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Licenciatura em Pedagogia FABRICIO CHAVES RESENDE-RJ 2019 Educação Física adaptada uma possibilidade nas aulas, para alunos com deficiência FABRICIO DOS SANTOS CHAVES user Carimbo user Carimbo user Carimbo user Carimbo FABRICIO DOS SANTOS CHAVES GRUPO EDUCACIONAL IBRA Educação Física adaptada uma possibilidade nas aulas, para alunos com deficiência Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título Licenciado em Pedagogia. RESENDE-RJ 2019 user Carimbo user Carimbo user Carimbo user Carimbo user Carimbo user Carimbo RESUMO Este presente estudo, tem como eixo principal a Educação Física Adaptada. Sabemos que as pessoas com deficiência por muito tempo viveram as margens da sociedade, não tinham o direito de usufruir a sua cidadania. A criança com deficiência física não pode estar em um mundo à parte para desenvolver habilidades motoras. É preciso que ela receba os benefícios tecnológicos e de reabilitação em constante interação com o ambiente ao qual ela pertence, professor de Educação Física que recebe um aluno portador de deficiência física em sua turma, sente-se desorientado para incluí-lo nas aulas. Conforme Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação , n° 9394, toda criança com deficiência tem o direito de frequentar o ensino regular, fica nítido a responsabilidade das instituições de ensino em oferecer condições de atendimento a esses alunos. Este novo aluno vai lhe exigir um atendimento que provavelmente ele ainda não tenha condições de realizar, por isso que é fundamental que os profissionais dessa área já saiam da universidade com conhecimentos sobre a Educação Física Adaptada. Através do conhecimento da proposta para Educação Inclusiva buscaremos o alicerce para a construção de uma sociedade mais igualitária, solidária e comprometida com seu propósito mais significativo: humanizar. Pretendemos com esse estudo chamar a atenção para a educação inclusiva nas aulas de educação física e de incentivar novos estudos e pesquisas nessa nova área do conhecimento. Palavras-chave: Educação Física Adaptada; Legislação do Deficiente Físico; Educador e Deficiente. INTRODUÇÃO A Educação Física escolar é um sujeito de inclusão social. A atividade física adequada às possibilidades dos sujeitos valoriza e integra-os à realidade, possibilitando-os a autonomia, autoconfiança e liberdade, (Sassaki 1997). É uma disciplina que visa o aperfeiçoamento, controle e manutenção da saúde do corpo e da mente do ser humano, consiste em um conjunto de atividades físicas planejadas e estruturadas para promover o condicionamento físico de crianças, jovens e adultos através da prática de diferentes modalidades esportivas.Consiste em colaborar na formação das pessoas para que elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para melhorá-la, abordando os vários temas sociais. A Educação Física Adaptada para portadores de deficiência não se diferencia da Educação Física em seus conteúdos, mas compreende técnicas, métodos e formas de organização que podem ser aplicados ao indivíduo deficiente. No processo de educação inclusiva, as pessoas com alguma deficiência não podem ser encaradas como pessoas incapazes, pois na realidade são como qualquer outra, tendo limites e possibilidades. A criança com deficiência física não pode estar em um mundo à parte para desenvolver habilidades motoras. É preciso que ela receba os benefícios tecnológicos e de reabilitação em constante interação com o ambiente ao qual ela pertence. Segundo Bueno e Resa(1995) a Educação Física Adaptada para portadores de deficiência não se diferencia da Educação Física em seus conteúdos, mas compreende técnicas, métodos e formas de organização que podem ser aplicados ao indivíduo deficiente. É um processo de atuação docente com planejamento, visando atender às necessidades de seus educando.Na Educação física escolar fica explicito que um dos seus papéis é levar o aluno ao maior âmbito social possível, fazer com que ele tenha uma vida social efetiva, lhe resguardando os direitos de igualdade e o desprendendo de qualquer discriminação. A partir dessa relação interpessoal seu comportamento social se manifesta mais claramente. O presente trabalho tem como justificativa, mostrar que existem espaço para alunos que possuem uma deficiência, chamar atenção de todos os profissionais que trabalham com a educação, mostrar a possibilidade de inclusão nas aulas dos alunos com deficiência. METODOLOGIA Neste presente trabalho buscamos através de uma revisão bibliográfica, entender e clarear as possibilidades de trabalhar com a Educação Física Adaptada no meio escolar, através de leituras de livros, revistas, pesquisa em sites relacionado ao tema. Pois, entendemos que sendo o Professor de Educação Física o agente cultural que atua no sentido de implantar no desenvolvimento humano as regras e príncipios de uma determinada cultura. