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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO DE VITÓRIA 
 
 
NATÁLIA SALAZAR PEDRAZAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL NA PROMOÇÃO DE HÁBITOS 
SAUDÁVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2016 
NATÁLIA SALAZAR PEDRAZAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL NA PROMOÇÃO DE HÁBITOS 
SAUDÁVEIS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
Centro Universitário Católico de Vitória, como 
requisito obrigatório para obtenção do título de 
Bacharel em Nutrição. Orientador: Profª. Paula 
Regina Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2016 
NATÁLIA SALAZAR PEDRAZAS 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL NA PROMOÇÃO DE HÁBITOS 
SAUDÁVEIS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Católico de Vitória, como 
requisito obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Nutrição. 
 
 
 
Aprovado em _____ de ________________ de ____, por: 
 
 
 
 
 
________________________________ 
Prof. Espec. Paula Regina Lemos de Almeida Campos - Orientador 
 
________________________________ 
Prof. Luciene Rabelo Pereira - Centro Universitário Católico de Vitória 
 
________________________________ 
Carolina Viana Correa Coimbra de Souza - Nutricionista 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus, e aos meus pais e minhas irmãs por sempre 
estarem do meu lado e por nunca terem me deixado desistir. 
Agradeço a minha orientadora Paula Regina Campos pelas orientações e dicas para 
conclusão deste trabalho. 
Agradeço a Secretaria de Educação Municipal de Vitória por ter aceitado o meu 
projeto para que eu pudesse desenvolvê-lo. 
Agradeço a diretora do CMEI pela compreensão e confiança de poder realizar um 
projeto tão importante para as escolas. 
Agradeço aos professores e alunos por terem aceitado participar das atividades 
realizadas neste projeto, pois sem eles não teria resultados satisfatórios. 
E claro, não poderia faltar o meu agradecimento aos amigos que me apoiaram em 
toda essa corrida do projeto. Também a uma amiga, em especial, Valentina Frasson 
que fez parte deste projeto desde o estágio, sem ela a parceria não teria dado certo. 
Agradeço também aos professores pelo conhecimento recebido desde o começo da 
faculdade até o ultimo período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A inserção da alimentação e nutrição na área de promoção da saúde abre um novo 
caminho para a atuação destes profissionais, os nutricionistas sociais, o que implica 
na implantação de modelos democráticos e participativos, na tentativa de prover 
uma aproximação com a realidade dos indivíduos para atender melhor a população 
em relação à saúde e nutrição. A Educação Nutricional tem como objetivo a 
formação de medidas e atitudes que auxiliem a melhoria da saúde. O objetivo deste 
estudo foi realizar uma intervenção nutricional na promoção de hábitos saudáveis 
através de estratégias de educação nutricional lúdica e conceito de alimentação 
saudável e oficina para promover praticas alimentares saudáveis. O presente estudo 
se compõe de uma pesquisa de campo descritiva longitudinal intervencional com 
base populacional, com crianças matriculadas nos Centros Municipais de Educação 
Infantil de Vitória/ES (CMEI'S) que contabilizaram 22 alunos pré-escolares com 
idades entre 5 a 6 anos. Os resultados obtidos demonstraram que a intervenção 
nutricional através da educação alimentar e nutricional é uma forma eficaz e positiva 
de promoção da saúde, uma vez que todas as atividades realizadas na CMEI, 
apresentou o êxito esperado. Notou-se ainda com a consolidação deste projeto um 
amadurecimento profissional, já que pude vivenciar todo o processo da educação 
nutricional, a partir do contato com realidades concretas e da troca de saberes 
acadêmicos e populares, auxiliando no avanço da segurança alimentar e nutricional 
da população local. A educação nutricional é de grande importância nas escolas e 
creches, sendo considerada umas das principais estratégias de promover a saúde 
das crianças, visto que os hábitos alimentares são formados na primeira infância e 
são melhores construídos quando acompanhados pelos educadores e nutricionistas. 
Palavras-chave: Educação nutricional. Alimentação saudável. Nutrição infantil. Pré-
escolares. 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The inclusion of food and nutrition on health promotion opens a new path for these 
professionals, nutritionists, which implies the implementation of democratic and 
participatory models in an attempt to provide an approximation to the reality of 
individuals to better serve the population with regard to health and nutrition. Nutrition 
education aims to measure training and attitudes that support improved health. The 
objective of this study was to conduct a nutritional intervention to promote healthy 
habits through nutrition education strategies and playful concept of healthy eating 
and to promote healthy eating practices. The present study consists of a descriptive 
field survey longitudinal population-based Interventional with children enrolled in the 
Municipal Centres of early childhood education of Vitória/ES (CMEI) that accounted 
for 22 pre-school students between the ages of 5 to 6 years. The results obtained 
have shown that nutritional intervention through food and nutritional education is an 
effective and positive health promotion, once all the activities carried out in the 
expected success CMEI. Noticed even with the consolidation of this project a 
professional maturity, since I was able to experience the entire process of nutrition 
education, from contact with concrete realities and the exchange of academic and 
popular knowledge, assisting in the advancement of food and nutritional security of 
the local population. Nutrition education is of great importance in schools and day 
care centers, and is considered one of the main strategies to promote children's 
health, because eating habits are formed in early childhood and are better 
constructed when accompanied by educators and nutritionists. 
Keywords: Nutrition education. Healthy eating. Infant nutrition. Pre-school children. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 17 
2.1 NUTRIÇÃO E PROMOÇÃO DA SÁUDE ............................................................. 17 
2.2 PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................................ 20 
2.3 DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR INFANTIL ......... 22 
2.4 HÁBITOS ALIMENTARES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ........ 26 
2.5 INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS EM ESCOLAS ............................................. 29 
2.6 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ............................................................................... 31 
2.7 PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ................ 35 
2.7.1 Programa nacional de alimentação e nutrição (PNAN) ............................... 35 
2.7.2 Programa nacional de alimentação escolar (PNAE).................................... 37 
2.7.3 Conselhos de alimentação escolar (CAE’S)................................................. 41 
2.7.4 Segurança alimentar e nutricional (SAN) ..................................................... 42 
2.8 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL.................... 45 
2.8.1 Atribuições do nutricionista no ambiente escolar ...................................... 46 
2.8.2. Creches .......................................................................................................... 47 
2.8.3 Escolas ............................................................................................................ 48 
2.9 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR EM VITÓRIA ...........................................................49 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 51 
3.1 TIPO DE PESQUISA ........................................................................................... 51 
3.2 AMOSTRA ........................................................................................................... 51 
3.3 INTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ......................................................................... 51 
3.3.1 descrição das atividades ............................................................................... 51 
3.4 CRITÉRIO DE INCLUSÂO E EXCLUSÂO .......................................................... 52 
3.5 TEMAS ABORDADOS ........................................................................................ 52 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 55 
5 CONCIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 65 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 67 
ANEXOS ................................................................................................................... 81 
APÊNDICE A ............................................................................................................ 81 
APÊNDICE B ............................................................................................................. 82 
 
13 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é caracterizada como um fator 
multidisciplinar de entendimento prático, intersetorial que tem como fundamento um 
método para o incentivo de hábitos alimentares saudáveis (BRASIL, 2012). 
Segundo Ramos, Reis e Santos (2013), o ambiente escolar é o melhor lugar para 
aprimorar esse método e, de forna concordante, tem-se como uma disciplina 
obrigatória a Educação Nutricional nos cursos de graduação em Nutrição. 
É muito importante que se tenha embasamento sobre a história da Educação 
Nutricional para nos mostrar os erros cometidos no passado, para assim evoluir na 
busca de uma Educação Nutricional mais eficiente e atentar aos problemas 
nutricionais (COSTA; MANÇO, 2004). 
No decorrer do governo de Getúlio Vargas, sendo mais especifico, na década de 30, 
a fome passou a ser considerada uma questão social e também de saúde pública. 
Naquela época, observou-se a existência de enorme pobreza, além de maneiras 
alimentares e serviços de saúde impróprios, onde somente uma medida cabível 
poderia levar a uma saída satisfatória. Porém, não era esperado que esta ação 
corretiva se desse a longo prazo e/ou que precisasse de mais estratégias palpáveis 
direcionadas aos grupos de maior risco (SILVA, 1995). 
De acordo com Freitas (apud MANÇO; COSTA, 2004), o Brasil é marcado pelas 
diferenças sociais em que se percebe a variação na prioridade de consumo dos 
alimentos conforme seu valor econômico. Sabe-se que, hoje em dia, a população 
com nível sociocultural mais alto prefere usufruir de uma alimentação mais leve, 
contrapondo anos anteriores, quando preferia uma mesa repleta de alimentos. 
Há pessoas que preferem alimentos que lhe transmitam algum valor cultural, mesmo 
que estes não sejam capazes de lhes oferecer benefícios à saúde. Isto demonstra 
que cada um tem seu hábito alimentar (RAMALHO; SAUNDERS, 2000). 
É um direito básico de todo cidadão, sendo ele criança ou adulto, adquirir uma 
alimentação adequada. Tal questão não se restringe somente à aquisição de 
alimentos em si, mas estende-se ao fato de que pessoas e comunidades estão 
inseridas num organismo de Estado e, portanto, cabe a este a promoção de 
14 
 
condições que garantam, a qualquer cidadão, o direito de não sentir temor de viver 
sob a ameaça de fome (FREITAS; PENA, 2007; VALENTE, 2003). 
Desse modo, o Brasil, apesar de ter uma produção abundante de alimentos, é um 
país que ainda está em uma categoria social inadequada, onde um grande número 
de pessoas se encontra à margem da cidadania por não contarem com direito 
básico à alimentação segura e adequada (FREITAS; PENA, 2007; PANIGASSI, 
2005). 
A fome oculta, muitas vezes silenciosa, provavelmente seja a forma de deficiência 
mais complexa de ser diagnosticada, mas nem por isso é menos relevante. É um 
fenômeno que possui princípios socioeconômicos e culturais, cria vulnerabilidades e, 
de forma geral, traduz-se em patologias graves (BATISTA; RISSIN, 2003; FREITAS; 
PENA, 2007; PANIGASSI, 2005). 
Os hábitos alimentares e as condições nutricionais do homem moderno foram 
constituídos num passado pré-histórico e, sendo assim, com o passar dos anos, 
sofreram mudanças não muito saudáveis, o que trouxe prejuízo à saúde e 
relacionou-se com o desenvolvimento de carências nutricionais variadas ou 
peculiares (CANESQUI, 1988). 
Segundo Hellman (1994), citado por Manço e Costa (2004), se o nutricionista 
compreender como funciona cada cultura, levando em consideração que cada 
região é composta por regras direcionadas à alimentação - desde o modo como se 
prepara os alimentos, como cada grupo se alimenta, até a ordem dos pratos a serem 
servidos durante uma refeição - poderá aplicar práticas de Educação Nutricional e 
avaliar os hábitos alimentares que podem evidenciar riscos à saúde. 
Na abordagem prática, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) atua como uma 
forma de evitar o avanço de doenças crônico-degenerativas através de orientações 
de práticas alimentares saudáveis para diferentes setores da população. Ela é ainda 
mais importante para aqueles que praticam uma alimentação rica em lipídios e 
açúcares associada à baixa ou nenhuma atividade física, visto que este grupo é 
altamente susceptível ao desenvolvimento deste tipo de doença. Portanto, é 
importante que se aplique as estratégias de ações nutricionais na Saúde Pública. 
O presente estudo contribuiu para o desenvolvimento de novas estratégias, tendo 
como tema principal “Educação Nutricional Infantil na Promoção de Hábitos 
15 
 
Saudáveis” e seu objetivo foi realizar uma intervenção nutricional na promoção de 
hábitos saudáveis, realizada em uma CMEI da rede pública, por meio de estratégias 
de educação nutricional lúdica e teórica sobre alimentação saudável, além de oficina 
para promover práticas alimentares saudáveis. 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 NUTRIÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Hoje em dia, no campo da Saúde Pública, a promoção da saúde vem com uma nova 
proposta na área da nutrição aplicando estratégias como método de ação para uma 
possível melhora na saúde de vida das populações (BUSS, 2000). 
Segundo o Ministério da saúde, é importante ressaltar que o Estado é responsável 
pelo direito à saúde, pela garantia de melhores condições de vida e acesso universal 
e igualdade com ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde a 
todos os indivíduos, levando em consideração as particularidades do ser humano 
(BRASIL, 1990). 
Hoje o Ministério da Saúde, tem incorporado medidas de educação em saúde e 
cuidado nas redes de assistência básica, com programas como: Programa Saúde da 
Família (PSF), Bolsa Família e Renda Mínima, Programa Agentes Comunitários de 
Saúde (PACS), Programa de Educação e Saúde por meio da prática de exercício 
físico e do esporte, Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, 
Aleitamento Materno, entre outros. Essas ações têm influenciado positivamente a 
promoção da saúde no país (BUSS, 2005 apud FERREIRA; MAGALHÃES, 2007). 
Acredita-se que a promoção da saúde ainda esteja em processo de construção 
teórica e prática dentro de programas de políticas de saúde no país. Sendo assim, é 
preciso haver mudanças nas ações no campo da saúde pública, passando a se 
considerar também práticas nutricionais (FERREIRA;MAGALHÃES, 2007). 
A péssima nutrição não é dificuldade enfrentada apenas pela população 
economicamente menos favorecida, uma parcela da população com boas condições 
financeiras também sofre de obesidade, doenças crônicas, hipertensão arterial, 
câncer, diabetes mellitus, entre outras. A má alimentação entre a população mais 
pobre era observada pela magreza, nanismo e índice baixo de resistência às 
infecções. Hoje em dia tal situação tem-se modificado pelo aumento da prevalência 
de ganho de peso, porém a deficiência de micronutrientes ainda está estabelecida 
nas diferentes condições socioeconômicas (MONTEIRO et. al., 1995; OLIVEIRA; 
SELMA; MARCHINI, 1996; PEREIRA et. al., 1998). 
18 
 
O conteúdo de alimentação e nutrição pela Declaração Universal dos Direitos 
Humanos é composto por planos básicos para a promoção e a prevenção da saúde, 
de modo a permitir o desenvolvimento humano com qualidade de vida. O direito à 
alimentação é um direito de todo cidadão, logo, é dever do Estado e 
responsabilidade da sociedade oferecer uma boa qualidade de vida aos indivíduos 
(VALENTE, 2002). 
Perante os números nacionais de averiguações domiciliares apresentados pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou-se que houve 
elevada incidência de ganho de peso entre os jovens brasileiros. Apesar de não 
representar uma alta incidência quando comparada com a população norte-
americana, por exemplo, a evolução nessa parcela da população brasileira segue o 
mesmo padrão dos países desenvolvidos (VITOLO, 2008). 
É notório que no Brasil a estatística do processo epidemiológico seja um dos 
problemas de saúde pública, assim como o aumento de peso entre as crianças, 
além dos casos de desnutrição (FAGUNDES et. al., 2008; SALOMONS; RECH; 
LOCH, 2007). 
A saúde da criança está diretamente ligada ao seu estado nutricional, sendo 
impactada pela necessidade e pela oferta de nutrientes, que podem interferir de 
modo favorável no processo de desenvolvimento e melhora clínica. Atualmente, 
devido ao estilo de vida mais acelerado, resultado principalmente da forte presença 
da mulher no mercado de trabalho, é possível perceber menor cuidado quanto à 
saúde da criança. Além disso, houve muitas transformações no desempenho 
cognitivo, em função de mudanças na alimentação e na ausência de prática de 
atividade física, que desencadearam prevalência de sobrepeso e obesidade na 
infância. (BRASIL; DEVINCENZI; RIBEIRO, 2007; FARIAS; GUERRA; PETROSKI, 
2008). 
O aumento do sobrepeso em crianças foi alarmante nos últimos anos (2007-2008) e 
já é considerado um problema de Saúde Pública pela Organização Mundial de 
Saúde (OMS). Apontou-se que o monitoramento da obesidade em adultos não foi 
suficientemente eficaz, o que ratificou a importância de identificar o quanto antes o 
grau desse distúrbio nutricional, a fim de controlar a incidência na vida adulta 
(BARRETO; BRASIL; MARANHÃO, 2007; FAGUNDES et. al., 2008). 
19 
 
Em 1999, o Ministério da Saúde no Brasil desenvolveu a Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN), e destacou mais uma vez a necessidade de se 
garantir à população uma alimentação adequada (BRASIL, 1999). 
A II Conferência Internacional de Promoção da Saúde, realizada em 1988, na cidade 
Adelaide na Austrália, contou com a participação de 42 países e 220 participantes, e 
destacou como prioridades para a promoção da saúde: a alimentação e a nutrição. 
Nesta ocasião, foi oficializada a Declaração de Adelaide, um documento que 
determinou que as medidas corretivas no setor de alimentação deveriam garantir 
segurança alimentar e nutricional, para assegurar o acesso à qualidade e 
quantidade suficiente, sempre respeitando os aspectos socioculturais de cada 
população. (BRASIL; VALENTE, 2002). 
Sabe-se que no Brasil, são diversos os obstáculos para que a população tenha uma 
nutrição de excelência. Contudo a transição nutricional surge como uma ação 
complementar, que se dá pela mudança dos hábitos alimentares, e pela assim 
conscientização da população para práticas de atividades físicas. Estas mudanças 
são capazes de promover a melhoria dos padrões alimentares (ESCODA, 2002; 
KAC; VELÁSQUEZ-MELENDEZ, 2003). 
Nos últimos anos o aumento da transição nutricional no Brasil, vem demonstrando a 
alta prevalência da obesidade, não somente na população adulta, como também em 
crianças e adolescentes (WANG; MONTEIRO; POPKIN, 2002). 
Uma das propostas no caminho da alimentação e nutrição dentro da promoção da 
saúde é de aplicar estratégias diferenciadas juntando setores e atores sociais, como: 
integralidade; base em fundamentos científicos; ensinamento para a população; 
colaboração nas medidas preventivas; intersetorialidade entre outros. A partir disso, 
observa-se a relevância da nutrição para a promoção da saúde (ESCODA, 2002; 
KAC; VELÁSQUEZ-MELENDEZ, 2003). 
A inserção da alimentação e nutrição na área de promoção da saúde abre um novo 
caminho para a atuação destes profissionais, os nutricionistas sociais, o que implica 
na implantação de modelos democráticos e participativos, na tentativa de prover 
uma aproximação com a realidade dos indivíduos para atender melhor a população 
em relação à saúde e nutrição. O nutricionista adquire a função de motivar a 
20 
 
educação nutricional com medidas que atendam as mudanças nos hábitos 
alimentares dos indivíduos e de suas famílias (BOSI, 2000). 
O consumo inadequado de frutas e hortaliças aumenta o risco de doenças crônicas 
não transmissíveis, como as cardiovasculares e alguns tipos de câncer, e está entre 
os principais fatores de risco que mais causam mortes e doenças em todo o mundo 
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2002). 
Observa-se que o consumo de frutas e hortaliças hoje no Brasil em famílias de baixa 
renda está abaixo das recomendações nutricionais diárias, causando deficiências 
nutricionais (LEVY-COSTA et. al., 2005). 
O acompanhamento do estado nutricional de crianças compõe uma ferramenta 
muito importante para medir as condições de saúde e acompanhar a transição da 
qualidade de vida dos indivíduos (POLLAS; SCHERER, 2011). 
 
2.2 PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A promoção da saúde é caracterizada como uma estratégia relevante no processo 
saúde-doença-cuidado, sendo desenvolvida para o caráter promocional e preventivo 
dos seres humanos (SANTOS, 2005). 
Conforme a Organização Pan-americana de Saúde (OPS), a melhoria da saúde nas 
escolas se estabelece como forma integral e multidisciplinar. Tendo como modelo 
para medidas da promoção da saúde “informação, autocuidado e prevenção de 
riscos”. Contudo, essas propostas de ações educativas raramente não são 
executadas como métodos pedagógicos em ambiente escolar (PELICIONI; 
TORRES, 1999). 
De acordo com o estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE) fundada em 1961, acredita-se que a frase “educação e cuidado 
na primeira infância” inclui todas as bases de educação e cuidado com as crianças 
antes de completar a idade escolar, independente do espaço escolar, dos horários 
de funcionamento ou do conteúdo programático. Sendo assim, a “educação e 
cuidado” são conceitos primordiais e que devem ser levados em consideração nos 
programas destinados às crianças (UNESCO, 2002). 
21 
 
Por um longo período, a educação em saúde na escola buscou trazer ações 
individuais para tentar mudar comportamentos e atitudes, muitas vezes influenciadas 
devido à realidade daquela criança que estava inserida no projeto. Assim, constatou-
se que tal mudança poderia fazer o bem em suas vidas em relação à saúde e 
educação (PELICIONI; TORRES, 1999). 
Órgãos internacionais vêm aconselhando que se tenha promoção de saúde nas 
escolas, pois crianças acima de cinco anos geralmente são excluídas em termos de 
preferências estratégicas das políticas de saúde, mesmo elas sendo nutricional e 
socialmente vulneráveis (CYRINO;PEREIRA, 1999; FUNDO DAS NAÇÕES 
UNIDAS, 1998; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 1999). 
Na XIV Conferência Mundial em Educação e Saúde criou-se um documento onde a 
educação teria espaço suficiente para serem desenvolvidas ações básicas conforme 
a Declaração de Alma Ata realizada no Cazaquistão (1978) e da Carta de Ottawa 
realizada no Canadá (1986), onde a ideia era melhorar as condições necessárias, 
preconizar a saúde, incluindo: paz, educação, moradia, alimentação, renda, 
ecossistema estável, justiça social e equidade para proporcionar à população 
promoção da saúde, considerando que toda criança tem o direito e o dever de ter a 
oportunidade de ser educada em uma Escola Promotora de Saúde (BRASIL, 2001 
apud GONÇALVES et al., 2008). 
Na atualidade, a ação mais segura e eficiente para reverter os distúrbios nutricionais 
como a obesidade, é implantar medidas de saúde que somente dependam de 
órgãos de políticas públicas. Para que essas medidas se tornem eficazes é 
necessário fazer mudanças nos meios de comunicação sobre as propagandas de 
alimentos e guloseimas destinadas ao público infantil. Além disso, é importante 
fortalecer o estimulo às famílias a praticarem atividades físicas, influenciando-as a 
terem uma vida mais saudável (VIUNISKI, 2005). 
Hoje no Brasil, algumas pesquisas realizadas vêm apontando uma baixa nos dados 
de desnutrição e aumento da obesidade, tanto em população adulta como em 
crianças e adolescentes. A prevalência da obesidade, que tem seus índices 
elevados com frequência é um dos principais problemas de saúde pública 
(BARRETO et. al., 2007; KAC; VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, 2003). 
22 
 
Muitos autores aderem à aplicação do índice de massa corporal (IMC) como um 
bom parâmetro de avaliação nutricional dos estudantes, pois as aferições das 
medidas antropométricas como peso e altura permitem um melhor acompanhamento 
do diagnóstico nutricional de forma simples, econômica e de fácil entendimento, 
além de ser aplicável e de baixo custo operacional (JANUÁRIO et. al., 2008; 
JARDIM; MONEGO, 2006; SALOMONS et. al., 2007; VITOLO, 2008). 
A preocupação com a saúde-nutrição e com a higiene se diferenciam entre as 
instituições específicas para crianças de até três anos de idade, na qual ampliam 
práticas educativas no desenvolvimento e crescimento infantil. Esses cuidados 
implicam na relação que se vê entre adultos e crianças durante o processo de 
ensino-aprendizagem (MARANHÃO; SARTI, 2007). 
 
2.3 DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR INFANTIL 
 
Segundo Drewnowski e Scrimshaw citado por Ramos e Stein (2000) pode-se dizer 
que a má alimentação, é um dos critérios que contribui para o surgimento de 
doenças crônico-degenerativas, sendo hoje a causa principal da mortalidade em 
adultos. 
É importante entender que para controlar doenças relacionadas à alimentação, é 
preciso estabelecer regras no comportamento alimentar a fim de promover a saúde 
do indivíduo. É na infância que se inicia o hábito alimentar, portanto é nessa fase 
que se faz necessário introduzir métodos educativos eficazes para mudar os 
padrões alimentares das crianças (ANGELIS, 1995; WINICK, 1989 apud RAMOS; 
STEIN, 2000). 
Em relação à nutrição infantil, o comportamento alimentar no pré-escolar é baseado, 
primeiramente, nas influencias familiares, onde sua alimentação é determinada 
apenas pelos pais, na qual são dependentes e visualmente influenciados pelo 
comportamento psicossocial e cultural. Mesmo sendo complicado que a criança 
aceite um alimento diferente, uma vez ofertado alimentos variados, 
automaticamente, ela desenvolverá o hábito de uma alimentação adequada e 
saudável e sem aversões alimentares (KOIVISTO, 1996; ROZIN, 1997 apud 
RAMOS; STEIN, 2000). 
23 
 
O peso e a imagem satisfatória ou não com o próprio corpo são fatores que 
interferem nutricionalmente no comportamento alimentar. É sabido que muitas 
pessoas acabam criando restrições alimentares devido à insatisfação em relação ao 
seu corpo (CALDERON et. al., 2004). 
Portanto, aquilo que se têm como hábito seja na alimentação ou não, se torna 
rotineiramente um hábito comportamental no dia a dia do indivíduo. Entretanto, não 
é somente uma ação repetida em favor de um alimento que se torna um 
comportamento alimentar, são várias as influências, principalmente dos fatores inter-
relacionais. Vale lembrar que hábito alimentar não é considerado o mesmo que 
preferência alimentar, e sim o ato de consumir alimentos que mais gosta. Porém, no 
caso dos pré-escolares, o hábito alimentar se forma unicamente pelas preferências 
alimentares (BIRCH, 1997; ROZIN, 1998 apud RAMOS; STEIN, 2000). 
Na idade pré-escolar a criança tem preferências por alimentos com alto teor de 
açúcar, lipídeo e sal, e consomem em menor quantidade alimentos como vegetais e 
frutas, ou chegam até mesmo a não consumir esses alimentos (KREBS-SMITH et. 
al., 1996). 
Hoje em dia, pode-se observar que a cultura alimentar se apresenta de maneira 
exagerada no sentido gastronômico, ao mesmo tempo em que também leva a uma 
restrição alimentar, seja por influência social, modismo, pela magreza excessiva, ou 
pelas condições econômicas que alguns grupos sociais enfrentam, podendo 
comprometer a saúde do indivíduo (FREITAS, 1997 apud FERREIRA; 
MAGALHÃES, 2007). 
Segundo Ramos e Stein (apud SULLIVAN; BIRCH, 1990), o primeiro contato que a 
criança tem com os alimentos é nos primeiros anos de vida, após o desmame, 
quando é apresentado aos alimentos sólidos. Nesta fase, ela aprende sobre o gosto 
de cada alimento oferecido e vai se familiarizando, de forma gradativa, com eles. É 
responsabilidade dos pais ofertarem alimentos variados, sempre que possível. 
Preferencialmente, o prato das crianças deve ser composto de alimentos de várias 
cores para que a mesma descubra novos sabores e desenvolva bem seu paladar. 
Alguns estudos destacaram a importância do âmbito social na alimentação, visto que 
este afeta no comportamento alimentar e influencia os padrões de alimentação, o 
desenvolvimento socioemocional e a qualidade da relação pais e filhos. O ponto 
24 
 
principal entre a interação de pais e filhos ocorre durante os primeiros anos de vida 
e, geralmente, se inicia com a amamentação (BIRCH, 1990; BIRCH; FISHER 1997 
apud RAMOS; STEIN, 2000). 
É durante a amamentação que surgem os primeiros reflexos da expressão orofacial 
da criança que são interpretados pelos pais como uma resposta ao prazer ou 
desprazer pelos sabores, permitindo de tal forma, uma comunicação de filho para 
mãe durante o período de lactação. É nesse período também que a mãe percebe o 
comportamento da criança. Já no segundo semestre de vida, com o crescimento e 
desenvolvimento acelerado, a criança precisa começar a ingerir outros alimentos, 
além do leite materno para atender suas necessidades biológicas (BLASS, 1990 
apud RAMOS; STEIN, 2000). 
De acordo com Birch, Fisher, Rozin citado por Ramos e Stein (2000), nos primeiros 
anos a criança começa a compreender o que se deve comer, quando comer, por 
que algumas substâncias são comestíveis e outras não, e quais alimentos e sabores 
são adequados para combinar com seu paladar, dependendo do grupo cultural e 
social a que pertence. 
Em parâmetros psicossociais, o padrão alimentar de uma criança é formado através 
dos pais, os principais educadores nutricionais dentro de casa. Suas ações são 
determinantes sobre o que a criança pode ou não comer e o quanto ela deve comer. 
Quando se trata de se fazer a refeição junto à família, os pais utilizam métodos de 
estratégia com seus filhos para que tenham um bom comportamento alimentar 
(BIRCH, 1998; GILLESPIE et. al., 1987). 
A refeição familiar junto à criança é o ambiente social adequado, pois assim cria-se 
oportunidade de comer com os irmãos, amigos e adultos que serão seus espelhos 
para se alimentarem bem, ora elogiando-a, ora incentivando-a a comer, ou até 
mesmo chamandosua atenção pelo seu comportamento à mesa. E acredita-se que 
muitos alimentos ofertados às crianças, principalmente os vegetais, sejam de baixa 
palatabilidade, ou seja, de gosto ruim para elas ou intragáveis e, por isso, menos 
prováveis de serem consumidos. Por outro lado, é muito comum que quando os 
alimentos ricos em açúcar, gordura e sal são ofertados a uma criança dificilmente 
ela os recuse, indicando já a sua preferência por esse tipo de alimento (BIRCH, 
1992 apud RAMOS; STEIN, 2000). 
25 
 
Um estudo realizado nos Estados Unidos, em 1983, por meio do método 
comportamental pelos autores Klesges e colaboradores analisou o contato e a 
conversa sobre alimentação entre pais e filhos durante suas refeições e observou-se 
que são, geralmente, as mães que mais incentivam as crianças a comerem do que 
os pais (RAMOS; STEIN, 2000). 
Alguns estudos mostram que, para oferecer novos alimentos a uma criança, é 
preciso haver confiança por parte de quem está ofertando. Já outros estudos 
apontam que as crianças podem criar aversões alimentares, chamada de neofobia 
alimentar, causadas principalmente por não provarem novos alimentos. (BANDURA, 
1997; HARRIS, 1995) 
Atualmente, a renda é considerada o fator principal nas escolhas alimentares, no 
sentido de carência de recursos acessíveis para permitir o livre acesso aos 
alimentos. Porém é a condição financeira que determina o comportamento alimentar 
(SLATER; TORAL, 2007). 
Vários estudos têm sido realizados para investigar a influência de aspectos 
psicológicos no consumo alimentar. Os itens comumente analisados prezam o 
conhecimento e as crenças sobre as características de uma boa alimentação, bem 
como seus benefícios e as dificuldades encontradas para adquiri-la, além das 
estratégias adotadas para compra e preparo das refeições (BUTTRISS, 1997; 
COTUGNA et. al., 1992; KRISTAL, 1995; THOMPSON et. al., 1999). 
De acordo com Buttriss (1997) e Garcia (1999), o mais interessante na promoção da 
saúde é tornar o indivíduo capaz de entender a proposta nutricional que lhe é feita e 
com isso fazer escolhas alimentares adequadas, a fim de garantir uma alimentação 
mais saudável. Ou seja, mais informação possibilitaria uma mudança 
comportamental alimentar. 
É relevante apontar que para tais informações, sobre qualquer comportamento de 
saúde, é preciso ter medidas educativas, e com isso poder construir novas atitudes 
independente da motivação alcançada (KILANDER, 2001). 
Vale lembrar que a proposta de uma interferência nutricional não é somente passar 
o conteúdo em si, mas também conseguir uma mudança no comportamento 
alimentar (KILANDER, 1999). 
 
