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Noções Gerais de Auditoria
Definir auditoria e conhecer os objetivos gerais do auditor independente, os termos utilizados em auditoria e os requisitos para a realização da
auditoria (NBC TA 200 R1 e Resolução 1203/09)
AUTOR(A): PROF. PAULO CEZAR GUIMARAES
Índice
 
 
1. CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA
2. OBJETIVO E OBJETO DA AUDITORIA
3. RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E GOVERNANÇA CORPORATIVA
4. ASSEGURAÇÃO
5. MATERIALIDADE
6. ESTRUTURA DAS NBC TA´s - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – NORMAS TÉCNICAS DE AUDITORIA
7. OPINIÃO DO AUDITOR
8. RESPONSABILIDADE DE COMUNICAÇÃO E DE RELATÓRIO
9. REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DA AUDITORIA
10. OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE (NBC TA 200 R1)
 
VALE A PENA OUVIR 
Ouça sobre aspectos relevantes envolvendo noções gerais de auditoria.
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Legenda: AUDITORIA
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Legenda: AUDITORIA
1. Classificação da Auditoria
Conceitualmente a auditoria pode ser classificada quanto ao tipo e quanto à forma.
 
1.1. Quanto ao Tipo
 
1.1.1. Auditoria de demonstrações financeiras
 
As demonstrações financeiras são informações que objetivam apresentar a situação e a evolução do patrimônio da empresa aos usuários de tais
dados. Importante ressaltar que para cumprir suas funções as demonstrações devem observar os seguintes requisitos: a) os critérios adotados
quando de sua elaboração; b) apresentar parecer independente sobre o nível de fidedignidade pelo qual essa demonstração retrata a evolução
patrimonial. O primeiro requisito é atendido mediante a adoção de um conjunto de convenções conhecidas como princípios e normas de
contabilidade geralmente aceitas, para a elaboração das demonstrações financeiras, enquanto que o segundo é atendido através de um profissional
independente, ou seja, o auditor independente.
 
1.1.2. Auditoria operacional ou de gestão
 
A auditoria operacional consiste em revisões metódicas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores público e
privado, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente e se estão sendo alcançados os
objetivos operacionais. As Auditoria operacionais podem ser:
de revisão limitada: onde são examinadas operações de modo global sem a necessidade de aplicação das normas de auditoria;
De caixa: específica para determinar a extensão de fraudes
Parciais: apenas em alguns departamentos como: exame das contas a receber; faturamento e cobrança; eficiência do setor de crédito; etc.;
 
De fusão ou incorporação de empresas.
De avaliação dos negócios para fins de aquisição.
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De ativos fixos, de investimentos etc.
 
É importante ressaltar que apenas na auditoria das demonstrações financeiras é que o parecer é emitido. Para as demais, são preparados relatórios
longos sobre a execução do trabalho e sua conclusão. Normalmente a auditoria operacional é uma atividade desenvolvida por pessoal próprio da
empresa, embora uma avaliação independente, destinando-se a revisar as operações. É comum, portanto, ser executada pela auditoria interna.
 
1.2. Quanto à Forma
 
1.2.1. Auditoria Interna
 
A Auditoria Interna é facultativa e sua realização é dada por funcionário da empresa a qual tem um departamento de Auditoria Interna ou pode
ser de uma função equivalente. A Auditoria Interna tem por finalidade principal atestar a adequação, efetividade e confiabilidade dos Controles
Internos da Entidade. O Auditor Interno também realiza atividades de verificação das normas e procedimentos bem como outras demandas
emanadas da alta administração. Garante a efetividade da qualidade e adequado desempenho das áreas decorrente dos planos e metas pré-
estabelecidos. A Auditoria Interna também atua no suporte da Auditoria Independente (Externa) com levantamentos preliminares. O Auditor
interno tende a se tornar um especialista na área em que atua. A característica de atuação da auditoria interna permite maior efetividade na
prevenção de fraudes, ineficiências e melhoria nos Controles Internos.
A criação de normas para auditoria operacional pode ser uma tarefa extremamente complexa, haja vista a grande diversidade de projetos
desenvolvidos. É muito complicado criar normas para atividades cujos profissionais receberam treinamento para diversas disciplinas (engenharia,
transporte, contabilidade, área da saúde, etc.) já que esses profissionais podem ajudar na , mas baseando seu desempenho em uma mesma norma.
A NBC T 12 versa sobre auditoria interna e prevê que sua atividade seja estruturada em “procedimentos técnicos, objetivos, sistemáticos e
disciplinados, com a finalidade de agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da
gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios” (Crepaldi: 2016)
 
