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2 Cultura Corpo e Desporto - CCD Mestrado em Gestão do Desporto – Turma 1 UTOPIA Discentes: Docente: Gonçalo Tavares Camila Dalprá Machado Ritter Larissa de Freitas Azevedo Mariana Pereira Silva Vera Lúcia Emílio dos Reis Cruz Quebrada – Dafundo 21 de novembro de 2018 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA 2 Sumário Introdução ................................................................................................................................ 3 1. O termo .............................................................................................................................. 3 2. A sua utilidade .................................................................................................................... 4 3. Funções da utopia .............................................................................................................. 5 3.1 Função crítica ...................................................................................................................... 5 3.2 Função orientadora ............................................................................................................. 5 3.3 Função esperançosa ............................................................................................................ 5 3.4 Função avaliadora ............................................................................................................... 5 4. Imaginação utópica ............................................................................................................ 6 5. A competência social e a deficiência social ......................................................................... 7 6. Exemplos de Utopia ............................................................................................................ 8 6.1 Tecnologia........................................................................................................................... 8 6.2 Educação............................................................................................................................. 9 7 . Conclusão ......................................................................................................................... 10 Referências ............................................................................................................................. 11 3 Introdução A proposta de projetos alternativos para sociedade contemporânea em suas diferentes eras esteve presente em inúmeros discursos e escritos de autores de diferentes épocas, iniciando por Platão, filósofo clássico da Grécia Antiga, que em aproximadamente 380 a.c. relatou o seu sonho de uma vida em harmonia que eliminasse para sempre o caos da realidade. A razão dominaria a sociedade, as pessoas seriam capazes de se compreender mutualmente como também o mundo no qual viviam, as paixões humanas seriam controladas e o egoísmo não mais existiria, em síntese, o ideal do bem comum prevaleceria e todos teriam oportunidades iguais neste mundo ideal. Com o passar do tempo, outras obras foram escritas relacionando a sociedade contemporânea com o ideal de sociedade pensado pelos autores destas obras. Entretanto, passou-se quase dois mil anos desde a primeira obra escrita (Platão) que se tem registros para que esse ideal de sociedade ideal fosse intitulado. 1. O termo Na etimologia da palavra “UTOPIA” podemos ter uma percepção mais abrangente e usual do termo, embora este, desde a sua criação vêm sido estruturado e utilizado de forma mais profunda e complexa. Originária do grego "ου" - ou- (não) e "τοπος" -topos- (lugar), Utopia significa um lugar que não existe na realidade. O termo foi criado pelo escritor humanista inglês Thomas More, para intitular sua obra de romance escrita em 1516. Thomas More descreveu a sua obra, possivelmente, com a finalidade de constituir uma crítica à organização política na qual ele vivia. Na época, a Inglaterra e o príncipe de Castela estavam em uma disputa em torno da proibição imposta pela Holanda sobre importação de lã fabricada na Inglaterra. O autor, ainda utiliza da sua narrativa para criticar o Rei Henrique VIII, o rei que estava no trono naquele período e demais países europeus. A temática da corrupção em torno do dinheiro também foi criticada em sua obra. Thomas More descreve um lugar, o qual recebeu o nome UTOPIA em homenagem ao seu descobridor, o Utópos, como uma ilha-reino onde domina a república imaginária governada pela razão. Em Utopia, foram discutidas questões globais que perduram até os dias de hoje, como paz, guerra, poder, economia, sistema de governo, religião. Para More, a bondade humana era algo natural e desta forma o homem poderia criar uma sociedade justa e igualitária, por outro lado, ele julgava a paixão como algo ruim, que tornava as pessoas 4 “surdas” à voz da razão. Essas características estão presentes por toda a sua obra, dando origem ao mundo imaginário da utopia, ou como ele descrevia, lugar nenhum. Nesta sociedade a propriedade privada e a intolerância religiosa foram extintas, as pessoas viviam em um mundo perfeito, onde a paz reinava e todos