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His. 06 ——— 10fevereiroWilliam Gabriel(Karenn Correa)
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
08/02
15/02
22/02
Do Império Romano 
ao Feudalismo
09:15
19:15
Formação do 
Mundo Moderno
09:15 
19:15
Expansão Marítima 
e a conquista do 
Novo Mundo
09:15
19:15
CRONOGRAMA
Do Império 
Romano ao feu-
dalismo
08
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
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is
.
RESUMO
O Império Romano
 
A História da Roma Antiga pode ser dividida crono-
logicamente em três fases: a Monarquia, a Repúbli-
ca e o Império. Em 27 a.C, Otávio Augusto se tor-
nou imperador do Roma, dando início ao Império 
Romano, que teve seu fim apenas em 476 a.C, com 
a queda do Império Romano do Ocidente.
 
 
Durante o Império, o Mar Mediterrâneo passou a ser 
chamado Mare Nostrum pelos romanos.
 
 
O Cristianismo
O nascimento de Jesus Cristo ocorreu durante o 
Império Romano, na atual região da Palestina, dan-
do origem ao cristianismo, segunda grande religião 
monoteísta. No entanto, a relação de Roma com os 
cristãos nem sempre foi amigável. Os cristãos so-
freram uma série de perseguições por não crerem 
nos deuses romanos e nem cultuarem o imperador.
Com a expansão do cristianismo, o imperador 
Constantino, em 313 d.C, concedeu a liberdade de 
culto aos cristãos. Porém, o cristianismo só veio a 
se tornar religião oficial do Império Romano quase 
70 anos depois, com o imperador Teodósio.
 
Crise e queda de Roma
A partir do século III, o Império Romano passou por 
intensas crises, como econômicas devido aos al-
tos gastos para manter suas fronteiras protegidas, 
além de invasões de povos bárbaros, principalmen-
te os germânicos, que ajudaram a desestabilizar o 
Império.
Houve diversas tentativas de solucionar as crises, 
como a mudança da capital do Império para Bizân-
cio (futura Constantinopla e atual Istambul), por 
Constantino, e a divisão do território em duas par-
tes: Império Romano do Ocidente, com capital em 
Roma, e Império Romano do Oriente, com capital 
em Constantinopla, visando melhorar a administra-
ção.
No entanto, em meio às invasões de povos bárbaros 
ao Império Romano do Ocidente, houve um intenso 
processo de ruralização visando fugir e se prote-
ger dessas invasões. Tal fato culminou na queda de 
Roma, em 476, marcando o fim da Idade Antiga e o 
início da Idade Média.
 