1.2.2. Auditoria Externa (Independente)
 
Realizada por profissionais externos à companhia (Não são funcionários da empresa), opina sobre as Demonstrações Financeiras mediante exame
detalhado dos registros com comprovação efetiva através de documentos ou outra evidência confiável. Segundo o CFC, analisa “o conjunto de
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de um parecer sobre sua adequação, consoante os Princípios de Contabilidade e as
Normas Brasileiras de Contabilidade e no que for pertinente, à legislação específica”. É o processo no qual o profissional de auditoria se certifica
de que as demonstrações financeiras foram elaboradas seguindo as normas Brasileiras de Contabilidade e atenderam aos Princípios de
Contabilidade, são adequadas em todos os aspectos relevantes, e retrata fielmente a posição patrimonial e financeira da entidade. Mediante essa
análise o profissional emitir um parecer sobre as demonstrações contábeis.
A intervenção da auditoria externa na empresa é devidamente ajustada em contrato e os testes e questionamentos são livres na medida em que
haja necessidade de levantar questões para elucidar e possibilitar a conclusão do trabalho acertado.
A NBC TA – Estrutura Conceitual identifica o relacionamento entre três partes (auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos)
e estabelece mais quatro elementos que necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguração executado por um auditor
independente, que são: objeto apropriado; critérios adequados; evidências apropriadas e suficientes; relatório de asseguração escrito de forma
apropriada.
 
As atividades da Auditoria Externa estão suportadas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC TA).
 
1.3. Auditoria Interna x Auditoria Externa (Independente)
 
Podem ser consideradas as principais categorias do ramo de auditoria. Abaixo suas principais características:
Elementos Auditoria Externa Auditoria Interna
Sujeito Profissional independente Auditor interno (funcionário daempresa)
Ação e objetivo Exame das demonstraçõesfinanceiras Exame dos controles operacionais
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Finalidade Opinar sobre as DFs Promover melhorias nos controles
operacionais
Relatório principal Parecer Recomendações de controle interno eeficiência Administrativa
Grau de independência Mais amplo Menos amplo
Interessados no trabalho A empresa e o público emgeral A empresa
Responsabilidade Profissional, civil ecriminal Trabalhista
Número de áreas cobertas pelo
exame durante um Período Maior Menor
Intensidade dos trabalhos em cada
área Menor Maior
Continuidade do trabalho Periódico Contínuo
Fonte: (Crepaldi e Crepaldi: 2016)
 
 
2. Objetivo e Objeto da Auditoria
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a
expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade
com uma estrutura derelatório financeiro aplicável. Essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas
de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião.
O objeto da auditoria é o conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrado: registros contábeis, papéis, documentos, fichas,
arquivos e anotações que comprovem a legitimidade dos atos da administração, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais.
Fato que não teve registro documental também deve ser objeto de auditoria, entretanto, tal fato tem que ter sido relatados por quem exerce
atividades relacionadas com o patrimônio administrado e cujas informações ofereçam confiabilidade e sejam admitidas como sendo seguras por
evidência ou convincentes indícios. Inclusive, a auditoria pode se basear em informações advindas de fora da empresa, por exemplo, as relativas
à confirmação de contas de terceiros e de saldos bancários, por exemplo. Essas inclusive, oferecem mais credibilidade do que aquelas obtidas
dentro da Empresa
 
Sobre esse objeto a auditoria exerce sua ação preventiva, saneadora e moralizadora, para confirmar a veracidade dos registros e a confiabilidade
dos comprovantes, com o fim de opinar sobre a adequação das situações e informações contidas nas demonstrações contábeis, na salvaguarda dos
direitos dos proprietários, dos financiadores do patrimônio, do próprio fisco e, até, da sociedade em geral. Portanto o campo de atuação da
auditoria contábil é a fiscalização do fiel cumprimento das normas internas da empresa e emissão de relatório de falhas, irregularidades e desvios
encontrados.
CREPALDI E CREPALDI: 2016
3. Responsabilidades da administração e governança corporativa
As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis
pela governança. As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e
regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base
na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que
são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou
os responsáveis pela governança.
 