tinham direitos e deveres, que essencialmente eram cumpridos. Em resumo, uma sociedade harmônica, funcional e comprometida com o bem-estar e a integridade de todos, em Utopia, os bens materiais, as riquezas e o dinheiro não possui valor algum. Atualmente o termo utopia tem se confundindo com algo que é intangível, inacessível, irreal e ilusório. Porém, se analisarmos por essa perspectiva, a utopia de nada valeria e sua permanência na sociedade com o passar dos séculos poderia ter se perdido. No entanto, percebe-se na sociedade que o termo continua a ter importância pelos filósofos e até mesmo por aqueles que não aprofundam este conhecimento. Como descrito por Coelho (1981): “A Utopia... não é delirante, nem fantástica. Ela parte, sim, de fatores subjetivos, num primeiro momento, apenas no âmbito do indivíduo. Mas, a seguir, ela se nutre dos fatores objetivos produzidos pela tendência social da época, guia-se pelas possibilidades objetivas e reais do instante, que funcionam como elementos mediadores no processo de passagem para o diferente a existir amanhã”. 2. A sua utilidade Sob esta ótica, podemos descrever a utopia não como sinônimo de algo fantasioso, mas sim como um real projeto de mudança, pautado no inconformismo de uma realidade qualquer. Em um sentido mais amplo, pode ser entendida como tudo que ainda não foi tentado. Por vezes a Utopia é vista única e exclusivamente como fruto da imaginação do indivíduo que a concebeu, mas percebe-se, ao analisar os descritos de Eduardo Galeano “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” que a utopia tem sua importância na sociedade dado ao fato de ela mover frações da população que estão descontentes com as situações que ocorrem na sociedade nas suas mais variadas esferas (política, social, educacional, religiosa), ou seja, o ideal utópico nesta perspectiva é fruto de uma capacidade racional do indivíduo de perceber o meio em que ele 5 está inserido. Com os pensamentos utópicos pode se chegar a mudanças, transformações e melhorias das condições de vida dapopulação, sendo assim, a utopia passa a ser entendida como aquilo que é desejável e sobretudo, aquilo que vir a ser, em algum momento realizado. A Utopia motiva o ser humano, faz com que ele caminhe para frente, acredite que as coisas podem ser mudadas e novas direções possam ser seguidas. Por outro lado, a ausência deste pensamento, traz à tona a descrença e a desesperança, sendo estes agentes paralisadores da ação humana. 3. Funções da utopia Segundo as análises sobre a utilidade utópica, podemos identificar que a utopia possui algumas funções que são aplicadas em situações diferentes. São elas: 3.1 Função crítica São questionamentos sobre as possibilidades das ideias que são apresentadas na sociedade atual, ou seja, um questionamento para que, caso necessário, estabelecer uma correção para futuras mudanças. 3.2 Função orientadora Tem como objetivo usar a utopia como uma meta, para que o objetivo sonhado seja alcançado, ou seja, a utopia funciona como uma motivação para chegar a perfeição. 3.3 Função esperançosa Acredita-se que essa função tem como gerar uma esperança no ser humano, visto em conta que ele pode enxergar um futuro, mesmo que não tangível, mas ainda assim possível. Acreditando que há a possibilidade de melhorar uma sociedade. 3.4 Função avaliadora Ligada à função crítica, essa função tem como objetivo poder visualizar o que é possível ou impossível, refletindo assim sobre os seus diferentes métodos. As utopias ajudam a analisar as diferentes formas de organização, obtendo um maior conhecimento do sistema. Em muitos casos, a utopia é vista como uma não possibilidade, algo que não seja possível, porém ela permite com que aos nossos objetivos sejam traçados e alcançados, já que o ser humano em si tem como combustível sempre procurar dar o seu melhor de acordo com todos os sonhos que almejam. Desta forma, essas funções da utopia ajudam a traçar planos e metas para que possamos atingir os nossos objetivos. 6 Podemos destacar a função orientadora como a “principal” entre elas, visto em conta que quando queremos alcançar um objetivo, segundo nosso planejamento, sempre será dando o nosso melhor e fazendo com que tudo seja perfeito até que seja atingido. No entanto, sabemos que não existe perfeição e, durante o caminho, encontraremos dificuldade para avançar, mas por termos uma meta, continuaremos. Podemos concluir, então, que a utopia funciona como uma ação resultante do movimento das pessoas em prol de um melhor desenvolvimento, seja ele ligado à sociedade ou ao próprio eu. A relevância da utopia também está ligada diretamente ao imaginário, ao que não é real. Potencializar sua imaginação, saindo um pouco do tangível, permite com que possamos almejar e mirar conquistas futuras baseadas em pensamentos imaginários para determinado assunto. 