slides ética profissional (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA - DFO
ÉTICA E PLANEJAMENTO PROFISSIONAL - FONO0168
Prof. Tereza Raquel Ribeiro de Sena 
Belanisa Pedral de Oliveira
Francisca Gilmaria Bezerra de Souza
Mariana Nicole Souza da Silva
Thiago Cavalcante Lima
Yasmin Amaro Dória
COVID, fonoaudiologia e telessaúde
Com o surgimento do COVID-19 uma nova forma de se viver surgiu.
Dificuldades acentuadas principalmente no setor da saúde, como as desigualdades sociais e a falta de acesso ao atendimento de saúde.
O que é a telessaúde na fonoaudiologia?
O exercício da profissão por meio do uso de tecnologias de informação e comunicação.
Em que a fonoaudiologia contribui?
A telefonoaudiologia contribui para favorecer a qualidade da relação coletiva e individual entre o fonoaudiólogo, seus pares, profissionais de áreas afins e os clientes.
Artigo 1 - modelos de serviço
Formas de fornecimento
Atividades
Sícrona: interação em tempo real.
Assícrona: modelo off-line
Híbrida: combinação do sícrono e do assícrono.
Serviços interpretativos
Segunda opinião formativa
Teleconsulta
Teleconsultoria
Teleinterconsulta
Telemonitoramento
Do contrato à avaliação
Como o fonoaudiólogo
deve se identificar?
Além da identificação,
o que deve conter
em contrato?
O fonoaudiólogo deve, ao prestar serviços em telefonoaudiologia, identificar- se ao cliente ou à instituição contratante, utilizando nome completo e número de registro profissional de origem.
Torna-se obrigatória a declaração de endereço físico para prestar serviços de telefonoaudiologia, devendo este ser informado aos seus clientes logo no contrato inicial de prestação de serviço. 
Como deve ser
realizada a avaliação?
Face-a-face em formato sícrono ou assíncrono.
Quanto aos aspectos 
tecnológicos, o que levar
em consideração?
Art. 6o - Os serviços prestados via telefonoaudiologia deverão respeitar a infraestrutura tecnológica física, os recursos humanos e materiais adequados, assim como obedecer às normas técnicas de guarda, manuseio e transmissão de dados, garantindo-se confidencialidade, privacidade e sigilo profissional. 
Mais detalhes sobre a telefonoaudiologia
Art. 7o - O fonoaudiólogo que presta serviço em telefonoaudiologia deve garantir a equivalência em relação aos serviços prestados presencialmente, sendo obedecidos o Código de Ética da Fonoaudiologia, assim como outros dispositivos que regem as boas práticas de sua área de atuação. 
1o - É de responsabilidade do fonoaudiólogo selecionar procedimentos adequados às tecnologias e que levem em consideração as variáveis do cliente e da condição em questão. 
2o - Os procedimentos podem precisar ser adaptados para acomodar a falta de contato físico com o cliente. 
3o - As adaptações devem estar documentadas no prontuário. 
Habilidades e legalização
No mínimo: seleção e manejo de TICs adequadas para a atividade considerada, ética e etiqueta digital, segurança e privacidade de dados e aspectos legais e regulatórios pertinentes.
Os fonoaudiólogos que prestam serviços via Telefonoaudiologia devem enviar uma declaração auto referida ao conselho regional de sua jurisdição informando que tem formação ou experiência na área da telefonoaudiologia em até 90 dias após a publicação desta resolução. 
Quais os conhecimentos e habilidades
necessárias ao fonoaudiólogo que deseja
prestar serviço via telefonoaudiologia?
O que deve ser realizado para prestar tais serviços legalmente?
O que deve ser registrado em prontuário?
Ele precisa ser eletrônico?
Responsabilidades
O fonoaudiólogo é sempre o responsável técnico e legal pelos resultados advindos de sua intervenção, inclusive na presença de facilitadores. 
Quem é o responsável
técnico e legal pelos
resultados das terapias?
Todos os atendimentos
precisam contar com
um facilitador?
Quem é o facilitador?
Quem é o responsável
pelo treinamento do cuidador?
O facilitador é um indivíduo localizado presencialmente com o cliente durante a atividade de Telefonoaudiologia.
O facilitador deve receber treinamento adequado, sob responsabilidade de um fonoaudiólogo. 
As atividades de Telefonoaudiologia podem ou não envolver a presença de um facilitador. 
Deve ser consentida pelo cliente ou seu responsável/representante legal, por meio de termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) devidamente assinado e deve ser incluído no prontuário do cliente
O cliente tem direito a recusa?
O que deve conter
no prontuário?
a descrição dos serviços oferecidos
Diferença da oferta em relação ao presencial.
as vantagens e limitações do modo de serviço
O modo de armazenamento das informações.
O plano de ação em caso de falha tecnológica.
Como deve ser realizada
a prestação de serviço?
Artigo 12 - TCLE e prontuário
Artigo 13 - Autonomia e independência
Art. 13 O fonoaudiólogo tem autonomia e independência para determinar quais clientes podem ser atendidos via Telefonoaudiologia.
Em que o profissional
tem autonomia?
Como a decisão
deve ser realizada?
Como a seleção de
clientes deve ser realizada?
Deve basear-se apenas no benefício e na segurança de seus clientes e a viabilidade deve ser baseada nas necessidades exclusivas de cada cliente.
A seleção de clientes candidatos para receber serviços via Telefonoaudiologia deve levar em consideração fatores como idade, escolaridade, cognição, cultura, habilidades para uso de TICs e outras características.
Artigo 14 - Transmissão de informações
Art. 14 As informações que dizem respeito aos clientes somente podem ser transmitidas a outro profissional com autorização prévia do próprio cliente ou de seu representante legal, mediante termo de consentimento e sob normas de segurança capazes de garantir a confidencialidade e integridade das informações.
Em caso de necessidade de intervenção/comunicação com outros profissionais, como ela deve ser realizada?
Artigo 15 - fornecimento de serviços
Art. 15 O fornecimento de serviços via Telefonoaudiologia, em qualquer modalidade, é permitido dentro do território nacional, nos termos desta Resolução.
§ 1º O exercício da Telefonoaudiologia registrado no Brasil e prestado a clientes ou profissionais fora do país deverá obedecer, obrigatoriamente, aos princípios legais e éticos da profissão, estabelecidos na legislação brasileira.
§ 2º Antes do fornecimento de tais serviços, cabe ao profissional consultar e obedecer à legislação vigente no país de destino a respeito da prestação de serviços via Telefonoaudiologia.
Onde esse serviço é permitido? E se os serviços forem prestados para alguém fora desse território?
Artigo 16 - telefonoaudiologia
Art. 16 Os atendimentos fonoaudiológicos realizados via Telefonoaudiologia devem basear-se na competência do profissional para tomada de decisão de acordo com as informações clínicas e não clínicas, e os balizadores de tempo de terapia propostos pelo CFFa, assim como ocorre na forma presencial. Parágrafo único. Entende-se que frequência, duração e composição de atendimento presencial e remoto dos clientes devem ser determinadas pelo fonoaudiólogo.
Competência profissional
Referências
FONSÊCA, Rodrigo Oliveira da; BRAZOROTTO, Joseli Soares; BALEN, Sheila Andreoli. Telessaúde em fonoaudiologia no Brasil: revisão sistemática. Rev. CEFAC. Dez 2015, vol.17, no.6, p.2033-2043. ISSN 1516-1846.
CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA. Resolução CFFa no 580. Regulamentação da telefonoaudiologia e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 20 de agosto de 2020.