4. Asseguração
Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo
estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança.
Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o
risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção
relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais
resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não
conclusiva.
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5. Materialidade
O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções
identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis. Em geral, as distorções, inclusive as
omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos
usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as
circunstâncias envolvidas e são afetadas pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo
tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos. A opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um
todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um
todo.
 
6. NBC TA – Normas Brasileiras de Contabilidade – Normas Técnicas de Auditoria
A estrutura das NBC TAs contempla uma introdução, os objetivos, os requisitos e uma seção contendo aplicação e outros materiais explicativos
que se destinam a dar suporte ao auditor na obtenção de segurança razoável. Quando necessário, elas são complementadas com Apêndices. As
NBC TAs exigem que o auditor exerça o julgamento profissional e mantenha o ceticismo profissional ao longo de todo o planejamento e na
execução da auditoria e, entre outras coisas:
Identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente se causados por fraude ou erro, com base no entendimento da
entidade e de seu ambiente, inclusive o controle interno da entidade.
Obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se existem distorções relevantes por meio do planejamento e
aplicação de respostas (procedimentos de auditoria) apropriadas aos riscos avaliados.
Forme uma opinião a respeito das demonstrações contábeis com base em conclusões obtidas das evidências de auditoria obtidas.
 
7. Opinião do auditor
A forma da opinião expressa pelo auditor depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou regulamento aplicáveis.
A opinião expressa pelo auditor é se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a
estrutura de relatório financeiro aplicável. A forma da opinião do auditor, porém, depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou
regulamento, que sejam aplicáveis. Grande parte das estruturas de relatório financeiro inclui exigências relativas à apresentação das
demonstrações contábeis. Para tais estruturas, a elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro
aplicável inclui a apresentação.
Quando a estrutura de relatório financeiro é uma estrutura de apresentação adequada, como geralmente ocorre no caso de demonstrações
contábeis para fins gerais, a opinião exigida pelas NBC TAs é se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os
aspectos relevantes. Quando a estrutura de relatório financeira é uma estrutura de conformidade (compliance), a opinião exigida é se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura. A menos que haja declaração em
contrário, as referências nas NBC TAs à opinião do auditor abrangem ambas as formas de opinião.
 
