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1a Questão Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o documento. Assim, marque a alternativa correta. Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. Respondido em 22/10/2019 20:44:42 2a Questão Na sucessão legítima e testamentária, falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima vale a regra de saisine. a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. Respondido em 22/10/2019 20:46:43 Explicação: GABARITO: b A renúncia à herança deve sempre ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 1.806 do CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra importa em nulidade absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." (TARTUCE, 2016, p. 1504) 3a Questão João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com seu filho Toninho no último dia 10 do corrente mês, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até chegar no hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que: Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a totalidade da herança Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o falecido ter coexistido com seus herdeiros Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua mãe, tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João Respondido em 22/10/2019 20:47:31 Explicação: A questão é interdisciplinar e problematiza situação hipotética em que o aluno deve mostrar conhecimentos pré adquiridos do Direito de Família, associado com conhecimentos sobre a ordem de vocação hereditária. 4a Questão Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à (ao): condomínio. fundação. sociedade de fato. curatela composse. Respondido em 22/10/2019 20:47:39 Explicação: Art. 1.791 CC A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 5a Questão A regra do droit saisine: Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a partir da abertura da sucessão; Respondido em 24/10/2019 18:00:43 Explicação: Art. 1.784 do CC 6a Questão (TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no Brasil. A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e legatários. Todas as alternativas anteriores estão incorretas. Respondido em 24/10/2019 18:01:48 Explicação: Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 7a Questão A sucessão provisória: Será Requerida por um terceiro não interessado Será aberta por solicitação do Inventariante Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas Respondido em 24/10/2019 18:02:24 Explicação: Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados interessados: o cônjuge, herdeiros, legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias de sua publicação. 8a Questão Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: Singular ou legítima Singular ou universal Legítima ou testamentária Testamentária ou singular Legítima ou universal Respondido em 24/10/2019 18:02:49 Explicação: A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como umautomóvel por exemplo. 1a Questão (MPE/SP 2010 - VUNESP - Analista de Promotoria I) Considere as afirmações seguintes: I. tanto o instituto da indignidade quanto o da deserdação procuram afastar da herança aquele que a ela não faz jus, em razão de reprovável conduta que teve em relação ao autor sucessionis, ou, ainda, contra seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II. a pena de indignidade é cominada pela própria lei, nos casos expressos que enumera, ao passo que a deserdação repousa na vontade exclusiva do de cujus que a impõe ao culpado, em ato de última vontade, desde que fundada em motivo legal; III. somente a autoria em crime de homicídio doloso, tentado ou consumado contra o autor da herança, pode afastar o herdeiro da sucessão. Está correto o contido em: I, II e III. I, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I e III, apenas. Respondido em 24/10/2019 18:04:30 Explicação: I e II, apenas. 2a Questão Sobre o direito das sucessões, analise as assertivas abaixo. I. A sucessão se abre no local do óbito do falecido. II. A sucessão regula-se pela lei vigente na época de abertura do inventário. III. Aberta a sucessão, a herança transmite- se, desde logo, aos herdeiros testamentários. Está correto o que consta de: I e II, apenas. III, apenas. I, II e III. II e III, apenas. I, apenas. Respondido em 24/10/2019 18:05:06 Explicação: GABARITO: b Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 3a Questão Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herança é incorreto afirmar que: A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando ao outro A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da sucessão Respondido em 24/10/2019 18:06:05 Explicação: Art. 1.812 C.C São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 4a Questão Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar que: É admissível a reabilitação do indigno É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja sucessão se tratar. Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação. A exclusão do herdeiro opera-se por si só. O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos bens hereditários. Respondido em 24/10/2019 18:06:45 Explicação: Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária. 5a Questão Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança. . Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança. Respondido em 24/10/2019 18:08:19 Explicação: Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o renunciante nunca tenha existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de representação para os herdeiros do renunciante.Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá por representação, mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe do renunciante. 6a Questão São características da aceitação da herança, EXCETO Independente da anuência dos demais herdeiros Ato irretratável Ato irrevogável Pode ser exercida por tutor ou curador Ato divisível Respondido em 24/10/2019 18:09:17 Explicação: Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. 7a Questão No que se refere a sucessões, considere: I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha. III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. Está correto o que se afirma em: II e III apenas. I, II, III e IV. III e IV apenas. I e II apenas. I e IV apenas. Respondido em 24/10/2019 18:11:37 Explicação: Vide arts. 1792; 1787; 1793 e 1784, CC 8a Questão Possuem legitimação para suceder em determinada herança, exceto: As pessoas jurídicas contempladas pelo autor da herança A concubina do testador casado, desde que possua filho(s) comum(ns) com o falecido As pessoas jurídicas cuja constituição for determinada em testamento, com capital instituído pelo testador, sob a forma de fundação As pessoas já concebidas à época da abertura da sucessão do autor da herança As pessoas nascidas e vivas à época da abertura da sucessão do de cujus Respondido em 24/10/2019 18:12:40 Explicação: Questão que visa aferir a compreensão de quem são as pessoas que possuem legitimidade para suceder. 1a Questão Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de ascendentes e descendentes, sendo casado o falecido: A sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação convencional; O cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário; O cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto os demais parentes do falecido terão direito à sucessão; Havendo pacto antenupcial com isolamento patrimonial, a vontade dos nubentes prevalecerá, herdando os colaterais por força do acordo de vontades; Herdarão os irmãos do falecido; Respondido em 24/10/2019 18:13:52 Explicação: Aplicação da regra legal: Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjugesobrevivente. 2a Questão São herdeiros necessários: apenas os descendentes e os ascendentes. os descendentes, os ascendentes e os colaterais até o terceiro grau. apenas o cônjuge sobrevivente, se o regime de casamento for o da comunhão universal de bens. os descendentes e os colaterais até o quarto grau. os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens do casamento. Respondido em 24/10/2019 18:14:29 Explicação: Vide art. 1829, CC 3a Questão (TJ/BA) Eduardo faleceu em virtude de um acidente automobilístico. Não deixou descendentes ou ascendentes, restando apenas quatro irmãos na qualidade de herdeiros legítimos. Dois irmãos, André e Cláudio, são filhos do primeiro casamento do pai de Eduardo, enquanto os outros dois, Valério e Gabriel, são resultantes do casamento de seu pai com sua mãe. Para efeito de sucessão legítima, é CORRETO afirmar que: André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem. Valério e Gabriel herdarão a metade do que André e Cláudio herdarem. os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade. os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força das regras da ordem da vocação hereditária prevista na lei civil. os bens serão transmitidos para a municipalidade. Respondido em 24/10/2019 18:15:08 Explicação: André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem. 4a Questão (Questão 26 119º Exame OAB-SP) Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, temos: substituição compendiosa. substituição recíproca. substituição ordinária plural. substituição ordinária singular. Respondido em 24/10/2019 18:16:23 5a Questão Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim. Rubens. A herança é vacante. Ana. Ana e Catarina. Catarina. Respondido em 24/10/2019 18:17:05 Explicação: Rubens 6a Questão (TJDFT/JUIZ) Assinale a opção correta acerca do direito das sucessões. O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência. Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação acerca do direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha residido, porquanto, para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria. O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro. Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o regime de bens do casamento tenha sido o da comunhão universal. O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto que este não tem qualquer participação na herança do de cujus. Respondido em 24/10/2019 18:18:29 Explicação: O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência. 7a Questão (IX EXAME UNIFICADO OAB 2012) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de 300.000 reais. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de 200.000 reais, pelo regime da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte: José recebe 250.000 reais e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de 125.000 reais. José recebe 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um 62.500 reais. O monte, no valor total de 500.000 reais, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, 100.000 reais. A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, 166.666,66 reais para cada um. Respondido em 24/10/2019 18:20:31 Explicação: Com o casamento pelo regime da comunhão universal o patrimônio do casal passou a ser de 500.000,00. Nos termos do artigo 1.829, I do CC o cônjuge casado pelo regime da comunhão universal é apenas meeiro, não participando da herança. Assim, com a morte de Roberta, José terá direito apenas à meação e a herança deixada por Roberta, que corresponde a 250.000,00, será recebida apenas por seus herdeiros Bruno e Breno, recebendo 125.000,00 cada um. Mauro e Mário não são herdeiros de Roberta, apenas de José. 8a Questão (TJPR - 2008 Adaptada) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da sucessão de Ernesto: Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a Daniel. Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de representação. Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito à meação sobre esse quinhão. Respondido em 24/10/2019 18:22:59 Explicação: Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação. Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. Art. 1.835. Na linha descendente,os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. 1a Questão Mateus não tinha mais parentes, nunca tivera descendentes e jamais havia vivido em união estável ou em matrimônio. Há alguns anos, ele decidiu fazer um testamento e deixar todo o seu patrimônio para seus amigos da vida toda, Marcos e Lucas. Seis meses depois da lavratura do testamento, por força de um exame de DNA, Mateus descobriu que tinha um filho, Alberto, 29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento fugaz ocorrido no início de sua faculdade. Mateus reconheceu a paternidade de Alberto no Registro Civil e passou a conviver periodicamente com o filho. No mês passado, Mateus faleceu. Sobre sua sucessão, assinale a afirmativa correta. Alberto terá direito à legítima, cabendo a Marcos e Lucas a divisão da quota disponível. Nenhuma das alternativas está correta Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto. A herança de Mateus caberá igualmente aos herdeiros. Todo o patrimônio de Mateus caberá a Marcos e Lucas, por força do testamento. Respondido em 24/10/2019 18:24:36 Explicação: Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto. 2a Questão (DPE/TO) Acerca das sucessões, assinale a opção CORRETA: Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro. A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles. Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Respondido em 24/10/2019 18:26:20 Explicação: A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 3a Questão (DPE/CE) Em testamento, Antônio previu a constituição de fundação para a promoção da educação de crianças carentes. Quando de seu falecimento, constatou-se que os bens destinados à criação da fundação seriam insuficientes para sua constituição. O testamento nada previu para esta hipótese. Os bens deverão ser repartidos entre os herdeiros de Antônio. destinados ao Município. doados a qualquer organização sem fins lucrativos, ainda que de natureza diversa. destinados a qualquer outra fundação, desde que no mesmo âmbito territorial. destinados para outra fundação que se proponha a igual ou semelhante fim. Respondido em 24/10/2019 18:26:58 Explicação: Código Civil: Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 4a Questão O Legado consiste em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por manifestação expressa em testamento ou codicilo; em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; em uma das modalidades de testamento; em uma forma ordinária de testamento; em uma forma especial de testamento. Respondido em 24/10/2019 18:27:44 Explicação: Legado é coisa certa e determinada. 5a Questão (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) Só se permite o testamento público às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento. à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas indicadas pelo testador. ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia em seu lugar, presentes cincos testemunhas. Respondido em 24/10/2019 18:28:21 Explicação: Correta letra A. Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no testamento, bem como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 CC); Por fim, também não podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e os colaterais por consanguinidade, até o terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência do STJ, ¿As testemunhas impedidas de participarem do ato são as resultantes de parentesco por consanguinidade, não as por afinidade¿. 6a Questão O direito de acrescer encontra-se Numa coisa individualizada, em sistema de condomínio, no caso de renúncia, por exemplo, a parte disponível é destinada ao outro legatário e não retorna à legítima Quando a coisa não é individualizada, então não há entrega da coisa Disposto no livro de direito de família, nos alimentos, precisamente Não gera para a legítima o direito de acrescer se o único legatário, renunciar Numa coisa individualizada, com apenas 1 legatário e ele tem o direito de receber da legítima Respondido em 24/10/2019 18:29:44 Explicação: Art. 1.942. O direito de acrescer competirá aos co-legatários, quando nomeados conjuntamente a respeito de uma só coisa, determinada e certa, ou quando o objeto do legado não puder ser dividido sem risco de desvalorização. 7a Questão Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim. A herança será vacante. Ana e Rubens. Ana. Rubens. Catarina. Respondido em 24/10/2019 18:30:05 Explicação: A limitação do art. 1789 do CC se faz quando existente um herdeiro necessário (art. 1845 CC). Inexistindo, o testador tem liberdade total. 8a Questão No direito brasileiro: (OAB/RJ 32º Exame) (adaptado) a sucessão testamentária não pode abranger os bens da legítima. a sucessão testamentária só pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. a sucessão testamentária só pode abranger os bens da legítima. a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso, sem levar em consideração a sucessão legítima. Respondido em 24/10/2019 18:30:30 Explicação: Compreensão dos arts. 1845 a 1850 do CC a despeito dos direitos dos herdeiros necessários, em que estes terão direito à metade dos bens do falecido,quando este deixar testamento. 1a Questão (MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança será considerada: Ausente. Coisa abandonada. Jacente. Vacante. De domínio público. Respondido em 24/10/2019 18:31:36 Explicação: Vide art. 1819, CC 2a Questão (Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido: os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; Respondido em 24/10/2019 18:32:01 Explicação: A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 3a Questão (Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: A herança jacente possui personalidade jurídica. A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. A herança jacente é um patrimônio especial. Respondido em 24/10/2019 18:32:40 Explicação: Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 4a Questão (Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. Quando da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. Analise e responda: Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; Eduardo é meeiro de Maria. Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; Respondido em 24/10/2019 18:34:07 5a Questão Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento antecipado das prestações de uma dívida já reconhecida e o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças da herança. III. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. Decorridos quatro anos da declaração da vacância, os bens arrecadados, localizados nas respectivas circunscrições, passarão ao domínio do Estado ou do Distrito Federal. Indique a alternativa CORRETA. Todas estão corretas. Somente as afirmativas III e IV estão corretas. Somente as afirmativas II e IV estão corretas. Somente as afirmativas I e II estão corretas. Somente as afirmativas I e III estão corretas. Respondido em 24/10/2019 18:35:33 Explicação: CAPÍTULO VI Da Herança Jacente Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 6a Questão Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos e não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer ao juízo competente que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão? Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. Ao ministério público. Qualquer herdeiros. Ao cônjuge não separado judicialmente. Respondido em 24/10/2019 18:37:23 Explicação: Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se eledeixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. 7a Questão O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o companheiro, nem parente algum sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, serão: destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a critério discricionário do governador e dos prefeitos. destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato vinculado. destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à União, quando localizado em território federal. Respondido em 24/10/2019 18:38:36 Explicação: Vide art. 1822, CC. 8a Questão Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o quinto lugar na ordem de vocação hereditária. Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente desde logo. Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais remotos), sem exceções. Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. Respondido em 24/10/2019 18:38:57 Explicação: A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e efeitos da herança jacente e vacante. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. . (FCC 2012/ DPE-PR DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o Direito das Sucessões, é correto afirmar: Nos termos da lei civil, a companheira do falecido participará da sucessão quanto aos bens adquiridos onerosamente na constância da união estável e, concorrendo apenas com dois descendentes só do autor da herança, caberá à companheira quota equivalente a que couber a cada um dos filhos do de cujus. É eficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre bem singularizado que compõe a herança ainda não partilhada. Credor de herdeiro, que vem a ser prejudicado pela renúncia de seu devedor à herança pode, mediante autorização judicial, vir a aceitar a herança pelo renunciante. Para renunciar à herança, o herdeiro deve o fazer expressamente, por meio de termo judicial ou instrumento público ou particular. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, mas após a partilha por este débito responderão os herdeiros, independente da proporção recebida de herança por cada qual, cabível o posterior direito de regresso. Explicação: CPC: Art. 616. Têm, contudo, legitimidade concorrente: I - o cônjuge ou companheiro supérstite; II - o herdeiro; III - o legatário; IV - o testamenteiro; V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse; IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou companheiro supérstite. 2. (Questão 29 123º Exame OAB-SP) Bernardo faleceu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. 3. (Questão 29 130º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o falecido, o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário. o cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto que os demais parentes do falecido terão direito à sucessão. a sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação convencional. herdarão os irmãos do falecido. 4. (TJDFT) No que se refere à sobrepartilha, no âmbito do direito das sucessões, assinale a opção correta. Pelo princípio da eventualidade, admite-se a sobrepartilha do espólio somente no caso de bens sonegados que foram descobertos após a partilha da herança. Realizado o inventário perante o juízo de direito da vara de órfãos e sucessões, a sobrepartilha, por sua natureza complementar, somente poderá ser realizada via judicial, em petição protocolada nos próprios autos, ainda que os interessados sejam capazes e concordes. Não é obrigatório que bens remotos da sede dojuízo do inventário, litigiosos ou de liquidação morosa ou difícil fiquem para sobrepartilha, podendo os herdeiros e o cônjuge meeiro, se houver, concordar que sejam partilhados ou permaneçam indivisos. Na hipótese de o cônjuge herdeiro sobrevivente falecer antes da partilha dos bens do premorto, os bens omitidos no inventário não poderão ser descritos e partilhados no inventário do consorte herdeiro supérstite, não se admitindo inventário conjunto ou cumulativo. Verificado o estado de indivisão de bens, é necessária a proposição de outro processo de inventário e partilha, observado o prazo prescricional da ação. Explicação: não é obrigatório que bens remotos da sede do juízo do inventário, litigiosos ou de liquidação morosa ou difícil fiquem para sobrepartilha, podendo os herdeiros e o cônjuge meeiro, se houver, concordar que sejam partilhados ou permaneçam indivisos. 5. Sergio morreu no mês passado deixando a viúva, com quem se casara pelo regime da separação absoluta, e dois filhos. No seu inventário, havia um carro, dinheiro e vários imóveis, servindo um deles de residência para o casal. Isto posto, como ficaria a sucessão de Sérgio ? A mulher não terá direito a nada porque era casada pelo regime da separação legal. Metade da herança para a viúva e a outra metade deve ser dividida entre as filhas. Caberá à mulher e às filhas 1/3 da herança para cada uma, sem prejuízo do direito real de habitação. Haverá direito real de habitação para a viúva e a partilha dos bens entre as filhas somente. 6. Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não sendo possível a dispensa da colação pelo doador. Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. Explicação: Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade. 7. O inventário do patrimônio hereditário em regra deve ser requerido no foro do (a): localização do patrimônio do falecido. último domicílio do autor da herança. domicílio do testamenteíro domicilio do inventariante. domicílio do herdeiro. Explicação: A lei processual adota como o foro competente para processamento do inventário e partilha aquele de último domicílio do falecido, conforme o art. 48 do CPC/15 (corresponde ao 96 do CPC/73), e caso tenha mais de um domicílio, poderá ser aberto em qualquer um deles. E se não haja domicílio certo, será o foro da situação dos bens imóveis, e sendo em locais diferentes, poderá ser aberta em qualquer um deles, incorrendo a mesma regra se possuir somente bens moveis. 8. Assinale a opção correta com referência ao direito sucessório dos cônjuges e companheiros. O companheiro não concorre com os parentes colaterais do falecido. No regime de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivo herda porque não tem direito à meação. O direito hereditário do companheiro restringe-se aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, resguardado direito real de habitação. Havendo filhos exclusivos do(a) falecido(a), o(a) companheiro(a) herdará uma quota equivalente à que lhes for atribuída. 1 . João faz codicilo para deixar suas fotografias de viagem para seu irmão. Passados 2 (dois) anos, resolve elaborar testamento para também beneficiar o mesmo irmão com o usufruto de seu apartamento, haja vista ter sido o mesmo vitimado de grave doença motora. Isto posto, serão ambos os instrumentos de última vontade aptos a gerar efeitos ? Justifique. Como somente codicilo pode revogar codicilo, poderá este também ser cumprido. O codicilo está revogado, sendo cumprido apenas o testamento posterior. Apesar de o codicilo não estar revogado, apenas o testamento pode ser cumprido porque é o ato de última vontade. Ambos os instrumentos deverão ser cumpridos porque não estão em conflito. 2. Quanto à sucessão testamentária pode-se dizer que: será legítima testamentária quando contemplar parentes em linha reta destina-se à distribuição dos bens do de cujus a pessoas que não sejam seus herdeiros legítimos será sempre a título singular decorre de testamento válido, que representa disposição de última vontade será sempre a título universal Explicação: decorre de testamento válido, que representa disposição de última vontade 3. (Questão 29 117º Exame OAB-SP) A mulher de Tício, com quem é casada sob o regime da comunhão universal de bens desde 1990, apurou que o seu marido vem dilapidando todas as economias do casal em rinhas de galo, seu "hobby" preferido. O pai dela, viúvo e detentor de vultoso patrimônio, preocupa-se com o futuro da filha e aconselha- se com um advogado, para saber quais as medidas cabíveis para o resguardo da sua herança que, por sua morte, caberá ao casal. Indique o procedimento correto a ser recomendado pelo causídico. Testamento, pelo pai e sogro, prescrevendo a incomunicabilidade dos bens que, por sua falta, couberem à filha. Nomeação de procurador idôneo para gerir a herança. Substituição pelo casal, do regime inicialmente adotado para o da separação de bens. Revogação do regime de bens por iniciativa da filha. 4. Os pais de Raimundo já haviam falecido e, como ele não tinha filhos, seu sobrinho Otávio era seu único parente vivo. Seu melhor amigo era Alfredo. Em um determinado dia, Raimundo resolveu fazer sozinho uma trilha perigosa pela Floresta dos Urucuns e, ao se perder na mata, acidentou-se gravemente. Ao perceber que podia morrer, redigiu em um papel, datado e assinado por ele, declarando a circunstância excepcional em que se encontrava e que gostaria de deixar toda a sua fortuna para Alfredo. Em razão do acidente, Raimundo veio a falecer, sendo encontrado pelas equipes de resgate quatro dias depois do óbito. Ao seu lado, estava o papel com sua última declaração escrita em vida, que foi recolhido pela equipe de resgate e entregue à Polícia. Ao saber do ocorrido, Otávio consulta seu advogado para saber se a declaração escrita por Raimundo tinha validade. Com base na hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. O testamento deixadopor Raimundo poderá ser confirmado, a critério do juiz, uma vez que a lei admite o testamento particular sem a presença de testemunhas quando o testador estiver em circunstâncias excepcionais. Todas estão incorretas. O testamento deixado por Raimundo tem validade, mas suas disposições terão que ser reduzidas em 50%, pelo fato de Otávio ser herdeiro de Raimundo. O testamento deixado por Raimundo não tem validade em virtude da ausência das formalidades legais para o ato de última vontade, em especial a presença de testemunhas. O testamento deixado por Raimundo não tem validade porque a lei só admite o testamento público, lavrado na presença de um tabelião. Explicação: Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz. 5. (Questão 22 31º Exame OAB-RJ) JAIR, contando com 16 anos completos, deseja fazer testamento. Diante desta situação, é correto afirmar: Poderá fazer testamento, somente se for emancipado. Poderá fazer testamento, desde que seja na forma pública e conte com a assistência de seus representantes legais. Poderá fazer testamento, não precisando da assistência de seus representantes legais. Poderá fazer testamento, fazendo-se necessária a assistência por seus representantes legais. 