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Relações Interpessoais 
 em EAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações Interpessoais em EAD 
 
Objetivos: 
 
• Identificar a importância do tema; 
• Conceituar as potencialidades funcionais das tecnologias; 
• Compreender como as novas tecnologias dialogam com a sociedade e 
consequentemente com o cenário educacional; 
• Compreender como as tecnologias interferem nos processos de educação 
e comunicação como forma de interatividade. 
 
A comunicação e suas ferramentas na educação 
 
 
 
 
Fonte:http://arena-criativa.blogspot.com.br/2011/06/teoria-da-comunicacao.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afinal o que é comunicação? 
 
 O homem sempre teve a necessidade de se comunicar seja pela escrita, 
gestos ou oralidade. 
 Comunicação é um processo de transmitir sentimentos, ideias, opiniões e 
sensações ou comportamento não verbal. É tudo aquilo que permite ampliar 
uma mensagem ou um anúncio para determinado público. Seus veículos de 
comunicação são os canais responsáveis por atingirem diretamente o público. 
 
 Precisamos compreender a diferença entre comunicação e informação. 
 
 A Informação é quando um emissor passa para um receptor um conjunto 
de dados codificados que elimina uma serie de indefinições e duvidas. Ou seja, 
pressupõe a figura de um emissor, uma mensagem e um receptor. 
 
 A Comunicação acontece somente quando a informação recebida pelo 
receptor é compreendida, interpretada decodificada e encaminhada de volta 
ao emissor, o que é caracterizado como um feedback, que é o principal 
elemento que caracteriza e dinamiza o processo de comunicação. 
 
 O processo comunicacional teve sua evolução com o desenvolvimento da 
tecnologia. Para BELLONI (2001, p. 21) as tecnologias de informação e 
comunicação são resultado da fusão de três grandes vertentes técnicas: a 
informática, as telecomunicações e as mídias eletrônicas. Muitas delas, além de 
desempenharem seus papeis como meios de disseminação da cultura e 
entretenimento para as grandes massas e são importantes na mediação dos 
processos de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 Um dos primeiros veículos de comunicação de massa a disseminar as notícias 
nas casas, foi o rádio como elemento fundamental na formação de novas 
práticas culturais na sociedade brasileira. 
 
 O rádio tinha um caráter nacional e educativo, pois era um instrumento de 
informação das pessoas que não podiam frequentar os bancos escolares. Estas 
pessoas eram analfabetas funcionais que se apoiava na oralidade do rádio 
como um meio rico de aprendizado, pois assim se sentiam informados. 
 
 O rádio sempre foi o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de que não 
pode ir a escola; é a diversão gratuita, é o animador de novas esperanças; o 
consolador dos enfermos; o guia dos sãos. 
 
 O rádio sempre auxiliou no processo educacional, pois era por meio dele 
que a educação era realizada como forma de comunicação. 
 
 O Rádio tem o poder de aguçar os nossos sentidos, nos permite o direito de 
criar, sonhar e imaginar. Passa pelo campo icônico (trazemos o imaginário na 
mente) por meio da ecoica (memorização por meio de sons). É informativo, 
argumentativo e racional. 
 
 Logo depois foi a vez da TV consolidava como mais importante veículo de 
comunicação de massa no pais como: o programa de auditório (com a 
introdução dos comunicadores) e a telenovela. 
 
 A TV invadiu a casa da população, ela é um rádio com imagens que 
possibilita explorar tudo, imagens, arte, fotografia, som, cena e edição. 
 
 Pelo seu poder imagético chegou a ser incorporado na educação como 
coadjuvante e vista como uma forte aliada no processo educativo em todos os 
níveis, em todas as disciplinas, em todos os graus de escolaridade. A televisão 
 
 
 
 
fornece aos professores materiais didáticos, cabendo a ele escolher e selecionar 
os conteúdos adequados de modo interativo e multidisciplinar facilitando o 
processo de aprendizagem.( Maria Rocco, 1999). 
 