26 
 
2.4 HÁBITOS ALIMENTARES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Segundo autores, a questão da fome no Brasil tem procedência no processo 
histórico de formação da sociedade brasileira, atribuindo sua emergência ao início 
do período colonial. Percebe-se então, que os primeiros estudos concretizados 
sobre os hábitos alimentares da população brasileira e doenças associadas só se 
expandiram a partir do século XIX (COUTINHO, 1988; FREYRE, 1998; VALENTE, 
1997; VASCONCELOS, 2002). 
A palavra hábito entende-se, como um ato, uso e costume, ou um padrão de 
comportamentos adquiridos com frequência, frutos de um processo de 
aprendizagem diária (CABRAL, 1974; FERREIRA, 1993; NICK, 1974). 
A procura, a opção de consumo e proibições de alguns alimentos entre todos os 
grupos sociais são determinados por preceitos. Portanto, compreender a 
particularidade cultural dessas normas é importante, pois cada detalhe deve ser 
esclarecido, dentro do contexto da linguagem do alimento (DANIEL; CRAVO 1989 
apud RAMALHO; SANDERS, 2000). 
De acordo com Giugliani e Triches (2005), houve aumento na prevalência de 
obesidade em crianças de oito a dez anos, dessa forma sentiu-se a necessidade de 
realizar um controle de práticas alimentares através da educação nutricional, 
visando estabelecer uma alimentação mais saudável e a manutenção de peso 
adequado. 
Segundo Hellman (1994), o alimento é visto como uma fonte de nutrição, que pode 
estar relacionada a eventos sociais, culturais, religiosos, psicológicos ou até 
antropológicos, que chegam a influenciar hábitos alimentares dos indivíduos. 
É na infância, a fase em que a criança não tem autonomia para usufruir do alimento 
que quer dentro de casa, que ela sofrerá a maior influência dos pais e parentes na 
formação de hábitos alimentares e na prática de atividade física. Portanto, as 
atitudes da família deixarão consequências em seu comportamento quando iniciar o 
período escolar (NEW SOUTH WALES, 2005). 
No ambiente escolar é extremamente importante estimular as crianças o consumo 
de alimentos saudáveis e evitar a propaganda dos alimentos considerados 
prejudiciais. É fato que a maioria dos alimentos disponíveis nas lanchonetes de um 
27 
 
jeito ou de outro, acabam influenciando hábitos alimentares errados. Fazer o próprio 
alimento também ajuda no consumo de maior variedade. Dar preferência a frutas e 
legumes é mais um fator relevante que irá determinar o consumo de certos 
alimentos, principalmente entre os escolares, onde grande parte é influenciada pela 
ação dos pais (EDMONDS et. al., 2001; GUTHRIE et. al., 2000). 
As atividades de promoções educativas no âmbito escolar têm se tornadas notórias 
em relação a ações de prevenção e tratamento para a obesidade. Órgãos 
responsáveis como a Associação Dietética Americana e a Organização Mundial da 
Saúde promovem a “Estratégia Global para Alimentação Saudável, focando na 
atividade física e Saúde” (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2004). 
É, primeiramente, através da genética que os hábitos alimentares são formados. As 
preferências alimentares são influenciáveis e com o tempo sofrerão inúmeras 
mudanças, de acordo com o meio ambiente em que se vive. Portanto, é importante 
que recomendações nutricionais sejam feitas e a oferta de alimentos nutritivos para 
a criança seja frequente, na tentativa de garantir o seu bem-estar emocional, social e 
físico (VÍTOLO, 2008). 
Em pesquisas da área, é bastante reforçada a importância da educação nutricional 
nas instituições de ensino para a formação de hábitos alimentares saudáveis na 
infância. Porém, pouco se sabe a respeito das ações que promovem alimentação 
saudável nas instituições de ensino. Para se aprimorar ou criar estratégias 
pedagógicas e políticas de promoção e prevenção da saúde é preciso ter 
embasamento significativo (CENI; SALVI, 2009). 
Em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
(PNAN), é imprescindível a motivação do espaço escolar como campo para aplicar 
educação nutricional infantil, no intuito de adquirir informação de hábitos alimentares 
saudáveis, levado em consideração nos conteúdos de ensino. (BRASIL, 2008). 
Segundo o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a merenda escolar 
oferecida aos alunos deve suprir às necessidades nutricionais dos mesmos durante 
o período escolar, para poder então, construir hábitos alimentares saudáveis 
(WARREN et. al., 2003). 
Como já ressaltado, é na infância que as preferências alimentares das criança são 
construídas, sendo apresentadas a elas diversas sensações como o tato, o sabor e 
28 
 
o odor pelos alimentos durante o convívio familiar e social (CANESQUI; GARCIA, 
2005; RAMOS; STEIN, 2000). 
Considera-se diante do conhecimento de Educação Nutricional, que a palavra 
preconceito alimentar representa algo proibido, pois é ali que se forma os costumes 
brasileiros, em virtude da organização cultural, rajada pela cultura dos negros, índios 
e portugueses (RAMALHO; SAUNDERS, 2000). 
O nutricionista como profissional deve, por em pratica projetos e ações de educação 
nutricional considerando a percepção, o conhecimento, as necessidades e as 
habilidades que compõem o comportamento alimentar de cada indivíduo, a fim de 
obterresultado na promoção de práticas de alimentação saudável. Dessa forma, 
toda e quaisquer atividade realizada em educação nutricional deve ser direcionada 
às crianças, principalmente na fase pré-escolar (CONSELHO FEDERAL DE 
NUTRICIONISTAS, 2005). 
Assim como os pais, a escola também tem um importante papel na educação das 
crianças em relação à formação de hábitos saudáveis, já que algumas crianças já 
são capazes de escolher seus próprios alimentos. No entanto, há uma certa 
dificuldade em implantar mudanças já que tudo é influenciado pelo convívio com os 
pais (ASSIS; NAHAS, 1999). 
Segundo D’amico; Thakur (1999); Reineh e colaborados (2001), para se promover 
hábitos alimentares mais saudáveis, acredita-se que o mais importante seja o 
conhecimento que as pessoas têm sobre alimentação e nutrição. 
Novas ações e pesquisas em práticas alimentares têm adquirido modelos, com 
ascensão eficaz em indivíduo ou em comunidades, focalizando o desenvolvimento e 
mudança de padrões alimentares (GLANZ, 1997; KRISTAL et. al., 1994). 
Por outro lado, a política da globalização mundial trouxe a regra de se 
internacionalizar o processo de comércio de alimentos fato que acabou influenciando 
nas práticas alimentares. Essa situação é percebida principalmente na popularidade 
das redes comerciais de fast-foods, que possibilitam o fácil e cômodo acesso ao 
alimento influenciando, assim, a preferência desse tipo de alimento ao invés de 
escolhas saudáveis (LENNERNÄS, 1997). 
A interferência na ascensão de práticas alimentares benéficas deve ser prioridade 
na trajetória da criança para que tenham uma longa vida. É necessário estimula-las 
29 
 
de forma gradual para garantir a formação de hábitos alimentares adequados no 
período escolar, dando importância a práticas de educação nutricional (GABRIEL et. 
al., 2008; GAGLIANONE, 2004; ROSSI et. al., 2008). 
O saber sobre a nutrição pode interferir ao adquirir hábitos alimentares. A inserção 
da educação nutricional na grade escolar torna possível que educadores, sociedade 
escolar e família, tomem conhecimento sobre nutrição e significância dos alimentos 
(GIUGLIANI; TRICHES, 2005; ARANCETA; PÉREZ-RODRIGO 2001). 
Aqueles que têm melhores condições financeiras caracterizam a propriedade 
nutricional como um fator definitivo na compra dos alimentos, já para os desprovidos 
de poder aquisitivo, e de baixo nível de escolaridade, a influência do preço e do 
acesso ao alimento interfere muito em seus hábitos (SOUSA et. al., 2006). 
Entretanto, mesmo sendo alimentos considerados de alto custo, os industrializados 
acabam se tornando mais fáceis e práticos na hora de se preparar e deixam a 
desejar na questão de saúde. Por isso, o índice de sobrepeso no Brasil cresceu 
bastante nos últimos anos: seis vezes mais em meninos três vezes mais em 
meninas, entre 10 e 19 anos (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E 
ESTATÍSTICA, 2010). 
Quando uma técnica educativa é discutida somente através de informações, 
geralmente irá causar transformações significativas em relação a práticas de saúde. 
Principalmente nos jovens, pois neles, segundo Boog e colaboradores (2003), as 
carências nutricionais chamam pouca atenção. 
 
2.5 INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS EM ESCOLAS 
 
A escola é o lugar mais adequado para se desenvolver técnicas de educação 
nutricional, pois além de atender aos escolares, é possível criar interação com a 
família e com a comunidade. No entanto, as intervenções aplicadas nas escolas são 
um meio de melhora na inter-relação custo-efetividade para aderir a práticas 
saudáveis (FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA, 2000). 
A partir da vida intrauterina, passando pela fase lactente/pré-escolar até chegar à 
idade escolar, este grupo se torna mais favorável para uma avaliação nutricional na 
população infanto-juvenil. Dependendo de certas intervenções pode-se dizer que 
30 
 
diminuirá o grau de enfermidades adquiridas devido aos hábitos alimentares 
incorretos antes dos dez anos para que lá no futuro essas crianças tenham uma vida 
adulta melhor em relação a essas práticas educativas (LAURENTINO et. al., 2006; 
LEÃO, 2007; NASSER, 2006; VITOLO, 2008). 
A melhor maneira de analisar se o consumo alimentar está inadequado é através de 
intervenções nutricionais desde a infância (KRANZ et. al., 2008). 
Segundo Salvi (1997), uma das alternativas de estratégia mais eficazes seria a 
combinação de apoio educacional e ambiental envolvendo não só ações individuais, 
mas também coletivas que contribuíram para a promoção da saúde. 
A estratégia de promoção da saúde nas escolas deverá ser aplicada em parceria 
entre integrantes sociais, alunos, professores, coordenadores, donos de cantinas e 
pais ou responsáveis. Unido estes, serão os responsáveis pela atuação no campo 
escolar, de forma didática e de fácil compreensão para todos os envolvidos (BIZZO; 
LEDER, 2005; MANIOS et. al., 2002). 
Para que as atividades de educação em saúde sejam aplicadas na escola, os 
professores devem ter bom embasamento e pratica sobre o tema saúde-educação e 
hábitos saudáveis, os principais colaboradores desse processo (BOOG; FRANCO, 
2007; TEMPORINI, 1988). 
As intervenções nutricionais que estão correlacionadas à obesidade são alarmantes, 
e com frequência, ocorrem durante a prática clínica, portanto, é notória a importância 
para que haja nas escolas a prevenção e promoção para o tratamento desse 
distúrbio (SAHOTA et. al., 2001). 
Em relação às praticas de intervenções nutricionais, a abordagem principal é sobre 
os benefícios e os malefícios dos alimentos e de seus nutrientes, por isso acredita-
se que a divulgação constante de novas informações, sobre alimentação e nutrição 
permitirá ganho de conhecimento individual, resultando em melhorias no 
comportamento alimentar. Porém, sabe-se que pode não haver resultado positivo 
caso não haja interesse pessoal, desse modo, de nada adiantará fazer qualquer 
intervenção (CASTRO et. al., 2007; KRISTAL et. al., 1990). 
Vale ressaltar que as estratégias de intervenção propostas pela escola, juntamente 
com a comunidade escolar, são tão importantes para a formação de hábitos 
saudáveis quanto a oferta de alimentos nutricionalmente equilibrados, e o estímulo 
31 
 
de exercícios físicos regulares como parte de programas de educação nutricional. 
(AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2003). 
Os principais fatores para mudanças no comportamento alimentar estão 
relacionadas à intervenção nutricional, portanto, é muito importante o conhecimento 
para implantar métodos educativos (ASSIS; NAHAS, 1999). 
Quanto à elaboração e o uso de propostas educativas na área da saúde, deve-se 
haver reuniões e discussões entre os responsáveis e os grupos-alvos envolvidos, 
para que haja troca de experiência no assunto saúde-educação escolar, a fim de 
melhorar o desenvolvimento na aplicação de pautas intervencionistas (KELLY-
SANTOS; ROZEMBERG, 2006). 
A incorporação de programas de educação nutricional no ambiente escolar é a 
consequência da concepção de um espaço aplicável à saúde, à ascensão de 
práticas alimentares e modo de vida relevante, como medidas para encarar 
dificuldades alimentares e nutricionais como obesidade e doenças associadas 
(BUSS, 1999). 
Existem indícios de que as intervenções nutricionais por mais eficazes que possam 
ser são limitadas ao comportamento humano, o qual é influenciado pelas 
necessidades e crenças do indivíduo (TORAL; SLATER, 2007). 
 