6. São testamentos especiais: aeronáutico, nuncupativo e codicilo. codicilo, militar e público. marítimo, militar e codicilo. público, cerrado e particular. marítimo, aeronáutico e militar. Explicação: Art. 1.886, CC 7. (Juiz substituto - TJ/PE - FCC - 2013) Só se permite o testamento público: Ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento. Ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia em seu lugar, presentes cincos testemunhas. Aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas indicadas pelo testador. À pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. Ás pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. Explicação: Ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento. 8. A despeito da capacidade para receber em testamento, assinale a alternativa correta: Somente fundações em atividade pode receber bens por sucessão testamentária. O cônjuge da pessoa que assinou a rogo o testamento pode receber os bens em testamento do mesmo ato conferido por seu consorte As pessoas jurídicas inativas podem receber bens em testamento O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens A prole eventual nascida 4 anos depois da abertura do testamento, pode receber os bens em testamentos Explicação: O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 1. Acerca da Sucessão em Geral assinale a alternativa correta: Os herdeiros respondem pela totalidade das dívidas deixadas pelo de cujus, para se evitar a fraude contra credores. Segundo a ordem de vocação hereditária, os irmãos do falecido são herdeiros legítimos necessários. O legatário é sucessor do autor da herança a título universal. A pessoa jurídica tem vocação hereditária e possui capacidade testamentária ativa. Codicilo é ato jurídico unilateral de última vontade, escrito, pelo qual o autor da herança pode dispor sobre seu próprio enterro. Explicação: Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal. 2. (Questão 30 123º Exame OAB-SP) É correto afirmar que o testamento público, com o Código Civil de 2002, é sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente. é aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato. exige a presença de 3 testemunhas para o ato. é a única forma permitida ao cego. 3. Assinale a alternativa errada: O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. Todas as afirmativas estão corretas. Explicação: O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. 4. (TJDFT) Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta. Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a legítima. Permite-se a substituição fideicomissária em favor de pessoa já concebida ao tempo da morte do testador. Ao beneficiado pela deserdação incumbe a prova da veracidade da causa alegada pelo testador, com observância do prazo, que começa a fluir da data da abertura da sucessão. Na hipótese de o herdeiro mais próximo renunciar à herança, poderão seus filhos recebê-la por direito de representação. De acordo com o princípio de saisine, somente em relação aos herdeiros legítimos ocorre a transmissão automática da herança. Explicação: Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a legítima. 5. Antunes faleceu no estado civil de viúvo, deixando dois filhos, Bruno e Renam, bem como nomeou a sobrinha legatária de um imóvel, menor e incapaz. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o procedimento a ser adotado: Arrolamento, haja vista que não há nenhum impedimento ao procedimento mais simples e célere, porém impedido o inventário extrajudicial. Sempre por inventário comum, na medida em que existe testamento e há menor envolvido. Podem os interessados escolher o meio que lhes seja mais conveniente, ainda que seja o extrajudicial, desde que a menor esteja regularmente representada. Inventário extrajudicial, procedido em ofício de notas, na presença de advogado comum ou de cada parte. nenhuma das opções 6.Quanto à liberdade do testar no Direito Civil brasileiro: Será plena quando não houver herdeiros necessários. Em regra geral, será ilimitada Se houver herdeiros colaterais só pode dispor da metade do patrimônio. A sucessão testamentária decorre da lei ou da disposição de ultima vontade NDA Explicação: Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade de seus bens. Não havendo herdeiros necessários poderá dispor da totalidade de seus bens. 1. Marcos fez testamento deixando uma moto para seu irmão sem apresentar qualquer especificação, não obstante haver várias no seu patrimônio de colecionador. Diante disso, marque a alternativa correta: nenhuma das opções A escolha caberá ao legatário, na medida em que é o sucessor e o interesse jurídico é seu. O conflito deve ser resolvido pelo juiz competente para a causa, caso as pessoas envolvidas não consigam solucionar o impasse amigavelmente. Devem os herdeiros efetuar a escolha por falta de previsão testamentária, não se podendo impor a coisa mais barata nem a entrega da melhor. Por falta de especificação, os herdeiros podem entregar qualquer moto que houver no acervo. 2. Quais são as espécies de revogação de testamento aceitas pelo nosso ordenamento: outorgada, positiva, negativa, tácita presumida, expressa, outorgada, negativa expressa, tácita, presumida, positiva, negativa negativa, positiva, tácita, outorgada negativa, presumida, positiva, outorgada Explicação: expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 3. João fez um testamento para organizar seu patrimônio e também para prejudicar seus herdeiros necessários. Segundo o estudado em direito sucessório, este ato é: Totalmente ilegal. Anulável. Inexequível. Ineficaz. Nulo. Explicação: O ato do testador que prejudicar seus herdeiros necessários não respeitando a legítima será anulável, fazendo-se a chamada redução do testamento. O testamento não será totalmente anulado. Será anulada a parte que exceder a legítima, sendo apenas reduzido. conforme determina a lei (art. 1.967, parágrafo primeiro). 4. (EMERJ - 2009) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar que: A distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor incorre em uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato volitivo deste, ao passo que a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, independente da ocorrência de qualquer hipótese legal praticada pelo eventual sucessor; A herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não deixa sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos cinco anos da abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio de um Estado da federação. O direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor outorgados a determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor fosse; O testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 do CC, ao passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; Na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo indeterminado; Explicação: Art. 1.951. Pode o testador instituir herdeiros ou legatários, estabelecendo que, por ocasião de sua morte, a herança ou o legado se transmita ao fiduciário, resolvendo-se o direito deste, por sua morte, a certo tempo ou sob certa condição, em favor de outrem, que se qualifica de fideicomissário. 5. Renato tem duas filhas, Ana Carla e Ana Karina e, antes de falecer, realizou testamento deixando a totalidade de seus bens da parte disponível para Manuela, uma sobrinha muito querida que lhe ajudou a constituir o fato patrimônio hoje existente. A partir do estudo do direito sucessório, é correto afirmar que: Como Manuela herdará metade da herança em uma única quota, ela é considerada como herdeira necessária, assim como as irmãs Ana Carla e Ana Karina. O testamento é nulo. Apesar de Ana Carla e Ana Karina serem herdeiras legítimas, são classificadas pelo Código Civil como herdeiras facultativas. Ana Carla e Ana Karina são legatárias, ao passo que Manuela é considerada como herdeira facultativa como colateral de quarto grau do de cujos. Ana Karina e Ana Carla são herdeiras legítimas e necessárias, definidas em lei entre as quais se partilha, no mínimo, metade da herança. Explicação: Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, metade da herança está reservada aos herdeiros necessários. A outra metade pode ser livremente distribuída pelo testador. 6. Quais são os personagens do fideicomisso: fiduciário, fideicomissário, legatário fideicomitente, fiduciário, testador fiduciário, fideicomissário, testador fideicomitente, fiduciário, fideicomissário fideicomitente, fiduciário, legatário Explicação: fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 7. (2006 - MPE-SP) "É o ato pelo qual o testador, conscientemente, torna ineficaz testamento anterior, manifestando vontade contrária à que nele se acha expressa". "É a inutilização de testamento por perda de validade em razão da ocorrência de fato superveniente previsto em lei". Com relação a testamento, são atos, respectivamente, de: Rompimento e revogação Revogação e rompimento Caducidade e rompimento Revogação e caducidade Revogação e anulação Explicação: Revogação e rompimento 1. O herdeiro que omite a existência de bens da herança, está sujeito à: deserdação. colação. indisponibilidade dos bens. pena de sonegados. reconhecimento de indignidade. Explicação: A pena está prevista no artigo 1992 do Código Civil que estabelece que "O herdeiro que sonegar bens da herança, não os descrevendo no inventário quando estejam em seu poder, ou, com o seu conhecimento, no de outrem, ou que os omitir na colação, a que os deva levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o direito que sobre eles lhe cabia." 