 Depois de 10 anos do surgimento da TV, começaram no Brasil, as 
experiências com a informática, que teve seu início para o uso de fins comerciais, 
embora ainda não de forma massificada. O surgimento dos microcomputadores 
permitiu que as redes de computadores ganhassem importância nas empresas 
por seu potencial de aproveitamento via correio eletrônico. 
 
 Quando a internet expandiu e se popularizou, houve um crescimento do 
serviço de comunicação, integração com a telefonia e a computação que 
foram surgindo outros meios como a videoconferência, TV interativa, ensino a 
distância e realidade virtual. 
 
 As experiências com a informática na educação foi realizada 
primeiramente dentro das Universidades na área da Ciência da Computação, só 
depois foi caracterizada pelo desenvolvimento de políticas de financiamento, 
investigação e formação. 
 
 Para MARIA CANDIDA (2002) foi por meio dos experimentos-pilotos em 
universidades brasileiras que houve a implementação de centros de informática 
educativa junto aos diversos sistemas de educação no país, o que permitiu a 
criação de um sólida base teórica nacional fundamentada na realidade da 
escola pública brasileira. Esta fase experimental, desenvolvida por mais 10 anos, 
gerou a cultura nacional de uso de computadores para a gestão atual do 
Ministério da Educação com maior destaque nesta área. 
 
 Depois que o MEC regularizou os segmentos do uso da tecnologia na 
educação é que se abriram as portas para explorarmos as tecnologias na sala de 
 
 
 
aula por meio de: 
 
• Videoconferência 
• Arquivos audiovisuais 
• E-mail 
• Fórum 
• Chat 
 
 A comunicação no modelo em EAD é uma ferramenta primordial para as 
mídias nas plataformas de ensino web, estamos em uma era onde a educação 
exige ciclos constantes e respostas concisas e imediatas, não mais delimitadas a 
sala de aula, por isso que a EAD viabiliza o desenvolvimento de cursos bem 
preparados com a intenção de superar a separação física por meio de uma 
comunicação, constante, ativa e interativa dos sujeitos envolvidos no processo. 
 
4.1.2 Novo cenário nas relações marcadas pela tecnologia 
 
 
Fonte:http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/2930559/cvm-discutira-
publicacao-fato-relevante-portais-noticia-internet 
 
 A sociedade contemporânea é caracterizada pelo uso das Tecnologias da 
Informação e Comunicação, que vem promovendo diversas transformações na 
forma das pessoas se comunicarem, entreterem e adquirirem conhecimento. 
 
 
 
 
 
 Somos emigrantes de uma nova economia criadas pelas tecnologias, com a 
suposição de caminharmos para um mundo tecnificado. Estamos na época da 
tela global, onde uma imensa mutação cultural vem afetando cada vez mais 
nossa existência cotidiana pela multiplicação das telas. 
 
 Para LYPOVETSKY (2009, p. 11) a arte da grande tela foi à arte do século XX, 
desde a chegada da televisão em 1950, as telas foram se multiplicando e 
tornando mais portáteis como: computadores, consoles de videogames, 
telefones celulares, máquinas fotográficas e o GPS. Temos telas 50 de todas as 
dimensões, onipresente, multiforme, planetária e multimidiática. As telas nunca 
foram tão presentes em nossas vidas como atualmente. 
 
 A presença destes equipamentos tecnológicosfaz com que nos tornemos 
dependentes deles, no qual estabelecemos uma relação de ficção com os 
aparelhos que são mais imagéticos do que racionais. Os processos culturais das 
sociedades contemporâneas tem se organizado cada vez mais a partir das 
mídias, que sendo parte da cultura exercem o papel de grandes mediadoras 
entre os sujeitos e a cultura-mundo pelas telas, modificando as interações 
coletivas. 
 
 LYPOVETSKY (2004, p. 14) na contemporaneidade surge uma preocupação 
maior com o futuro e não mais com o passado. A ruptura na história da 
humanidade vem dando foco nas conquista da ciência e apontando as 
concepções de um progresso em que nos seremos herdeiros do próprio futuro. 
Esse otimismo do século XX faz com que o indivíduo se preocupe com sua 
felicidade pessoal, de ambições limitadas, de uma democracia que possibilita a 
autonomia. Essa autonomia subjetiva multiplicará as diferenças individuais. 
 