2.6 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Conforme publicado no marco de referencia de educação alimentar e nutricional 
para as políticas públicas. A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) conquistou um 
objetivo significativo desde seu processo de criação. Na longa trajetória do programa 
houve dificuldades e superação de desafios pelas alterações de conceitos e, 
também, nas partes práticas. Atualmente a EAN age em conjunto com Segurança 
Alimentar e Nutricional (SAN) integrado aspolíticas públicas de saúde (BRASIL, 
2012). 
Foi na década de 1940 que o interesse pela Educação Nutricional despertou no 
Brasil. Na época, o país aparentava ter um perfil suficiente e bem quisto como base 
para criação de um programa educativo governamental, chamado Proteção ao 
32 
 
Trabalhador, que tinha intenção de melhorar a qualidade de vida e alimentação da 
classe trabalhadora. (CASTRO; PELIANO, 1985). 
Entre os anos 1950 e 1960, a Educação Nutricional estava diretamente vinculada a 
campanhas que incentivavam a inserção da soja na alimentação, ela foi visada por 
tratar-se de um produto de exportação que privilegiava o interesse econômico, 
ignorando-se a preferência nacional pelo feijão. (CASTRO; PELIANO, 1985). 
Já na década de 60, a Educação Nutricional trabalhava somente com a divulgação 
de folhetos, onde focava temas comportamentais sobre o assunto. Nessa mesma 
época, o Serviço Social da Indústria (SESI), juntamente com seus Centros de 
Aprendizados Domésticos, oferecia cursos de educação alimentar para toda 
população, como faz até os dias de hoje. Em 1964, a Educação Nutricional, que já 
não era a mesma, foi sendo deixada de lado e foram adotadas medidas que 
privilegiavam a suplementação alimentar, a racionalização do sistema produtor de 
alimentos e as propostas de combate às carências nutricionais específicas (BOOG, 
1997). 
Na década de 70, a Educação Nutricional no Brasil entrou em processo de extinção, 
que durou apenas duas décadas. Diante do Estudo Nacional de Despesas Familiar 
(ENDEF) constatou-se que a principal barreira para a alimentação adequada estava 
interligada com a baixa renda da população. Logo, acreditou-se que para atentar aos 
problemas alimentares da população era necessário modificar o modelo econômico, 
deixando de lado linhas educativas deste campo de conhecimento (BOOG, 1997). 
Só em 1996 a educação nutricional se tornou foco de tema e discussões no XIV 
Congresso Brasileiro de Nutrição e passou a integrar novos ideais com ênfase nos 
indivíduos, no conhecimento, na cultura, na ética e na cidadania (LIMA, 2003). 
Foi em 2004, ano que marcou a II Conferência Nacional de Segurança Alimentar, 
que a educação nutricional no Brasil foi determinada como prioridade nas escolas 
para a promoção de saúde e alimentação saudável ligada a vigilância, alimentação e 
educação nutricional tanto em escolas como em creches, respeitando a cultura 
alimentar das crianças (CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E 
NUTRICONAL, 2006). 
Nas pesquisas de Lima (2004), a educação nutricional é um processo educativo, 
através da união de conhecimentos e experiências do educador e do educando, com 
33 
 
o intuito de dar segurança alimentar aos indivíduos e garantir uma alimentação 
saudável e gostosa capaz de suprir suas necessidades fisiológicas, psicológicas e 
sociais. 
Segundo a Lei Federal 8.234/91 Educação Nutricional é uma matéria que faz parte 
da grade curricular do curso de Nutrição e compõe-se de atividades exclusivas ao 
nutricionista onde os mesmos podem atuar em toda área da Nutrição (MARTINS, 
1996 apud BOOG, 1997). 
As Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Nutrição (DCNCN), 
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação da Câmara de Educação 
Superior em 2001, definiram que os conteúdos curriculares desse curso contrastem 
as ciências sociais e humanas, que são disciplinas de fundamentos para investir na 
educação. Portanto, essas Diretrizes instituem que a rede de ensino precisa ser 
decisiva, reflexiva, inventiva e que deve propor atividades teóricas e práticas desde 
o começo, garantindo a acepção de táticas pedagógicas que prezem ensino/ 
pesquisa/extensão-assistência (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2001). 
Dentro da Educação Nutricional, compete ao nutricionista tomar medidas educativas. 
Nessa área é importante destacar a postura que este profissional tem diante de seus 
conhecimentos para com o paciente, mesmo que o indivíduo esteja aberto ou não a 
novas experiências voltadas a sua necessidade específica (CONSELHO FEDERAL 
DE NUTRICIONISTA, 1996). 
A Educação Nutricional tem como objetivo a formação de medidas e atitudes que 
auxiliam a melhoria da saúde (BOOG; MOTTA,1991). Ela se dá como uma 
estratégia de ação no ambiente da educação em saúde, fazendo parte, 
particularmente, da área da saúde pública, uma vez que a má alimentação pode 
trazer sérias consequências, sendo fator de risco para inúmeras doenças crônico-
degenerativas (BOOG, 2004; MARCONDES, 1997). 
A Educação Nutricional está diretamente ligada à baixa incidência de doenças na 
idade adulta, portanto, é um processo de aprendizagem em que todos envolvidos 
podem compreender e se comprometer com uma alimentação adequada e mais 
saudável (CENI; SALVI, 2009). 
Além de mostrar ao indivíduo que uma alimentação inadequada pode trazer muitos 
malefícios, a educação nutricional adere em sua capacidade social à função de 
34 
 
desfazer os conhecimentos técnicos existentes, por trás da socialização e interação 
sobre esses conhecimentos, trazendo mudanças proveitosas nas formas de reflexão 
e ação não apenas entre os indivíduos, mas também em conjunto com os 
profissionais de saúde (CAMOSSA et. al., 2005). 
Para o médico Jelliffe, a Educação Nutricional é uma forma distanciada em relação 
ao ensino, visto que a pratica é realizada diante de distúrbios nutricionais e 
embasada em dados epidemiológicos apenas. Já sua esposa, acredita que houve 
declínio dos riscos de morbidade e mortalidade devido à Educação Nutricional e 
ressaltou que o educador tem um dom e não uma habilidade a ser conquistada 
(BOOG, 1996 apud BOOG, 1997). 
O profissional nutricionista é preparado para conduzir as praticas e o aprendizado da 
Educação Nutricional tanto na área clínica quanto na rede básica de saúde. Nota-se 
um dado adverso que consta que apenas 3 a 7% dos profissionais formados atuam 
nessa área da saúde pública, favorecendo assim, médicos e enfermeiros para 
cumprir suas atividades (BOOG, 1997). 
A formação básica do nutricionista com visão de medidas pedagógicas em nutrição 
tem lugar importante, por meio da disciplina de graduação Educação Nutricional, que 
capacita o profissional em exercer todos os campos desse processo educativo. Além 
disso, foram encontradas evidencias de que esta disciplina precisa ser reconhecida, 
não só como meio de titulo profissional, mas para a captação e o domínio de 
ferramentas metodológicas para edificar uma competência analítica fomentada em 
uma versão teórica e experimental (BIZZO; LEDER, 2005). 
O importante é o interesse das pessoas em querer mudar seus hábitos alimentares 
em relevância a suas crenças, sua cultura e seus costumes para se adequar ao 
processo de Educação Nutricional (CAMOSSA et. al., 2005). 
O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional é um documento 
baseado em um estudo feito com a participação da população, dos profissionais, dos 
gestores, dos representantes da sociedade civil, dos educadores e dos alunos que 
partilham da ideia de que a Educação Alimentar e Nutricional colabora para a 
execução do Direito Humano à Alimentação Adequada e para o desenvolvimento de 
um Brasil melhor e saudável. Ele tem como principio promover uma reflexão e 
orientação da prática, na execução da Educação Alimentar e Nutricional, 
35 
 
principalmente na ação pública, e que considera os diversos setores interligados ao 
processo de elaboração, repartição, fornecimento e consumo de alimentos (BRASIL, 
2012). 
O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas 
Públicas é composto por órgãos e instituições, representados por: 
 Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome que inclui a 
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Departamento de 
Estruturação e Integração dos Sistemas Públicos Agroalimentares, a 
Coordenação-Geral de Educação Alimentare Nutricional; 
 Ministério da Saúde, onde fazem parte a Secretaria de Atenção à Saúde, o 
Departamento de Atenção Básica, a Coordenação-Geral de Alimentação e 
Nutrição; Ministério da Educação que abrange o Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação, a Coordenação-Geral do Programa Nacional 
de Alimentação Escolar; o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional; a Associação Brasileira de Nutrição; o Conselho Federal de 
Nutricionistas; 
 Universidade de Brasília: Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e 
Nutrição (BRASIL, 2012). 
 
2.7 PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
 
2.7.1 Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) 
 
A atual Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) faz parte da Política 
Nacional de Saúde, integrando-se, na composição da Segurança Alimentar e 
Nutricional (BRASIL, 2012). 
Com a criação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), no final da 
década de 1990, este programa foi considerado um portal para as políticas de 
alimentação e nutrição. Em contrapartida, nos anos de 1970 o PNAN era visto como 
um modelo de atenção no âmbito da alimentação e nutrição utilizando métodos de 
intervenção direcionados a trabalhadores e aos grupos de risco (ASSIS et. al., 
2002). 
36 
 
De acordo com o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) a palavra 
alimentação está relacionada diretamente com o convívio social, valores culturais e 
com a vida de cada indivíduo, no qual influenciará em sua condição de saúde e na 
qualidade de vida de forma direta ou indireta (BRASIL, 2012). 
A extensão do conceito nutricional alia-se às ações referentes à composição, à 
qualidade e à promoção da saúde, marcando a inclusão das políticas no contexto da 
segurança alimentar e nutricional. Dentre estes estão a Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN) como a principal ligação entre o Sistema Único de 
Saúde (SUS) e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) 
(BRASIL, 1990; BRASIL, 1999; BRASIL, 2006;). 
Juntamente com a Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição (CIAN), do 
Conselho Nacional de Saúde, o Ministério da Saúde, dirigiu um processo de 
atualização e aperfeiçoamento da Política (BRASIL, 2012). 
Conforme a Emenda Constitucional n° 64, admitida em 2010, foi anexado em seu 
artigo 6° da Constituição Federal que a alimentação é um direito social (BRASIL, 
1990). 
Publicações feitas pelo ministério da saúde sobre a PNAN indicam que o 
programa é constituído por nove diretrizes, entre eles: Organização da 
Atenção Nutricional; Promoção da Alimentação Adequada e Saudável; 
Vigilância Alimentar e Nutricional; Gestão das Ações de Alimentação e 
Nutrição; Participação e Controle Social; Qualificação da Força de Trabalho; 
Controle e Regulação dos Alimentos; Pesquisa, Inovação e Conhecimento 
em Alimentação e Nutrição; Cooperação e articulação para a Segurança 
Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2013). 
A visão da promoção da saúde se da como uma das diretrizes da política, visto que 
a proposta da PNAN consiste em garantir a qualidade dos alimentos inseridos no 
mercado para o consumo, abordar práticas alimentares saudáveis e assegurar e 
abrandar distúrbios nutricionais inclusive de doenças relacionadas a obesidade e, 
também, à desnutrição, com a intenção de corrigir ações intersetoriais (BRASIL, 
2000). 
A finalidade e as diretrizes desta Política visam maior atenção em monitorar e 
analisar sua prática priorizando a ascensão da população aos programas com 
medidas corretivas, métodos, e formas de estratégia para assegurar o cuidado 
nutricional dos mesmos (BRASIL, 2012). 
37 
 
Para que a PNAN atinja seus objetivos, é preciso uma atenção especial a um 
processo educativo sugerido em campanhas promocionais de comunicação social 
ligado à alimentação e à nutrição (BRASIL, 2000). 
Nota-se que a obesidade é um foco constante na pauta do PNAN, onde há uma 
grande abrangência no foco dos problemas nutricionais, passando a considerá-la 
como alvo das políticas, ao lado do combate à fome e à desnutrição. Isso 
corresponde ao quadro alimentar nutricional vigente, caracterizado por uma 
expressiva redução da desnutrição energético-protéica e levando a um aumento do 
sobrepeso e obesidade em todas as classes sociais (ASSIS et. al., 2002; BATISTA; 
RISSIN, 2003; MONTEIRO, 1995). 
Pode-se afirmar que em relação às propostas educativas do Programa Nacional de 
Alimentação e Nutrição, quanto à promoção das práticas alimentares saudáveis, o 
foco central seja a divulgação de informações, dando mais valor aos meios de 
comunicação para que, mediante este processo, seja incentivada a produção de 
campanhas educativas, controlando as informações como marketing direcionado à 
alimentação e aos alimentos expostos (SANTOS, 2005). 
 
2.7.2 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 
 
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi criado na década de 40, 
mantido pelo Ministério da Educação, para os alunos da pré-escola e do ensino 
fundamental. Indicava que os cardápios da merenda deveriam conter no mínimo, 
350 Kcal e 9g de proteínas e que tinham que estar equilibrados de modo que se 
permitisse uma boa condição de saúde. Na alimentação escolar, estes cardápios 
devem ser elaborados dentro das recomendações diárias. Estas tem que atender 
15% das recomendações diárias para crianças com permanência de 4h/dia e 66% 
das recomendações diárias para crianças com permanência de 8h/dia na escola 
(MARIETTO, 2002). 
No ano de 1955 o PNAE engrenou, e então foi assinado o Decreto 37.106, 
instituindo a Campanha de Merenda Escolar, subordinada ao Ministério da 
Educação. Até 1960 os alimentos distribuídos eram obtidos por doação de 
instituições internacionais como o Fundo das Nações Unidas para Infância e 
Adolescência e Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, por meio do 
programa Alimentos para Paz (BRASIL, 1955; L'ABBATE; VASCONCELOS, 
1988). 
38 
 
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de 1955 é o mais antigo 
programa social do Governo Federal na área de alimentação e nutrição, sendo 
considerado a base das políticas públicas sociais destinadas a promover a 
segurança alimentar e nutricional (CHAVES et. al., 2007; PAZ et. al., 2009). 
Segundo Sturion (2002), O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem 
caráter universal firmado pela constituição de 1988 e, segundo o órgão dirigente 
nacional, atendeu por volta de 37 milhões de alunos das escolas de ensino público e 
filantrópico no período escolar de 2001. 
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem como finalidade colaborar 
para a melhoria no progresso de relações intersociais, assim como no conhecimento 
adquirido no desempenho do aluno, e aplicar técnicas de educação alimentar 
saudáveis nas escolas (BRASIL, 2013). 
Em 58 anos de desempenho do programa, o PNAE sofreu várias mudanças e, 
atualmente, além de promover a oferta de alimentação para os alunos do ensino 
básico da rede pública (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e 
educação de jovens e adultos – EJA), também oferta essas iniciativas nas escolas 
de área indígena e de remanescentes dos quilombos, tendo como objetivo também 
a promoção de hábitos alimentares saudáveis (BRASIL, 2013). 
Durante os mais de 50 anos em funcionamento, o Programa Nacional de 
Alimentação Escolar não sofreu interdições, o que é incomum dentre as políticas 
sociais do Brasil. No entanto, neste longo período, o programa já teve várias 
denominações, formas, estruturas institucionais e modelos de gestão (STURION, 
2002). 
Em 1983, o sistema do programa passou a ser gerenciado pela Fundação de 
Assistência ao Educando (FAE), como esta foi abolida em 1997, ele passou a ser 
responsabilidade do FNDE (BRASIL, 2012) 
No ano de 1993 o PNAE atuava de forma centralizada, isto gerou problemas na 
fiscalização do programa em relação àexecução de cardápios adequados aos 
hábitos alimentares da região contendo a quantidade de calorias necessárias 
(STURION, 2002). 
Desse modo, no governo do Presidente Itamar Franco (1993-1994), iniciou-se a 
descentralização administrativa do Programa Nacional de Alimentação Escolar 
39 
 