A Idade Média e o feudalis-
mo
 
A Idade Média começou a se estruturar com a que-
da de Roma, quando começou a se desenvolver 
uma nova estrutura social, política e econômica, 
caracterizada por uma sociedade rural, descentra-
lizada e estamental. A Idade Média durou mais de 
1000 anos e pode ser dividida em Alta Idade Média, 
Idade Média Central e Baixa Idade Média.
Durante a Idade Média Central se consolidou o que 
ficou conhecido como o feudalismo, que se estru-
turou na Europa Ocidental conciliando elementos 
romanos e germânicos, como o teocentrismo, ba-
seado na grande influência ideológica da Igreja Ca-
tólica Apostólica e na descentralização política.
No feudalismo, as relações políticas entre nobres 
eram baseadas no princípios da suserania e da vas-
salagem, no qual um nobre doava terras (suserano) 
a outro nobre (vassalo) em troca de proteção. Ape-
sar da existência da figura do rei, seus poderem 
eram limitados.
A economia feudal também ocorria de forma des-
centralizada, dentro de estruturas chamadas feu-
dos. Os feudos se baseavam na atividade agrícola, 
realizada pelos servos, e no geral eram autossufi-
cientes, ou seja, produziam os principais produtos 
necessários à sobrevivência de seus habitantes.
58
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.
1.
2.
EXERCÍCIOS DE AULA
A sociedade feudal se caracterizou por uma estrutu-
ra estamental. Os estamentos eram divididos entre 
os que guerreavam (nobreza), os que rezavam (clero) 
e os que trabalhavam (servos). A mobilidade social 
era quase inexistente.
A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., 
encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se ele-
mentos que representam uma característica política dos romanos no período, 
indicada em:
a) Cruzadismo – conquista da terra santa.
b) Patriotismo – exaltação da cultura local.
c) Helenismo – apropriação da estética grega.
d) Imperialismo – selvageria dos povos dominados.
e) Expansionismo – diversidade dos territórios conquistados.
Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar en-
controu numa carta de Flaubert esta frase: “Quando os deuses tinham dei-
xado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na his-
tória, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho”. Os 
deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e 
Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por 
Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. 
Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, 
sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?
 (Luiz Fernando Veríssimo. Banquete com os deuses)
59
H
is
.
3.
4.
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o 
pensamento medieval, cujo pressuposto é
a) o antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a 
crença no caráter divino da natureza humana.
b) a escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clás-
sica e da assimilação do paganismo.
c) o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o 
Universo, infinito, é parte da substância divina.
d) o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não 
questionamento das leis divinas.
e) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística 
medieval, que considera Deus o centro do Universo.
A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolu-
ção, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu 
por toda a Europa.
Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afron-
tamento, 1982, p. 140.
O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno 
trecho. A esse respeito é correto afirmar:
a) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise 
e as formações sociais dos guerreiros germânicos.
b) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto 
de intersecção com a sociedade romana.
c) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transfor-
mada a partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI.
d) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações ser-
vis que permitiram a síntese social com os romanos.
e) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos cons-
tantes nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares.
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmi-
tidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação 
escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. 
Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez 
pessoas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram a Ate-
nas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo. Martins Fontes, 2000.
A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, 
esteve relacionada à
a) adoção do sufrágio universal masculino.
b) extensão da cidadania aos homens livres.
c) afirmação de instituições democráticas.
d) implantação de direitos sociais.
e) tripartição dos poderes políticos.
60
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.
1.
EXERCÍCIOS PARA CASA
5. Em 24 de junho, dia de São João, os camponeses de Verson (na França) co-lhiam os frutos dos campos de seu senhor e os levavamao castelo. Depois, 
cuidavam dos fossos e, em agosto, faziam a colheita do trigo, também entre-
gue ao senhor. Eles próprios não podiam recolher o seu trigo, senão depois 
que o senhor tivesse tirado antecipadamente a sua parte. No começo do in-
verno, trabalhavam sobre a terra senhorial para prepará-la, passar o arado 
e semear. No dia 30 de novembro, dia de Santo André, pagava-se uma espé-
cie de bolo. Pelo Natal, “galinhas boas e finas”.Depois, uma certa quantida-
de de cevada e de trigo. E mais ainda! No moinho, para moer o grão do cam-
ponês, cobrava-se uma parte dos grãos e uma certa quantidade de farinha; 
no forno, era preciso pagar também, e o “forneiro” dizia que, se não tivesse 
o seu pagamento, o pão do camponês ficaria mal cozido e imprestável.
 (LUCHAIRE, La Société française au temps de Philippe Auguste.
 Adaptado)
 
O texto nos revela as principais obrigações servis na idade medieval. Assinale a 
alternativa que associa corretamente a obrigação ao trabalho realizado.
a) o servo pagava a talha quando ceifava os prados do senhor, levava os frutos ao 
castelo, cuidava dos fossos e colhia o trigo.
b) o servo trabalhava apenas de 24 de junho a 30 de novembro em muitas ativi-
dades: dos cuidados com os animais ao trabalho no campo.
c) o servo trabalhava e recebia salário, pois pagava no moinho pela moagem dos 
grãos e ao forneiro pelo pão assado.
d) o servo devia a seu senhor a corveia, a talha e as banalidades pelo uso das ins-
talações senhoriais bem como presentes em datas festivas.
e) o trabalho servil era recompensado no Natal, quando o senhor dava aos servos 
bolos, finas e gordas galinhas.
O Império Romano expandiu-se pelo Mar Mediterrâneo durante o período repu-
blicano; isso gerou, no decorrer do século II d.C., várias repercussões, entre as 
quais podemos destacar.
a) surgimento da classe média de pequenos proprietários rurais e desapareci-
mento dos latifundiários.
b) aumento da população rural na Itália e conseqüente declínio da população 
urbana.
c) crescimento do número de escravos e grande fluxo de riquezas.
d) criação de grande número de pequenas propriedades e fortalecimento do sis-
tema assalariado.
e) difusão do Cristianismo e proscrição das manifestações culturais de outras 
regiões.
61
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.
2.
3.
Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e 
sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cin-
quenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo 
exclusivo — fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria 
tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de 
considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse 
conhecimento?
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século 
II a.C., é a
a) ampliação do contingente de camponeses livres.
b) consolidação do poder das falanges hoplitas.
c) concretização do desígnio imperialista.
d) adoção do monoteísmo cristão.
e) libertação do domínio etrusco.
 
O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele 
resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa 
importante conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta.
a) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que 
Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o di-
namismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra decor-
rentes das conquistas.
b) Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses 
ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída para dar continuidade ao proces-
so de expansão foi a conquista do mar Mediterrâneo.
c) A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe urbana exigiram 
medidas expansionistas por parte do governo, para que se estabelecessem co-
lônias romanas fora da península itálica a fim de minimizar as tensões sociais.
d) A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-
-se a religião oficial do império romano, implicou na divulgação dos princípios 
dessa nova doutrina para os povos bárbaros.
e) A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente, 
o trigo, levou à expansão de suas fronteiras, uma vez que era necessário ser es-
coado e vendido para as demais províncias romanas.
 
