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4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – 100%
SILVANA LIMA SIMÃO DE OLIVEIRA
Letramento e Alfabetização 
GURUPI/TO
2020
SILVANA LIMA SIMÃO DE OLIVEIRA 
Letramento e Alfabetização 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação e Artes • Letramentos e Alfabetização• Literatura Infantojuvenil • Ludicidade e Educação • Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento • Educação Ambiental. Tatiane Mota Santos Jardim, Mari Clair Moro Nascimento, Andessa Aparecida Lopes, Natalia da Silva Buganca, Luciane Guimaraes Batistella Bianchini;
 Tutora eletrônica: Nathalia Alves da Silva e 
 Tutora de sala:  Flávia Alves Zafanelli Deves
GURUPI/TO
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------4
2 DESENVOLVIMENTO-------------------------------------------------------------------5 à7 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------------8
1-INTRODUÇÃO
 
 O presente estudo tem como enfoque principal a Alfabetização e o Letramento, como processos que caminham juntos, este trabalho, em específico, busca repensar a aquisição da língua escrita, baseada no alfabetizar letrando, não basta ao indivíduo ser simplesmente alfabetizado, ou seja, aprender meramente a decodificar.
 É necessário e de suma importância que o indivíduo seja também letrado para que possa exercer as práticas sociais de leitura e escrita que a sociedade exige, estar alfabetizado é ver o mundo com outros olhos, com olhos de leitor e escritor, com olhos de quem aprende e vai levar o seu aprendizado para toda a vida. Estar alfabetizado é muito mais do que pegar um texto e decodificar ler apenas, ser alfabetizado é compreender é abrir os olhos para um novo mundo do saber, é ir muito mais além do que saber ler e escrever é entender o que está lendo e saber escrever um texto que tenha sentido, entender o que está nas entre linhas ao interpretar um texto.
 Uma pessoa que não consegue entender um pequeno texto ou só escreve um monte de palavras é um analfabeto funcional. A alfabetização é um processo que acontece no decorrer da vida do indivíduo, quanto mais se estuda mais capacidade a pessoa terá de usar a linguagem efetiva, ela terá uma maior possibilidade de se informar e uma maior capacidade de se expressar. Então não podemos dizer que uma criança que estuda apenas quatro ou oito anos esteja alfabetizada, a grande maioria apenas escreve e decodifica textos e elas só vão desenvolver suas capacidades com a continuação dos estudos e com a maturidade o aprendizado nunca termina sempre teremos coisas novas a aprender que levaremos por toda a vida.
2. DESENVOLVIMENTO
 
