Prévia do material em texto
TIPAGEM SANGUÍNEA E PERMEABILIDADE SELETIVA SUMÁRIO 1.1 CAPA 1.2 INTRODUÇÃO 1.3 OBJETIVOS 1.4 MATERIAIS E MÉTODOS 1.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 1.6 CONCLUSÕES 1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.2. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo principal analisar a aula prática da matéria de Biologia Celular Molecular e Bioquímica no dia 26 de fevereiro, no qual durante essa aula fizemos dois experimentos onde foi coletado e analisado sangue dos alunos e analisado com ajuda do microscópio a mistura de sangue com diferentes soluções. Deste modo, revela-se essencial a discussão sobre a tipagem sanguínea e a permeabilidade seletiva, dando ênfase nos experimentos realizados em sala. 1.3. OBJETIVOS A aula prática teve como principal objetivo a realização da tipagem sanguínea dos colegas de classe. Para que com esse procedimento fosse possível conhecer mais a fundo o funcionamento da tipagem sanguínea e aprofundar os conhecimentos em relação ao sistema ABO e RH. Além disso, observar com auxílio do microscópio a permeabilidade das hemácias em contato com as tais substâncias: água destilada, álcool 70 e soro fisiológico. 1.4. MATERIAIS E MÉTODOS No primeiro experimento: • Álcool 70% • Lâminas • Algodão • Lancetas • Soro Anti-A • Soro Anti-B • Soro Anti-D • Luvas No segundo experimento: • Microscópio • Lâminas • Lamínulas • Sangue • Água destilada • Água com cloreto de sódio • Soro fisiológico • Luvas Métodos usados no primeiro experimento: 1.º) Coloca-se numa lâmina de microscopia, lado a lado, três gotas de sangue 2.º) Sobre cada gota de sangue coloca-se, respectivamente, uma gota de soro anti-A, soro anti-B e soro Anti-D(Rh) a) Se não houver aglutinação em nenhum dos lados do Anti-A e do Anti-B, o sangue em exame é do grupo O. b) Se houver aglutinação nos dois lados, o sangue é do grupo AB. c) Se houver aglutinação somente com o soro anti-A, o sangue é do grupo A. d) Se aglutinar somente com o soro anti-B, o sangue é do grupo B. e) Se aglutinar com o Anti-D, o sangue é Rh+. f) Se não houver aglutinação com o Anti-D, o sangue é Rh-. Métodos usados no segundo experimento: 1.º) Coloca-se numa lâmina de microscopia, uma gota de sangue e outra de água, coloca a lamínula e leva ao microscópio. 2.º) Coloca-se numa lâmina de microscopia, uma gota de sangue e outra de soro fisiológico, coloca a lamínula e leva ao microscópio. 3.º) Coloca-se numa lâmina de microscopia, uma gota de sangue e outra de cloreto de sódio dissolvido em, coloca a lamínula e leva ao microscópio. 1.5. RESULTADOS E DISCUSSÕES No experimento 1 (tipagem sanguínea) observamos que é um processo de coleta e análise do sangue para identificar a qual grupo sanguíneo o indivíduo pertence. Deve-se ressaltar a importância dessa análise e do conhecimento sobre seu tipo sanguíneo, pois além de facilitar na hora de um atendimento médico, também é importante saber o tipo sanguíneo para doação de sangue, transfusão, gestação e outros. O procedimento de descoberta é rápido e indolor. No experimento 2 (permeabilidade da membrana) observamos um processo de osmose, que é a passagem de água de um meio menos concentrado através de uma membrana semipermeável (como a membrana plasmática), buscando igualar as concentrações em ambos os ambientes. Isso foi comprovado com o experimento quando colocamos o sangue em contato com outras soluções. Quando o sangue foi colocado em uma solução de água pura os glóbulos vermelhos começaram a inchar podendo chegar até a romper, quando o sangue foi colocado em uma solução de água e sal os glóbulos vermelhos murcharam devido à saída de água do seu interior, já quando colocamos o sangue no solução de soro nada mudou pois a quantidade de água continuou a mesma. Tabelas Tabela 1 – Tabela que mostra a presença de aglutinogênio e aglutinina em cada grupo sanguíneo Tabela 2 – Tabela que mostra com quem pode doar e quem pode receber cada tipo sanguíneo Figuras Figura 1 – Foto dos soros Anti-A, Anti-B e Anti-D Figura 2 – Foto da análise de tipagem sanguínea, da esquerda para a direita foi testado o Anti-B, o Anti-A e o Anti-D, fica claro então que o sangue da aluna é A-, já que somente o sangue com Anti-A aglutinou. Figura 3 – Foto da análise de tipagem sanguínea da aluna, da esquerda para a direita foi testado o Anti-A, Anti-B e o Anti-D, fica claro então que o sangue da aluna é B+, já que somente o sangue com Anti-B e Anti-D aglutinou. Figura 4 – Foto tirada da lente do microscópio onde mostra sangue misturado com água e cloreto de sódio. Figura 5 – Foto tirada da lente do microscópio onde mostra sangue misturado com soro fisiológico Figura 6 – Foto tirada da lente do microscópio onde mostra sangue misturado com água 1.6. CONCLUSÕES Os tipos sanguíneos são determinados pela presença de antígenos e anticorpos nas hemácias. Já o fator Rh do sangue está relacionado à presença ou ausência de outro tipo de antígenos nas hemácias. A tipagem sanguínea pode fornecer informações importantes sobre uma pessoa, como os possíveis tipos sanguíneos dos seus pais e dos seus filhos. É de grande importância a identificação do grupo sanguíneo, podendo ser decisivo para determinar o tipo de transfusão sanguínea que receberá no caso de um acidente. Entendemos que conhecer o nosso tipo sanguíneo é muito importante e pode salvar vidas. Através da permeabilidade seletiva, a membrana plasmática seleciona as substâncias que devem entrar e sair da célula. A permeabilidade seletiva é fundamental para que a célula desempenhe suas atividades metabólicas adequadamente. Algumas substâncias podem atravessar a membrana plasmática sem gasto de energia. Esse processo é chamado de transporte passivo. Ele ocorre porque o fluxo do soluto segue o seu gradiente de concentração, do mais concentrado para o menos concentrado. Há três tipos de transporte passivo: difusão simples, difusão facilitada e osmose. Em outros casos, a membrana é capaz de absorver ou expulsar ativamente substâncias para dentro ou para fora da célula, com gasto de energia. Esse processo é o transporte ativo. 1.7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alberts et. Al. (2011), Fundamentos da Biologia Celular, 3ª edição Carvalho HF & Recco-Pimentel (2013), A célula, 3ª. Edição LODISH, H.; BERK A.; MATSUDAIRA, P.; KAISER, C.A.; KRIEGER, M.; SCOOT, M.P.; ZIPURSKY, S.L.; DARNELL,V. . Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.