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Para Daolio (1995), o professor de Educação Física é um agente cultural que atua no sentido de implantar no processo de desenvolvimento humano as regras e princípios de uma determinada cultura. O autor propõe que se vincule a análise do movimento humano ao movimento social por afirmar que o trabalho do professor vai além da simples transmissão das técnicas de ginástica e esporte alcançando a crítica por meio da riqueza cultural inerente aos movimentos humanos. Tendo em vista que, comumente há a tendência de biologização da Educação Física que remete à concepção dualista do homem. Seus objetivos principais são: manutenção da saúde corporal, aquisição de aptidão física e habilidades motoras e a performance desportiva. O atendimento de tais objetivos resulta numa prática marcada pela execução de movimentos mecânicos transmitidos pelo comando do professor e que são imitados pelos alunos. A performance técnica é avaliada e valorizada segundo modelos padronizados. Esta tendência dissocia a Educação Física do conceito de educação, aproximando-a mais de um conceito de adestramento. O movimento não é tratado como o de um ser em sua totalidade, mas como algo mecânico, direcionado de fora para dentro e realizado com um mínimo de participação da sensibilidade e afetividade. Gonçalves (1994) esclarece que, ao longo do processo histórico, o esporte foi assumindo características da sociedade capitalista como também as suas contradições. Como no jogo capitalista o homem não passa de um objeto, o esporte competitivo de alto nível, por exemplo, sobrepõe aos valores do ser total, como a liberdade e a criatividade, os valores de produtividade, eficácia e rendimento. A partir da década de 1970, a tendência popular da Educação Física trabalha com o homem de forma generalizada. O movimento humano, uma totalidade dinâmica, estrutura-se em função de dois pólos, quais sejam, homem e mundo. Embora um constitua a negação do outro, o que forma uma polaridade em constante tensão, um não pode ser compreendido sem o outro. Em todo movimento humano está presente o encontro de uma intenção de um sujeito com o mundo. Esta intenção constitui o fator que totaliza as etapas parciais e da percepção do sujeito, dos seus próprios movimentos e dos componentes externos da situação (outras pessoas ou outros objetos) (GONÇALVES, 1994). Ainda de acordo com esse autor, neste processo pode-se interpretar que os movimentos corporais não são relações mecânicas, estabelecidas por um corpo a percorrer um espaço fixo e objetivo, mas relações dialéticas, em que o sujeito motriz forma, com o espaço circundante e os seres que habitam esse espaço, uma totalidade aberta. Com essa nova perspectiva, o professor de Educação Física pôde tentar resgatar nos alunos portadores dedeficiência fisica a sensibilidade, a expressividade, a criatividade, a espontaneidade de movimentos, além da capacidade comunicativa, que poderá estar inibida. Desse modo, a Educação Física como prática transformadora abrange todas as possibilidades de emancipação do ser humano e a sua integração na vida social e isto significa compromisso e responsabilidade social. Tudo isso, com base no fato de que, a identidade corporal é inseparável da identidade psicológica e social. O projeto de transformação social, pelo movimento dialético da relação do homem com o mundo, não se dá separadamente do projeto de humanização e abrange as realizações humanas tanto no mundo do trabalho como no mundo do lazer. Nessa direção, Freire (1979) analisa a radical diferença existente entre a educação enquanto tarefa dominadora, desumanizante, e a educação como tarefa libertadora, humanizante, mostrando que enquanto a primeira é um puro ato de transferência do conhecimento, a segunda é o próprio ato de conhecer, em que educandos e educadores interagem na busca de novos