 
 
 
 
 Na contemporaneidade surgiram dois valores essenciais, o primeiro é o 
saber a liberdade, a igualdade e o segundo é o indivíduo autônomo que se 
rompe com a cultura da tradição, onde a sociedade esta cada vez mais voltada 
para as novidades de uma cultura das telas e imagéticas, o culto as diversas 
formas de comunicação e as experiências subjetivas do indivíduo. O 
hiperconsumismo impera cada vez mais voltada para o luxo e a satisfação, 
afetando cada vez mais a vida dos indivíduos, são ao mesmo tempo mais 
informados e mais desestruturados, mais adultos e mais instáveis, menos 
ideológico e mais tributários das modas, mais abertos e mais influenciáveis, mais 
críticos e mais céticos e menos profundo, mudamos o ambiente social e a 
relação com o presente”. (Lipovetsky 2004, p. 14). 
 
 A cultura da inovação permeada pela tecnológica, marcada por 
pensamento e ideias não lineares, favorecendo a cultura por um novo sistema 
semiótico, que são armazenados e divulgados mediante a função cognitiva da 
memória, a qual não se estrutura de forma individual ou coletiva pelos ambientes 
virtuais. 
 
 A internet tem facilitado o acesso às plataformas no ensino em EAD aos 
conteúdos, as atividades de qualquer lugar que o sujeito esteja, seja pelo 
smartphones, tablets ou computador, isto tem aumentado o interesse nos 
educando pela facilidade de adquirir conhecimento, o desenvolvimento de 
diferentes modos de representação e de compreensão do pensamento, 
quebrando a barreira do tempo, espaço, cidades e até países, trazendo uma 
comodidade aos alunos. 
 
 CASTELLS (2003,p. 225) afirma que a internet é de fato uma tecnologia da 
liberdade. Mas pode libertar os poderosos para oprimir os desinformados, pode 
levar à exclusão dos desvalorizados pelos conquistadores de valor. Com a 
internet temos informação ao poder do toque de nossas mãos pelas telas, ela é 
 
 
 
 
 meio de comunicação, formação e educação que quebra o paradigma da 
linearidade. 
 
 As vertiginosas evoluções socioculturais no mundo do ciberespaço que 
geram incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano 
exigindo independência, criatividade e autocrítica na construção de seus 
pensamentos, ideais na seleção de informações e a Educação a Distância vem 
acompanhando este cenário mediante ao seu modelo diferenciado de ensino 
atendendo as exigências do mercado. 
 
4.1.3 A interatividade e interação 
 
 
 
Fonte:http://assistentefac4.blogspot.com.br/2011/04/relacao-entre-tecnologia-e-
comunicacao.html 
 
 A palavra interatividade tem sido circulada hoje por toda parte desde as 
campanhas de marketing, nos programas de tv e rádio nas embalagens de 
programas informativos e jogos eletrônicos. 
 
 
 
 
 
 A “interatividade” é originária do termo interação que designa de um ato 
exercido mutuamente entre duas ou mais coisas, ou duas ou mais pessoas; ação 
reciproca. A interatividade é o caráter ou condição de interativo, ou ainda a 
capacidade de interagir ou permitir interação (AURÉLIO, 2004, versão 5.0). 
 
 Para alguns autores como Alex Primo e Vicente Gosciola é necessário um 
estudo mais profundo sobre o conceito do termo interatividade, pois uma obra 
interativa pode trabalhar com aspectos de linguagem e de tecnologia advindo 
de muitas áreas distintas do conhecimento. 
 
 O conceito de interatividade é bem mais recente que o conceito de 
interação, o qual vem sendo utilizado nas mais variadas ciências com as relações 
e influências mútuas entre dois ou mais fatores. Isto é, altera o outro, a si próprio e 
também a relação existente entre eles. (Primo & Cassol, 1999). Já o termo 
interatividade surgiu no contexto das Novas Tecnologias de Informação e 
Comunicação (NTIC), com a denominada geração digital. 
 
 Para VALERIA LIMA (2001) a interatividade é entendida como uma 
interação flexível, em que as relações recíprocas entre interlocutores – próprias 
de situações de dialogo são possíveis a partir da tecnologia eletrônica ou digital. 
Já para LÉVY (1999) a interatividade é assinalada muito mais um problema, a 
necessidade de um novo trabalho de observação, de concepção e de 
avaliação dos modos de comunicação do que uma característica simples e 
unívoca atribuída a um sistema especifico. 
 
 Para MARCO SILVA (1998) a interatividade é uma disposição ou 
predisposição para mais interação, para uma hiperinteração, para 
bidirecionalidade – fusão emissão -, para participação e intervenção. 
 
 
 
 
 Hoje procuramos estar cada vez mais estar imersos com objetos interativos 
do que antes, procuramos rádio, Tvs, celulares e games que nos permitem um 
grau maior de interatividade. 
 
 Na educação acontece o mesmo interesse, as tecnologias em sala de aula 
tanto no ensino presencial quanto a EAD vêm configurando novos contextos que 
potencializam as relações pedagógicas. Sendo assim, as tecnologias estão 
implementadas para solucionar problemas e trazer novas possibilidades de 
aprender, ensinar e de construir o conhecimento. 
 
 De acordo com LÉVY (1998) a interatividade é mais interativa quando 
apresenta interrupção e reorientação do fluxo informacional em tempo real, 
implicação do participante na mensagem, diálogo, reciprocidade, diálogo entre 
vários participantes. 
 
 Pensando num ambiente virtual em EAD a internet propicia uma 
comunicação mais interativa, mediada pelo docente quando busca 
proporcionar aos seus educando, uma troca de informações, experiência e 
conhecimento por meios de: 
 
• Chats: possibilitam a participação em tempo real e apresenta a 
reorientação do fluxo de informação. Esta possibilidade de interação 
acontece num nível mais elevado. 
 
• Fórum de discussão: permeia a troca de experiência, as relações 
estabelecidas entre as pessoas e possuem identificações teóricas. 
 
• Home-pages: proporciona um navegar livremente. 
 
 
 
 
 
 
• E-mail: a comunicação entre alunos, professores e tutores é intermediada a 
todo momento, ele facilita relações. 
 
• Blogs: são paginas pessoais extremamente populares nos dias de hoje e 
proporcionam trocas de experiência. 
 
 O ensino em EAD é construído coletivamente pelas tecnologias da Web, 
a informação circula de forma bidirecional, colaborativa e interdisciplinar e os 
ambientes virtuais quebram barreiras geográficas e temporais. 
 
 Para LÉVY (1998, p.28) nos espaços virtuais de aprendizagem podemos 
ter uma inteligência coletiva que é aquela distribuída por todaparte, 
constantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma 
mobilização efetiva das competências. 
 
 A inteligência em tempo real é aquela que provoca a intervenção de 
comunicação baseada nas tecnologias digitais da informação, em que 
ciberespaço torna-se o espaço móvel das interações entre conhecimento e 
conhecedores. 
 
 A interatividade provoca uma mudança fundamental no esquema 
clássico da comunicação apresentando outros fundamentos no que se refere a 
emissor, mensagem e receptor que mudam respectivamente de papel, de 
natureza e de status, esta mudança comunicacional tem provocado mudanças 
no processo educacional. Estas transformações ocorridas no processo da 
comunicação por meio das tecnologias, possibilitou inúmeras formas de 
comunicação inovando os processos interativos de comunicação no âmbito em 
EAD. 
 
 
 
 
 
Resumo 
 A comunicação sempre esteve presente na vida do ser humano, desde os 
nossos primórdios tínhamos a necessidade de nos comunicar. A comunicação é 
um instrumento de troca mútua. 
 
 A comunicação na sociedade do conhecimento nunca foi tão valorizada, 
teve sua evolução com o desenvolvimento da tecnologia. Agora pela rede se 
expandiu ainda mais. Hoje o conhecimento é controlado pela informação e 
comunicação. 
 
 A informação e o saber são cada vez mais tratados na sociedade como 
um bem material e apropriável. A informação, conhecimento, comunicação e as 
mídias estão afetando diretamente a vida das pessoas. Com o uso das 
tecnologias em EAD é possível proporcionar ao estudante um ambiente rico, 
estimulante e interativo. 
 
