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ATIVIDADE DE PROCESSOS GRUPAIS – COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA NAS ESCOLAS ALUNAS: SÔNIA REGINA RAMOS, KLESLIANE BINHOTE MORAES BARBOSA, SIMONE SANTOS BARBOSA, NATHÁLIA FREITAS DOS SANTOS JACINTO PROFESSORA: MARIA HELOISA “A comunicação com a equipe de trabalho, com os demais professores e com os alunos são fundamentais para o desenvolvimento de relações interpessoais harmônicas e prazerosas. Porém, quantos educadores, frente a frente com seus alunos, não se comunicam com eles? De que maneira o psicopedagogo pode contribuir, desenvolvendo práticas no ambiente escolar que levem a discussões e reflexões sobre a importância da comunicação não agressiva e da qualidade do relacionamento interpessoal. ” A Comunicação Não-Violenta foi disseminada a partir da década de 60, pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg. Tem aplicação prática em diversas áreas, desde resolução de conflitos de guerra até a melhora do diálogo em relacionamentos pessoais. Pensando nesse sentido, para responder a pergunta acima, nós como psicopedagogas estando em face de uma questão de falta de comunicação ou mesmo uma comunicação não satisfatória ou violenta, que ocorre dentro de uma determinada escola, espaço este para educação e socialização do ser como sujeito social, sugerimos uma intervenção através das dinâmicas de grupo onde com essa atividade podemos trabalhar conceitos de empatia, convívio social e comunicação não violenta. O primeiro passo seria trabalhar com 3 grupos dentro da escola; 1º grupo seria professorª + alunos; 2º grupo professores + equipe gestora e pedagógica; 3º grupo professorª + pais e responsáveis pelos alunos, esses grupos seriam divididos em no máximo 15 pessoas como ocorre nos grupos operativos, a diferença é que a dinamizadora será a própria psicopedagoga, que irá organizar e monitorar todo o trabalho feito com esses grupo, será ela quem dará as cartas, a primeira sugestão seria trabalhar com o jogo Grock “O Grok é um jogo de cartas de sentimentos e necessidades baseado na comunicação não-violenta (CNV) com 20 formas de jogar, com variações para jogar sozinho, em pequenos e grandes grupos. Contém 75 cartas de sentimentos e 75 cartas de necessidades”. A psicopedagoga já irá saber como aplicar esse jogo e por meio dessa atividade prática trabalharemos diálogos honestos, compartilhamento de poder e convivência não violenta, com a intenção de sustentarmos as mudanças que queremos ver na escola - começando por nós mesmos, esse jogo tem por objetivo que cada um possa falar sobre seus sentimentos e suas necessidades de forma lúdica e assim criar um ambiente mais íntimo e mais empático entre o grupo. Assim a psicopedagoga pode ir interferindo e fazendo o diálogo acontecer, e encerra o encontro com uma pequena palestra sobre o livro “A linguagem da girafa” que fala também sobre a comunicação não-violenta (CNV) com uma abordagem que contempla um conjunto de princípios que apoiam o viver de uma vida repleta de compaixão, colaboração, coragem e autenticidade, a partir de uma mudança na forma como pensamos e nos comunicamos. Nela, utiliza-se dos arquétipos do chacal e da girafa para falar sobre uma comunicação que aliena e afasta da vida (chacal) e uma comunicação que alimenta e conecta (girafa). Longe de existir uma linguagem certa ou errada, o mais importante é termos consciência de como estamos escolhendo nos comunicar. Normalmente, a CNV é conhecida por seus elementos chave: · Observações X Interpretações · Sentimentos X Pensamentos · Necessidades X Estratégias · Pedidos X Exigências Para além dos elementos que mencionamos acima, na comunicação não-violenta existe uma série de diferenciações chave, que fazem um paralelo entre a forma como a “girafa” e o “chacal” encaram a vida. Este livro busca, de uma forma divertida e atrelada a situações do cotidiano, apresentar estas diferenciações. Uma maneira de trazer mais profundidade para as práticas de comunicação não-violenta por meio de uma linguagem leve e acessível. Neste livro você vai encontrar situações comparando como chacal e girafa: · Lidam com uma situação de conflito · Expressam a raiva · Expressam um pedido de desculpas · Enlutam situações da vida · Expressam elogios · Lidam com a culpa e a punição · Lidam com próprias escolhas e escolhas dos outros E outras comparações mais… Acreditamos dessa forma criar um clima amistoso e dar a oportunidade de uma auto reflexão. O livro pode ser indicado também para que toda a equipe possa ler na integra e trabalhar com seus alunos de forma paradidática. Imagens do jogo e livro sugerido para a dinâmica: