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AULA 04 - Várias regiões se defrontam, medindo forças – impérios. - Cidades autônomas chefiadas por patési ou vigários do deus. - Quando duas ou mais cidades – lugal ou rei. - Origem oriental e semita. MESOPOTÂMIA AULA 04 - Pioneiros da civilização – Sumérios (oriundos da região da Pérsia) - Origem desconhecida pois sua língua não se aparenta a nada anteriormente conhecido - PERÍODO PRIMITIVO, ou de Obeid – (4.000 a.C.) – utensílios de pedra polida, agulhas de osso, cabanas de ramos com argila, túmulos, vasos cerâmicos. - PERÍODO DE URUK (idade dos metais) – documentos escritos (cuneiforme) – cidades estado – socialismo teocrático. Cabeça feminina – Uruk – 3500 a 3000 a.C. – Mármore - PERÍODO DE DJEMDET-NASR - PERÍODO DINÁSTICO ARCAICO – túmulos coletivos (3000 a.C.) PRIMEIRA DINASTIA DE UR (2800 a 2600 a.C.) – predomínio do país de Sumer na Baixa-Mesopotâmia – continuação das cidades estado – socialismo teocrático Estátua de Tell Asmar – 2700 a 2500 a.C. - Mármore Bode com árvore – Ur – 2600 a.C. Madeira, ouro e lapislazuli (arte por acrescentamento) - 2340 a. C. - TÉRMINO DO PERÍODO ARCAICO DINASTIA DE ACAD – semita – domina Sumer 2340 a.C. com o rei Sargão (Sarrukin) o Antigo – notável desenvolvimento das artes – cai socialismo teocrático – a arte buscou glorificar o soberano – primeiros chefes seculares Cabeça de um Soberano Acadiano – 2300-2200 a.C. - bronze Estrela da Vitória da Naram-Sin – 2300-2200 a.C. - pedra Gudea - Chefe de Lagash - INVASÃO MONTANHESES DO LESTE – elamitas – fim da dinastia acadiana (meio século) DINASTIA DE LAGASH – nesse período de invasão Lagash substituiu Ur como cidade principal do país de Sumer metrópoles da antiguidade (1600 a.C.). Hamurabi – organizador do Império Babilônico – Código de Hamurabi – regras – estrutura baseada na família, comércio adiantado, coletividade bem organizada, direito dos cidadãos mediante impostos e taxas em épocas determinadas. Manteve prestígio por mais de 1000 anos após declínio. - SEGUNDA DINASTIA DE UR (2300 a.C.) – novo domínio de Sumer. Monarquia unificada por 100 anos -Continua invasão semita e elamitas – reis de Ur vencidos e desaparece Sumer. -POVOS SEMI-BÁRBAROS – (Antes de Hamurabi) hititas apoderaram-se de Babilônia em 1925 a.C., e em 1760 a.C. Cassitas tomam a Babilônia - PRIMEIRO IMPÉRIO DA BABILÔNIA – encruzilhada de rotas comerciais de grande importância – uma das maiores 4 séculos após Gudea IMPÉRIO ASSÍRIO – Cidade de Assur sob domínio Mitaniano - Em 1360 a. C. Hititas atacam Mitanianos e Assur se liberta, e começa a expandir seus domínios - Assírios entram em Babilônia (1247 a.C.). - Assírios estão para Suméria como Romanos estão para a Grécia nos termos de inspiração e avanços Portas da cidade capital dos Hititas na Anatólia Portas do palácio de Sargão II - A arte ganha um novo aspecto descritivo ao representar as campanhas militares nos plintos dos palácios - A glorificação do monarca é representada no tema recorrente das caçadas régias dos leões Asurbanipal Matando Leões. Nimrude A Leoa Moribunda. Nínive - NEOBABILÔNICOS - Medos e Citas sitiam e tombam a cidade de Nínive – cai o Império Assírio. - Império Assírio dividido entre caldeus e medos – Babilônia volta a ser capital sob governo do comandante do exército assírio na Mesopotâmia Meridional e sucessores (612 a 539 a.C.) - Reis Nabopolassar e Nabucodonosor (vence Egito, Judéia e Fenícia, reconstrói Babilônia e faz os jardins suspensos). - Na arte é retomada a representação animalista – uso de tijolos vidrados Detalhe dos tijolos vidrados SÍNTESE DOS PERÍODOS IMPORTANTES Período Babilônico mais antigo – até 1250 a.C. centro cidade da Babilônia. Período Assírio (1250 a 609 a.C.) – capital Assur, depois Calash e Nínive. Segundo Império Babilônico – velha capital Caldéia até 539 a.C. Saque da cidade de Hamanu por Asurbanipal – 650 a.C. em Nínive Estrutura social - Poder do rei – autocrata que dispõe da vida de seus súditos. - Os patési eram representantes de deus. - Soberanos assírios – poder absoluto por crueldade – alma não pesada por Osíris, como os egípcios. - Cada cidade tinha sua divindade protetora – deuses nacionais e locais. - Caldeus (que invadem a Assíria) – astrologia – distinção de planetas e estrelas, duração do ano, eclipses da lua e quadrante