 Na sociedade do conhecimento a cultura é inovada pela presença das 
telas, estas tem modificado o processo comunicacional e afetado as relações 
interpessoais entre as pessoas. 
 
 A busca pela interatividade na educação em EAD é construída 
coletivamente pelas possibilidades das tecnologias pela Web, por meio dos 
chats, fórum, blogs que quebram barreiras geográficas. 
 
 
TEXTO COMPLEMENTAR: 
 
Interatividade, Tutoria e as Relações Interpessoais no Ambiente de 
Aprendizagem. 
 
 
 
 
 A educação à distância (EAD) é um processo de ensino-aprendizagem que 
vem conquistando cada vez mais espaço no cenário educacional. Sua principal 
característica atualmente é o uso intensivo de tecnologias de informação e 
comunicação (TICs). Nesta forma de ensino é necessário que exista um ambiente 
de estudo adequado, assim como também é necessário no ensino presencial. A 
qualidade do processo educativo depende do envolvimento do aluno, dos 
materiais veiculados, da estrutura e qualidade de professores, tutores, monitores e 
das ferramentas e recursos tecnológicos utilizados no ambiente (PEREIRA, 
SCHIMITT e DIAS, 2007). O trabalho do tutor é muito importante para promover o 
envolvimento do aluno. 
 
Por ser um processo de aprendizado mediado por tecnologias e mídias no 
qual os professores, tutores e alunos estão espacial e temporariamente distantes, 
um dos fatores de suma importância para um ensino com qualidade é a 
interatividade. Um exemplo de interação na EAD é comunicação por meio das 
ferramentas disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs), que é 
facilitada pelo tutor. A interação (entre alunos e tutores) pode ultrapassar os 
limites dos AVAs, por meio de e-mails e de redes sociais, por exemplo. A 
qualidade da interação depende muito das ações desenvolvidas pelo tutor, mas 
também da forma como o tutor leva a cabo essas ações. O tutor deve ser 
dinâmico, ter visão crítica e global, ser responsável, ter capacidade de lidar com 
situações novas e inesperadas e deve saber trabalhar em equipe (JAEGER e 
ACCORSSI, 2010). 
 
Na EAD, os recursos tecnológicos conjugados com o apoio tutorial devem 
constituir um ambiente que promova o desenvolvimento do conhecimento dos 
alunos. Devem possibilitar uma mediação entre professores, conteúdos didáticos 
e alunos de forma que a distância não seja empecilho para o processo de 
aprendizagem. Além do material didático, é importante que o espaço virtual seja 
 
 
 
organizado e objetivo, com textos interativos e auto- explicativos. O trabalho do 
tutor é essencial para que o aluno desempenhe seu papel com sucesso. As 
atribuições do tutor são muitas e não há como definir de forma precisa as suas 
ações. As competências e habilidades do tutor se mostram fundamentais para 
esse processo de interação e para a promoção de uma aprendizagem 
colaborativa (Gonçalves, 2008). 
 
Segundo Riccio, Silva e Souza (2007), “as competências necessárias ao 
exercício da tutoria são três: a técnica, a gerencial e a pedagógica”. Na técnica, 
o tutor deve ter domínio dos recursos tecnológicos, capacidade de socialização 
de saberes com os cursistas, capacidade para elaborar relatórios técnicos. Na 
gerencial, deve ter habilidade de planejamento a curto e médio prazo, 
prontidão na reformulação de estratégias para a solução de problemas, e 
autonomia na tomada de decisões. Na dimensão pedagógica, o tutor deve ter 
domínio do conteúdo específico a ser trabalhado, habilidade para estimular a 
busca de resposta pelo aluno, disposição para continuar aprendendo, domínio 
de técnicas motivacionais, conhecimento de recursos didáticos, domínio dos 
critérios de avaliação do curso. Deve sempre estar atento à sua didática, já que 
se trata de uma modalidade diferenciada de ensino e cheia de desafios. 
 