 Segundo Magda soares, alfabetização é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever, é o processo pelo qual a pessoa adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja domínio de técnicas pra exercer a arte e a ciência da escrita, e também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e interpretação e uso da linguagem de uma maneira geral. 
O surgimento do termo literacy (cujo significado é o mesmo de alfabetismo), nessa época, representou, certamente, uma mudança histórica nas práticas sociais: novas demandas sociais pelo uso da leitura e da escrita exigiram uma nova palavra para designá-las. Ou seja: uma nova realidade social trouxe a necessidade de uma nova palavra (SOARES, 2011, p. 29,).
 Na verdade estar alfabetizado é poder ir além do código escrito, é apropriar-se da função social constituinte dos atos de ler e escrever é fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, ser capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, estar apto a escrever com total compreensão, ou seja, saber o que está lendo e escrevendo sem somente juntar as silabas, é poder no mundo da cultura conseguir acessar informações e delas se utilizar com senso crítico.
 O conceito de alfabetização para Paulo freire tem um significado mais abrangente na medida em que vai além do domínio do código escrito, ele tinha uma visão mais ampla desse conceito, enquanto prática discursiva que possibilita uma leitura crítica da realidade. Ele defendia a ideia de que o ser humano aprende a ler o mundo bem antes de aprender a ler e escrever defendia que a leitura do mundo precede a leitura da palavra fundamentando se na antropologia: o ser humano, muito antes de inventar códigos linguísticos, já lia o seu mundo. 
 Enfim, ser alfabetizado não é só ser capaz de juntar letras para formar sílabas, juntar sílabas para formar palavras e palavras para formar frases e frases para formar textos, e sim saber o que está lendo e escrevendo ter noção de concordância saber se o que está escrevendo tem coerência dizer que um sujeito é alfabetizado não é tão simples como parece.
“Progredir alfabetização adentro não é uma jornada tranquila. Encontram-se muitos altos e baixos nesse caminho, cujos significados precisam ser compreendidos. Como qualquer outro conhecimento no domínio cognitivo, é uma aventura excitante, repleta de incertezas, com muitos momentos críticos, nos quais é difícil manter ansiedade sob controle.”( FERREIRO, 2001)
 Na maioria das vezes as crianças são alfabetizadas na escola, mas a escola vai além do alfabetizar a escola tem como objetivo formar pessoas leitoras competentes e dar sentido ao ato de ler e escrever formar sujeitos amantes dos livros cidadãos alfabetizados e letrados.
 A alfabetização é um processo que não termina, pois no decorrer de nossas vidas estaremos sempre em constante aprendizagem, seja na questão intelectual na escrita ou na fala estar aprendendo é estar se alfabetizando.
Tem-se tentado, ultimamente, atribuir um significado demasiado abrangente a alfabetização, considerando-a um processo permanente, que se estenderia por toda vida, que não se esgotaria na aprendizagem da leitura e da escrita. É verdade que, de certa forma, a aprendizagem da língua materna, quer escrita, quer oral, é um processo permanente, nunca interrompido. (SOARES, 2012 pg 15)
 Alfabetizar não é apenas ensinar códigos de língua escrita não deve de maneira alguma ser um processo mecânico hoje não basta apenas saber ler e escrever, mas que se saiba fazer uso da leitura e da escrita.
 Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado até por que alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, interpretar mas, que responde adequadamente às demandas da sociedade voltada ao uso adequado da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser não apenas alfabetizado, mas também letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social de cada um. A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada. 
 A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Nessa fase, as crianças recebem informações sobre a escrita, quando brincam com os sons das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos, manuseiam todo tipo de material escrito, comorevistas, gibis, livrinhos, etc., momento em que o professor lê textos ou histórias para os alunos e/ou escreve os textos que os alunos produzem oralmente. Essa familiaridade com o mundo dos textos proporciona maior interação na sociedade letrada.
 As práticas pedagógicas de língua materna tem sido alvo de uma constante preocupação pois, os alunos enfrentam muitas dificuldades no que diz respeito ao desenvolvimento da proficiência em leitura e compreensão de textos. No entanto, não se pode esquecer que é função da escola formar alunos com capacidade de fazer uso da linguagem como instrumento de aprendizagem, utilizando informações que os textos contém, bem como conhecer e analisar criticamente a utilização da linguagem como um transporte de valores e classe, credo, gênero ou etnia. Em sala de aula o professor deve utilizar vários gêneros e não apenas ficar centrado nos livros didáticos, utilizar várias maneiras para melhor ensinar abrir um leque de possibilidades e maneiras diferentes de passar conhecimento.
 A alfabetização é um campo aberto, no qual o conflito entre teorias é fundamental para o progresso do conhecimento. Mas é importante levar em conta a compreensão sobre as visões de mundo, de homem e de sociedade que as sustentam para o professor possa decidir de um modo mais crítico e consciente, sobre os quais, os ajudarão a concretizar os fins de uma educação formada da cidadania de nossos aprendizes.
 Atualmente parece que de novo estamos vivenciando uma nova situação, no que se refere à alfabetização, o que prenuncia o questionário a que vem sendo submetidos os quadros conceituais e suas práticas ao longo da desse seu processo na história. Estamos diante de um quadro que aponta problemas resultantes de alfabetização de crianças no contexto escolar, insatisfações e inseguranças entre alfabetizadores os que evidenciam uma perplexidade na persistência do fracasso escolar em alfabetizar.
 A alfabetização e o letramento são, no estado atual do conhecimento sobre a aprendizagem inicial da língua escrita, indissociáveis simultâneos e interdependentes. 
Segue a baixo a proposta didática;
	Escola
	Municipal Silvana Simão
	Turma
	2º Ano Matutino 
	Carga horária
	05 dias, segunda a sexta/05 horas/aulas 
	
Conteúdos
	
Segunda:  Espaço e tempo da criança- Identidade
Terça: Água: usos, economia e desperdício;
Quarta: Matemática/Linguagem corporal/ Linguagem Oral/ Música Equilíbrio e concentração.
Quinta: Equilíbrio e concentração; Alimentação.
 
Sexta: Grafismo; Equilíbrio e concentração.
	
Objetivos
	 
Desenvolver socialização. Fazer com que a criança entenda que ela tem uma origem, e uma identidade cultural ajudando também na escrita do seu nome. 
Levar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos.
 Trabalhar o conceito de círculo explorar noção de dentro e fora/ agilidade Oralidade através da canção.
Desenvolver a coordenação motora e o cuidado com a alimentação.
Desenvolver o grafismo (trabalhando o desenho de círculos);
Trabalhar o equilíbrio e a concentração através de atividades físicas;
Desenvolver o cuidado com a alimentação;
Conhecer a importância da preservação e cuidado com o seu meio ambiente.
	