2. Indique a opção correta, considerando a cláusula testamentária que disponha: ¿Deixo minha casa de praia para Tony e minha casa de campo para Adriana. Trata-se de conjunção verbal, pelo que haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. A conjunção é mista, o que significa tanto a possibilidade de ocorrer como de não ocorrer o direito de acrescer. A conjunção verbal é, pelo que não haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. A conjunção é real e, portanto, não haverá direito de acrescer entro os legatários. 3. Rodrigo, divorciado, faleceu em março de 2003, deixando três filhos. Robson, o mais velho, conhecendo o lugar onde seu pai guardava 15 lingotes de ouro,apoderou-se deles, sem dividi-los entre seus irmãos. Robson foi nomeado inventariante. Questionado, o inventariante nega conhecer a existência do ouro. Apresentadas as primeiras declarações, Robson afirmou não ter conhecimento de outros bens além das três casas inventariadas. Foi descoberto o ouro em poder de Robson um ano após o óbito e apresentadas as últimas declarações que ratificaram as primeiras. Isto posto, indique a alternativa correta: Os interessados na sucessão deverão ajuizar ação de sonegados em face de Robson, comprovando a ocultação dolosa do ouro, bem como a destituição de inventariante. A Robson deve indenizar os demais herdeiros se comprovado dano moral decorrente de sua conduta. B Devem ser trazidos para partilha os bens não declarados, porém sem punição a Robson por falta de previsão legal. Os bens ocultados devem ser partilhados, ou o correspondente em dinheiro, devendo Robson pagar eventuais lucros cessantes. 4. Assinale a alternativa errada: A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão. 5. Sobre a Ação de Petição de Herança é correto afirmar que: Pode ser manejada em até 10 anos após a abertura do processo de inventário É imprescritível quando cumulada com investigação de paternidade, tenho em vista que antes da constituição do vínculo de filiação não corre o prazo prescricional contra o herdeiro Pode ser manejada pelo herdeiro que, no curso do processo de inventário, não foi citado para compor a lide O herdeiro que, após a citação para compor o polo passivo no processo de Petição de Herança alienar algum bem hereditário será considerado de boa fé, presumindo-se sua má-fé a partir da sentença declaratória que reconhece o Requerente como herdeiro O herdeiro que recebeu o acervo hereditário e, ao depois, vem a saber que existe um herdeiro de grau mais próximo que pleiteia a restituição da herança, denomina-se herdeiro aparente Explicação: Questão aborda conceitos acerca da petição de herança, nominando o personagem da ação como herdeiro aparente. O prazo para apresentação da petição de herança é de 10 anos (art. 205 do CC), existindo certa divergência acerca do marco inicial. O STJ indicou posicionamento atual através do julgado a seguir colacionado: DIREITO CIVIL. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE PATERNIDADE. Na hipótese em que ação de investigação de paternidade post mortem tenha sido ajuizada após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados pelo de cujus, o termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado da sentença que julgou a ação de inventário. A petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-se de ação fundamental para que um herdeiro preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário, sendo movida em desfavor do detentor da herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que dispõe o art. 189 do CC, a fluência do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente surge quando há violação do direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em petição de herança enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para o ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de paternidade, quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. REsp 1.475.759-DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 17/5/2016, DJe 20/5/2016. Assim, conta-se a partir da comprovação do direito violado, na forma do art. 189 do CC. Quanto à boa-fé, esta se transforma após a citação, da exegese do art. 1826 do CC: Art. 1.826. O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-se-lhe a responsabilidade segundo a sua posse, observado o disposto nos arts. 1.214 a 1.222. Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à posse de má-fé e à mora. Sobre a prescritibilidade da ação, aplica-se a Súmula 149 do STF. 6. A ação de petição de herança: não é sujeita seja à prescrição, seja à decadência. se for cumulada com investigação de paternidade, não é sujeita à decadência. limita-se à legítima. como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. apenas os herdeiros necessários têm legitimidade para promovê-la. Explicação: como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 7. A instauração do processo de inventário se dará: Se a sucessão for totalmente testamentária, no momento da leitura do testamento para identificar quem serão os herdeiros. No momento em que primeiro juiz tomar conhecimento do pedido de abertura da sucessão, tornando- se este o juízo prevento para processar aquela herança. Em, no máximo, 30 dias após o falecimento do autor da herança. No exato momento da morte do autor da herança. Em, no máximo, 2 meses após o falecimento do autor da herança. Explicação: Visa apurar se o aluno está atento à mudança de prazo implementada pelo novo CPC para a abertura do processo de inventário, contrariando o antigo prazo do Código Civil. Art. 611 CPC O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte. 8. Renato nomeia Lívia e Beatriz suas herdeiras, conferindo 20% e 10% a cada uma, respectivamente. Outrossim, instituiu legado em favor de sua filha sobre um apartamento avaliado em R$ 500.000,00. Aberta a sucessão, o testador deixou dois filhos para sucedê-lo. Considerando a situação acima, marque a alternativa INCORRETA, sendo certo que o patrimônio do testador, quando foi elaborado o testamento, era avaliado em três milhões de reais, porém, ao tempo da partilha, correspondia a R$ 900.000,00. Se a legatária não fosse também herdeira necessária, teria de pagar o excesso do legado aos herdeiros legítimos. A legatária poderá manter-se com o legado sem indenizar diretamente o acervo, pois poderá compensar os valores. Não há necessidade de redução porque não foi ultrapassado o limite da disponível. As herdeiras instituídas nada receberão, sendo preservado o legado. 1. A sucessão provisória: Será Requerida por um terceiro não interessado Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente Será aberta por solicitação do Inventariante Se o ausente deixou procurador, poderá ser requeridaapós 4 anos da arrecadação Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas Explicação: Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados interessados: o cônjuge, herdeiros, legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias de sua publicação. 2. (TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e legatários. A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no Brasil. A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. Todas as alternativas anteriores estão incorretas. Explicação: Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 3. Quanto às espécies de sucessão, está CORRETA a seguinte afirmação: Diz-se sucessão a título singular aquela em que o testador transfere a um beneficiário determinado a totalidade do acervo hereditário, sem individualização. Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, todas as formas de sucessão estão regulada neste diploma legal, não havendo que se falar no direito brasileiro das sucessões irregulares ou anômalas, que deixam de existir de pleno direito em razão de revogação expressa. A sucessão testamentária é também denominada de ab intestato A sucessão legítima exclui a sucessão testamentária, haja vista que a primeira decorre diretamente da lei, sem vontade presumida do de cujos. A sucessão universal ocorre quando o herdeiro é chamado a suceder na totalidade do acervo hereditário. Explicação: Definição do tipo de sucessor. 4. A regra do droit saisine: Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a partir da abertura da sucessão; É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; Explicação: Art. 1.784 do CC 5. Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o documento. Assim, marque a alternativa correta. Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 6. Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: Legítima ou universal Singular ou legítima Testamentária ou singular Legítima ou testamentária Singular ou universal Explicação: A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como um automóvel por exemplo. 7. Quanto a fonte a sucessão pode ser: Legítima ou testamentária Singular ou Legítima Testamentária ou Singular Legítima ou Universal Singular ou Universal Explicação: Art. 1786, CC 8. João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com seu filho Toninho no último dia 10 do corrente mês, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até chegar no hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que: Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua mãe, tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o falecido ter coexistido com seus herdeiros Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a totalidade da herança Explicação: A questão é interdisciplinar e problematiza situação hipotética em que o aluno deve mostrar conhecimentos pré adquiridos do Direito de Família, associado com conhecimentos sobre a ordem de vocação hereditária. 