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Nado Borboleta Metodologia do Ensino das Atividades Aquáticas Professor Anderson Michael Fhelps https://www.youtube.com/watch?v=7WsvZTivuUU Avaliação bio Mecânica https://www.youtube.com/watch?v=1qmMlJMfPcg Bonacella https://www.youtube.com/watch?v=6hfF73dYnAo Fhelps “O nado borboleta é um nado de movimentos simultâneos de pernas e braços com ondulação do corpo. Ele é utilizado antes do nado costas na prova de medley e pode ser feito com respiração frontal ou lateral. Enquanto outros estilos como o nado peito, crawl, ou costas pode ser nadado adequadamente por iniciantes, o Nado Borboleta é um estilo mais difícil que requer boa técnica, bem como os músculos fortes. É o mais novo estilo de natação em competição, aconteceu em 1933. O estilo borboleta geralmente é ensinado depois que o nadador tiver estabelecido habilidades básicas nos outros três outros estilos de competição. O estilo borboleta depende de um bom tempo e ações simultâneas de braço e perna. Uma pernada propulsiva, chamada de pernada borboleta é usada para ajudar a mover o nadador ao longo da água. As pernas do nadador ficam juntas e se movem simultaneamente. A batida de eprna consiste de uma ação de batida para baixo e para cima. Técnica de Nado A ação do braço é simultânea com ambos os braços retornando ao longo da linha da água. As mãos do nadador entram na água alinhadas à linha do ombro. A puxada/ação do braço consiste da entrada e pegada, movimento para fora, movimento para dentro, movimento para cima e retorno do braço. A fase de respiração do estilo começa quando os braços começam a se mover para fora durante a pegada, e o nadador terá respirado durante o início do retorno do braço. A cabeça do nadador estará voltada para frente e é bom estimular o nadador a respirar após cada segundo ciclo de braçada. A técnica de borboleta é complexa e principalmente requer uma demanda energética muito alta. Minimizar as distâncias de borboleta, ou pelo menos maximizar a qualidade do nado é algo bastante comum nos treinamentos que visam desenvolver o nadador de borboleta. Ensino do Nado Nadar borboleta sempre em boa técnica. Optar pelas distâncias menores 25 e 50 metros. Em caso de perda do controle da técnica perfeita, controlar a distância e ir incrementando a medida da evolução. Fazer séries de borboleta + crawl incentivando o nadador a manter a técnica perfeita no nado borboleta. Ou seja, tiros de 100 nadando borboleta até quando sentir que está perdendo a correta forma de nadar. Isto pode ser por 5 metros ou mais. Nadar borboleta com pé de pato para melhorar a técnica e diminuir a sobrecarga. Executar educativos de nado borboleta diariamente para a fixação de uma técnica correta. Aumento do trabalho de pernada e pernada submersa para a melhora do nado bem com a ondulação. Nado Ondulatório ENTRADA: As mãos devem entrar na água um pouco fora da linha dos ombros com as palmas voltadas para fora ou para baixo, de maneira suave, com os cotovelos ligeiramente flexionados. Nesse momento a batida para baixo da primeira pernada deve estar acontecendo. PUXADA Ela deve ser suave no início com aceleração no final, com um bom “feeling” da água agarrando-a, e sem muita velocidade. Após a entrada os cotovelos deverão se estender enquanto o nadador completa a batida para baixo da primeira pernada. As mãos escorregam para frente. A ação dos braços deve ser feita com um bom APOIO/AGARRE, e com os cotovelos altos. Na aprendizagem não devemos ensinar a puxar para fora e sim alongar o máximo à frente, para não corrermos o risco de o aluno afastar demais os braços para a fase propulsiva. A seguir o nadador (a) deve manter o agarre com os pulsos travados e na metade da puxada os braços estarão na posição vertical (cotovelo alto). A segunda metade da puxada deve ser a mais longa e rápida possível(push!) com os cotovelos se aproximando do corpo, os pulsos “firmes” e o queixo sendo puxado para cima, até extensão dos cotovelos. Fases da Braçada PUXADA Ela deve ser suave no início com aceleração no final, com um bom “feeling” da água agarrando-a, e sem muita velocidade. Após a entrada os cotovelos deverão se estender enquanto o nadador completa a batida para baixo da primeira pernada. As mãos escorregam para frente. A ação dos braços deve ser feita com um bom APOIO/AGARRE, e com os cotovelos altos. Na aprendizagem não devemos ensinar a puxar para fora e sim alongar o máximo à frente, para não corrermos o risco de o aluno afastar demais os braços para a fase propulsiva. A seguir o nadador (a) deve manter o agarre com os pulsos travados e na metade da puxada os braços estarão na posição vertical (cotovelo alto). A segunda metade da puxada deve ser a mais longa e rápida possível(push!) com os cotovelos se aproximando do corpo, os pulsos “firmes” e o queixo sendo puxado para cima, até extensão dos cotovelos. RECUPERAÇÃO O nadador relaxa a pressão, quando as mãos passam pelas coxas, palmas viram para dentro, dedo mínimo saindo primeiro! As mãos irão para fora na lateral e sobre a água, de maneira mais relaxada possível, até atingirem a posição de entrada que deve coincidir com a primeira pernada para baixo. BATIDA PARA BAIXO: movimento se inicia na articulação coxofemoral, os joelhos estarão flexionados e os pés voltados para dentro com ligeira flexão plantar, os joelhos um pouco afastados. O nadador executará uma extensão das articulações do joelho. (CHICOTE!) BATIDA PARA CIMA: joelhos se estenderão e a pressão da água mantém os pés relaxados, numa posição natural. A extensão contínua dos quadris faz as pernas irem para cima. Para cada ciclo de braços deve haver dois batimentos de pernas. Na aprendizagem dizemos que a primeira pernada acontece no inicio da braçada e a segunda no final, ou quando os braços entram e quando saem. A batida para baixo da primeira pernada é executada durante a entrada e alongamento. A batida para cima ocorre durante a primeira parte da puxada. A batida para baixo da segunda pernada é sincronizada com a segunda parte da braçada e a subseqüente batida para cima acompanha a recuperação. Fases da Pernada Frontal O movimento da cabeça começa cedo no ciclo, para que ela saia na hora certa. A cabeça começa a se mover no apoio e deve ir para frente durante a puxada atingindo a superfície no final da puxada. O queixo deve ir para frente quando o rosto sai da água ajudando o movimento para frente do corpo e não para cima o que aumentaria muito a resistência. A inspiração é feita durante a puxada para cima e na metade da recuperação do braço. A cabeça entra na água assim que os braços se estendem à frente com o queixo indo para frente. Ela deve entrar junta ou um pouco antes dos braços. Toda a cabeça submerge na entrada, entretanto não deve ficar muito submersa, procurando não afundar muito o ombro. Respiração Saída e Chegada FIM Michael Phelps nadando borboleta, A técnica perfeita!.mp4