Procedimentos 
metodológicos
	
Através de uma sondagem, bastante elaborada, entendemos que a dificuldade em assimilar as palavras seria a grande dificuldade dessa turma, portanto decidimos assim trabalhar de forma dinâmica e em grupo.
	
Recursos
didáticos
	
Folhas, A4, lápis de cor, giz de cera, bambolês, pincel, tintas, lixas de parede, giz de cera, papel pardo, tinta guache, pincel.
	
Desenvolvimento
	
Segunda: Confecção de um crachá o seu nome e com seu desenho. 
Terça: Peço que a turma faça dois desenhos em cartaz, um deles representando o desperdício e o outro mostrando como podemos economizar água.
Quarta: A brincadeira e Coelhinho sai da toca; Começamos com uma conversa informal de quantos alunos estão na sala, eles participaram contando. Após explicamos a brincadeira. É necessário colocar bambolês no chão, que serão as tocas. Cada criança é um coelhinho e uma de nós foi “seu lobo”. As crianças cantaram, enquanto passeavam pela sala: Vamos passear no bosque, enquanto seu lobo não vem. Vão até onde o lobo está e perguntaram: seu lobo está? Por duas vezes o lobo disse que estava ocupado fazendo algo. Em seguida, quando as crianças voltaram novamente o lobo disse: o lobo está pronto! E saiu pegando as crianças que estavam fora das tocas. 
Quinta: Vamos ajudar o agricultor a plantar as sementinhas? Rodinhas da conversa conversaram sobre a alimentação, de como devemos cuidar dela e como ela é importante para a nossa saúde. Utilizando o cartaz da aula anterior com os círculos, cada aluno plantou dentro do círculo que desenhou uma sementinha. Contou para a turma a semente que ele plantou e por quê? Assim que terminaram fizeram um trabalho de arte feito com lixa, onde pintaram uma folha em branco até parecer uma fruta ou legume, onde eles falaram o nome: Os trabalhos foram expostos no varal da sala de aula. 
Sexta: cartaz dos círculos. Rodinha da conversa conversou informalmente com os alunos, sobre como segurar um lápis e fazer movimentos circulares desenhando bolinhas.
Colocamos um cartaz de papel pardo no chão da sala e pedimos que os alunos desenhassem círculos nele.
Após todos terem desenhado, conversamos sobre os tamanhos dos círculos, fazendo-os observarem que praticamente todos têm tamanhos diferentes, mas que ainda assim continuam sendo círculos.
Após terminarem, pintaram com pincel e tinta os círculos. Depois de prontos expomos na sala como trabalho coletivo.
	
Avaliação
	Os alunos foram capazes de compreender que cada um tem sua identidade, e sua própria cultura, levando a desenvolver um respeito pelo outro em suas diferenças e semelhanças.
Verificamos que turma compreendeu que certas atividades humanas provocam o desperdício da água e que essa perda deve ser evitada.
Os alunos ao realizarem a atividade, desenvolveram a atenção e oralidade e a expressão corporal.
Os alunos refletiram sobre sua alimentação e os cuidados que devem ter com ela. 
Os alunos reconheceram a figura geométrica círculo, e as cores que eles pintaram, desenvolvendo assim sua concentração.
	Referências
	Pesquisa feita na internet em vários site.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 Considerando todo o processo de pesquisa para elaboração desse trabalho de conclusão de curso, pode-se dizer que essa experiência proporcionou importantes reflexões e aprendizagem para o meu processo de formação como profissional, toda a pesquisa pode me proporcionar uma compreensão melhor do tema e da realidade educacional e suas carências quanto à visão de Alfabetização e Letramento.
 Através dessa pesquisa pude aprimorar meus conhecimentos e me aprofundar mais no tema que escolhi, pois, desde o início achei que era um tema interessante para ser estudado, que também já foi tema de pesquisa de vários estudiosos e pensadores da área da educação,essa pesquisa pode me proporcionar uma visão ampla e clara do conceito de Alfabetização e Letramento e o uso de textos como recurso mediador na aquisição da linguagem e da escrita.
 Deixo minhas considerações aos autores dos livros que usei como referência, que foram de grande relevância para minha pesquisa, admiro muito o trabalho de todos e suas contribuições para educação.
 “Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos”, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens, na criação de um mundo em que seja menos difícil amar.” (PAULO FREIRE)

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