1. Abre-se a sucessão: Em, no máximo, 60 dias após o falecimento do autor da herança No exato momento da morte do autor da herança No momento em que primeiro juiz tomar conhecimento do pedido de abertura da sucessão, tornando- se este o juízo prevento para processar aquela herança Se a sucessão for totalmente testamentária, no momento da leitura do testamento para identificar quem serão os herdeiros Em, no máximo, 30 dias após o falecimento do autor da herança Explicação: Princípio da saisine: Art. 1.784 C.C Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 2. Sobre casos passíveis de aceitação da herança de forma indireta, assinala a alternativa incorreta: O mandatário ou o gestor de negócios também podem aceitar herança ou legado, representando o herdeiro. Os sucessores do herdeiro podem aceitar por ele, se falecer antes de declarar se aceita ou não a sucessão. O tutor e o curador poderão aceitar heranças, legados ou doações, pelo tutelado e pelo curatelado, quando as julgar benéficas ao seu tutelado ou curatelado. Os credores, até o montante do crédito, podem aceitar a herança pelo devedor herdeiro.Explicação: Na administração do patrimônio e da renda do interditado, o curador deverá sempre requerer autorização judicial para: 1. pagar as dívidas do interditado que não sejam as mensais e ordinárias, pois essas dispensam autorização judicial; 2. aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos; 3. transigir ou fazer acordos em nome do interditado; 4. vender os bens móveis, cuja conservação não for conveniente, e os imóveis, nos casos em que houver manifesta vantagem ao interditado; 5. propor em juízo as ações necessárias à defesa dos interesses do interditado e promover todas as diligências a bem desse, assim como defendê-lo nos processos contra ele movidos. 3. Quanto a capacidade para suceder e a eficácia da sucessão assinale a alternativa incorreta: Herdeiro universal é o que recebe a totalidade da herança com ativo e passivo, embora seja responsável pelas contas do morto até às forças da herança. Os sucessores legítimos são indicados pela lei em ordem preferencial no código civil. A incapacidade para suceder corresponde a incapacidade civil (da parte geral do Código Civil) e mais alguns requisitos elencados por lei especial. Pelo princípio da coexistência, para poder herdar o herdeiro ou legatário sempre precisa sobreviver ao 'de cujus". A eficácia da sucessão do nascituro fica sempre condicionada ao seu nascimento com vida. Explicação: A herança é considerada uma universalidade de direito, um todo unitário e indivisível, do qual os herdeiros são considerados condôminos. 4. A renúncia da herança: é revogável e deve constar de instrumento público, instrumento particular ou termo judicial. é revogável e deve constar de instrumento público ou termo judicial. Opera efeitos em face da Fazenda Pública por ser feita por instrumento público. é irrevogável e deve constar de instrumento público, instrumento particular ou termo judicial. é irrevogável e deve constar de instrumento público ou termo judicial. Explicação: Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. 5. João sofreu acidente em 01/02/2018 e ficou internado até seu falecimento, que ocorreu em 15/02/2018. Seu hereiros iniciaram seu inventário em 26/02/2018, que foi finalizado em 24/05/2018. Em qual data ocorreu a abertura da sucessão de João? No momento do seu falecimento, em 15/02/2018 Na data do término do inventário, em 24/05/2018 No momento do acidente, em 01/02/2018 Nenhuma das datas anteriores Na data da abertura do inventário, em 26/02/2018 Explicação: O princípio de Saisine (previsto no art. 1784 do Código Civil) é uma ficção, importada do Direito francês, pela qual, no exato momento da morte do autor da herança ocorre a abertura da sucessão, ou seja, ocorre a transmissão do seu patrimônio aos seus herdeiros e legatários. Ainda que a transmissão do domínio só se concretize tempos depois, a sua eficácia será retroativa ao momento da morte, que se chama momento da abertura da sucessão. 6. (2016 - UFMT - TJ/MT -Técnico Judiciário) Endel Flôres do Mato Grosso, médico, pecuarista, solteiro, faleceu e deixou 4 filhos adotivos, maiores, solteiros, seus únicos herdeiros, e foi realizada a partilha judicial entre os mesmos. Considerando que a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil, diz que ¿a herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido...¿ Em relação às dívidas após a partilha, cada herdeiro do falecido só responderá em proporção que na herança lhe coube, excluído o seu patrimônio. responderá com cinquenta por cento do seu patrimônio mais a proporção que lhe coube. responderá com cem por cento do seu patrimônio. só responderá com dez por cento da herança mais vinte por cento do seu patrimônio. n.d.a. Explicação: O herdeiro não responde com seu patrimônio pessoal às dívidas do falecido. 7. (2016/SEGEP-MA) Sérgio, domiciliado durante toda a vida em São Luís, faleceu, em um acidente de trânsito em Bacabal, em 20 de outubro de 2014. Seu inventário foi aberto em 19 de dezembro de 2014 e a partilha de seus bens foi homologada em 15 de março de 2015. De acordo com o Código Civil, a herança de Sérgio foi transmitida a seus herdeiros no momento da sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio, São Luís. homologação da partilha, em 15 de março de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. abertura do inventário, em 19 de dezembro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. homologação da partilha, em 15 de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio, São Luís. Explicação: Trata-se do princípio da saisine, que estabelece que a herança se transmite assim que ocorre o evento morte. (Código Civil: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.) Será em São Luis por tratar-se do último domicílio de Sérgio. (Código Civil: Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.) 8. Aos setenta anos de idade, Roberto, viúvo, com três filhos maiores, sendo um deles incapaz, pretende firmar testamento a fim de dispor, após sua morte, dos bens de que é proprietário. Nessa situação, existência de filho incapaz impede a sucessão testamentária. a idade de Roberto não é fato impeditivo para firmar testamento. a sucessão testamentária só poderá ser realizada mediante testamento público. a sucessão testamentária depende da anuência dos filhos capazes e do representante legal do incapaz. Roberto só poderá dispor, no testamento, de até vinte e cinco por cento de seus bens. Explicação: GABARITO: d Não existe um limite de idade para que se possa fazer um testamento, o que se exige para a prática deste ato, ou de qualquer outro praticado em cartório, é que a parte (testador) esteja lúcida, absolutamente ciente do ato que está praticando naquela serventia. 1. Assinale a alternativa correta: Regula a sucessão a lei vigente ao tempo da abertura do inventário. É possível a aceitação parcial da herança. Os descendentes de herdeiro excluídos sucedem como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. A sucessão abre-se no lugar do falecimento. O ato de renúncia da herança é passível de revogação. Explicação: Os descendentes de herdeiro excluído da sucessão sucedem como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. 2. Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. Antônio pode deixar toda a herançapara a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário. Antônio não pode deixar para a instituição de caridade pois não tem capacidade de herdar. Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral. Explicação: Prevê o artigo 1.845 do Código Civil que são herdeiros necessários somente o descendente, o ascendente e o cônjuge. Assim, o irmão, que é colateral, não é herdeiro necessário. Não havendo herdeiro necessário, no caso concreto, não há a limitação prevista no artigo 1.789 e 1.846 do Código Civil, podendo o autor da herança dispor sobre a totalidade da herança. 3. (IX EXAME UNIFICADO OAB 2013 - adaptada) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de R$ 300.000,00. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de R$ 200.000,00, pelo regime da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte: José recebe a metade do patrimônio por direito próprio e ao menos 25% dos bens a serem divididos com seus filhos. A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, R$ 166.666,66 para cada um. José recebe R$ 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um R$ 62.500,00. José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de R$ 125.000,00. O monte, no valor total de R$ 500.000,00, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, R$ 100.000,00 Explicação: Aplicação prática da regra do art. 1829, inciso I do CC, sendo José apenas meeiro, sem ostentar a qualidade de herdeiro. 4. Quanto ao direito sucessório, julgue os itens abaixo: I. Na hipótese de comoriência dos cônjuges, sem descendentes, o patrimônio de cada um dos comorientes deverá ser recebido pelos seus respectivos herdeiros. II. Na hipótese de morrer o pai e renunciando a sua sucessão um dos seus três filhos, os outros dois sucessores receberão, cada um, metade da herança. III. Não há sucessão entre comorientes, a não ser que um dos dois falecidos tenha deixado testamento válido. as assertivas II e III são corretas. todas as assertivas são corretas. todas as assertivas são incorretas. as assertivas I e II são corretas. apenas a assertiva II é correta. Explicação: as assertivas I e II são corretas. 