Igreja, em torno de 1030, proclamou que, segundo o plano divino, os homens 
dividiam-se em três categorias: os que rezam, os que combatem, os que tra-
balham, e que a concórdia reside na troca de auxílios entre eles. Os traba-
lhadores mantêm, com sua atividade, os guerreiros, que os defendem, e os 
homens da Igreja, que os conduzem à salvação. Assim a Igreja defendia, de 
maneira lúcida, o sistema político baseado na senhoria.
(DUBY, Georges. Arte e sociedade na Idade Média, 1997. Adaptado.)
 
4.
62
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.
5.
Segundo essa definição do universo social, feita pela Igreja cristã da Idade Mé-
dia, a sociedade medieval era considerada
a) injusta e imperfeita, na medida em que as atividades dos servos os protegiam 
dos riscos a que estavam submetidos os demais grupos sociais.
b) perfeita, porque era sustentada pelas atividades econômicas da agricultura, 
do comércio e da indústria.
c) sagrada, contendo três grupos sociais que deveriam contribuir para o congra-
çamento dos homens.
d) dinâmica e mutável, na medida em que estava dividida entre três estamentos 
sociais distintos e rivais.
e) guerreira, cabendo à Igreja e aos trabalhadores rurais a participação direta nas 
lutas e empreitadas militares dos cavaleiros.
6.
O termo “bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os 
usos desse conceito, podemos afirmar que:
a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os 
povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos 
que não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo me-
diterrâneo antigo.
c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados 
para a conquista, como os vândalos, por exemplo.
d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da 
coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados.
Analisando as condições de trabalho da Europa medieval, o historiador Marc 
Bloch afirmou:
 
O servo, em resumo, dependia tão estreitamente de um outro ser humano 
que, fosse ele para onde fosse, esse laço o seguia e se imprimia à sua des-
cendência. Essas pessoas, para com o senhor, não estavam obrigadas ape-
nas às múltiplas rendas ou prestações de serviços. Deviam-lhe também au-
xílio e obediência, e contavam com a sua proteção.
(BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 79, s/d., p. 294-295. 
Adaptado)
 
De acordo com o texto, é correto afirmar que a servidão na Europa medieval
a) baseava-se na cobrança de taxas e no trabalho em troca de proteção e mo-
radia.
b) organizava a produção monocultora de exportação que predominava no pe-
ríodo.
c) proporcionava ampla mobilidade social para os servos e seus descendentes.
d) garantia aos servos a participação nas decisões políticas dentro dos feudos.
e) impedia a circulação dos trabalhadores nas lavouras dos territórios senhoriais.
 
63
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.8.
7. Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira que vem dos tempos do Império Romano. A amarelinha original tinha mais de cem metros e era usa-
da como treinamento militar imitações reduzidas do campo utilizado pelos 
soldados e acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam ser pu-
lados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos geométricos e na quantida-
de de casas. As palavras “céu” e “inferno” podem ser escritas no começo e 
no final do desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ougraveto.
Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo de adaptação pelo qual 
passou um tipo de brincadeira. Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras 
comportam o(a)
a) caráter competitivo que se assemelha às suas origens.
b) delimitação de regras que se perpetuam com o tempo.
c) definição antecipada do número de grupos participantes.
d) objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a praticam.
e) possibilidade de reinvenção no contexto em que é realizada.
 
Aquilo que dominava a mentalidade e a sensibilidade dos homens da Idade 
Média era o seu sentimento de insegurança (…) que era, no fim das contas, 
a insegurança quanto à vida futura, que a ninguém estava assegurada (…). 
Os riscos da danação, com o concurso do Diabo, eram tão grandes, e as 
probabilidades de salvação, tão fracas que, forçosamente, o medo vencia 
a esperança.
Jacques Le Goff. A civilização do Ocidente medieval.
 
