimas-da-violencia- no-brasil-1.2195448> Acesso em 16 de jun. 2020. A partir do ideal de Justiça em Aristóteles, discorra sobre a criação de políticas públicas de segurança mais eficientes, de modo a minimizar os saldos negativos da desigualdade social no Brasil, possibilitando novas perspectivas existenciais a determinados agrupamentos sociais. QUESTÃO 04 https://www.otempo.com.br/politica/gabinetona/negros-pobres-jovens-e-mulheres-as-vitimas-da-violencia-no-brasil-1.2195448 https://www.otempo.com.br/politica/gabinetona/negros-pobres-jovens-e-mulheres-as-vitimas-da-violencia-no-brasil-1.2195448 FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 2ª Avaliação Observe a figura e o texto abaixo. (2,0) FIGURA 01 TEXTO 01 De acordo com Alysson Leandro Mascaro (2018), conforme os séculos cristãos avançam, a filosofia grega, ainda vivia no mundo romano, começa a ser utilizada pelo cristianismo como substrato de apoio para a afirmação da própria religião cristã. Mas, aqui, não se trata de um diálogo, e sim de uma subordinação da filosofia à religião. O cristianismo se constitui, a princípio, não como um pensamento filosófico, mas como uma visão de mundo religioso, que pode encontrar na filosofia um apoio. Mas, para o cristianismo nascente, a filosofia somente seria legítima nos limites da verdade da religião (p. 98)1. Partindo desse pressuposto, discorra acerca das principais ideias da Filosofia Medieval, destacando suas questões centrais. “Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.” (Friedrich Nietzsche) Boa Prova! 1 MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.