conhecimentos. Vale ressaltar que entre estas duas tendências está acontecendo um esgarçamento, onde a primeira vai aos poucos desaparecendo e a segunda adquire forma, preparando cidadãos críticos e aptos para exercer a cidadania. Dessa forma, para a maioria dos educadores, “educar é adaptar o educando ao seu meio” (p. 101) e a escola, em regra, não vem fazendo outra coisa senão isso. O bom aluno não é aquele que questiona e rompe os modelos prefixados, mas aquele que repete modelos prontos e não pensa criticamente. E o professor, por sua vez diviniza-se, tornando-se quase um intocável, para quem um gesto afetivo de um aluno pode significar uma ameaça à sua intimidade. São aqueles que apenas transmitem os conteúdos acrescidos do caráter ideológico necessário aos interesses da ordem burguesa. Toda esta mitificação acaba por criar obstáculos a capacidade crítica dos homens, em favor da preservação dostatus quo(FREIRE, 1979). Quando se coloca em pauta a Educação Física, as perspectivas de questionamento não mudam. Os exercícios desenvolvidos repetidamente, tomando-os automáticos, visando apenas aumentar a performance dos atletas pode significar a formação de indivíduos submissos através de um corpo disciplinado e dócil. Na aula de Educação Física preocupada apenas em instalar automatismos, os questionamentos ficam relegados a segundo plano. Na escola aberta, a aula torna-se o local onde se educam e formam cidadãos livres, agentes e construtores de seu próprio destino. Nesse contexto, a comunicação corporal é anterior a qualquer entendimento verbal. Lidando com o corpo e o movimento integrado na totalidade do ser humano, a Educação Física tem condições de atuar nas camadas mais profundas da personalidade, onde se formam os interesses, inclinações pessoais, aspirações e pensamentos. Ao inserir-se em uma luta que visa a transformação social, busca a mudança de consciência. A Educação Física ao compreender o homem como unidade, não pode ignorar sua relação dialética com o mundo nem sua vinculação com a sociedade se quiser desenvolver uma prática transformadora. Segundo Medina (1983) a Educação Física revolucionária ainda está por se fazer. Ela apenas existe em estado potencial (em concepção) para aqueles que não se conformam com a triste e sombria perspectiva colocada diante de si próprio. Os profissionais da área, só se realizam, à medida que, assumem plenamente o seu papel como agente renovador e transformador. E este processo depende muito do esforço do educador, já que o sistema de ensino vigente não supre todas as necessidades básicas da área. Sob um aspecto geral, diante da explanação feita até o momento podemos dizer que o professor de Educação Física que recebe um aluno portador de deficiência física em sua turma, sente-se desorientado para incluí-lo nas aulas. Este novo aluno vai lhe exigir um atendimento que provavelmente ele ainda não tenha condições de realizar, por isso que é fundamental que os profissionais dessa área já saiam da universidade com conhecimentos sobre a Educação Física Adaptada. Legislação para alunos deficientes no ambiente educacional. Conforme Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação , n° 9394, toda criança com deficiência tem o direito de frequentar o ensino regular, fica nítido a responsabilidade das instituições de ensino em oferecer condições de atendimento a esses alunos, sabe-se que, na prática, a falta de acessibilidade espacial é uma realidade na maioria das escolas brasileiras, o que impede a plena integração das crianças com deficiência no ensino regular. Todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, são obrigadas por lei a fazer as modificações arquitetônicas necessárias para atender os requisitos da acessibilidade. Os alunos cadeirantes são os que mais sofrem com a falta de estrutura física adequada. Mas apenas cerca de 30% das instituições de ensino privadas são acessíveis, segundo dados do último Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC) A Lei 7.853/89 Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa, Leis nº10.048 E Nº 10.098, a primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. a segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa, Estatuto da criança e adolescente (ECA) Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular. As adaptações para os alunos quanto ao espaço físico; símbolo internacional de