4 Imaginação utópica Muitas vezes a utopia aparece nos escritos como sinónimo de imaginação. Mas ela vai muito além disto. Ao analisarmos o termo imaginação, a identificamos como uma capacidade mental que consente a representação de objetos face às qualidades dos mesmos, sendo o imaginário descrito como a produção de imagem e também como a produção de concepções, ideias e visões de indivíduos para expressar sua integração com o mundo, e é aqui que os termos imaginação e utopia se confundem ou se misturam. Na utopia, aquilo que é imaginado é tido como perfeito e ideal, porém, de certa forma, impossível de se alcançar e realizar. Surge então o termo Imaginação utópica. Aqui, pode-se identificar dois tipos de imaginação, aquela que é confundida com a realidade, tornando o não real em real no cerne da própria consciência do indivíduo que a imaginou; e a imaginação como instrumento, ou seja, algo que permite fazer uma crítica do que é real em função daquilo que ele poderia vir a ser para proporcionar a todos em volta, um bem estar, tido como mais adequado. Para Coelho (1981), a imaginação é essa capacidade de superar os limites frequentemente medíocres da realidade e penetrar no mundo do possível. A imaginação utópica pressupõe uma crítica ao que é real e se sustenta de dados coletados e analisados da sociedade, e estes por sua vez, mediam o processo de uma existência futura diferente da qual se conhece e vive. É através da imaginação que, em muitos momentos se consegue chegar a lugares impossíveis, abrir portas trancafiadas, explorar mundos proibidos ou assustadores, criar situações fictícias de um antes e depois que será futuramente real e analisar criticamente as possíveis reações que nossas ações terão face ao contexto em que ocorre. 7 Por fim, podemos dizer que a imaginação proporciona liberdade e dá ao homem a capacidade de caminhar por lugares ainda desconhecidos e solucionar problemas ditos sem solução no universo real. 5 A competência social e a deficiência social O autor de cerca de 40 livros e 300 artigos, Milton Santos, ganhou um prémio Vaurin Lun, o qual se assemelha hoje ao Nobel da Geografia. Existe uma grande defesa sobre o mundo do pragmatismo globalizado que pode destruir o equilíbrio educacional entre a formação para uma vida plena e a formação para o trabalho. Segundo Milton Santos “ O pretexto de que é preciso formar os estudantes para obter um lugar num mercado de trabalho afunilado, o saber prático tem tendência a ocupar todo o espaço da escola, enquanto o saber filosófico é considerado como residual ou mesmo desnecessário, um prática que, a médio prazo, ameaça a democracia e a República, a cidadania e individualidade.” Existe um malsinar onde afirma que “a difusão acelerada de propostas que levam a uma profissionalização precoce, à fragmentação da formação e à educação oferecida segundo diferentes níveis de qualidade, situação em que a privatização do processo educativo pode constituir um modelo ideal para assegurar a anulação das conquistas sociais dos últimos séculos” onde “a escola deixará de ser o lugar de formação de verdadeiros cidadãos e tornar- se-á um celeiro de deficientes cívicos.” O objectivo da escola é demonstrar o que será um mundo perfeito para o aluno, como reagir e o que aprender o que leva à existência de um drama de deficiência física. No mundo fora da escola existe uma tragédia da degradação do ser humano da infância e da juventude, nomeada deficiência social. Atualmente procura-se resolver o problema da marginalização como prisão, comportamentos menos corretos, programas de correção entre outros. Existem inúmeras ideias e propostas de forma inserir a responsabilidade na educação de competências sociais para integrar a criança e o adolescente. A base deste problema é a deficiência social onde adolescentes e crianças nascem em pobreza com carências a nível financeiro como social, onde o afeto e a educação muito vezes não estão presentes. O objecto é padronizar esta anormalidade da sociedade de forma a tornar este comportamento excluso da sociedade. As questões começam a surgir. Como socializar alternado muros e impondo normas que vão contribuir para uma crescente “anormalidade”? como incluir através da exclusão? Como individualizar através da massificação? 8 Uma resposta a estas perguntas é encontrada na sociedade e no estado através de um sistema de compensação. Actualmente verificando todas as diferenças existentes é necessário reorientar a capacidade socializante do estado devido à deficiente demonstrada diariamente. Segundo Milton Santos “há uma relação direta entre o modo como o indivíduo se sente protegido, apoiando emocionalmente, reconhecido e valorizado e a sua capacidade individual para funcionar como parte integrante de um grupo social.” No modelo apresentado por Albert Bandura, são salientados a sociedade que é um termo que se ajusta ao modo individual de modo a que cada um tem uma forma específica de encarar a satisfação e o modo como o sucesso na satisfação de necessidadespessoais pode ocorrer. Desta forma a eficácia pessoal do indivíduo, tanto no que ele sabe como o que sabe representar está cada vez mais ligado ao seu contexto social dentro da sua comunidade. Os projetos devem ser focados para a organização interativa da prevenção e do desajuste social para que ocorra a intervenção e a efetiva consolidação de competências socias. Ressocializar o deficiente social significa estar próximo da comunidade de base a realizar um procedimento multidisciplinar e interativo. Para conseguir desenvolver um processo educativo é preciso adquirir certas estratégias. “À medida que uma civilização se torna e se reveste de formas mais variadas, e que as tendências de produção e a própria vida social vão se organizando de maneira mais perfeita o velho solo cultural vai sendo gradualmente coberto por uma nova camada de ideias, sistemas de pensamento e conhecimento, doutrinas, regras e regulamentos, normas morais e convenções que perderam já toda e qualquer ligação direta com o jogo. Dizemos neste modo, que a civilização se tomou mais séria, devido ao fato de atribuir ao jogo apenas um lugar secundário. Terminou o período heróico, e a fase agonística parece, ela também, pertencer unicamente ao passado”, Huizinga J. Homo Ludens. 