As relações interpessoais na EAD são diferentes da educação tradicional. A 
interação realizada essencialmente por meio de recursos tecnológicos (e.g. 
fórum e chat) requer atenção especial do tutor. Segundo Alves e Nova (2003), o 
tutor é um agente organizador que tem como função a orientação e a 
construção do conhecimento e da autoaprendizagem do aluno. Um dos desafios 
do tutor é usar as TICs para o desenvolvimento de um ambiente de 
aprendizagem estimulante e interativo, para tanto precisa dispor de habilidades 
interpessoais, como liderança, confiança, tomada de decisão e disposição para 
aprender (Wissmann, 2006). 
 
 
 
 
 Segundo Capelo (2005), a abordagem centrada no aluno desenvolvida por 
Rogers pressupõe que os cursos tem o objetivo de desenvolver os alunos de 
uma forma plena, bem como conduzir esses alunos para a auto-realização. Os 
cursos devem facilitar a aprendizagem autodirigida. Dois conceitos são centrais 
nesta abordagem, a tendência atualizante e a não-diretividade. O primeiro diz 
respeito à tendência das pessoas em desenvolver todas as suas potencialidades 
em benefício de sua conservação e enriquecimento. O segundo pressupõe que 
as pessoas têm em si próprias condições de auto compreensão e que são 
capazes de alterar suas atitudes e comportamento. 
 
 Assim, cabe ao tutor identificar as características de cada aluno e saber 
explorá-las, já que se trata de um ambiente com pessoas distintas e de diferentes 
contextos e conhecimentos. O tutor, para promover essa relação com o aluno a 
ponto de poder conhecê-lo melhor, deve usar estratégias diferentes da 
educação tradicional, precisa de um diferencial. O tutor não deve apenas 
produzir materiais e meios de transmitir conhecimento, mas deve também ser um 
intercessor numa aprendizagem que liga conhecimento adquirido com 
conhecimento já obtido. A atuação do tutor deve levar em consideração a 
figura do aluno, mantendo uma relação amigável, promovendo sociabilidade, 
demonstrando sensibilidade e promovendo a motivação. 
 
Referências Bibliográficas 
 
ALVES, Lynn;NOVA, Cristiane. Educação a Distância: Uma Nova Concepção de 
Aprendizagem e Interatividade. São Paulo, Futura, 2003. 
 
CAPELO, F.M. Aprendizagem Centrada na Pessoa. In: Revista de Estudos 
Rogerianos – A pessoa como centro, Nº 5, Primavera-verão 2000. Disponível 
em: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ ler.php?modulo=13&texto=817. 
Acesso em 09 nov 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GONÇALVES, A.M.H. O Perfil do Professor/Tutor em Cursos Online. Dissertação de 
Mestrado. Universidade Aberta, Lisboa, 2008. 
 
JAEGER, F. P.; ACCORSSI, A. Tutoria em Educação a Distância. Disponível 
em<http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=86>. 
Acesso em 09 nov 2010. 
 
PEREIRA, A. T. C.; SCHMITT, V.; DIAS, M. R. A C. Ambientes Virtuais de 
Aprendizagem. In: PEREIRA, Alice T. Cybis. (orgs). AVA - Ambientes Virtuais de 
Aprendizagem em Diferentes Contextos. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna 
Ltda., 2007. 
RICCIO, Nicia Cristina Rocha; SILVA, Patrícia Rosa da; SOUZA, Emalra Pereira de. 
Formação de Tutores para Educação a Distância com ênfase na interatividade. 
In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO, 27, 2007, Rio de 
Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: [s.n] 2007, p. 413-421. Disponível em: 
<http://www.brie.org/pub/index.php/wie/article/viewFile/946/932>. Acesso em: 
09 nov. 2010. 
 
WISSMANN, L. Dal M. Autonomia em EaD – uma construção coletiva. In: POMMER, 
A. et AL., Educação superior na modalidade a distância – construindo novas 
relações professor-aluno. Série Textos Didáticos. Ijuí: Editora Unijuí, 2006. Disponível 
em <http://www2.unijui.edu.br/ ~liaw/Autonomia%20em%20EaD%20.pdf>. Acesso 
em 09 nov 2010 
 
 
Elaboração por : 
 Profª Fernanda Pereira

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