8. Responsabilidades de comunicação e de relatório
O auditor também pode ter outras responsabilidades de comunicação e de relatório, perante os usuários, a administração, os responsáveis pela
governança ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos decorrentes da auditoria. Essas outras responsabilidades podem ser estabelecidas
pelas NBC TAs, por lei ou regulamento aplicável, como, por exemplo, NBC TA 260 – Comunicação com os Responsáveis pela Governança, e
item 43 da NBC TA 240 que trata da responsabilidade do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis.
9. Termos e Significados (NBC TA 200 R1)
Para fins da NBC TA 200 R1 a qual versa sobre os objetivos gerais do auditor independente, tratado em detalhe no próximo item 10, os seguintes
termos possuem os significados atribuídos a seguir:
a. Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos
responsáveis pela governança na elaboraçãodas demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo
das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com
as exigências dessa estrutura e:
(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a
administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura; ou
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação
adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras.
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A expressão “estrutura de conformidade” (compliance) é utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exija a conformidade
com as exigências dessa estrutura, mas não reconhece os aspectos contidos em (i) e (ii) acima.
a. Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As
evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras
informações. Para fins das NBCs TA:
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de
auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no
fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.
a. Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
b. Auditor é usado em referência à pessoa ou pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o sócio do trabalho ou outros integrantes da
equipe do trabalho, ou, como aplicável, à firma. Quando uma NBC TA pretende expressamente que uma exigência ou responsabilidade
seja cumprida pelo sócio do trabalho, usa-se o termo “sócio do trabalho” ao invés de auditor. “Sócio do trabalho” e “firma” devem ser
lidos como se referindo a seus equivalentes no setor público, quando for relevante.
c. Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente
baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
 (f) Demonstrações contábeis são a representação estruturada de informações financeiras históricas, incluindo divulgações, com a finalidade de
informar os recursos econômicos ou as obrigações da entidade em determinada data no tempo ou as mutações de tais recursos ou obrigações
durante um período de tempo em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. O termo “demonstrações contábeis” refere-se
normalmente ao conjunto completo de demonstrações contábeis como determinado pela estrutura de relatório financeiro aplicável, mas também
pode referir-se a quadros isolados das demonstrações contábeis. As divulgações compreendem informações explicativas ou descritivas,
elaboradas conforme requeridas, permitidas expressamente ou de outra forma pela estrutura de relatório financeiro aplicável, incluídas nas
demonstrações contábeis, ou nas notas explicativas, ou incorporadas por referência cruzada.
a. Informação contábil histórica é a informação expressa em termos financeiros em relação a uma entidade específica, derivada
principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou
circunstâncias econômicas em determinada data no passado.
b. Administração é a pessoa com responsabilidade executiva pela condução das operações da entidade. Para algumas entidades, como no
Brasil, a administração inclui alguns ou todos os responsáveis pela governança, por exemplo, membros executivos de um conselho de
governança, ou sócio-diretor.
c. Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a
classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor,
classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes.
d. Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com base na qual a
auditoria é conduzida – Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido
que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria.
Isto é, a responsabilidade:
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante
sua apresentação adequada;
(ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir
a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;
(iii) por fornecer ao auditor:
a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam
relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o
propósito da auditoria; e
c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.
No caso de uma estrutura de apresentação adequada, o item (i) acima pode ser redigido como “pela elaboração e apresentação adequada das
demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro”, ou “pela elaboração de demonstrações contábeis que
propiciem uma visão verdadeira e justa em conformidade com a estrutura de relatório financeiro”. Isso se aplica a todas as referências à
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis nas normas de auditoria.
a. Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas
normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias
do trabalho de auditoria.
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b. Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção
devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.
c. Asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível alto, mas não absoluto, de segurança.
d. Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em
dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:
(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de umatransação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou
divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida
tempestivamente pelo controle interno da entidade.
Responsável pela governança é a pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a direção estratégica
da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatório
financeiro. Para algumas entidades, os responsáveis pela governança podem incluir empregados da administração, por exemplo,
membros executivos de conselho de governança de uma entidade do setor privado ou público, ou sócio-diretor.
10. Objetivos gerais do auditor
As Normas atualmente em vigor no Brasil são emitidas em conjunto pelo CFC, IBRACON, CVM e a SUSEP. A Instrução CVM 308/99 dispõe
sobre o registro e o exercício da Auditoria. A atividade é permitida apenas por profissional registrado no CRC e aprovado no Exame de
Qualificação Técnica-EQT (Auditoria e Perícia). O trabalho do auditor deve estar devidamente em conformidade com as exigências legais e
regulatórias, bem como as NBC TA. Os objetivos gerais para a atividade do auditor estão especificados na NBC TA 200 (R1) onde no seu item
11 determina que o auditor precisa “obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, apresentando ao término da auditoria um relatório sobre as demonstrações contábeis, comunicando-se com os usuários em
conformidade com as constatações.
Vale comentar, que toda sociedade Empresarial deve apresentar para opinião pública Demonstrações Contábeis elaboradas de acordo com as
Normas Brasileiras de Contabilidade e que que tenham sido elaboradas respeitando os Princípios de Contabilidade. Demonstrações que
apresentem integridade, clareza, tempestividade e confiabilidade em seus registros, ou seja, efetuadas dentro do mais rigoroso teor ético e
técnico. Entretanto, é fatos revelam que nem sempre se obtém tal lisura, seja por fraude, erros, omissões, dentre outros fatores. Por isso faz-se
necessária a atuação de um profissional de auditoria independente que analise tais demonstrações dentro das especificações da norma e emita
uma opinião isenta. Entretanto, na impossibilidade de se obter e mesmo a opinião do auditor com ressalva seja insuficiente de forma que não
atendam os usuários das demonstrações contábeis, as NBCs TA preveem que o auditor se abstenha de opinar e renuncie ao trabalho, desde que
essa renúncia for possível e não confronte qualquer lei ou regulamentação específica.
É importante comentar que a renúncia pode acontecer, por exemplo em casos onde a empresa não toma as devidas providências quanto às
medidas corretivas relacionadas à fraude, erros e omissões e que sejam relevantes para as demonstrações contábeis. Um exemplo emblemático
pode se citar o envolvimento dos responsáveis pela governança da empresa, comprometendo totalmente a credibilidade das informações,
resultando inclusive, na descontinuidade do vínculo profissional com a empresa.
 