O mundo medieval configurou-se a partir do medo da insegurança, como retra-
tado no texto acima. Encontre a alternativa que melhor condiz com o assunto.
a) A crise econômica decorrente do final do Império Romano, a guerra constan-
te, as invasões bárbaras, a baixa demográfica, as pestes, tudo isso aliado a um 
forte conteúdo religioso de punição divina aos pecados contribuiu para o clima 
de insegurança medieval.
b) A peste bubônica provocou redução drástica na demografia medieval, levan-
do a crenças milenaristas e apocalípticas, sufocadas, por sua vez, pela rápida 
ação da Igreja, disponibilizando recursos médicos e financeiros para a erradica-
ção das várias doenças que afetam seus fiéis.
c) O clima de insegurança que predominou em toda a Idade Média decorreu das 
guerras constantes entre nobres – suseranos – e servos – vassalos, contribuindo 
para a emergência de teorias milenaristas no continente.
d) As enfermidades que afetavam a população em geral contribuíram para a de-
monização de algumas práticas sociais, como o hábito de usar talheres nas refei-
ções, adquirido, por sua vez, no contato com povos bizantinos.
e) A certeza da punição divina a pecados cometidos pelos humanos predomina-
va na mentalidade medieval; por isso, nos vários séculos do período, eram cons-
tantes os autos de fé da Inquisição, incentivando a confissão em massa, sempre 
com tolerância e diálogo.
Disponível em: www.
biblioteca.ajes.edu.br. Acesso 
em: 20 maio 2015 (adaptado).
64
H
is
.
9.
10.
O texto a seguir reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de 
um romance.
– Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? – Perguntou Sofia.
– Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imagi-
nar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missio-
nária pouco antes da meia noite e meia e morreu quinze minutos depois, em 
Roma. Até as três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. [...] Até 
as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. 
Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. 
São Paulo: Cia das Letras, 1997 (Adaptação).
 
O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido 
usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tem-
po apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era 
Cristã, pode-se afirmar que
 
a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas.
b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.
c) o cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.
d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da 
Era Cristã.
e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.
 
Em O RENASCIMENTO, Nicolau Sevcenko afirma:
 
“O comércio sai da crise do século XIV fortalecido. O mesmo ocorre com a 
atividade manufatureira, sobretudo aquela ligada à produção bélica, à cons-
trução naval e à produção de roupas e tecidos, nas quais tanto a Itália quan-
to a Flandres se colocaram à frente das demais. As minas de metais nobres 
e comuns da Europa Central também são enormemente ativadas. Por tudo 
isso muitos historiadores costumam tratar o século XV como um período de 
Revolução Comercial.”
 
A Revolução Comercial ocorreu graças:
a) às repercussões econômicas das viagens ultramarinas de descobrimento.
b) ao crescimento populacional europeu, que tornava imperativa a descoberta de 
novas terras onde a população excedente pudesse ser instalada.
c) a uma mistura de idealismo religioso e espírito de aventura, em tudo semelhan-
te àquela que levou à formação das cruzadas.
d) aos Atos de Navegação lançados por Oliver Cromwell.
e) à auto-suficiência econômica lusitana e à produção de excedentes para ex-
portação.
65
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is
.
QUESTÃO CONTEXTO
16/01/2017
Barada, o rio bíblico que se tornou centro da guerra pela água na Siria
Com história que remonta ao Império Romano, águas cruzam o centro de Da-
masco; governo afirma que rebeldes contaminaram curso e que radicais se es-
condem em seu vale.
O rio Barada, conhecido em tempos antigos como Abana, recebe água de outros 
sete rios cujos percursos foram desviados através de canais complexos constru-
ídos ainda na época do Império Romano.
(...)
Inscrições em latim
Perto do vilarejo de Souq Wadi Barada ainda é possível ver e visitar os enormes 
buracos no desfiladeiro.
 Antigas inscrições romanas nas margens do rio Barada (Foto: Diana Darke/BBC)
 
Eles fazem parte do sistema de água ainda criado pelos romanos: túneis comple-
xos escavados em rocha que levavam a água até Damasco.
Em partes da antiga estrada romana entre Baalbek, no Líbano, e Damasco é pos-
sível ver inscrições em grego - o idioma oficial - e em latim - o dos soldados.
 
Os conflitos na Síria, além de deixarem milhares de mortos na região, também 
vêm destruindo parte do patrimônio histórico da região. Na matéria de O Globo, 
são abordados os conflitos por água na Síria que culminaram na destruição de 
uma construção que remete ao período do Império Romano. 
Comente a relação entre o sistema de água criado pelos romanos apontado na 
notícia e as transformações ocorridas durante o Império Romano.
http://g1.globo.com/mundo/
noticia/barada-o-rio-biblico-
que-se-tornou-centro-da-
guerra-pela-agua-na-siria.
ghtml
66
H
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.
GABARITO
01.
Exercício de aula
1. e
2. e
3. a
4. b
5. d
02.
Exercício de casa
1. c
2. c
3. a
4. c 
5. a
6. a
7. e 
8. a
9. a
10. a
 
03. 
Questão Contexto
Nessa questão é importante mencionar o expan-
sionismo romano durante o Império, que chegou a 
se estender da Península Ibérica até o atual Iraque, 
contornando grande parte do Mar Negro e todo o 
Mar Mediterrâneo. Desde a ascensão de Otávio Au-
gusto, houve o incentivo do Estado na implementa-
ção de reformas urbanas, a partir de obras públicas, 
como aquedutos e estradas.

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