acesso, indicação de acessibilidade das edificações, do mobiliário e dos espaços deve ser feita com o uso deste símbolo, entrada e circulação entrada de alunos deve estar preferencialmente localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos, Os corrimãos das rampas devem ser instalados em duas alturas: 0,70m e 0,92m do piso, portas devem ter um vão livre de no mínimo 0,80 m e altura mínima de 2,10 m. Também devem ser respeitadas as distâncias de aproximação frontal e lateral, na sala de aula as lousas devem ser instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso. Todos os elementos do mobiliário interno, inclusive a lousa, devem ser acessíveis, isto é, garantir áreas suficientes para aproximação e manobra de cadeira de rodas, carteiras Pelo menos 1% do total das carteiras – com no mínimo uma para cada duas salas de aula –deve ser acessível a cadeirantes. As mesas ou superfícies devem possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso. A mesma regra serve tanto para as mesas em sala de aula quanto para os refeitórios, banheiro pelo menos 5% dos sanitários tantos dos alunos como dos professores com no mínimo um para cada sexo devem ser acessíveis 10% dos outros sejam adaptáveis à acessibilidade. Os banheiros devem possuir barras de apoio para o vaso sanitário e para os lavatórios, bebedouro todos os elementos do mobiliário urbano da edificação, como bebedouros, guichês e balcões de atendimento, devem ser acessíveis, respeitando as áreas de aproximação e manobra. Educador e o deficiente Atualmente um dos grandes desafios do sistema educacional brasileiro é viabilizar a acessibilidade e permanênciados alunos com necessidades educacionais especiais nas unidades do ensino regular. Mas apenas a matrícula não garante a inclusão, ela é apenas um passo na sua direção. Pressupor que a matricula dá essa garantia é um grande erro e entrave à educação para todos,que deve ir além dos direitos instituídos legalmente, e que atendam efetivamente as necessidades dos alunos. Existe uma vasta legislação especifica sobre inclusão destes educandos , porém muitas são as contradições e dificuldades para efetivação dessa proposta. Sabe-se que para efetivar uma inclusão de fato na rede pública de ensino, não basta simplesmente o cumprimento da lei, matriculando a pessoa com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino(CARVALHO, 2002; FAVERO, 2004). É preciso dar garantias de acesso e locomoção no ambiente escolar,além de material teórico e prático fazendo com que estes alunos sejam participativos e integrantes no processo de ensino\ aprendizagem e não apenas freqüentando as aulas. Através do conhecimento da proposta para Educação Inclusiva buscaremos o alicerce para a construção de uma sociedade mais igualitária, solidária e comprometida com seu propósito mais significativo: humanizar. Assim sendo, se existem barreiras, é preciso conhecer quais são elas e como removê-las para que a inclusão destes alunos aconteça. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96) estabelece que a educação seja um direito de todos, garantindo atendimento educacional especializado às pessoas com necessidades especiais. A Lei n°10.098, de 19 de dezembro de 2000 institui normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. Nesta mesma lei consta que para possibilitar o acesso de pessoas com deficiência física, todas as escolas devem eliminar suas barreiras arquitetônicas tendo ou não alunos com deficiência matriculados, pois já prepararia a instituição escolar de antemão a receber alunos cadeirantes. Além das condições estruturais da escola,outro fator de suma importância é o de recursos humanos, levando-se em conta a capacitação de professores especialmente preparados e, sobretudo, as condições individuais de cada sujeito com necessidades especiais(SASSAKI, 1997). As dificuldades para a inclusão de alunos cadeirantes, vão desde problemas arquitetônicos à falta de preparo de profissionais que se julgam inseguros para lidarem com a situação. Nessa perspectiva, infelizmente nos deparamos na nossa vivência pedagógica com escolas que possui esse público, com crianças e adolescentes sendo esquecidas no canto da sala, pois são subestimadas quanto ao seu potencial de aprendizagem, sendo julgadas como incapazes e somente suas limitações são colocadas em evidência (SASSAKI, 1997). A graduação é essencial para o professor ter