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DISCIPLINA: FILOSOFIA 
Professor: Aldenir Costa 
 
Contratualismo e Immanuel Kant 
1. (ENEM 2013) “Nasce daqui uma questão: se 
vale mais ser amado que temido ou temido que 
amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de 
desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais 
seguro ser temido que amado, quando haja de faltar 
uma das duas. Porque dos homens que se pode 
dizer, duma maneira geral, que são ingratos, 
volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e 
enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, 
oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, 
quando, como acima disse, o perigo está longe; mas 
quando ele chega, revoltam-se”. 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro: 
Bertrand, 1991. 
A partir da análise histórica do comportamento 
humano em suas relações sociais e políticas, 
Maquiavel define o homem como um ser: 
a) munido de virtude, com disposição nata a praticar 
o bem a si e aos outros. 
b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para 
alcançar êxito na política. 
c) guiado por interesses, de modo que suas ações 
são imprevisíveis e inconstantes. 
d) naturalmente racional, vivendo em um estado 
pré-social e portando seus direitos naturais. 
e) sociável por natureza, mantendo relações 
pacíficas com seus pares. 
 
2. (UECE 2019.1) Três pensadores modernos 
marcaram a reflexão sobre a questão política: 
Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum 
perpassa o pensamento desses três filósofos a 
respeito da política: a origem do Estado está no 
contrato social. Partem do princípio de que o Estado 
foi constituído a partir de um contrato firmado, 
entendendo o contrato como um acordo. Portanto, o 
Estado deve ser gerado a partir do consenso entre as 
pessoas em torno de alguns elementos essenciais 
para garantir a existência social. Todavia, há 
nuances entre eles. Considerando o enunciado 
acima, atente para o que se diz a seguir e assinale 
com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. 
( ) Em comum, esses pensadores buscavam 
justificar reformas do Estado para limitar o poder 
despótico dos monarcas absolutos. 
( ) Para Hobbes, o contrato social é a renúncia dos 
direitos individuais ao soberano em nome da paz 
civil. 
( ) Para Locke, o contrato social é a renúncia parcial 
dos direitos naturais em favor da liberdade e da 
propriedade. 
( ) Para Rousseau, contrato social é a transferência 
dos direitos individuais para a vontade geral em 
favor da liberdade e da igualdade civis. 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) F, V, F, V. 
b) V, F, V, F. 
c) V, F, F, F. 
d) F, V, V, V. 
 
3. (UECE 2019.1) Atente para o seguinte trecho de 
um artigo de jornal: 
“Segundo o coordenador do Setor de Ciências 
Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, 
os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda 
conservadora que trata a expressão como algo 
politizado. — ‘Existe hoje uma tendência a 
enxergar direitos humanos como algo ideológico, o 
que é um equívoco. Os direitos humanos não são 
algo da esquerda ou da direita. São de todos, 
independentemente de onde você nasceu ou da sua 
classe social. É importante enfatizar isso para frear 
essa onda conservadora’ — ressalta Eon, que sugere 
um remédio para o problema: — ‘Precisamos 
promover uma cultura de direitos humanos’”. 
Disponível em: O Globo. 
https://oglobo.globo.com/sociedade/os-direitos-
humanosnao-sao-da-esquerda-ou-da-direita-sao-de-
todos-23088573. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi 
aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 1948. 
Já a Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão foi aprovada durante a primeira fase da 
Revolução Francesa, pela Assembleia Nacional 
Constituinte. 
No que diz respeito à Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão, é correto afirmar que: 
 
a) apesar de ser um documento revolucionário 
moderno, tem suas premissas filosóficas no 
pensamento político de Aristóteles. 
b) é de inspiração hobbesiana, tendo seus 
primórdios nos inícios do Estado moderno. 
c) é de inspiração iluminista e liberal, sob influência 
de grandes pensadores do século XVIII, tais como 
Locke e Rousseau. 
d) é de inspiração marxista, no influxo dos grandes 
movimentos grevistas e reivindicatórios que 
aconteceram na França durante o século XIX. 
 
