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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ.
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO.
TRABALHO DE HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO. 
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO, TEXTO BASEADO
 ANGRA DOS REIS
2018
 INTRODUÇÃO
Come-se por necessidade vital e conforme o meio e a sociedade em que se vive, conforme esta sociedade se organiza e se estrutura, produz e distribui os alimentos. Tem diferentes concepções sobre o que é considerado comida para diferentes populações, e é introduzida a influência da cultura nas escolhas alimentares humanas. O ato de comer é uma necessidade vital, o quê, quando e com quem comer são aspectos que fazem parte de um sistema que implica atribuição de significados ao ato alimentar. Isto significa que os homens criam modos de viver diferentes, o que resulta em uma grande diversidade cultural. A alimentação humana vai além da dimensão biológica, trata-se de um ato cultural, o que faz com que sejam produzidos diversos sistemas alimentares de acordo com as crenças e valores do local onde residem. 
 DESENVOLVIMENTO
Alimentar-se é uma maneira muito particular e ainda atribuindo significados ao que se come. Aquilo que se come, quando, com quem, por que e por quem é determinado culturalmente e é capaz de transformar alimento (substância nutritiva) em comida. A alimetação é vital para a vida humana, e modelada de acordo com a sociedade em que vive, de acordo com a sua cultura, independentemente se é nutritivo ou não. Os antropólogos afirmam que comer envolve seleção, escolhas, ocasiões e rituais, que se relaciona com a sociabilidade, com ideias e significados, com as interpretações de experiências e situações. Para serem comidos, ou comestíveis, os alimentos precisam ser elegíveis, preferidos, selecionados e preparados ou processados pela culinária, e tudo isso é matéria cultural. 
Escolhas alimentares são feitas desde cedo, ainda na infância. Apesar de o homem comer de tudo, ele nao come tudo, há uma seleção do que se come, as regras a que se a comida se aplica na sociedade em que vive. Nem tudo que é alimento o homem come, o cachorro, por exemplo, no Brasil, não é "comestível", mas em grupos orientais é consumido. O corpo é sábio, ele sabe que quase tudo que é exotico é perigoso. Porém o ser humano é curioso, algo que é "estranho" e diferente, atiça a curiosidade da degustação, mesmo sendo perigoso, ou correndo risco de sobrevivência. As modificações nos hábitos alimentares ficam mais preocupantes a medida que a redução de da pratica de atividade física aumenta, o que implica com o aumento no índice de doenças cronicas. 
A comida marca um território, uma região em que vive, que as vezes só é conhecido em algumas regiões, em outros lugares nem fazem parte. A alimentação tem aspectos simbolicos relacionados a diferenças alimentares de cada sociedade, no modo social, onde o consumo está relacionado a renda da população. No brasil, o caviar é uma comida cara, destinada a classe rica da população e que é a marca de um status pelo valor simbólico para aquela determinada classe. A probreza já é marcada pela fome(falta de comida) ou pelo o que se come. Como no nordeste, na grande seca, a alternativa é comer calango, não é algo reconhecido pela comida brasileira, mas é a única solução para quem não tem outra alternativa. 
Alguns tabus e crenças representam regras sociais não escritas que regulam o comportamento humano. Alimentos são considerados tabus por estarem fora do que é aceito no genêro alimentício, por exemplo, há quem evite comer manga com leite por achar que faz mal á saúde. É importante que o profissional nutricionista saiba as restrições e que tabus alimentares podem influenciar no estado nutricional dos indivíduos. Isso afeta aos grupos mais vulneráveis, que não tem muito acesso a informação e que vivem pressos á um tabu já imposto.
A culinária de uma sociedade é uma linguagem através da qual se traduz sua estrutura social. O Alimento reflete o inconsciente da vida cotidiana de uma cultura, ao mesmo tempo que retrata uma época. Pertence ao cotidiano da Antropologia a noção de que todo povo tem seu cardápio. Da mesma forma que socialmente o homem recebe regulamentos para a comunicação através de simbolos, ele estabelece normas para a sua alimentação. A alimentação é produto de uma cultura, por isso a importância do estudo antropológico. 
 CONCLUSÃO
A cultura indica o que é, e o que não é comida, o que é bom e o que é ruim, e estipula as proibições(o tabu). É importante destacar, entretanto, que, mais que alimentar-se conforme o meio a que pertence, o homem se alimenta de acordo com a sociedade a que pertence e, ainda mais precisamente, ao grupo a que pertence, estabelecendo distinções e marcando fronteiras precisas. Apesar do profissional ter a necessidade de identificar hábitos que interferem na saúde de certa população, o profissional precisa ter em mente que as crenças são importantes para aqueles que nelas acreditam. Impor sua visão sobre tal hábito implicará no desenvolvimento do tratamento, impedindo até o paciente de prosseguir, pois ele nao deixará sua cultura, a sua crença. cada cultura tem sua própria lógica, que é cultural e não racional; o método a ser feito é o profisssional se adaptar ao paciente com tecnicas que ajudem a todos. A comida tem um valor simbólico e podem ter diferentes significados para o indivíduo. 
Referências Bibliográficas
YouTube."História de antropologia da nutrição". 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=HejkxKd-86I&index=8&list=PLkJNjFf6dJTKMjEG3fDPALVSPbJ-Dite2&t=0s/> Acesso em: 15/10/2018. 
COELHO, Carolina. História E Antropologia Da Nutrição. SESES. Rio De Janeiro, 2015.

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