solar. Matemáticos – medidas de peso, extensão e tempo – base sexagesimal (60). Divindades - Lua (Sin) – principal Sol (Shamás) - Conheciam cinco planetas, cada um deus – Mercúrio (Nebo – deus das ciências), Marte (Nerejal – deus leão), Saturno (Ninib – deus da força), Júpiter (Marduk – patrono da Babilônia), Vênus (Ishtar – deusa do amor e da guerra – divindade tutelar de Nínive). ELEMENTOS DECORATIVOS - Elementos externos – estrias verticais – para dar mais movimento às muralhas externas de palácios, pátios e ziggurats. - Ameias – arremate superior de muralhas e abrigo para os defensores do edifício. Traçado geométrico. - Plinto – ou embasamento ao longo das muralhas, com saliência em relação à fachada. Decorado com animais em baixo-relevo (touros, leão, animais fantásticos – sirrush). - Na porta principal - plinto seguia arquivolta do arco com figura a cada lado da porta. Desconhece-se finalidade – respeito, símbolo místico, afastar maus espíritos – lamassi. - Tijolo requeimado ou esmaltado (azulejo) com colorido vivo – azul e amarelo mais usados – desenho geométrico. Lamassi Portão de Ishtar ARTE PERSA - Oriente da Mesopotâmia – povo que ocupou a Babilônia em 539 a.C. – herdeiro do antigo império assírio – atual Irã. - Área de passagem – tribos nômades – não deixaram monumentos permanentes nem escritos – estudo através de objetos enterrados junto aos mortos. - Equipamento nômade – armas, fivelas, arreios, taças, vasos – traçado ornamental – joalheria – estilo animalista. Mapa do Império Persa Copo pintado. Susa. 5000-4000 a.C . 29cm. Louvre, Paris O estilo animalista - Uso decorativo de temas animais, de forma abstrata e imaginativa – mais antigos – cerâmica pintada na pré-história - Irã ocidental. - Estilo que deu lugar a um interesse pela unidade orgânica dos corpos dos animais – arte Suméria histórica. Caixa de Harpa. Ur. 2600 a. C. - Ressurgiu na arte do Luristão (pequenos bronzes) - Possivelmente ecoou até a arte Cita, nas estepes asiáticas Ornamento de Haste. Luristão – IX-VII a.C. – Bronze – 19 cm Cervo. Kostromskaya. Cita. Séc. VII-VI a.C. Ouro repuxado. 30cm. Museu de Hermitage, Leningrado Freio de bronze - Séc X - VII a.C – 9 x 8,5 cm Os Aquemênidas - Ciro – rei da Babilônia (539 a.C.). - No apogeu, sob Dario I e Xerxes (523-465 a.C.) – império persa excedeu império egípcio e assírio. - Durou dois séculos – Alexandre Magno o derrubou em 331 a.C. - Arte exprimindo a grandeza do poder persa. - Crença religiosa derivada das profecias de Zoroastro – dualismo Bem e Mal – Ahuramazda (Luz) e Ahrima (Trevas). - Não tiveram arquitetura religiosa – culto a Ahuramazda – altares de fogo, ao ar livre. - Palácios e edifícios grandiosos. Relevos na escadaria da sala do trono de Persépolis Persépolis - Começado por Dario I (518 a.C.) – traçado semelhante ao assírio, mas influência de todo o império formata a origem do estilo persa. - colunas usadas em grande escala – com “berço” no lugar de capitéis para encaixe das traves de madeira – influência das varas de Luristão - motivos nômades e assírios. - caráter repetitivo e cerimonial das figuras acusa a submissão ao conjunto arquitetônico O estilo persa - Herança assírio-babilônica enriquecida. - Escultura com sobreposição de roupagens, jogo de pregueados, braços e ombros se revelando sob o vestuário – inovações de raiz jônica (séc. VI a.C.). Dario l e Xerxes em Audiência, 490 a.C., calcário, 2,54m. Tesouro de Persépolis - Síntese de elementos diversos – preocupação com efeitos decorativos, sem respeitar a escala– passado nômade. Os Sassânidas - Shapur I – Naksh-i-Rustam – necrópole dos reis aquemênidas, próxima a Persépolis, comemorou vitória sobre dois imperadores romanos no relevo talhado em rocha viva. - A elaboração das roupagens indica o ressurgimento das qualidades persas Vitória de Shapur I sobre os Imperadores Filipe, o Árabe, e Valeriano. 260-272 d.C. Naksh-i-Rustam. - Desenvolvimento artes do metal e têxteis – exportadas para Constantinopla e Ocidente Cristão – cores e padrões – influência arte da Idade Média. - Árabes meados (séc. VII) – arte sassânida influenciou arte islâmica que a replicou desde a queda do império. Rhyton de ouro. Época Aquemênida. Séc. VIII a.C. Museu Arqueológico, Teerã. Tecido de seda. Época sassânida, séc. VI d.C. Museu Nacional de Florença. Coleção Franchetti.