4. (UECE 2019.1) Leia atentamente o seguinte 
excerto: 
“A liberdade do homem em sociedade consiste em 
não estar submetido a nenhum outro poder 
legislativo senão àquele estabelecido no corpo 
político mediante consentimento, nem sob o 
domínio de qualquer vontade ou sob a restrição de 
qualquer lei afora as que promulgar o poder 
legislativo, segundo o encargo a este confiado”. 
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. 
Martins Fontes,1998. 
 
Considerando a definição de liberdade do homem 
em sociedade, de John Locke, atente para as 
seguintes afirmações: 
I. A concepção de liberdade do homem em 
sociedade de Locke elimina totalmente o direito de 
cada um de agir conforme a sua vontade. 
II. A concepção de liberdade do homem em 
sociedade de Locke consiste em viver sob a 
restrição das leis promulgadas pelo poder 
legislativo. 
III. A concepção de liberdade do homem em 
sociedade de Locke consiste em viver segundo uma 
regra permanente e comum que todos devem 
obedecer. 
É correto o que se afirma em: 
a) I e II apenas. 
b) I e III apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I, II e III. 
 
5. (UECE 2019.1) “É um dito corrente que todas as 
leis silenciam em tempos de guerra, e é verdade, 
não apenas se falarmos de leis civis, mas também 
naturais [...] E entendemos que tal guerra é de todos 
os homens contra todos os homens.” 
HOBBES, Thomas. Do Cidadão. Trad. Raul Fiker. 
São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s. 
O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra 
de todos contra todos, que enseja, pelo medo da 
morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a 
esse estado anterior ao pacto social é 
a) Leviatã. 
b) Sociedade Civil. 
c) Estado de Natureza. 
d) Lei Natural. 
 
6. (Ufpa 2011) “A soberania não pode ser 
representada pela mesma razão por que não pode 
ser alienada, consiste essencialmente na vontade 
geral e a vontade absolutamente não se representa. 
(...). Os deputados do povo não são nem podem ser 
seus representantes; não passam de comissários 
seus, nada podendo concluir definitivamente. É nula 
toda lei que o povo diretamente não ratificar; em 
absoluto, não é lei.” 
(ROSSEAU, J.J. Do Contrato social, São Paulo, 
Abril Cultural, 1973, livro III, cap. XV, p. 108-109) 
Rousseau, ao negar que a soberania possa ser 
representada preconiza como regime político: 
a) um sistema misto de democracia semidireta, no 
qual atuariam mecanismos corretivos das distorções 
da representação política tradicional. 
b) a constituição de uma República, na qual os 
deputados teriam uma participação política 
limitada. 
c) a democracia direta ou participativa, mantida por 
meio de assembleias frequentes de todos os 
cidadãos. 
d) a democracia indireta, pois as leis seriam 
elaboradas pelos deputados distritais e aprovadas 
pelo povo. 
e) um regime comunista no qual o poder seria 
extinto, assim como as diferenças entre cidadão e 
súdito. 
 
7. (Enem 2012) Esclarecimento é a saída do 
homem de sua menoridade, da qual ele próprio é 
culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer 
uso de seu entendimento sem a direção de outro 
indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa 
menoridade se a causa dela não se encontra na falta 
de entendimento, mas na falta de decisão e coragem 
de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. 
Tem coragem de fazer uso de teu próprio 
entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A 
preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma 
tão grande parte dos homens, depois que a natureza 
de há muito os libertou de uma condição estranha, 
continuem, no entanto, de bom grado menores 
durante toda a vida. 
KANT, I. Respostaà pergunta: o que é 
esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 
(adaptado). 
 
