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ANALISANDO O FLUXO DE CAIXA
	Período de Playblack;
	Valor Presente Líquido;
	Taxa Interna de Retorno.
	Técnicas que permitem levar em conta as defasagens temporais entre saídas e entradas de caixa, bem como permitam levar em consideração as diferenças nos níveis de certeza. A taxa de juros a ser utilizada nessas avaliações é denominada taxa mínima de retorno e de atratividade. 
Taxa mínima de atratividade: é o retorno mínimo que deve ser ganho sobre um projeto para deixar inalterado o valor de mercado da empresa. Essa taxa depende de uma série de fatores tais como: variações de conjuntura econômica, limitação do capital, custo do capital, custo de oportunidade, risco do empreendimento, dos impostos etc. 
Métodos para a avaliação de projetos de investimento de capital
	Neste capitulo, utilizaremos os métodos para o cálculo do Valor Presente (VP), Valor Presente Liquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). Nos cálculos de VP e VPL, é demonstrado também o cálculo através de planilhas financeiras de cálculo do fator de valor presente (FJVP). 
PERÍODO DE PLAYBACK
	É um método simples e muito frequentemente utilizado na análise de investimento, em especial no caso de novos equipamentos. Esse faz a seguinte pergunta: em quanto tempo os benefícios estimados para determinado investimento cobrirão o sacrifício inicial exigido para a sua implantação? 
	É o período de tempo exato necessário para a empresa recuperar o investimento inicial de um projeto, a partir das entradas de caixa.
Obs.: No caso de uma anuidade (série uniforme de fundos), o período de payback pode ser encontrado dividindo-se o investimento inicial pela entrada média de caixa anual. Para uma série mista, as entradas de caixa anuais devem ser acumuladas até que o investimento inicial seja recuperado. 
	Esta fórmula admite que as entradas de caixa foram uniformes durante o ano. No projeto B, após no fim do terceiro ano ainda falta recuperar $ 8.000, que será recuperado em algum momento do 4º ano. Como o fluxo de caixa no período 3 é $12.000, levará uma parte do período 4 ($14.000) para recuperar os $8.000 restantes.
Utilização do PERÍODO DE PAYBACK como critério de decisão de investimento
	Os projetos podem ser classificados em ordem crescente de período de payback - quanto menor o período payback, melhor o projeto. No exemplo, se o período de payback máximo aceitável pela Empresa X for de 3 anos, o projeto A seria aceito e o projeto B seria rejeitado. Se o payback máximo fosse de 2,5 anos ambos os projetos seriam rejeitados. Se os projetos tivessem de ser classificados, o projeto A seria preferível ao projeto B, visto que ele tem um período de payback menor (3 anos versus 3, 571 anos). Quanto menor o período de payback melhor. 
	REGRA PARA CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS ATRAVÉS DO MÉTODO DO PERÍODO DE PLAYBACK
	um projeto é aceitável quando o retorno do capital investido se dá num tempo igual ou menor que aquele pré-determinado como padrão de comparação (referencial) pela empresa.
	Payback <= padrão da empresa ⇒ aceita-se o projeto 
	Payback > padrão da empresa ⇒ rejeita-se o projeto
Vantagens: • Considera os fluxos de caixa ao invés de lucros contábeis. • Pode ser visto como uma medida de risco, pois quanto mais tempo a empresa precisa esperar para recuperar seus fundos investidos, maior a incerteza. Portanto, quanto menor for o período de payback, menor será a exposição da empresa aos riscos. • É um instrumento de análise muito útil para empresas que enfrentam crise de liquidez. Ele indica a velocidade com a qual a empresa está gerando caixa, quanto menor o tempo de retorno melhor. 
Desvantagens: • É incapaz de especificar qual é o período apropriado, tendo em vista o objetivo da maximização da riqueza do acionista, pois não se baseia em fluxos de caixa descontados para verificar se eles adicionam valor à empresa. • Desconsidera o fator tempo no valor do dinheiro. Ao medir a rapidez com que a empresa recupera seu investimento inicial, ela leva em consideração apenas implicitamente a época de ocorrência dos fluxos de caixa. • Ignora o que ocorre com os fluxos de caixa, após a recuperação do investimentos (após o período de payback). 