(PNAE), com isso o Estado foi enfraquecendo seu desempenho e passou a 
convocar a população para participar do processo (BRASIL, 2005). 
Desde que este programa foi descentralizado permitiu-se uma melhoria tanto no 
abastecimento de gêneros alimentícios quanto na qualidade dos alimentos, esses 
dois pontos positivos aliados ao respeito das rotinas alimentares dos alunos fez com 
que houvesse maior participação da comunidade (BRASIL, 2005; CANESQUI; 
SPINELLI, 2002; PIPITONE et.al., 2003; TERESO; VIANNA, 2000). 
Os resultados positivos obtidos pela descentralização do PNAE foram tão evidentes 
que em 1993 mais de 300 municípios já estavam inseridos no programa e no ano 
seguinte já continham mais 1500 municípios. Logo, no final de 1995 havia 3380 
municípios dentro do programa (SANTOS, 2003). 
Segundo Peliano citado por Sturion e colaboradores (2005), o programa expunha 
varias irregularidades dentre eles cardápios inaceitáveis, qualidade nutricional 
insuficiente e a não oferta de alimentos condizentes a costumes alimentares. 
Em 1998, a gestão além de descentralizada, passou a ser coordenada pelo Fundo 
Nacional de Desenvolvimento da Educação (STURION, 2002) 
O FNDE passou a assegurar, por meio do repasse de recursos financeiros para os 
estados e municípios, a alimentação escolar. O cálculo do repasse, feito diretamente 
para estes estados e municípios, baseia-se no censo escolar do ano anterior ao 
atendimento. (BRASIL, 2012). 
No ano de 1999, a gerência das escolas passou a fazer parte do programa em 
parceria com a prefeitura e a secretaria estadual de educação que trabalham em 
conjunto com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os recursos para execução do programa 
vem dos recursos federais, o que ajuda na adequação dos cardápios aos hábitos 
alimentares dos alunos (BRASIL, 2005; FLÁVIO et. al., 2004; WEIS et. al., 2004). 
Conforme a Lei 11.947de 16 de junho de 2009, que dispõe sobre a 
alimentação escolar, o profissional nutricionista responsável é quem deverá 
realizar os cardápios da alimentação escolar, o qual deverá utilizar gêneros 
alimentícios que compreendam os hábitos alimentares regionais da 
população beneficiada, respeitando suas preferências e hábitos culturais, 
além de colaborar com mercado agrícola da região, fornecendo alimentação 
saudável, variada e adequada em nutrientes. (BRASIL, 2009). 
40 
 
O PNAE tem também como objetivo a educação nutricional dos alunos beneficiados 
e, segundo a Resolução Nº 26, é considerada ação de educação nutricional: o 
fornecimento da alimentação saudável e adequada em nutrientes; a realização de 
hortas escolares com participação dos alunos; o acréscimo do assunto alimentação 
saudável nas aulas; oficinas culinárias para maior interação dos estudantes com os 
alimentos; outras atividades que influenciem e estimulem aos hábitos alimentares 
saudáveis de maneira voluntária e ajudem no aprendizado escolar (BRASIL, 2013). 
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) está determinado a suprir no 
mínimo 15% das necessidades nutricionais dos alunos durante a frequência na 
escola e, além disso, espera contribuir com a diminuição das taxas de não 
frequência escolar, o que consequentemente levaria à aquisição de bons hábitos 
alimentares e melhorar a capacidade de aprendizagem (BRASIL, 2005; WEIS et. al., 
2004). 
Em 2005 o programa recebeu mais de 37 milhões de escolares inscritos na rede de 
ensino pública infantil e ensino fundamental e aquelas registradas em escolas 
gerenciadas por meios beneficentes estes dados foram obtidos do censo escolar 
(BRASIL, 2005; WEIS et. al., 2004). 
Através da distribuição de refeições no intervalo das atividades escolares, o 
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) incentiva o aluno a ter uma 
alimentação melhor, otimizando suas condições nutricionais e sua disposição em 
aprender. Com isso, o programa aspira conduzir aos bons costumes alimentares 
(BRASIL, 2003). 
Segundo Pipitone, Spinelli e Vieira (1997), ocorreram novas transformações na 
condução do programa devido a gestão ser descentralizada, se obtiveram resultados 
positivos em relação à qualidade dos serviços no sistema de compras, na introdução 
de novos alimentos para o cultivo e incentivo a mais alimentos básicos e naturais 
para serem inseridos no programa. 
Em meados de 2001, o governo federal admitiu avaliadores dentro do PNAE. Com 
isso diretores, merendeiras e alunos foram entrevistados contabilizando 3.809 redes 
escolares. Contudo foram incluídos 324 conselhos de alimentação escolar (CAE) 
(BRASIL, 2006). 
41 
 
O PNAE é considerado um programa universal e tem critérios de inclusão e 
exclusão dos município, desde que a documentação solicitada esteja autorizada 
pelo tribunal de contas da união. O público-alvo atendido são as crianças 
matriculadas em creches, jardim de infância, ensino fundamental, rede de ensino 
publico e beneficente (SANTOS, 2007). 
 
2.7.3 Conselhos de Alimentação Escolar (CAE’S) 
 
Em 1993, os Conselhos de Alimentação Escolar (CAE’s) foram criados, dentre 
outros motivos, com o principal propósito de fiscalizar a execução do programa de 
alimentação escolar, assim como a aplicação dos recursos financeiros transferidos 
pelo FNDE (BRASIL, 2013). 
Foi estipulado que apenas com a formação dos CAE’s o programa de alimentação 
escolar receberia os devidos recursos (TERESO; VIANNA, 1997). 
O CAE é um órgão colegiado, com caráter permanente, deliberativo, e de 
assessoramento, instituído no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, sendo essencial para a tomada de decisões básicas para funcionamento 
do PNAE (ESPÍRITO SANTO, 2013). 
Acredita-se que os conselhos devem ser compostos por representantes da 
administração de rede de ensino publico, por educadores, pais de estudantes e 
trabalhadores de outros setores. Essa formação passou por mudanças 
estabelecidas pela medida provisória em 2 de junho de 2000, quando o CAE 
resolveu incluir sete componentes: um membro do poder executivo, um do 
legislativo, dois professores, dois pais de família e um representante de outro setor 
da sociedade (BRASIL, 2000). 
A nível estadual, sobre a composição do CAE, o portal online da Secretaria da 
Educação do Estado do Espírito Santo (SEDU) ressalta que o conselho é formado 
por: dois representantes de pais de alunos; dois representantes da sociedade civil; 
um representante do poder executivo; e dois representantes educadores (ESPÍRITO 
SANTO, 2013). 
Além da fiscalização da execução do programa, o CAE também tem como 
competência a participação na elaboração dos cardápios, o que permite aos 
42 
 
membros do conselho um maior controle em relação ao cumprimento da política de 
respeito aos hábitos alimentares regionais, assim como comprovar o uso de 
alimentos naturais orgânicos, dando preferência aos gêneros alimentícios de origem 
agrícola da região (PIPITONE et. al., 2003). 
Em um estudo realizado na Bahia, no qual foram avaliados 45 municípios, amostra 
representativa da população mais pobre deste estado, notou-se que o CAE estava 
instituído de forma formal em 36 dos 44 municípios, ou seja, em 82% deles. Na visita 
a estes municípios foi constatado que o processo de implantação de 16 destes 
conselhos demorou de 4 a 5 anos para ser concluída. Esta demora demonstra o 
quanto a criação dos conselhos é exigente quanto a existência de condições 
politicas, institucionais e administrativas. Na avaliação nacional dos CAE, realizada 
entre 1997 a 1998, em que foram incluídos 1378 municípios, verificou-se que em 
90% deles havia a implantaçãodo órgão, sendo maior o percentual no Sudeste e 
menor percentual no Norte e Nordeste (TERESO; VIANNA, 1997). 
Conforme o estudo de Belik e Chaim (2009), a criação do CAE proporciona aos 
membros da escola mais contato direto com a gestão da PNAE, tanto no controle e 
fiscalização adequada no desempenho do programa e de seus recursos a quem são 
designados. 
Em pesquisa dos autores Silva e Danelon (2013), verificou-se grande parte do 
programa CAE inserido em diversos municípios e regiões do país, não tem 
informação sobre o funcionamento da PNAE, podendo prejudicar o andamento do 
programa em vários quesitos. 
A capacitação dos membros do CAE é necessária e essencial para que os 
integrantes possam realizar suas funções e atribuições, de forma adequada e assim 
garantir o controle dos recursos destinados à alimentação dos estudantes e o 
acompanhamento da eficácia do programa (PIPITONE et. al., 2003). 
 
2.7.4 Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) 
 
Na Europa durante a primeira guerra mundial (1914-1918) utilizou-se o termo 
Segurança Alimentar, pois ele apresentava ligação direta com o conceito de 
Segurança Nacional e com a capacidade de cada país produzir sua própria 
alimentação. Isso era feito com a intenção de fortalecer e não ficar frágil a possíveis 
43 
 
interdições ou sabotagens por razoes políticas ou militares (BURITY; 
FRANCESCHINI; VALENTE, 2010). 
A questão de insuficiente oferta de alimentos, que regeu o mundo depois da 
segunda guerra mundial, foi tratada com predominância e por consequência, foi 
estabelecido um projeto de assistência alimentar onde os alimentos eram 
distribuídos a partir de sobras produzidas por países desenvolvidos (BURITY; 
FRANCESCHINI; VALENTE, 2010). 
A crise mundial de produção de alimentos direcionou a Conferencia Mundial de 
Alimentação, realizada em 1974, a estabelecer que não seria o suficiente só a 
produção de alimentos de consumo imediato, sendo assim se propôs o aumento da 
produção de alimentos, os quais passariam pela política de armazenamento de 
alimentos para garantir constante oferta dos alimentos. Nesta época não se dava 
importância ao ser humano e sim ao produto ofertado (BURITY; FRANCESCHINI; 
VALENTE, 2010). 
Dentro da Segurança Alimentar Nacional (SAN) tem-se inúmeros fatores que 
priorizam metodologias para chegar o mais próximo possível dos problemas a 
serem resolvidos contando com: Avaliação de situações de risco e Avaliação de 
intervenções (PANELLI-MARTINS et. al., 2008). 
A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) compõe um lugar de destaque na política 
brasileira contando, inclusive, com a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e 
Nutricional (LOSAN), sancionada em 2006, que instituiu o Sistema de Segurança 
Alimentar e Nutricional (SISAN). Este sistema tem como finalidade a atuação das 
três esferas de governo e da sociedade civil na formulação e programação de 
políticas, programas e ações para garantia do direito humano à alimentação 
adequada, passando a ser monitorado e avaliado tudo o que é feito nessa área 
(BRASIL, 2006). 
Segundo o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional, consideram-se dois 
elementos distintos e complementares: a dimensão alimentar e a dimensão 
nutricional, pois a segurança alimentar é muito importante para a garantia da 
segurança nutricional, porém o programa não tem competência para agir só 
(BRASIL, 2011). 
44 
 
Com a descentralização de políticas sociais, a preocupação com a verificação da 
SAN no Brasil chegou ao setor municipal, onde o município foi o lugar escolhido 
para realizar estratégias e ações direcionadas ao programa de Segurança Alimentar 
e Nutricional. Desse modo, na hora de acompanhar e analisar os resultados, o 
município identificaria quais grupos estão suscetíveis ao problema (PANELLI-
MARTINS et. al., 2008). 
Os parâmetros adotados para realizar a avaliação da Segurança Alimentar e 
Nutricional são similares aos utilizados pela Organização Pan-Americana da Saúde 
(OPAS). Os indicadores contêm informações importantes sobre saúde, situações 
demográficas, socioeconômicas, mortalidade, recursos, morbidades e fatores de 
risco. Estes fatores dão uma visão do estado da SAN, permitindo assim a 
formulação de políticas públicas e o estabelecimento de mudanças (ORGANIZAÇÃO 
PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2008). 
Para Segall-Côrrea, devido às diversas dimensões da Segurança Alimentar e 
Nutricional é difícil conseguir estabelecer indicadores de fácil acesso, portanto faz-se 
necessário haver materiais específicos que permitam avaliar sua própria condição, 
em nível de populações, grupos sociais específicos, famílias e indivíduos, face à 
diversidade de exposições e de suas consequências (VALENTE, 1997; RUEL, 2003 
apud OLIVEIRA et. al.). 
Para alcançar a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional e Soberania 
Alimentar é preciso contar com o sistema de Direito Humano à Alimentação 
Adequada (DHAA) e com a sociedade civil, já que estes estariam aptos a reivindicar 
a realização dos direitos humanos em caso de violação (BURITY; FRANCESCHINI; 
VALENTE, 2010). 
Os funcionários das instituições do governo e os componentes dos conselhos são de 
grande importância para o avanço de medidas fundamentais, diante de seus 
compromissos e atribuições, com objetivo à proteção, ao respeito, a melhoria e ao 
aprovisionamento do Direito Humano a Alimentação Adequada (BURITY; 
FRANCESCHINI; VALENTE, 2010). 
Os princípios determinantes da Política de SAN devem ter coerência com os 
segmentos de direitos humanos, para atingir objetivos que garantam a promoção do 
45 
 
DHAA, sendo assim, o crescimento da concepção de Segurança Alimentar e 
Nutricional está mais próximo do conceito de DHAA (BRASIL, 2011). 
A insegurança alimentar pode ser caracterizada por diversas situações, como a 
fome, que poderá gerar desnutrição, a obesidade, relacionada a doenças crônico-
degenerativas devido à alimentação errônea e pelo consumo de produtos 
inadequados à saúde (SEGALL-CORRÊA; SÍCOLI, 2007). 
As crianças são os grupos mais susceptíveis à insegurança alimentar, pois se 
influenciam com a maneira alimentar da família, o que pode causar-lhes, 
futuramente, problemas nutricionais (MESSER; ROSS, 2002; ROSE, 1999). 
Para Valente (2005), a promoção de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável 
deverá ser encargo da sociedade organizadora do estado, ou seja, do governo, da 
sociedade civil sem fins lucrativos e do setor empresarial, que deve trazer iniciativas 
governamentais como políticas, programas e medidas de ação não governamentais 
em políticas públicas a fim de garantir o Direito Humano à Alimentação a toda 
população. 
 
2.8 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Alimentação Escolar é aquela alimentação feita pelos alunos durante o período em 
que estão no ambiente escolar (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 
2005). 
Educação Alimentar e Nutricional é um método aplicado pelo nutricionista com 
intenção de proporcionar uma reeducação alimentar melhor e orientar 
individualmente ou em grupos (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 
2005). 
Segundo a resolução nº 380 do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), a área de 
atuação no campo de alimentação escolar se refere à Alimentação Coletiva, que 
envolve também Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) e Alimentação do 
Trabalhador (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005). 
Pela resolução nº 380 do CFN compete ao Nutricionista, em sua prática 
profissional, atribuições na área de Alimentação Escolar como planejar, 
organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e 
nutrição (UAN) (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005). 
46 
 
Também faz parte de sua atuação realizar suporte e educação nutricional a grupos 
populacionais ou escolares saudáveis ou enfermos em rede de instituição pública e 
particular (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005). 
 