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, 
fundamental para a compreensão do contexto 
filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no 
sentido empregado por Kant, representa 
 
a) a reivindicação de autonomia da capacidade 
racional como expressão da maioridade. 
b) o exercício da racionalidade como pressuposto 
menor diante das verdades eternas. 
c) a imposição de verdades matemáticas, com 
caráter objetivo, de forma heterônoma. 
d) a compreensão de verdades religiosas que 
libertam o homem da falta de entendimento. 
e) a emancipação da subjetividade humana de 
ideologias produzidas pela própria razão. 
 
8. (Uema 2015) Fraqueza e covardia são as causas 
pelas quais a maioria das pessoas permanece 
infantil mesmo tendo condição de libertar-se da 
tutela mental alheia. Por isso, fica fácil para alguns 
exercer o papel de tutores, pois muitas pessoas, por 
comodismo, não desejam se tornar adultas. Se tenho 
um livro que pensa por mim; um sacerdote que 
dirige minha consciência moral; um médico que me 
prescreve receitas e, assim por diante, não necessito 
preocupar-me com minha vida. Se posso adquirir 
orientações, não necessito pensar pela minha 
cabeça: transfiro ao outro esta penosa tarefa de 
pensar. 
Fonte: I. Kant, O que é a ilustração. In: F. Weffort 
(org). Os clássicos da política, v. 2, 6 ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006. 
 
Esse fragmento compõe o livro de Kant que trata da 
importância da(o) 
 
a) juízo. 
b) razão. 
c) cultura. 
d) costume. 
e) experiência. 
 
9. (Uncisal 2011) No século XVIII, o filósofo 
Immanuel Kant formulou as hipóteses de seu 
idealismo transcendental. Segundo Kant, todo 
conhecimento logicamente válido inicia-se pela 
experiência, mas é construído internamente por 
meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e 
tempo) e pelas categorias lógicas do entendimento. 
Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui 
uma verdade a ser conhecida pelo sujeito 
cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o 
objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas 
sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia 
kantiana, pode-se afirmar que 
 
a) a mente humana é como uma “tabula rasa”, uma 
folha em branco que recebe todos os seus conteúdos 
da experiência. 
b) os conhecimentos são revelados por Deus para 
os homens. 
c) todos os conhecimentos são inatos, não 
dependendo da experiência. 
d) Kant foi um filósofo da antiguidade. 
e) para Kant, o centro do processo de conhecimento 
é o sujeito, não o objeto. 
 
10. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. 
As leis morais juntamente com seus princípios não 
só se distinguem essencialmente, em todo o 
conhecimento prático, de tudo o mais onde haja um 
elemento empírico qualquer, mas toda a Filosofia 
moral repousa inteiramente sobre a sua parte pura e, 
aplicada ao homem, não toma emprestado o mínimo 
que seja ao conhecimento do mesmo 
(Antropologia). 
KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos 
Costumes. Trad. de Guido A. de Almeida. São 
Paulo: Discurso Editorial, 2009. p.73. 
 
Com base no texto e na questão da liberdade e 
autonomia em Immanuel Kant, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) A fonte das ações morais pode ser encontrada 
através da análise psicológica da consciência moral, 
na qual se pesquisa mais o que o homem é, do que o 
que ele deveria ser. 
b) O elemento determinante do caráter moral de 
uma ação está na inclinação da qual se origina, 
sendo as inclinações serenas moralmente mais 
perfeitas do que as passionais. 
c) O sentimento é o elemento determinante para a 
ação moral, e a razão, por sua vez, somente pode 
dar uma direção à presente inclinação, na medida 
em que fornece o meio para alcançar o que é 
desejado. 
d) O ponto de partida dos juízos morais encontra-se 
nos “propulsores” humanos naturais, os quais se 
direcionam ao bem próprio e ao bem do outro. 
e) O princípio supremo da moralidade deve 
assentar-se na razão prática pura, e as leis morais 
devem ser independentes de qualquer condição 
subjetiva da natureza humana. 
 Gabarito: 
 
1.c 2.d 3.c 4.c 5.c 
6.c 7.a 8.b 9.e 10.e

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