uma didática adequada para atuar com alunos com necessidades educacionais especiais e também a percepção pessoal e a capacidade de receber emocionalmente esse aluno,é fator crucial na prática pedagógica. Com isso o professor terá uma aproximação favorável com o aluno, obtendo conhecimentos e competências para a ação da inclusão e facilitando uma relação positiva com alunos com necessidades educacionais especiais no desenvolvimento das aulas.Tratando-o de forma igualitária nas possibilidades mas diferente. Por receio ou mesmo preconceito, a maioria dos alunos com necessidades especiais tendem a ser excluídos das aulas de educação física, mas a participação nessa aula pode trazer muitos benefícios para esses alunos, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades perceptivas, afetivas, de integração e inserção social, que levam este aluno a uma maior condição de consciência, em busca da sua futura independência (PCN, 1998). O professor de educação física deve sempre garantir condições de segurança para o aluno com necessidades especiais, deve fazer adaptações, criar situações de modo a possibilitar a sua participação, sempre visando todas as possibilidades que favoreçam o princípio da inclusão. Além disso o professor de educação física deve favorecer o desenvolvimento e o aperfeiçoamento motor de seu aluno, onde se encontram a força muscular, a coordenação motora, a flexibilidade corporal, o equilíbrio motor, a velocidade e a resistência e além do desenvolvimento motor deve favorecer o desenvolvimento da formação humana e da afetividade dos alunos, como responsabilidade, cooperação, respeito pelos outros, solidariedade, organização, criatividade, confiança em si mesmo (GALLARDO, 2004). CONCLUSÃO Baseando-se nas informações encontradas nas referências que foram usadas no presente trabalho, conclui-se que, neste momento têm-se uma nova Educação Física (EF) fundamentada nos princípios da Educação Especial que muito transformou-se a partir do século XX, sendo capaz de transformar os valores vigentes estagnados, que atenda a diversidade dos homens, que solidifique o partilhar e cooperar nas relações sociais, sem ostentar a caridade, mas o respeito às particularidades; possibilitar a sociedade a convivência respeitando os limites, desenvolvendo um cidadão mais sociável numa sociedade tão exclusiva, com a certeza de que se está trabalhando para minimizar a discriminação em busca dos direitos humanos, onde a responsabilidade é de todos, sendo de vital importância para a inclusão dos especiais no mercado de trabalho, desempenhando seu papel para o verdadeiro exercício de cidadania. Com essa pesquisa foi possível constatar da importância da educação física adaptada como disciplina exigida pelo currículo escolar, nesse processo de inclusão, e que a mesma traga efeitos que se espera deve ser administrada por um profissional capacitado nessa nova área do conhecimento o aluno com deficiência tem seu espaço e estrutura na insituição de ensino garantido por lei, conforme explícito no presente trabalho, cabendo ao docente planejar e execurtar seu plano de aula de forma a contribuir para uma formação digna de seus alunos portadores de deficiência. Pretendemos com esse estudo chamar a atenção para a educação inclusiva nas aulas de educação física e de incentivar novos estudos e pesquisas nessa nova área do conhecimento. REFERÊNCIAS BUENO, S. T.; RESA, J.A.Z. Educacion Fisica para niños y ninãs com necessidades educativas especiales. Malaga : Ediciones Aljibe, 1995. FREIRE, Paulo.Ação cultural para a liberdade.4. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Integração. Diversidade na Educação. Ministério da Educação/Secretária de Educação Especial. ano 9 nº 21 1999. Revista Integração é uma publicação da Secretaria de Educação Especial do MEC . Acesso: 08/10/2014. MEDINA, João Paulo Subira.A Educação Física cuida do corpo … e “mente”,Campinas: Papirus, 1983. PORTAL, mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17670:-institutos- federais-expoem-projetos-de-acessibilidade&catid=209. Acessado: 12/09/2014. Sassaki, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA,1997. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17670:-institutos-federais-expoem-projetos-de-acessibilidade&catid=209 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17670:-institutos-federais-expoem-projetos-de-acessibilidade&catid=209