Obs.: Período de Playback Descontado, que é semelhante ao Período de Payback comum, exceto que os fluxos de caixa esperados são descontados pelo custo de capital do projeto. Assim, o Período de Payback Descontado é definido como o número de anos necessários para recuperar o investimento dos fluxos de caixa líquidos descontados. Logo, Período de Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento inicial, considerando os fluxos de caixa descontados. Foi desenvolvido para corrigir o Playback comum, considerando o valor do dinheiro no tempo.
onde: 
VPn = Valor Presente do Fluxo de Caixa do ano n 
FCn= Fluxo de Caixa no ano n 
K = TMA (Taxa Mínima de Atratividade) 
	O valor presente das entradas de caixa podem ser calculados através da Tabela A-2 (as tabelas se encontram na aula 1). A primeira coluna é o período e a primeira linha é a taxa de juros. Quando cruza-se a taxa de juros com a linha do período desejado, encontra-se o fator de juros a valor presente, que é um fator que ao ser multiplicado pelo valor da entrada de caixa do período, traz ela a valor presente, ou seja, ela passa a ter o seu valor ajustado para o tempo presente.
	Após 4 anos, o Projeto A terá gerado $2.028,00 em entradas de caixa descontadas acumuladas, que são o somatório das entradas de caixa até o ano 4, subtraído do fluxo no ano 0, que é o investimento inicial. Logo o retorno do capital investido se deu entre o 3º e o 4º ano. 
	Já o Projeto B terá geração de caixa apenas no ano 5, o que mostra que o retorno do investimento inicial se dará entre o 4º e o 5º ano. Aplicando a fórmula do Payback, que é a mesma para o Payback Descontado, temos: 
	Se empresa continuasse exigindo um período de retorno de 3 anos ambos os projetos seriam rejeitados pelo método do payback descontado. Porém, como a regra de classificação de projetos pelo método do payback descontado é a mesma do método do payback simples, que vimos anteriormente, para os Projetos A e B, a classificação é igual, sendo indiferente o método de payback utilizado, isto é, o Projeto A é preferido sobre o Projeto B. Entretanto, muitas vezes o payback comum e o payback descontado produzem classificações conflitantes. 	
	Observe que payback é um tipo de cálculo de “ponto de equilíbrio”, no sentido de que, se os fluxos de caixa entrarem à taxa esperada até o ano de payback, então o projeto se pagará.
Obs.: Ambos os métodos (comum e descontado), ignoram os fluxos de caixa que são pagos ou recebidos após o período de payback. 
	O método de payback proporciona informações sobre quanto tempo os fundos ficarão retidos em um projeto. Assim, quanto menor for o período de payback, como os outros fatores mantidos constantes, maior será a liquidez do projeto. Além disso, como os fluxos de caixa esperados no futuro distante são geralmente mais arriscados que os fluxos de caixa de curto prazo, o payback, muitas vezes, é utilizado como indicador do risco do projeto. Ou seja, antes de ser um critério para classificar propostas, pode ser utilizado como um critério para descartar projetos. 
PLAYBACK DESCONTADO
***Daqui por diante, quando falamos da técnica de Payback estaremos fazendo o cálculo tendo como base o Período de Payback descontado. 
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO
	Também chamado de método do valor atual líquido; 
	Caracteriza-se essencialmente, pela transferência para o instante presente de todas as variações de caixa esperadas, descontadas à taxa mínima de atratividade. Em outras palavras, seria o transporte para a data zero de um diagrama de fluxos de caixa, de todos os recebimentos e desembolsos esperados, descontados à taxa de juros considerada. Ou seja, é obtida subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor presente das entradas futurasde caixa, descontadas a taxa mínima de atratividade. 
