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Artigo publicado 
na edição 63
w w w . r e v i s t a m u n d o l o g i s t i c a . c o m . b r
m a r ç o e a b r i l d e 2 0 1 8
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62 www.revistamundologistica.com.br
T
Novas regras para o 
comércio exterior, 
no Brasil, simplificam os processos 
de importação e exportação
Trabalhar com o comércio exterior implica em ter de 
lidar com uma série de burocracias, que permeia todo 
o trâmite de importação e exportação de mercadorias 
e torna o processo longo e, muitas vezes, desanimador. 
Visando simplifi car a entrada e a saída de produtos do 
País, a Receita Federal deu um importante passo, ao 
lançar a nova Instrução Normativa (IN) nº 1737, para 
remessas internacionais. As regras, em vigor desde 
outubro de 2017, ainda estão sendo entendidas pelo 
mercado, mas já se mostram extremamente benéfi cas 
ao desenvolvimento do País, que se torna mais atrativo 
para os negócios entre fronteiras.
A instrução normativa, elaborada com a coopera-
ção direta do corpo diretivo da Associação Brasileira 
das Empresas de Transporte Internacional Expresso de 
Cargas (ABRAEC) e de várias entidades relacionadas 
aos processos de comércio exterior do Brasil, avança no 
despacho aduaneiro de remessas internacionais, simpli-
fi cando e agilizando a liberação alfandegária de produtos 
vindos do exterior ou saindo do País. Neste artigo, serão 
listadas algumas das mudanças. A instrução normativa 
completa pode ser acessada no site da Receita Federal: 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/
link.action?visao=anotado&idAto=86226. 
Com a IN nº 1737, as cargas contendo produtos 
para a revenda e/ou industrialização agora podem en-
trar no País por meio da modalidade expressa, usando 
somente uma Declaração de Importação de Remessa 
(DIR), criada no Sistema Integrado de Comércio Ex-
terior (Siscomex-Remessa), minimizando a burocracia 
para a liberação aduaneira e gerando um signifi cativo 
ganho de tempo para quem precisa importar. 
Outro ponto importante é que, com a nova deter-
minação da Receita Federal, as empresas de courier, 
que fazem parte do Programa Operador Econômico 
Autorizado (OEA) – Módulo Depositário, poderão 
obter a habilitação especial e realizar o processamento 
e a liberação alfandegária de remessas expressas inter-
nacionais, sem limites de valor, dentro de seu próprio 
armazém alfandegado, o que antes era permitido so-
mente às concessionárias dos aeroportos e por meio 
dos despachantes aduaneiros.
O limite aprovado por embarque nas importações 
continua a ser de US$ 3.000 ou o seu equivalente em 
outra moeda, para as mercadorias sem necessidade 
de licença de importação. A novidade fi ca por conta 
do fato de os embarcadores poderem vender com ou 
sem cobertura cambial (pagamento de mercadoria no 
:: opinião
Mike Murkowski
63 
Mike Murkowski
Vice-presidente sênior de Operações para a América do Sul da FedEx 
Express América Latina e Caribe.
zindo a quantidade de processos e 
gerando mais agilidade.
Para as remessas exportadas 
acima de US$ 10 mil, segue neces-
sária a criação de uma Declaração 
Única de Exportação (DU-E). A 
liberação aduaneira também po-
derá ser feita pelas empresas de 
courier, nesses casos, aumentan-
do a agilidade e diminuindo os 
custos de armazenagem para o 
exportador. 
A normativa também trata de 
diversas outras mudanças signifi -
cativas para o setor. As transportadoras e seus clientes 
devem conversar para dirimir as dúvidas e conseguir 
tirar o melhor desse inovador processo, que coloca o 
Brasil no patamar mundial de competitividade na lo-
gística do comércio exterior. 
exterior, mediante compra de 
moeda estrangeira para saldar a 
dívida), sendo que o próprio cou-
rier está autorizado a providenciar 
a documentação necessária para 
o trâmite. Ainda sobre a licença 
de importação, a classifi cação das 
mercadorias passa a ser feita pela 
Tabela Simplifi cada de Designação 
e Codifi cação de Produtos (TSP), 
o que diminui o número de cate-
gorias que precisam desse tipo de 
licença.
Para as exportações, uma das 
mudanças mais signifi cativas é a 
simplifi cação da documentação 
para embarque. As mercadorias 
destinadas à comercialização, no 
valor de até US$ 10 mil, passam a ser expedidas com a 
Declaração de Remessa Expressa (DRE), eliminando a 
necessidade de outros documentos, como a Declaração 
de Exportação (DE) ou Declaração Única de Exporta-
ção (DU-E), e de passarem pelo armazém da conces-
sionária do aeroporto para a liberação aduaneira, redu-
Visando simplifi car 
a entrada e a saída 
de produtos do 
País, a Receita 
Federal deu 
um importante 
passo, ao lançar 
a nova Instrução 
Normativa 
(IN) nº 1737, 
para remessas 
internacionais.”

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