2.8.1 Atribuições donutricionista no ambiente escolar 
 
Para realizar as atribuições, na área da Alimentação Escolar é preciso: 
1. Calcular os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela com 
base em recomendações nutricionais, avaliação nutricional e 
necessidades nutricionais específicas; 
2. Programar, elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os as faixas 
etárias e perfil epidemiológico da população atendida, respeitando os 
hábitos alimentares; 
3. Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, 
armazenamento, produção e distribuição dos alimentos, zelando pela 
qualidade dos produtos, observadas as boas praticas higiênicas e 
sanitárias; Identificar crianças portadoras de patologias e deficiências 
associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado; 
4. Planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações 
físicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as inovações 
tecnológicas; 
5. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos 
dotados para o desenvolvimento das atribuições; 
6. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, avaliando e 
atualizando os procedimentos operacionais padronizados sempre que 
necessário; 
7. Desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional para a 
comunidade escolar, inclusive promovendo a consciência social, 
ecológica e ambiental; Coordenar o desenvolvimento de receituários e 
respectivas fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações 
culinárias; 
8. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-
preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições/preparações 
culinárias; 
9. Colaborar e/ou participar das ações relativas ao diagnóstico, avaliação e 
monitoramento nutricional do escolar; 
10. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados; 
11. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária. 
 (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005). 
Atribuições complementares do nutricionista no ambiente escolar: 
1. Coordenar, supervisionar e executar programas de educação 
permanente em alimentação e nutrição para a comunidade escolar; 
2. Articular-se com a direção e com a coordenação pedagógica da escola 
para o planejamento de atividades lúdicas com o conteúdo de 
alimentação e nutrição; 
3. Participar da definição do perfil, do dimensionamento, do recrutamento, 
da seleção capacitação dos colaboradores da UAN. Para a capacitação 
especifica de manipuladores de alimentos, deverá ser observada a 
legislação sanitária vigente; 
4. Participar em equipes multidisciplinares destinadas a planejar, 
implementar, controlar e executar cursos, pesquisas e eventos voltados 
para a promoção da saúde; 
47 
 
5. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de 
atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico; 
6. Avaliar rendimento e custo das refeições/preparações culinárias; 
7. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área; 
8. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, 
estágios para alunos de nutrição e educação continuada para 
profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições 
privativas do nutricionista. (CONSELHO FEDERAL DE 
NUTRICIONISTAS, 2005). 
De acordo com a resolução nº 358 do Conselho Federal de Nutricionista (CFN) 
(2005), a atuação do nutricionista está demonstrada na tabela abaixo, incluindo 
critérios de quantos alunos são atendidos na rede escolar, número de nutricionistas, 
incluindo um Responsável Técnico (RT) e um a três de Quadro Técnico (QT) e carga 
horária recomendada. 
 
Tabela 1: Quanto ao nº de nutricionistas para a educação básica 
Número de 
alunos 
Número de nutricionistas Carga horária técnica mínima semanal 
recomenda 
 
Até 500 
 
1 RT 
 
30 horas 
 
201 a 1.000 1 RT + 1 QT 30 horas 
 
1001 a 2.500 
 
1 RT + 2 QT 
 
30 horas 
2.501 a 5.000 1 RT + 3 QT 30 horas 
 
Acima de 
5.000 
 
1 RT + 3 QT E + 01 QT a 
cada fração de 2.500 alunos 
 
30 horas 
 
 
Fonte: Resolução CFN Nº 358 (2005) 
 
2.8.2 Educação Infantil 
 
Por volta de 1920 surgiram às creches no Brasil, com um aspecto filantrópico. A 
instituição era vista como um ambiente para guarda e auxílio às crianças durante o 
período em que as mães, ou pais, estivessem trabalhando. Somente nos anos 70 o 
atendimento em creche tomou força e ganhou uma proporção de recompensa, 
dando assistência não somente de alimentação como de higiene e cuidado. Devido 
à pressão de que a criança necessita se socializar desde o nascimento, as 
instituições passaram a ser validadas, a fim de garantirem essa necessidade em 
período integral com função educativa (DORIGO; NASCIMENTO, 2007). 
48 
 
A abordagem basal tem sido o ingresso do estado e o progresso nutricional das 
crianças. Estas, quando inscritas nas creches de distintas regiões do país, devem ter 
uma alimentação bem servida, com valor nutricional adequado às refeições, 
suprindo suas necessidades nutricionais (BARBOSA et. al., 2007; BARROS et. al., 
1999; COLETTA et. al., 1999; KONSTANTYNER et. al., 2007; MACCLOWRY et. al., 
1999; MATTA et. al., 2005; MENEZES; OSORIO, 2007). 
Apesar de sua importante função, existem poucos estudos que analisam a atuação 
destes profissionais nestas instituições, com exceção dos cuidadores e professores 
(ALVES; VERÍSSIMO, 2007; FUJIMORI; TEIXEIRA-PALOMBO, 2006; FONSECA; 
VERÍSSIMO, 2003). 
Uma das principais obrigações da creche é fornecer alimentação adequada à 
criança para que ela se desenvolva com saúde intelectual e física, evitando 
surgimento de doenças e carências nutricionais (OLIVEIRA et. al., 2008). 
O nutricionista que faz parte desta equipe partilha de responsabilidades, juntamente 
com educadores, para promover com o atendimento e a educação nutricional das 
crianças da creche (GOULART et. al., 2010). 
A creche em conjunto com os programas de suplementação alimentar são os 
principais meios de uma política pública que gere promoção e segurança alimentar 
nutricional para toda a população de lactentes e pré-escolares de famílias urbanas 
de baixa renda. Sendo assim, a creche deve ser um estabelecimento que proponha 
métodos educativos, alimentação equilibrada e de forma segura, levando em 
consideração o ponto de vista sanitário. Além disso, também deve promover 
educação alimentar e nutricional às crianças e suas famílias (BOGUS et. al., 2007). 
 
2.8.3. Escolas 
 
A questão nutrição e alimentação nas escolas têm por finalidade fundamental, 
alertar a um acordo critico diante do enfoque de melhorar as opções de alimentos ou 
estimular modificações nas práticas alimentares voltados a uma alimentação 
industrializada podendo habituar-se a uma dieta natural e saudável (SOUSA, 2006). 
Tanto professores quanto outros competentes sociais, inserido no projeto 
comunidade escolar, têm capacitação para dar suporte e ensinamento àqueles que 
49 
 
necessitam de mudanças nos hábitos alimentares, dentro das escolas, para terem 
uma vida longa e saudável (BURSTRÖM et. al., 1995; AULD et. al., 1999; 
FULKERSON; LYTLE, 2002 apud YOKOTA, 2010). 
O hábito e a técnica do profissional nutricionista estão bem delineados em sua área 
de atuação, seja pelo exercício da dietética ou na área de alimentação escolar. Seu 
papel é fundamental nos municípios, nos estados e na federação, regularizada pelas 
diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar. PNAE, que se insere na 
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (DOMENE, 2008). 
 
2.9 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR EM VITÓRIA 
 
É considerado um direito constitucional e uma das prioridades do estado, a 
alimentação escolar adequada. Os alimentos ofertados nas escolas e inseridos nos 
cardápios devem ser equilibrados e dar o suporte nutricional necessário, segundo a 
recomendação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) 
(VITORIA, [201-]). 
Dentro da recomendaçãopara cardápios escolares nota-se que frituras, embutidos, 
refrigerantes, gorduras ou balas não fazem parte das elaborações. Além disso, 
existem alternativas especiais para aquelas crianças que tenham restrições 
alimentares, como diabetes, intolerância à lactose e ao glúten (VITORIA, [201-]). 
Os cardápios são alterados todo mês e em dias comemorativos são ofertados 
alimentos de acordo com o motivo de celebração, como por exemplo, nas Festas 
juninas, Dia do Índio e Dia das Crianças. Também são incluídos pratos típicos da 
culinária capixaba, como a moqueca (VITORIA, [201-]). 
Em conformidade com a resolução do FNDE nº26, de 26 de junho de 2013, somente 
continuam nos cardápios aquelas elaborações que são no mínimo 90% aprovados 
pelos estudantes, com exceção àquelas preparações que contenham frutas ou 
hortaliças (VITORIA, [201-]). 
Alimentos como abobrinha, acelga, aipim, biscoito, pão caseiro, chuchu, batata 
doce, beterraba, cebola, cenoura, inhame, milho verde, pepino, pimentão, repolho 
híbrido e repolho roxo são cultivados ou feitos por agricultores familiares do Estado. 
50 
 
Alguns alimentos orgânicos, como banana, morango, alface, cebolinha, couve, 
coentro e salsa são ofertados nas escolas (VITORIA, [201-]). 
A Secretaria de Educação é composta por uma equipe de 12 nutricionistas e um 
coordenador de alimentação e nutrição escolar. São estes profissionais que 
desenvolvem os cardápios com diversos alimentos de forma agradável e equilibrada, 
produzem novas receitas, analisam as quantidades e orientam quanto às compras e 
elaboração dos produtos alimentícios em todas as unidades escolares da rede 
municipal (VITORIA, [201-]). 
Sabe-se que, além de darem suporte nutricional às escolas, os nutricionistas 
também são encarregados de verificar a especificação de padrões de qualidade dos 
alimentos e das condições higiênico sanitárias das instalações, equipamentos e 
utensílios. Eles ensinam sobre a relevância e à obrigação de cumprir as normas 
sanitárias em vigor para assegurar a qualidade e a segurança alimentar em toda a 
rede de alimentação escolar (VITORIA, [201-]). 
Como funcionárias, as merendeiras são de suma importância para as escolas, 
principalmente na preparação da alimentação escolar, sempre seguindo uma ficha 
técnica de preparações. Portanto, não somente aqui em Vitória, as merendeiras são 
repetidamente instruídas para que os alunos tenham uma alimentação de ótima 
qualidade (VITORIA, [201-]). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 TIPO DE PESQUISA 
 
O presente trabalho tratou de uma pesquisa de campo descritiva transversal 
intervencional com base populacional, com abordagem qualitativa. E foi realizada no 
período de fevereiro a junho de 2016. 
 
3.2 AMOSTRA 
 
A amostra foi definida por conveniência com crianças matriculadas apenas em uma 
turma do Centro Municipal de Educação Infantil de Vitória/ES (CMEI), contabilizados 
22 alunos pré-escolares, onde foram escolhidos apenas alunos do período 
vespertino com idades entre 5 a 6 anos, ou seja, do último ano do ensino infantil. 
Pois nessa turma havia dificuldades em consumir alimentos como frutas e verduras. 
Portanto, foi aplicado no local, dinâmicas, diálogos, oficinas dando importância á 
alimentação saudável na infância, como método de intervenção nutricional. 
 
3.3 INTRUMENTO DE AVALIAÇÃO 
 
O método de avaliação utilizado foi abordar e discutir assuntos relacionados à 
alimentação saudável abordando as cores dos alimentos e sua influência para a 
saúde da criança, de forma teórica e prática. 
 
3.3.1 descrição das atividades 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 01 (TEATRO COM FANTOCHES) 
Local: Em sala de aula. 
Descrição: Para complementar e objetivar o maior conhecimento sobre as frutas e 
verduras as crianças foram organizadas na sala de aula e assistiram a apresentação 
das seguintes histórias: “Joãozinho e Cenourita“, O dia da pescaria“, Abacaxi o rei 
do pomar, Cocó a couve, Nico a banana nanica e Tomas o tomate. Em todas as 
histórias acontecia o diálogo entre as frutas e verduras que expressavam sua 
52 
 
opinião e falavam da sua importância. As acadêmicas encenaram as história com 
os fantoches de frutas, verduras, criados em EVA e colados em palitos . 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 02 (DIÁLOGO COM CARTAZES) 
Local: Em sala de aula 
Descrição: Momento em que foi apresentado para às crianças as cores dos 
alimentos através de aula teórica, utilizando cartazes de cartolina com informações 
sobre as principais caracteristicas de cada cor e com gravuras dos alimentos que 
representavam cada uma. 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 03 (MONTAGEM DO ARCO-ÍRIS) 
Local: Em sala de aula 
Descrição: Após o dialogo e apresentação de teatro as crianças foram convidadas a 
realizar a atividade 03. Para esta atividade foram organizados 2 grupos (11 alunos 
em cada grupo totalizando 22 alunos) onde os alunos foram orientados a montar um 
Arco Iris com frutas e verduras, colocando em prática os conhecimentos adquiridos 
durante o diálogo. Cada grupo montou um Arco Iris de frutas que ficou exposto na 
sala de aula. 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 04 (PREPARAÇÃO DA SALADA DE FRUTAS) 
Local: Refeitório da CMEI 
Descrição: Os alunos colocaram em prática todo o conhecimento adquirido durante 
o decorrer deste projeto ao realizarem uma receita saudável com os alimentos 
escolhidos. O objetivo era os alunos com auxilio fazerem uma receita que envolva 
frutas ou verduras apresentadas durante o projeto e enfatizando a importância das 
cores de cada alimento. 
 
3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
 
Inclusão: Foram escolhidos apenas os alunos pré-escolares, alfabetizados; menor 
de idade; possuindo um termo de consentimento livre e esclarecido autorizado pelos 
pais a participarem do projeto. 
53 
 
Exclusão: Foram excluídos aqueles alunos que não foram autorizados pelos pais a 
participarem do projeto. 
 
3.5 TEMAS ABORDADOS 
 
Abordando palavras chaves como educação nutricional, alimentação saudável, 
nutrição infantil, pré-escolares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Foram escolhidas para as atividades 22 crianças do ensino infatil entre 5 e 6 anos 
de ambos sexos. As atividades desenvolvidas foram baseadas em processos 
teóricos e lúdicos de forma clara e divertida para que os alunos compreendessem 
sobre alimentação e nutrição, os resultados estão descritos a seguir conforme a 
sequência de realização. 
 
4.1 PRIMEIRO DIA DE PROJETO 
 
4.1.1 Teatro de Fantoches 
 
Os alunos foram convidados a assistir uma apresentação de teatro de fantoches 
mostrando a importância da alimentação saudável. 
 
Figura 01 – Apresentação do teatro de fantoches 
 
Fonte: Acervo próprio. 
 
Após as histórias foi realizado o diálogo com as crianças para evidenciar a 
importância dos alimentos para a saúde e as crianças foram ouvidas sobre o que 
entenderam a partir das histórias. 
Foi percebido grande interesse e participação. Aos alunos que não compreenderam 
as histórias foi explicado novamente com ênfase na importância de comer frutas e 
56 
 
verduras para manter uma alimentação saudável e ainda foi mencionado a 
importância da merenda escolar. 
Para Boog (1997), a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) estabelece uma tática 
recomendada pelas políticas públicas em alimentação e nutrição, sendo assim, 
reconhecida como uma ferramenta indispensável para melhoria de práticas 
alimentares saudáveis. 
Notou-se então a importância que a EAN tem no campo das políticas públicas em 
alimentação e nutrição. Compondo assim uma tática para promoção de hábitos 
alimentares dentro dos programas brasileiros, seguindo o exemplo da Política 
Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), fundada no final dos anos90, onde se 
compreende o fundamento das ações em relação à alimentação e nutrição, 
incorporando o total acesso aos alimentos. (BRASIL, 2013). 
De acordo com o artigo referente ao Marco de Referência quando se propõe a criar 
métodos na Educação Alimentar Nutricional é imprescindível abordar sobre 
possíveis táticas a serem executadas, visto que seu espaço de atuação ainda não 
está totalmente acentuado (BRASIL, 2012). 
Segundo autores Deminice e colaboradores, 2007; Pacheco, 2008, entende-se que 
o desenvolvimento de hábitos alimentares é levado por aspectos fisiológicos, 
psicológicos, socioculturais e econômicos que se inicia na infância. Mas dentro do 
quadro escolar há pouquidade de designações teórico-metodológicas para as ações 
de EAN. 
 
4.1.2 Diálogo/ aula sobre alimentação saudável 
 
Após a apresentação de teatro os alunos foram organizados em sala para uma aula 
teórica com cartazes através de conversação e visualição sobre alimentação 
saldável onde foi explicado uma a uma cada cor. 
 
 
 
 
 
57 
 
 Figura 02 – Cartazes referentes a cores vermelha /roxo /verde 
 
 
 
Fonte: Acervo próprio. 
 
 Figura 03 – Cartazes referentes as cores laranja/amarelo e Braco 
 
Fonte: Acervo próprio. 
58 
 
 Figura 04 - Aula teórica com os alunos 
 
 Fonte: Acervo próprio. 
 