VPL = Valor presente das entradas futuras de Caixa - Investimento Inicial
	As saídas de caixa (gastos como o custo da compra de equipamentos ou da construção de fabricas) são tratadas como fluxos de caixa negativos. Na avaliação de nossos Projetos A e B, somente CF0 é negativo, mas para muitos projetos as saídas podem ocorrer vários anos antes do início das operações e antes que os fluxos de caixa se tornem positivos. 
	Com a TMA a 10% a.a., o VPL dos Projetos A e B, são calculados na Tabela 3 a seguir. Os resultados mostram que o VPLPROJETO A = $ 9.480,00 e o VPLPROJETO B = $ 6.936,00 
	O fundamento lógico do método do VPL é a objetividade. Um VPL de zero significa que os fluxos de caixa do projeto são suficientes somente para pagar o capital investido e para proporcionar uma taxa de retorno igual a requerida sobre aquele capital, ou seja, igual a Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Se um projeto tiver VPL positivo, então ele estará gerando mais caixa do que é necessário para remunerar o capital investido e esse excesso de caixa cabe unicamente aos proprietários da empresa. Portanto, se uma empresa puser em prática um projeto com um VPL positivo, a posição dos proprietários em termos de riqueza será melhorada. 
	Se os projetos fossem independentes, ambos os projetos deveriam ser aceitos, visto que o VPL foi maior que zero. Se os projetos fossem mutuamente excludentes, o Projeto A seria preferível ao Projeto B, porque VPLPROJETO A > VPLPROJETO B. 
	Critérios para decidir sobre o VPLPROJETO
	Se VPL > 0 deve-se aceitar o projeto; 
	Se VPLA > VPLB ⇒ A é preferível a B; 
	Se VPL = 0 indiferente realizar ou não o projeto; 
	Se VPLA = VPLB ⇒ A é igual B; 
	Se VPL < 0 deve-se rejeitar o projeto. 
	Se VPLA < VPLB ⇒ B é preferível a A.
Obs.: A taxa mínima de retorno (taxa exigida no projeto) tem influência na avaliação da alternativa. Consideremos a equação do VPL, supondo que k seja uma variável independente. Ou seja, vamos procurar descrever o VPL como função de k, tendo os fluxos de caixa conhecidos e constantes. Utilizando o Projeto B do nosso exemplo, o gráfico do valor presente líquido teria seguinte comportamento: 
 
 
	No Gráfico 1, se a taxa mínima de retorno fosse 10% o empreendimento seria considerado viável, pois teria VPL > 0 (situação que ocorreu no exemplo). Caso a taxa mínima de retorno fosse 30% o retorno seria considerado inviável, pois teria VPL < 0. Para k entre 15% a.a. e 16% a.a. teríamos um ponto em que estaríamos teoricamente indiferentes entre a aceitação ou rejeição do projeto, já que o VPL = 0 (ponto em que o gráfico corta o eixo X). 
 
MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR
	É um método de avaliação de viabilidade econômico-financeira de projetos que utiliza a taxa de retorno sobre um investimento, calculada encontrando-se a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa futuras ao investimento inicial. 
	É a taxa de retorno (TMA) que iguala o fluxo de caixa das saídas ao das entradas.
	Com a TIR procuramos determinar uma única taxa de retorno para sintetizar os méritos de um projeto. Esse número não depende da taxa de juros vigente no mercado de capitais. É por isso chamada de taxa interna de retorno. O número calculado é interno ou intrínseco ao projeto, e não depende de qualquer outra coisa além dos fluxos de caixa do projeto. 
	Quanto maior a TIR, melhor será o projeto. 
	Logo, é a taxa de desconto que torna o valor presente líquido de um fluxo de caixa igual a zero, ou seja: 
Obs.: A mesma equação básica é utilizada para ambos os métodos, porém no método do VPL a taxa de desconto, k, é especificada e o VPL é encontrado, enquanto no método da TIR, o VPL é especificado para ser igual a zero e a taxa de juros que força essa igualdade (TIR) é calculada. 
	Sem uma calculadora, você deve resolver a equação acima por tentativa e erro – tente uma taxa de desconto e verifique se a equação resulta em zero, e caso isso não aconteça, tente uma taxa diferente e continue até encontrar a taxa que force a equação a ser igual a zero. A taxa de desconto que faz que a equação (e o VPL) se iguale a zero é definida como TIR. 