Ética profissional
O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de
demonstrações contábeis. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de
demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade.
Cumpre dizer que a ética profissional é importante para todas as profissões, mas notadamente, para o auditor de grande valia. Esse profissional
tem em suas mãos contundente responsabilidade, já que seu serviço é essencialmente identificar irregularidades, falhas, erros dentro do grupo
empresarial. Esse profissional, conhece inclusive todos os níveis hierárquicos responsáveis pelos processos e execução das rotinas que resultam
esses erros. Assim, se faz necessário comportar-se dentro de um código de ética rígido de forma a obter os resultados que dele se esperam.
Relaciona-se algumas exigências do código de ética do auditor:
respeito à subordinação hierárquica dentro da empresa, ou dentro do grupo;
modo de trabalho. O auditor pede e não exige a colaboração da área auditada;
respeito ao envolvimento em política interna;
discrição;
observância dos regulamentos internos, normas, instruções, leis, etc;
comportamento pessoal;
 
A NBC TA 200 (R1) prevê que os princípios fundamentais de ética profissional para o auditor e estão implícitos no Código de Ética Profissional.
São eles:
Integridade - O auditor deve ser íntegro em todos os compromissos, que envolvam: a empresa auditada quanto às suas exposições e opiniões,
exercício de seu trabalho e os serviços e honorários profissionais. Constitui valor central da ética do auditor e este é obrigado a cumprir. Ser
honesto, imparcial durante o trabalho e nas suas relações com pessoal da entidade
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Confidencialidade (sigilo) - O princípio do sigilo profissional impõe a todos os profissionais da contabilidade a obrigação de “abster-se de
divulgar informações sigilosas obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais, sem estar prévia e especificamente
autorizado pelo cliente, por escrito, a menos que haja um direito ou dever legal ou profissional de divulgação; e usar, para si ou para outrem,
informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais para obtenção de vantagem pessoal” (Crepaldi e Crepaldi:
2016).
 
Ceticismo profissional
O profissional de auditoria deve realizar seu planejamento bem como executar a auditoria primordialmente com uma postura questionadora. Deve
avaliar de forma crítica as evidências de auditoria, reconhecendo que podem existir circunstâncias que geram distorções relevante nas
demonstrações contábeis. O auditor deve estar atento a fim de que não ignore circunstâncias não usuais, não faça generalizações excessivas ao
tirar conclusões, cuidado ao uso inadequado de premissas na determinação da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.
 
Julgamento profissional
Trata-se da aplicação do conhecimento técnico e da experiência do auditor dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e
éticas, na tomada de decisões durante o processo de auditoria. Ao planejar a auditoria o auditor exerce o julgamento profissional: por exemplo, ao
definir a materialidade e risco de auditoria, época e extensão do exame, coleta de evidências, necessidade de mais exames para que sejam
atendidas as NBC TA, conclusões baseadas nas evidências, etc. Um julgamento profissional necessariamente é mais eficaz quanto maior a
experiência do auditor.
 
Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria
Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível
baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião.
A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a
partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria. Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras
fontes, como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar
a sua relevância para a auditoria corrente) ou procedimentos de controle de qualidade do auditor para aceitação e continuidade de clientes. Além
de outras fontes dentroe fora da entidade, os registros contábeis da entidade são uma fonte importante de evidência de auditoria. Além disso,
informações que possam ser usadas como evidências de auditoria podem ter sido elaboradas por especialista empregado ou contratado pela
entidade. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da administração e informações que
contradizem tais afirmações. Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração de fornecer uma
representação solicitada) é usada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. A maior parte do trabalho do auditor na
formação de sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria.
O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. A avaliação dos riscos baseia-se em procedimentos de
auditoria para a obtenção de informações necessárias para essa finalidade e evidências obtidas ao longo de toda a auditoria. A avaliação dos
riscos é antes uma questão de julgamento profissional que uma questão passível de mensuração precisa.
 