Nessa atividade foi priorizado passar aos alunos as principais caracteristicas das 
frutas e verduras considerando as cores de cada uma. As cores abordadas foram: 
Verde, laranja/amarelo, branco, vermelho e roxo. Foi importante a aplicação dessa 
atividade para que os alunos desenvolvessem com clareza e compreensão as 
atividades práticas posteriores. 
Foi observado que os alunos possuem bom conhecimento sobre os alimentos e 
souberam falar o nome de todos. Ficaram envolvidos na aula e fizeram perguntas 
sobre os temas. 
Segundo Bernart e Zanardo (2011), através da educação nutricional torna-se 
possível despertar a curiosidade, e o interesse de pré-escolares pelos alimentos e 
mostrar a importância de cada um para a saúde humana. E as atividades em 
educação nutricional tornam-se estratégias de fundamental importância para o 
desenvolvimento da aprendizagem. 
Segundo informações do Guia Alimentar para população Brasil (2006), os estudos 
demonstram a importância da educação nutricional, pois de certo modo as 
recomendações brasileiras rica em uma alimentação de vitaminas e minerais 
complementa na função imunológica prevenindo de deficiências nutricionais e 
protege contra as doenças infecciosas. 
 
 
59 
 
4.1.3 Montagem do arco-íris de frutas e verduras 
 
Como forma das crianças aplicarem o conhecimento adquirido em relação a 
alimentação saudável foi realizada uma atividade prática alusiva ao tema do projeto 
onde as crianças, organizadas em dois grupos de 11 alunos cada, montaram dois 
arco-íris com as gravuras de frutas e verduras representando as cores dos alimentos 
estudados. As gravuras e o arco íris foram desenvolvidos com EVA e em seguida 
os alunos fizeram a colagem. 
 
 Figura 05 – Gravuras em EVA utilizadas para a montagem do arco-íris 
 
 Fonte: Acervo próprio. 
 
 Figura 06 – Desenvolvendo a montagem do arco-íris com os alunos 
 
 Fonte: Acervo próprio. 
60 
 
 Figura 07 – Alunos em atividade na montagem do arco-íris 
 
 Fonte: Acervo próprio. 
 
Foi observado a participação de todas as crianças na atividade. Ficou evidente que 
as informações passadas com a aula teórica e com o teatro de fantoches teve 
influência positiva para auxiliar no efetivo desenvolvimento dessa atividade. 
Segundo Salvi, Ceni (2009) é na fase pre-escolar que as crianças geralmente estao 
mais capazes de absorver informaçoes em relaçao a alimentação saudavel e 
quando sao realizadas atividades ludicas com os elas se obtem melhores 
resultados. 
 
4.2 SEGUNDO DIA DE PROJETO 
 
4.2.1 Receita saudável: Salada de frutas 
 
Os alunos colocaram em prática todo o conhecimento adquirido durante o primeiro 
dia do projeto ao realizarem uma receita saudável com os alimentos a eles 
apresentados. 
 
 
 
 
61 
 
 Figura 08 - Preparação da salada de frutas 
 
 Fonte: Acervo próprio. 
 
Nessa atividade foi apresentado aos alunos as frutas mamão, manga, banana, 
morango, uva verde, abacaxi, laranja e maçã intensificando assim a importância das 
cores relacionadas as características nutricionais de cada uma. 
Foi executado a preparação da salada de frutas e a degustação pelos alunos. Nesse 
momento as acadêmicas observaram a aceitação da preparação pelos alunos. 
Tem estudos que comprovam que a população brasileira consume menos frutas, 
verduras e legumes (FVL) e isso corresponde a menos da metade das 
recomendações que seriam 400g por dia, um equivalente a 3 (tres) porções de 
frutas e 3 (tres) porções de verduras e legumes nas refeições do dia a dia (BRASIL, 
2006; JAIME, et al., 2007; LEVY-COSTA et al., 2005). 
Geralmente são as crianças matriculadas no ensino infanil que apresentam baixo 
consumo desses alimentos, pois preferem comer alimentos industrializados 
(PACHECO et al., 2008; RAMOS; STEIN, 2000). 
 
 
 
 
62 
 
 Figura 09 – Alunos degustando a salada de frutas 
 
 Fonte: Acervo próprio. 
 
Foi observado nesta atividade que as crianças se mostraram interessadas desde da 
preparação da salada de frutas até resultado final da salada exposta na mesa, elas 
degustaram uma porção, alguns alunos ainda quiseram repetir o prato, outros ainda 
resistiram a comer e aqueles que nunca haviam provado algumas frutas 
aprenderam a gostar de novos alimentos. 
Segundo Martins (1997), quando se opta pela intervenção nutricional através da 
educação nutricional pode-se prevenir doenças, e com isso obter uma vida mais 
saudável. 
Segundo Boog (1997), realizar estudos sobre alimentação é de suma importância, 
pois além de se obter o conhecimento interligado a diferentes conteúdos, gera-se 
um grande interesse da parte das crianças por apresentarem a elas temáticas 
relacionadas ao seu dia a dia na escola. 
De acordo com Araújo e colaboradores (2006), quando se opta por atividades 
lúdicas, criativas e participativas com as crianças seja em escolas ou creche 
independente da idade o resultado sempre será positivo, quando a proposta for em 
relação a alimentação. 
Conforme os estudos de Bizzo e Leder (2005), a educação nutricional deveria ser 
obrigatória nas grades curriculares pelo simples fato de incentivar à importância da 
qualidade de vida. 
63 
 
De acordo com Fagioli e Nasser (2006), os pré-escolares adquirem um novo 
conhecimento, quando o método sensório-motor e observatório são aplicados, as 
crianças captam com mais facilidade. 
Nos estudos feitos pelo Fundo Nacional de desenvolvimento da educação quando a 
educação nutricional é aplicada de maneira lúdica melhora tanto o aprendizado, 
quanto a qualidade de vida dos escolares (BRASIL, 2009). 
Entretanto para Gemelli e Mendes (2007), o mais funcional seria a utilização de 
praticas pedagógico-nutricionais que é de extrema importância na ascensão da 
educação nutricional, já que estes tipos de métodos facilitam o aprendizado dos 
escolares. principalmente quando se faz uso de brincadeiras educativas como forma 
de estimular o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. 
Davanço e colaboradores (2004), também concordam, pois para eles um programa 
de educação em nutrição, envolve a utilização de distintos materiais, como jogos e 
regras com objetivo educativo e lúdico para os estudantes juntando um plano 
didático pedagógico tornadopara incentivar os professores a apresentar qualidades 
à rede de ensino para ampliar seu papel de educadores na formação de hábitos 
alimentares. 
Para Salvi (2009), as atividades criadas para com as crianças em idade pré-escolar 
devem ser de forma clara, sempre levando em consideração a habilidade cognitiva, 
motora, afetiva entre outras dos mesmos, e conservando a afinidade entre 
médico/paciente sadio e acatando as particularidades de cada grupo. 
Rahal, Russeff e Oliveira (2007), concordam que a escola tem um papel importante 
desde que se permita adotar e estimar hábitos e práticas alimentares mais 
saudáveis, garantindo assim, que as crianças irão ter acesso à informações 
importantes sobre alimentação Assim o nutricionista poderá agir na escola/creche 
proporcionando o conhecimento para os alunos. 
Por isso Ramos e Stein (2000); Pacheco e colaboradores (2008), salientaram a 
importância dos pais como educadores nutricionais, a partir do nascimento até seu 
desenvolvimento, proporcionando através de sensações e percepção de novos 
alimentos de forma variada, colorida e saudável criando assim preferências 
alimentares fundamentais para o comportamento alimentar infantil. 
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O propósito da educação alimentar e nutricional nas escolas é proporcionar saúde 
às crianças, para que as mesmas possam aproveitar a vida com bastante ânimo, 
energia e alegria. Promover alimentação saudavel é viabilizar melhor qualidade de 
vida e ensiná-las que a alimentação é direito humano e que de maneira alguma ela 
deva ser privada de ingerir alimentos de boa qualidade. 
Apesar de todo cidadão ter direito à alimentação universal, sabe-se que a 
alimentação adequada e de boa qualidade das crianças está fortemente relacionada 
as condições financeiras de suas familias. De preferência, os alimentos devem ser 
de origem conhecida e feitos de forma natural para não perderem suas propriedades 
durante o preparo, pois as crianças necessitam de uma quantidade adequada de 
nutrientes para desenvolverem crescimento sadio e adequado e melhor capacidade 
cognitiva. 
A resolução nº 358 do Conselho Federal de Nutricionista determina que deve conter 
um Responsável Técnico e de um a três do Quadro Técnico, de acordo com a carga 
horária recomendada e a quantidade de alunos a serem atendidos.O profissional 
nutricionista é importante nas escolas pois é quem avalia cada criança,em seu 
estado nutricional, e tambem cada cardápio desenvolvido. A partir dessas 
avaliacoes sao criados métodos de educação nutricional. Se não houver, nas 
escolas, nutricionistas em número adequado, acompanhando-os diariamente, 
poderá haver comprometimento no quadro nutricional dos escolares. 
Pelos resultados adquiridos, notou-se que a educação alimentar e nutricional por 
meio de intervenções é segura e eficaz para a saúde. Sendo assim, todas as 
atividades desenvolvidas na CMEI obtiveram o resultado esperado. Observou-se 
também que durante o desenvolvimento deste projeto houve um crescimento 
profissional, já que pode vivenciar toda a elaboração educacional e nutricional. 
Conclui-se, portanto, que a educação alimentar e nutricional é de grande 
importância, tanto no campo das políticas públicas quanto nas escolas e creches. 
Elá é considerada umas das principais estratégias de promoção de saúde para 
crianças e quando aplicada de forma lúdica, com jogos e dinâmicas, a criança 
aprende mais, visto que os hábitos alimentares são formados na primeira infância. 
66 
 
Esses bons habitos habitos alimentares quando acompanhados pelos educadores, 
pais e nutricionistas é melhor desenvolvido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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81 
 
ANEXOS 
APÊNDICE A 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
Prezado(a) participante: 
Na condição de estudante do curso de Nutrição da Faculdade Católica Salesiana de Vitória, 
estou realizando uma pesquisa com o objetivo de analisar os sentidos atribuídos à escola por 
estudantes ou pais de estudantes de classes populares. Buscamos analisar o que a escola tem 
representado para estes estudantes nos dias atuais. 
Necessito de sua contribuição participando de uma entrevista. Sua participação nesse estudo 
é voluntária e se você decidir não participar ou quiser desistir de continuar, em qualquer momento, 
tem absoluta liberdade de fazê-lo. 
Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida no mais rigoroso 
sigilo. Serão omitidas todas as informações que permitam identificá-lo (a). 
Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você estará contribuindo 
para a maior compreensão do que a escola representa na nossa sociedade e para a produção de 
conhecimento científico. 
Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser esclarecidas por mim Natália Salazar 
Pedrazas ou pela professora responsável, Paula Regina Campos através do telefone 3331-8500. 
Atenciosamente, 
 
 
 
 
Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de consentimento. 
 
_________________________ 
 Paula Regina Campos 
 (professora responsável) 
____________________________ 
Local e data 
_____________________________ 
Nome do aluno(a) 
______________________________ 
Local e data 
____________________________ 
 Nome e assinatura do participante 
____________________________ 
Local e data 
82 
 
APÊNDICE B 
HISTÓRIAS DO FANTOCHE 
 
ÁUDIO 1 
Joãozinho e a Cenourita (Nutricionista/Vit. A para visão) 
 
- Oi amiguinho. Cadê você? (JOÂOZINHO) 
- Oi Joãozinho. Estou aqui. Não está me enxergando. (NUTRICIONISTA) 
- Mais ou menos. Onde você está. Quem é você? (JOÂOZINHO) 
- Calma Joãozinho. Uma pergunta de cada vez. Primeiro estou aqui. 
(NUTRICIONISTA) 
- Aaahhh. Agora estou vendo você. (JOÃOZINHO) 
- Agora vou me apresentar. Eu me chamo Juliana e sou a nutricionista. 
(NUTRICIONISTA) 
- O que é nutricionista? (JOÃOZINHO) 
- Nutricionista é a pessoa responsável pela alimentação de adultos e crianças. Eu 
ajudo as crianças crescerem fortes e saudáveis. (NUTRICIONISTA) 
- Eu me alimento bem, mas não como cenoura. (JOÃZINHO) 
- Ahhhh que pena Joãozinho. A cenoura além de ser muito gostosa, é rica em vit. A. 
Vou te apresentar para ela. Seu nome é Cenourita. (NUTRICIONISTA) 
- Oi Joãozinho. Sou a Cenourita. E como a nutricionista Juliana falou, sou rica em 
vit. A que pode ajudar você a ter uma visão melhor e há várias maneiras de 
preparar. Salada, refogada, como suco e purês. (CENOURITA) 
- Ahh que bom. Vou pedir para mamãe fazer cenoura no almoço. Vou comer 
tudinho. Obrigada senhorita Cenourita. Obrigada nutricionista Juliana. (JOÃZINHO) 
 
 
 
 
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AUDIO 2 
Café da manhã com pão e energia (Importância do café da manhã para dar 
energia) 
 
- Bom dia Luciana. (MARCELINHO) 
- Bom dia Marcelinho. (LUCIANA) 
- Você já escovou os dentes? (MARCELINHO) 
- Eu já e você? (LUCIANA) 
- Eu também. (MARCELINHO) 
- Então podemos tomar café da manhã. (LUCIANA) 
- Claro (MARCELINHO) 
- Parece que hoje será um dia lindo. (LUCIANA) 
- É verdade. Olha só o sol. (MARCELINHO) 
- Coloca um pouco de leite na minha xícara. Por favor? (LUCIANA) 
- Claro. Assim está bom. (MARCELINHO) 
- Está. Obrigada. (LUCIANA) 
- Você não vai comer pão? (MARCELINHO) 
- Não. Eu não gosto de comer nada de manhã. Eu só bebo leite. (LUCIANA) 
- Então. Depois que você tomar o leite vamos brincar de pega pega. 
(MARCELINHO) 
- Ah não. Pega pega eu não brinco. (LUCIANA) 
- Mas por que LU? (MARCELINHO) 
- Porque você é muito mais rápido do que eu. E eu acabo sempre perdendo. 
(LUCIANA) 
- Ei psiu. (PÃOZINHO) 
- Que é Marcelinho? (LUCIANA) 
- Eu não falei nada. (MARCELINHO) 
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- Não? Então quem foi que me chamou? (LUCIANA) 
- Eu. O Pãozinho. Ei. Eu estou aqui na cestinha. (PÃOZINHO) 
- E o que você quer comigo? (LUCIANA) 
- É que eu estava ouvindo a conversa de vocês e resolvi te dar uma dica. 
(PÃOZINHO) 
- E que dica é essa? (LUCIANA) 
- É que eu sou cheinho de energia. Além de tomarum leitinho no café você também 
deve comer um pãozinho. Assim você ganhará energia que precisa para correr e 
brincar bastante. (PÃOZINHO) 
- Que legal. Agora todos os dias no meu café da manhã vou tomar leite e comer meu 
pãozinho. (LUCIANA) 
- É isso aí. E se você quiser comer uma fruta, seu café da manhã ficará ainda 
melhor. (PÃOZINHO) 
- Está certo. Eu vou tomar leite, comer pãozinho e também a fruta. Com isso vou 
ganhar bastante energia e vou conseguir também ganhar do Marceliho quando a 
gente brinca. Obrigada pelas dicas pãozinho. (LUCIANA) 
- Agora você já pode brincar não é LU? (MARCELINHO) 
- Agora assim. Corre Marcelinho que eu vou te pegar. Eu vou te pegar hein? 
(LUCIANA) 
 