	No Gráfico 1 foi definida a TIR do projeto B, que é o ponto em que o gráfico do VPL corta o eixo da TMA (eixo X). 
	Por que a taxa de desconto que equaciona o investimento inicial de um projeto com o valor presente de suas entradas é particularmente tão especial? 1. A TIR sobre um projeto é a sua taxa de retorno esperada. 2.� Se a taxa interna de retorno exceder o custo dos fundos usados para finalizar o projeto, um superávit permanecerá após o pagamento do capital investido e esse excedente será provisionado para os proprietários (VPL > 0). 3.� Portanto, executar um projeto cuja TIR excede o sua TMA aumenta a princípio a riqueza dos proprietários. 4. No entanto, se a taxa interna de retorno for menor que a TMA, então, a execução do projeto imporá um custo aos acionistas existentes. Essa é a característica do “ponto de equilíbrio” que faz que a TIR seja útil na avaliação de projetos de capital. Isso porque ela representa uma TMA em que nem sobra, nem falta caixa, ou seja, uma TMA que representa exatamente o que o projeto está gerando de benefício. 
	Considerações...
	Um projeto de investimento é aceitável se sua TIR for igual ou superior a TMA do projeto sob análise. Caso contrário, deve ser rejeitado. 
	TIR > k ⇒ aceita-se o projeto 
	TIR = k ⇒ indiferente 
	TIR < k ⇒ rejeita-se o projeto.
COMPARANDO AS TÉCNICAS DO VPL E TIR
	Em geral, os métodos do VPL e da TIR levam à mesma decisão de aceitação ou rejeição. No Gráfico 2, encontramos uma representação gráfica da aplicação dos dois métodos ao mesmo projeto de investimento. 
	Podemos observar a relação existente entre o valor presente líquido do projeto e a taxa de desconto utilizada. Quando esta taxa é nula, o valor presente líquido consiste, simplesmente, na diferença entre as entradas e saídas totais de caixa. Admitindo-se que sejam equivalentes, e que as saídas sejam seguidas por entradas, o projeto terá VPL máximo quando a taxa de desconto for igual a zero. Á medida em que a taxa aumentar, o valor presente das entradas de caixa futuras decrescerá, relativamente ao das saídas. Na interseção com o eixo X, o VPL do projeto é zero. 
	A taxa de desconto, nesse ponto, representa a taxa interna de retorno que iguala o valor presente das entradas ao das saídas. Para taxas maiores, o VPL do projeto será negativo. Se a taxa de retorno exigida for inferior à TIR, o projeto será aceito seja qual for o método utilizado. 
	Suponhamos ser a taxa de 10 % a.a.. Como se verifica no Gráfico 2 o VPL dos projetos A e B seriam positivos. Logo, aceitaríamos os projetos, de acordo com o método do VPL. Do mesmo modo, os projetos também seriam aceitos, se tivéssemos usado o método da TIR, pois esta é superior à taxa exigida (TMA). Para taxas exigidas superiores à taxa interna de retorno, os projetos seriam rejeitado qualquer que fosse o método utilizado. Portanto, verificamos que os métodos da TIR e do VPL podem fornecer respostas idênticas, em relação à aceitação ou rejeição de um projeto de investimento. 
	Entretanto, não há nenhuma garantia que essas duas técnicas classificarão os projetos da mesma forma. Existirão projetos em que as classificações de VPL e TIR serão conflitantes. 
	Um gráfico que relaciona o VPL de um projeto à taxa de desconto utilizada para calcular esse VPL é definido como o gráfico do perfil do valor presente líquido (ou gráfico do valor presente líquido) do projeto; no Gráfico 2, são mostrados os gráficos dos projetos A e B. 
	Os projetos podem ser comparados graficamente, através da construção de perfis de valor presente líquido, que representem o VPL para as várias taxas de desconto. Esses perfis são úteis na avaliação e comparação de projetos, de forma gráfica.

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