Condução da auditoria em conformidade com NBC TAs 
I-Conformidade com NBC TAs relevantes para a auditoria
O auditor deve observar todas as NBC TAs relevantes para a auditoria. Uma NBC TA é relevante para a auditoria quando ela está em vigor e as
circunstâncias tratadas nela existem na situação específica. O auditor deve entender o texto inteiro de cada NBC TA, inclusive sua aplicação e
outros materiais explicativos para entender os seus objetivos e aplicar as suas exigências adequadamente. O profissional O auditor não deve
declarar conformidade com as normas de auditoria (brasileiras e internacionais) no seu relatório, a menos que ele tenha cumprido com as
exigências desta Norma e de todas as demais NBC TAs relevantes para a auditoria.
Objetivos declarados em NBC TAs individuaisPara atingir os objetivos gerais do auditor, ele deve utilizar os procedimentos estabelecidos nas
NBC TAs relevantes ao planejar e executar a auditoria, considerando as inter-relações entre as NBC TAs, para:
a. determinar se são necessários quaisquer procedimentos de auditoria, além dos exigidos pelas NBC TAs, na busca dos objetivos
formulados nas NBC TAs; e
b. avaliar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente.
 
II-Conformidade com exigências relevantes
O auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos que, nas circunstâncias da auditoria:
a. a NBC TA inteira não seja relevante; ou
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b. a exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não existir.Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar
necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de
auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência
relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria,
esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência.
 
III-Não cumprimento de um objetivo
Se um objetivo em uma NBC TA relevante não pode ser cumprido, o auditor deve avaliar se isso o impede de cumprir os objetivos gerais de
auditoria e se isso exige que ele, em conformidade com as NBC TAs, modifique sua opinião ou renuncie ao trabalho (quando a renúncia é
possível de acordo com lei ou regulamento aplicável). A falha no cumprimento de um objetivo representa um assunto significativo, que exige
documentação em conformidade com a NBC TA 230 – Documentação de Auditoria. Para melhor entendimento das expressões “que o auditor
modifique sua opinião” ou “emitir uma opinião modificada” ver NBC TA 705 que trata da emissão de relatórios com modificações, que significa
emitir um relatório adverso ou com ressalva.
ATIVIDADE
Considerando-se
I. Contador.
II.Auditor interno.
III. Auditor externo.
IV. Responsáveis pela governança corporativa.
V. Gerente Financeiro.
Assinale a alternativa correta que apresenta os responsáveis pelas demonstrações contábeis divulgadas da entidade:
A. II e V
B. I e II
C. III e V
D. I e IV
E. I e III
ATIVIDADE
A Auditoria Interna:
A. É exercida somente nas pessoas jurídicas de direito privado.
B. Compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.
C. Tem a sua atividade estruturada em procedimentos, nunca ultrapassando testes que envolvam mais de 10% de amostra do universo.
D. Não produz relatórios com a finalidade de aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação
de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
E. Somente pode ser exercida pelo profissional que possui a cédula de identidade profissional de contador.
ATIVIDADE
Auditoria Contábil é o ramo da contabilidade que tem a função de verificar a precisão dos registros contábeis com a finalidade de combater as
fraudes e prevenir irregularidades dentro de uma empresa. Ela fornece informações seguras e transparentes e possibilita a identificação de falhas
no controle interno e no sistema financeiro da empresa. Em relação à Auditoria é INCORRETO afirmar que:
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A. O principal objetivo da Auditoria Contábil consiste em verificar se as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação
patrimonial, financeira e econômica das empresas.
B. O planejamento dos trabalhos de auditoria deve ser documentado pelo auditor, a quem também cabe preparar programas de trabalho por
escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e
extensão.
C. Sob o aspecto administrativo, os reflexos da Auditoria Contábil sobre o Patrimônio, se traduzem no reflexo do resguardo de créditos de
terceiros contra fraudes e dilapidações.
D. Os programas de auditoria devem ser detalhados de forma a servir como guia e meio de controle de sua execução.
REFERÊNCIA
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC Nº. 1.203/2009. Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração.
Brasília 2009
_______ CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC Nº. 986/2003. Da Auditoria Interna. Brasília 2009
_______ CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC TA 200 (R1): Objetivos Gerais do Auditor Independente e a
Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. Brasília, 2016
CREPALDI, S.A; CREPALDI, G.S. Auditoria contábil: teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2016. 665p.
MELO, M.M; SANTOS, I.R. Auditoria Contábil. 2. Ed. Rio de Janeiro. Freitas Bastos Editora: 2017. 373p.

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