ÁUDIO 3 
O dia da pescaria (importância da proteína para crescer) 
 
- No fim da semana minha mãe levou eu e Gabriel para passear na casa do vovô 
Beto e da vovó Lala. Eles moram aqui na praia e a gente pode brincar o dia inteiro. 
(RITINHA) 
- Ritinha. Ritinha. O vô Beto disse que tem uma surpresa. Disse que vai levar a 
gente para fazer uma pescaria. (GABRIEL) 
- Obaaa. Eu adoro ver o mar. Mas eu não gosto de peixe. (RITINHA) 
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- Também não. Mas o peixe que a gente pescar fica pro vovô e a vovó comerem. 
Não é? (GABRIEL) 
- É. Assim a gente não precisa nem comer. (RITINHA) 
- Ai ai. Olha, olha. Tá puxando. Me ajuda, me ajuda Ritinha. Ai ai ai. (GABRIEL) 
- Olá. Eu sou a pescadinha. Vocês estavam dizendo que não gostam de peixe? 
(PESCADINHA) 
- Olha só Ritinha. O peixe está falando com a gente. (GABRIEL) 
- Não gosto. E nunca vou experimentar. Não gosto mesmo. (RITINHA) 
- Mas se você nunca provou. Como pode saber que não gosta. (PESCADINHA) 
- Ah é verdade. Mas eu acho que não vou gostar. (RITINHA) 
- Peixe é muito bom. E além disso é rico em proteínas. (PESCADINHA) 
- O que é proteínas? (RITNHA) 
- As proteínas são nutrientes que fazem bem ao corpo e ajudam na formação dos 
músculos. Com a ajuda delas você vai crescer bem forte. (PESCADINHA) 
- É verdade? (RITINHA) 
- É verdade sim. E você pode me preparar de várias formas. Assada, cozida e até 
como bolinho de peixe. (PESCADINHA) 
- Você ate que me convenceu. Vou preparar uma receita muito gostosa pro vovô e 
pra vovó e pra nós também Gabriel. Assim vamos crescer sempre fortes. (RITINHA) 
- É isso aí Ritinha. E eu vou voltar para o mar. Tchau. (PESCADINHA) 
- Tchau peixe. – Como pode um peixe vivo viver fora da água fria. (RITINHA E 
GABRIEL) 
 
AUDIO 4 
Abacaxi, o rei do pomar (Abacaxi rico em zinco que ajuda na cicatrização) 
 
- Lucas, ei Lucas. Vem até aqui ver o que eu descobri. (IZA) 
- O que é Iza? (LUCAS) 
- Veja. É um lindo pomar. Pule essa cerca. Venha até aqui. (IZA) 
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- Aiaiaia (LUCAS) 
- O que foi Lucas? (IZA) 
- Arranhei meu braço nessa cerca de arame farpado. Me ajuda Isadora. Está 
doendo. (LUCAS) 
- Olá Crianças. (ABACAXI) 
- Quem está falando? (LUCAS) 
- Sou eu. O abacaxi. O rei do pomar. Sou rei, pois já nasci de coroa na cabeça. O 
que aconteceu aí? (ABACAXI) 
- Eu vim correndo ver o pomar. E quando fui pular a cerca arranhei o meu braço. 
(LUCAS) 
- Primeiro Lucas, você não deve pular cercas dessa maneira. Procure e sempre 
encontrará um portão para que você possa entrar tranquilamente. Outra coisa. Não 
se preocupe com seu machucado. Vá até o banheiro e lave com água e sabão. E 
peça para sua professora fazer um curativo. (ABACAXI) 
- Mas parece que não vai sarar nunca mais. (LUCAS) 
- Claro que vai LUCAS. Mas para que o machucado cicatrize logo. Você deve comer 
alimentos que tenham zinco. Eu por exemplo, tenho zinco dentro de mim e ajudo na 
cicatrização. (ABACAXI) 
- Olha só que bom LUCAS vamos pedir pra professora fazer um curativo no seu 
braço e um delicioso suco de abacaxi para todo mundo. (IZA) 
- Ah que legal. Vamos correndo. Obrigado REI ABACAXI. (LUCAS) 
- Obrigado crianças. (ABACAXI) 
 
ÁUDIO 5 
Cocó, a Couve (Alimentos ricos em vit. C para prevenir gripes e resfriados) 
 
- Oi. Eu sou o Pedrinho. E vou contar pra vocês uma estória que aconteceu comigo. 
A turma lá da escola fez uma excursão para um sítio de verdade. Tinha porco, tinha 
cavalo, tinha sapo. E uma horta linda. Mas o melhor é que do lado da horta de couve 
tinha uma piscina enorme. Vem nadar Juju. A água está uma delícia. (PEDRINHO) 
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- Ai. Eu não posso nadar. Eu estou resfriada. (JUJU) 
- Dá licença. Mas quem falou que está resfriada. (COUVE) 
- Atchin. Fui eu a Juju (JUJU) 
- Então eu vou te dar uma dica Juju. Você precisa se alimentar bem e comer 
alimentos ricos e vitaminas C, e acredite, eu mesma, COUVE COCÓ, sou rica em 
vitamina C. Esta vitamina previne as gripes e os resfriados. Só assim, comendo 
couve e outros alimentos cheios de vitamina C, você poderá nadar e se divertir com 
seus amiguinhos quando quiser. (COUVE) 
- Obaaa. A partir de agora eu vou comer muitos alimentos ricos em vitamina c. e 
principalmente a couve que é muito legal e gostosa. (JUJU) 
 
ÁUDIO 6 
Nico, a banana-nanica (Rico em potássio que evita as câimbras) 
 
- Chiquita bacana lá da Martinica. Se veste com a casca de banana nanica. Chiquita 
bacana lá daaa. Mamãe eu tô com fome. (LUIZINHO) 
- Come uma fruta meu filho. (MÃE) 
- Ahh fruta eu não gosto. (LUIZINHO) 
- Ohhh Luizinho. Porque você não gosta de nós? (BANANA) 
- Quem está falando? (LUIZINHO) 
- Sou eu, o NICO, sou uma banana nanica. Uma fruta de casca amarela com alguns 
pontinhos pretos, molinha, docinha, e bastante nutritiva. (BANANA) 
- Aiaiaiaiai . Que dor na minha perna. Eu não consigo andar direito. (LUIZINHO) 
- Está vendo porque é importante comer frutas? Eu por exemplo, tenho em mim 
potássio e por isso ajudo você a não ter câimbras. Essa dor que você acabou de 
sentir. (BANANA) 
- Ahhh. Eu gostei muito de conversar com você NICO e sempre que a mamãe for a 
feira vou pedir pra ela comprar frutas e principalmente banana. (LUIZINHO) 
- É isso aí garoto. (BANANA) 
- Tchau. (LUIZINHO) 
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- Tchau. (BANANA) 
 
ÁUDIO 7 
A galinha dos ovos de ferro (Importância do ferro para prevenir a anemia) 
 
- Nossa. Que dia lindo né Lucinha? (GUILHERME) 
- É verdade Guilherme. E quanta coisa legal tem pra fazer aqui na fazenda. Hein? 
(LUCINHA) 
- É Eu estou tão feliz. Olha só os porquinhos. E as galinhas são tão bonitas. Vamos 
brincar de esconde esconde? (GUILHERME) 
- Não. Eu não estou com vontade de brincar. (LUCINHA) 
- Mas porque? Você sempre gostou de brincar. (GUILHERME) 
- Mas agora eu ando muito fraquinha. Minha mãe disse que eu estou com anemia. 
(LUCINHA) 
- Com anemia? O que é isso? (GUILHERME) 
- Eu não sei muito bem. Mas minha mãe me contou que anemia deixa a gente assim 
cansada, e sem vontade de brincar. (LUCINHA) 
- Eiii Lucinha. Lucinha. Vem aqui. (GALINHA) 
- Quem está me chamando? (LUCINHA) 
- Sou eu a GALINHA GEMINHA. (GALINHA) 
- Geminha? O que que você está fazendo fora do galinheiro? (LUCINHA) 
- É que eu escutei você falando que estava com anemia e vim te falar uma coisa. 
(GALINHA) 
- O que é? (LUCINHA) 
- Eu posso te ajudar a sarar da anemia. (GALINHA) 
- Pode? (LUCINHA) 
- Posso. (GALINHA) 
- Mas como Geminha? (LUCINHA) 
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- Se você quiser pode pegar alguns ovinhos do meu galinheiro. Eu botei hoje 
mesmo. E eles estão bem fresquinhos. (GALINHA) 
- E porque é bom comer ovos? (LUCINHA) 
- É que a gema dos meus ovos tem bastante ferro que ajuda você a sarar da 
anemia. (GALINHA) 
- É verdade? (LUCINHA) 
- É sim. Cocococo. (GALINHA) 
- Ah então vou pegar agora mesmo um ovo para mamãe prepar um delicioso 
omelete pra gente comer Guilherme. Obrigada pelas dicas Geminha. (LUCINHA) 
- Obrigada por ajudar minha amiga Lucinha dona Galinha. (GUILHERME) 
- De nada. Espero que você fique boa logo e sempre que quiser pode pegar ovos 
aqui no galinheiro. Viu . Tchauzinhooo. (GALINHA) 
- Tchau. Tchau. (LUCINHA E GUILHERME) 
 
ÁUDIO 8 
A festa junina e o espigão (Importância do fósforo na prevenção de cáries) 
 
- Hoje é dia de festajunina. E a gente vai dançar quadrilha sem parar. Lá lá lá lá lá 
lá. (DUDA) 
- Olha os fogos. (AMIGA) 
- Olhaaaa. (DUDA) 
- Nossa a festa tá linda. Obá eu vou comer milho. Hummm. Essa espiga está uma 
delícia. Você não quer Duda? (AMIGA) 
- Eu não posso. Eu tô com dor de dente. (DUDA) 
- Você tá com dor de dente? (ESPIGA) 
- Vixe. Quem está falando? (DUDA) 
- é ieu. A espiga de milho. O meu nome é Espigão. E eu tenho algp “bão proce”. 
(ESPIGA) 
- E o que é? (DUDA) 
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- É ieu mesmo. Pois eu sou rico em fósforo que ajuda a evitar as cáries. (ESPIGA) 
- Obaa. Agora eu vou comer milho para não ter mais cáries. (DUDA) 
- Mas presta atenção. Além de comer alimentos ricos em fósforo você precisa 
escovar os dentes e visitar o dentista de vez em quando. (ESPIGA) 
- Ahhh . Está certo. A partir de agora eu vou fazer tudo isso para que meus 
dentinhos fiquem cada vez mais bonitos. (DUDA) 
- Isso aí garoto. (ESPIGA) 
 
ÁUDIO 9 
Tomas, o tomate (Importância da Vit B2 para manter os cabelos saudáveis) 
 
(Telefone Tocando) 
- Julia, Julia. A Bruna acabou de telefonar convidando você para festa de aniversário 
dela neste domingo. (MÃE) 
- Obaaa. Que legal. Ohh mãe, eu quero ir bem bonita a essa festa. (JULIA) 
- Está bem filha. Você pode colocar seu lindo vestido azul. E eu te faço um penteado 
bem bonito. (MÃE) 
- Ai mãe. Mas o meu cabelo está tão sem brilho. Está parecendo capim. (JULIA) 
- Olá Julia. Eu sou o Tomas, o tomate vermelhinho e tenho a solução para o seu 
cabelo sem brilho. (TOMATE) 
- Não acredito. É verdade? (JULIA) 
- É sim. E a solução está mais perto do que você imagina. (TOMATE) 
- Onde? (JULIA) 
- Aqui. (TOMATE) 
- Aqui onde. (JULIA) 
- Eu mesmo. Sou um tomate e tenho vitamina b2 que ajuda os cabelos a ficarem 
mais saudáveis. Então se você lavar regularmente seu cabelo e comer alimentos 
ricos em vitamina B2, seus cabelos ficarão sempre bonitos. (TOMATE) 
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- Obaaa. Obrigada Tomas. Oh mãe, mãe. Para o almoço vou quere uma deliciosa 
salada de tomate. (JULIA) 
- Está bem Julia. Me ajude a por a mesa. (MÃE) 
- Claro mamãe. (JULIA) 
 
ÁUDIO 10 
Futebol com queijo (Importância do Cálcio para fortalecer dentes e ossos) 
 
- Ebaaa. Hoje é nosso campeonato na escola. Você vai assistir o futebol GIovana? 
(RICARDO) 
- Claro. Eu vou ver você jogar, Ricardo. (GIOVANA) 
- Ahh. Mas eu não vou jogar. (RICARDO) 
- Você não vai jogar? Porque? (GIOVANA) 
- Não. É que há muito tempo atrás eu torci o tornozelo e agora eu tenho medo de 
jogar e doer de novo. (RICARDO) 
- Mas Ricardo, você não precisa ter medo de jogar. Você não vai torcer o tornozelo 
de novo. (QUEIJO) 
- Ai. Quem está falando? (RICARDO) 
- Eu , o Queijinho do seu sanduíche. Basta você se alimentar muito bem e comer 
alimentos ricos em cálcio como leite e o queijo. (QUEIJO) 
- E o que o cálcio faz? (RICARDO) 
- O cálcio ajuda a fortalecer os ossos e dentes. (QUEIJO) 
- Obaaa. Eu adoro queijo. E a partir de agora vou comer todos os dias para que 
meus ossos fiquem bem fortes. (RICARDO) 
- É Isso aí Ricardo. Faz um gol. (GIOVANA) 
- Tá. Eu vou lá. (RICARDO) 
(apito) 
 
 
 
92 
 
ÁUDIO 11 
Lilica, a melancia (Importância da ingestão de líquidos/hidratação do corpo) 
 
- Hoje amanheceu um dia lindo. E como é domingo eu pedi pra minha mãe levar eu 
e o Paulinho para passar o dia no Clube. (SANDRINHA) 
- Nossa. Sandrinha, a gente já brincou no parquinho, já jogou bola, e agora a gente 
podia ir nadar na piscina né? (PAULINHO) 
- É. Eu acho ótimo. E aí eu aproveito para beber um pouquinho de água, pois eu 
estou com muita sede. (SANDRINHA) 
- Oi crianças. Meu nome é LILICA, eu sou uma Melancia. Eu estava escutando toda 
a coversa de vocês e essa água da piscina não é própria para beber. Eu tenho uma 
ideia melhor para saciar a sede de vocês. (MELANCIA) 
- Lilica, eu não estou entendendo. (PAULINHO) 
- Eu vou te explicar melhor Paulinho. Eu sou uma melancia. Uma fruta de casca 
verde, polpa vermelha, cheia de sementinhas. Sou cheia de água. Então se comer 
um pedaço de mim ou se pedir para mamãe preparar um suco, tenho certeza que 
você vai saciar a sua sede. (MELANCIA) 
- Que legal Sandrinha. Vamos comer pra pedir para mamãe preparar um suco bem 
gostoso. Vamos. (PAULINHO) 
- Vamos. Obaa. (PAULINHO E SANDRINHA)

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