6 Exemplos de Utopia Separamos dois exemplos para aprofundarmos e fazer sua conexão com a utopia, visto que esta está presente em tudo que nos envolve. 6.1 Tecnologia No âmbito da tecnologia, identificamos a evolução desta como uma utopia em sua aplicação futura, vendo tudo que poderá ser possível realizar devido ao seu progresso. Entende-se muito que o desenvolvimento da tecnologia foi um resultado de pensamentos 9 utópicos, como exemplo de um transplante de coração não ser possível no passado, sendo concretizado algum tempo depois. Todos esses pensamentos e ideais foram necessários para tangibilizar certos processos nos dias atuais, mas também pode ver um desejo utópico do que a tecnologia poderia resultar, como a substituição dos infinitos processos manuais por máquinas, deixando a razão humana de lado, querendo substituir o ser humano de uma certa forma. Ou também o desejo pela imortalidade ou pelo envelhecimento mais tardio possível. Existem os dois lados da utopia, mas não podemos deixar de que este foi fundamental para a evolução tecnológica, mas que, apesar disto, é importante estar atento ao que idealizamos. 6.2 Educação Actualmente existe bastante silêncio em relação aos problemas da educação, uma provável reforma, a falta de rigor e inconsciência. Hoje é difícil encontrar alternativas em zonas essenciais da nossa existência pois somos cada vez mais formatados para um mundo limitado, onde temos que nos guiar segundo normas que todos os dias fazem parte da nossa vida. A relação que existe entre um discurso oficial e a sociedade é muito complexa. Falhas na educação, objectivo em cumprir programas, falta de empenho, aulas aborrecidas. Será que este é mesmo o ensino que provoca entusiasmo e sabedoria nos alunos? Será que é necessário reverter o ensino dos dias de hoje? Segundo Rosa Luis, a retenção e um dos principais problemas da educação, e a realidade onde vivemos mostra fracasso tanto na Europa como em Portugal. O caos social e mental existe e não deveria existir. “Pobreza, desigualdade à nascença intolerável, consumo inconsciente, conteúdos televisivos inenarráveis, economia paralela e corrupção, chauvinismo bacoco, falta total de civismo e de respeito pelo bem público, desprezo pelo meio-ambiente” Será que vale a pena começar tudo de novo? o que há de errado nos dias de hoje? Porque não existe mudanças? Muitos modelos utópicos vão continuar a existir e não serão aplicados. Existe uma falha na democracia? Onde vamos chegar? Muitas questões surgem e poucas respostas aparecem para incentivar a mudança num mundo de injustiça. 10 7 Conclusão A utopia ajuda a trilhar um caminho em busca da perfeição, mas sabendo que a mesma não será atingida. Visto em conta que estamos sempre buscando o melhor no que fazemos e produzimos, a utopia ajuda, sendo uma ferramenta para potencializar a descoberta dos nossos objetivos. Conseguimos associá-la à gestão por distintos motivos, visto em conta que a utopia nos ajuda a encontrar a excelência durante o processo das nossas metas. Podemos citar querer melhorar um desempenho interpessoal nas organizações, buscando perfeição nas ações e nos projetos desenvolvidos e também todo o necessário para aumentar exponencialmente a parte financeira. Apesar de ser caracterizada como intangível, a utopia faz com que se torne possível tornar tangível o que havíamos idealizado, mesmo não sendo, de fato, o que tínhamos imaginado, por estar no plano da imaginação. Desta forma, a utopia faz com que avancemos em busca de alcançar nossos objetivos, já que não existe a perfeição, mas valorizando e enriquecendo o processo. Podemos concluir que potencializar a imaginação é uma maneira de atingir as metas, não descartando o que lhe é apresentado de forma tangível e palpável, mas também se permitindo imaginar e idealizar, consequentemente focando nos objetivos vislumbrando um mundo ideal. 11 Referências AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p. COELHO, Teixeira. O que é utopia. 3. ed. São Paulo: fc lç,ç.Brasiliense, 1981. MORUS, Thomas Utopia I Thomas More; Prefácio: João Almino; Tradução: Anah de Melo Franco.-Brasília: Editora Universidade de Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 2004. p. -(Clássicos IPRI). PANTOJA, Tânia. A Imaginação Utópica Em A Terceira Margem, De Benedicto Monteiro. Ver. Moara, Belém, nº18, p 159 – 169. Jul. Dez, 2002. Pepetela. A geração da utopia, 1992. 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