5. (MP/SP 83º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirma que: separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório. no regime da separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido. quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão. na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação. se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com o genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da herança, se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau maior, também a metade. Explicação: DIAS, Maria Berenice. Direito das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais. 6. A respeito da sucessão legítima, assinale a opção INCORRETA (OAB/RJ ¿ 37º Exame da Ordem) (Adaptado) O cônjuge sobrevivente , casado pelo regime da comunhão universal, não concorre com os descendentes na herança do cônjuge falecido. A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes; O consorte supérstite não herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e ascendentes; Os herdeiros colaterais não são herdeiros necessários; O cônjuge sobrevivente, casado pelo regime da separação obrigatória, concorre com os ascendentes na herança do cônjuge falecido. Explicação: Aplicação das regras da sucessão legítima estatuídas nos arts. 1829 a 1844 do CC. 7. Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é incorreto afirmar que: A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que podem ser contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos desde a abertura da sucessão e a concepção do contemplado O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou indignidade O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo no caso do concepturo Explicação: O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 8. São herdeiros necessários: o cônjuge, os ascendentes e os descendentes. Os companheiros os descendentes e o cônjuge os colaterais e os descendentes. os ascendentes e os colaterais. Explicação: Vide art. 1845 do CC. 1. Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta: A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros necessários; A abertura de inventário deve se dar no prazo de 30 dias após o falecimento do sucedido. Aceita-se a renúncia à herança em parte, sob condição ou a termo, devendo essa renúncia constar de instrumento público ou termo judicial; O princípio de saisine transfere domínio e posse após a abertura do inventário. A indignidade declarada por sentença e em ação própria alcança a pessoa do excluído e seus descendentes Explicação: A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros necessários. 2.(DPE/CE) Em testamento, Antônio previu a constituição de fundação para a promoção da educação de crianças carentes. Quando de seu falecimento, constatou-se que os bens destinados à criação da fundação seriam insuficientes para sua constituição. O testamento nada previu para esta hipótese. Os bens deverão ser destinados a qualquer outra fundação, desde que no mesmo âmbito territorial. repartidos entre os herdeiros de Antônio. destinados para outra fundação que se proponha a igual ou semelhante fim. destinados ao Município. doados a qualquer organização sem fins lucrativos, ainda que de natureza diversa. Explicação: Código Civil: Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 3. O testamento é inválido, quando Celebrado por absolutamente capaz Quando não simular negócio jurídico Celebrado por pessoa capaz lhe sobrevier a incapacidade. O motivo determinante for lícito For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto Explicação: CAPITULO I DO TESTAMENTO EM GERAL Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte. § 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. § 2o São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas se tenha limitado. Art. 1.858. O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo. Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data do seu registro. CAPÍTULO II Da Capacidade de Testar Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno discernimento. Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade 4. O Legado consiste em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; em uma forma ordinária de testamento; em uma das modalidades de testamento; em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por manifestação expressa em testamento ou codicilo; em uma forma especial de testamento. Explicação: Legado é coisa certa e determinada. 5. Um cliente seu de longa data lhe procura questionando qual o melhor documento para dispor de alguns de seus itens de pequeno valor após a sua morte, você lhe responderia indicando qual ato de última vontade? Codicilo Testamento público Testamento particular Testamento cerrado Explicação: CAPÍTULO IV Dos Codicilos Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal. Art. 1.882. Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo direito de terceiro, valerão como codicilos, deixe ou não testamento o autor. Art. 1.883. Pelo modo estabelecido no art. 1.881, poder-se-ão nomear ou substituir testamenteiros. Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-se por atos iguais, e consideram-se revogados, se, havendo testamento posterior, de qualquer natureza, este os não confirmar ou modificar. Art. 1.885. Se estiver fechado o codicilo, abrir-se-á do mesmo modo que o testamento cerrado. 6. Luiza, brasileira, viúva, sem ascendentes e descendentes vivos, faleceu. Deixou uma carta escrita de próprio punho, escrita em uma folha de caderno, datada e assinada onde divide seu patrimônio composto apenas de bens móveis de pequeno valor entre seus amigos e parentes mais próximos. No caso em tela estamos diante de que documento: Nenhuma das afirmativas aqui mencionadas. Testamento particular, eivado de vício, haja vista que não foi respeitada a forma prevista na lei. Testamento público viciado, pois não foi levado a registro no cartório. Estamos diante de um codicilo. Inválido, pois a forma prevista na lei é a presença de assinatura de no mínimo três testemunhas. Este é um codicilo válido, pois sua exigência é que seja escrito, datado e assinado. Não precisando de mais formalidades. Explicação: Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal. 7. Miguel dispôs seus bens em favor do filho que teve com a amante, sendo que o testamento foi escrito pela avó materna da criança. Considerando haver filhos concebidos no casamento, marque a alternativa correta: Nenhuma das opções Ainda que existam outros filhos, não há vício algum quanto à nomeação testamentária. A disposição seria válida se o testamento tivesse sido escrito por alguém que não tivesse relação com a criança. Não se pode nomear apenas um filho em testamento porque todos têm de receber o mesmo quinhão. Trata-se de pessoa interposta, pelo que jamais seria válida a disposição testamentária. 8. No direito brasileiro: (OAB/RJ 32º Exame) (adaptado) a sucessão testamentária só pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. a sucessão testamentária não pode abranger os bens da legítima. a sucessão testamentária só pode abranger os bens da legítima. a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso, sem levar em consideração a sucessão legítima. a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. Explicação: Compreensão dos arts. 1845 a 1850 do CC a despeito dos direitos dos herdeiros necessários, em que estes terão direito à metade dos bens do falecido, quando este deixar testamento. 1. O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o companheiro, nem parente algum sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, serão: destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à União, quandolocalizado em território federal. destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato vinculado. destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a critério discricionário do governador e dos prefeitos. Explicação: Vide art. 1822, CC. 2. Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais remotos), sem exceções. Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o quinto lugar na ordem de vocação hereditária. Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente desde logo. Explicação: A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e efeitos da herança jacente e vacante. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 3. (Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. A herança jacente possui personalidade jurídica. A herança jacente é um patrimônio especial. Explicação: Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 4. (Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. Quando da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. Analise e responda: Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; Eduardo é meeiro de Maria. 5. Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento antecipado das prestações de uma dívida já reconhecida e o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças da herança. III. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. Decorridos quatro anos da declaração da vacância, os bens arrecadados, localizados nas respectivas circunscrições, passarão ao domínio do Estado ou do Distrito Federal. Indique a alternativa CORRETA. Somente as afirmativas I e III estão corretas. Somente as afirmativas I e II estão corretas. Todas estão corretas. Somente as afirmativas III e IV estão corretas. Somente as afirmativas II e IV estão corretas. Explicação: CAPÍTULO VI Da Herança Jacente Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 6. (Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido: os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. os bens da herança serão arrecadadosao Município do primeiro domicilio do de cujus; os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Explicação: A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 7. (MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança será considerada: Coisa abandonada. Jacente. Ausente. De domínio público. Vacante. Explicação: Vide art. 1819, CC 8. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos e não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer ao juízo competente que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão? Qualquer herdeiros. Ao cônjuge não separado judicialmente. Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. Ao ministério público. Explicação: Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. 1. Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não sendo possível a dispensa da colação pelo doador. A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. Explicação: Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade. 2. João, falecido em outubro de 2003, deixou muitos bens a serem sucedidos por seus pais e por sua companheira, já que não há descendentes. Ocorre que, segundo seu testamento, toda a herança deverá ser gravada com cláusula de inalienabilidade. Diante disso, indique a alternativa correta: O cumprimento da disposição dependerá da data em que o testamento foi escrito. Como ainda havia tempo para aditamento, a restrição deve ser cumprida. De acordo com o art. 1.848, CC, não se pode gravar a herança sem justo motivo. Como não herdeiros necessários, a inalienabilidade deverá ser imposta. 3. V EXAME DE ORDEM UNIFICADO Heitor, solteiro e pai de dois filhos também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem deixar testamento. Roberto, não tendo interesse em receber a herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por meio de instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta inequivocamente o seu interesse em receber a herança que lhe caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor, ainda é viva e que Roberto possui um filho, João, de dois anos de idade, assinale a alternativa correta. Roberto pode renunciar à herança, o que ocasionará a transferência de seu quinhão para João, seu filho. Roberto não pode renunciar à herança, pois acarretará prejuízos a seu filho, João, menor de idade. Roberto pode renunciar à herança, ocasionando a transferência de seu quinhão para Margarida, sua avó, desde que ela aceite receber a herança. Roberto pode renunciar à herança, e, com isso, o seu quinhão será acrescido à parte da herança a ser recebida por Leonardo, seu irmão. 4. (Questão 30 130º Exame OAB-SP) Quanto à sucessão colateral, é correto afirmar que a única hipótese de representação será em favor dos filhos de irmãos do falecido. deixando o falecido apenas um tio e um sobrinho, a herança se divide ao meio. não há distinção entre irmãos bilaterais ou unilaterais do falecido. o Código prevê a concorrência entre o irmão do falecido e a viúva do falecido. 5. (Questão 29 123º Exame OAB-SP) Bernardo faleceu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha. 6. Sergio morreu no mês passado deixando a viúva, com quem se casara pelo regime da separação absoluta, e dois filhos. No seu inventário, havia um carro, dinheiro e vários imóveis, servindo um deles de residência para o casal. Isto posto, como ficaria a sucessão de Sérgio ?A mulher não terá direito a nada porque era casada pelo regime da separação legal. Haverá direito real de habitação para a viúva e a partilha dos bens entre as filhas somente. Metade da herança para a viúva e a outra metade deve ser dividida entre as filhas. Caberá à mulher e às filhas 1/3 da herança para cada uma, sem prejuízo do direito real de habitação. 7. João faleceu em maio deste ano, deixando para ser partilhado um patrimônio constituído por uma casa recebida em herança do seu parente, bem como um apartamento que ganhou de seu pai, um automóvel de luxo comprado durante a união estável mantida com Maria, bem como aplicações financeiras feitas pouco antes de sua morte com o dinheiro que recebeu pela execução de um trabalho. A título de parentes sucessíveis, somente havia os seus sobrinhos, com quem mantinha pouco contato, seus tios e alguns primos, além da companheira. Isto posto, quem terá direito de sucedê-lo e como será efetuada a partilha entre os herdeiros, considerando o fato de João ter falecido ab intestato ? Os tios e os sobrinhos dividirão a herança porque são os parentes mais próximos ¿ terceiro grau. A companheira terá direito à metade da herança, cabendo o restante aos sobrinhos. Maria, sem prejuízo da meação, terá 1/3 sobre o carro e o dinheiro aplicado, sendo o resto dos sobrinhos. Tudo caberá à companheira, na medida em que o cônjuge não partilha herança com colaterais. 8. Assinale a opção correta com referência ao direito sucessório dos cônjuges e companheiros. No regime de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivo herda porque não tem direito à meação. Havendo filhos exclusivos do(a) falecido(a), o(a) companheiro(a) herdará uma quota equivalente à que lhes for atribuída. O companheiro não concorre com os parentes colaterais do falecido. O direito hereditário do companheiro restringe-se aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, resguardado direito real de habitação. 1. (FUMARC 2012/ TJ-MG/ADAPTADA) Pelo Código Civil, a pessoa que estiver em viagem, a bordo de navio nacional, pode testar perante o comandante. Sobre o testamento marítimo, é correto afirmar que ficará sob a guarda de uma das testemunhas, que o entregará às autoridades administrativas do primeiro porto nacional. será válido se, ao tempo em que se fez, o navio estava em porto onde o testador pudesse desembarcar e testar de forma ordinária. não necessita ser registrado no diário de bordo. o testamento marítimo caducará se o testador não morrer na viagem nem nos trinta dias subsequentes ao seu desembarque em terra quando podia testar na forma ordinária será feito na presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao testamento público ou cerrado. Explicação: Art. 1.888. Quem estiver em viagem, a bordo de navio nacional, de guerra ou mercante, pode testar perante o comandante, em presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao testamento público ou ao cerrado. 2. O testamento particular: somente admite-se de forma manuscrita. exige a presença de 2 testemunhas. é uma modalidade de testamento especial. somente é admitido em idioma nacional. pode valer, excepcionalmente, sem testemunhas; desde que justificada a falta. Explicação: pode valer, excepcionalmente, sem testemunhas; desde que justificada a falta. 3. A despeito da capacidade para receber em testamento, assinale a alternativa correta: Somente fundações em atividade pode receber bens por sucessão testamentária. O cônjuge da pessoa que assinou a rogo o testamento pode receber os bens em testamento do mesmo ato conferido por seu consorte A prole eventual nascida 4 anos depois da abertura do testamento, pode receber os bens em testamentos O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens As pessoas jurídicas inativas podem receber bens em testamento Explicação: O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 4. (XIX EXAME UNIFICADO OAB 2016) Júlia, casada com José sob o regime da comunhão universal de bens e mãe de dois filhos, Ana e João, fez testamento no qual destinava metade da parte disponível de seus bens à constituição de uma fundação de amparo a mulheres vítimas de violência obstétrica. Aberta a sucessão, verificou-se que os bens destinados à constituição da fundação eram insuficientes para cumprir a finalidade pretendida por Júlia, que, por sua vez, nada estipulou em seu testamento caso se apresentasse a hipótese de insuficiência de bens. Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta. O testamento será considerado nulo e os bens destinados ao Estado. Os bens destinados serão incorporados à outra fundação determinada pelos herdeiros necessários de Júlia, após a aprovação do Ministério Público. O testamento será nulo e os bens serão integralmente divididos entre José, Ana e João. A disposição testamentária será nula e os bens serão distribuídos integralmente entre Ana e João. Os bens de Júlia serão incorporados à outra fundação que tenha propósito igual ou semelhante ao amparo de mulheres vítimas de violência obstétrica. Explicação: Art. 63 , CC- Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 5. São testamentos especiais: aeronáutico, nuncupativo e codicilo. marítimo, militar e codicilo. marítimo, aeronáutico e militar. codicilo, militar e público. público, cerrado e particular. Explicação: Art. 1.886, CC 6. (TJ/PE) Em relação ao testamento é CORRETO afirmar que: embora ato personalíssimo, a revogação do testamento exige fundamentação idônea quanto às razões que a determinaram. as disposições testamentárias de caráter não patrimonial são válidas, a não ser que o testador tenha se limitado a elas. a legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. são modalidades de testamento especial o marítimo, o militar e o cerrado. é defeso o testamento conjuntivo, permitido porém o recíproco ou correspectivo. Explicação: a legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. 7. (Questão 25 117º Exame OAB-SP) Se, no testamento, não for estipulado o direito de acrescer entre os herdeiros nomeados, a morte de um destes antes da morte do testador faz com que a sua parte de herança seja destinada aos herdeiros legítimos do testador. a sua parte da herança seja destinada aos seus próprios herdeiros, por direito de representação. a sua parte da herança seja atribuída igualmente entre os demais herdeiros nomeados. o testamento perca a sua validade. 8. Assinale a afirmativa correta: Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a formade fundação. Havendo herdeiros de qualquer tipo, o testador só poderá dispor da metade da herança; Regula o inventário e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquele; O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública ou privada; Explicação: Art. 1.799 CC Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; II - as pessoas jurídicas; III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação. 1. Acerca da Sucessão em Geral assinale a alternativa correta: A pessoa jurídica tem vocação hereditária e possui capacidade testamentária ativa. O legatário é sucessor do autor da herança a título universal. Codicilo é ato jurídico unilateral de última vontade, escrito, pelo qual o autor da herança pode dispor sobre seu próprio enterro. Segundo a ordem de vocação hereditária, os irmãos do falecido são herdeiros legítimos necessários. Os herdeiros respondem pela totalidade das dívidas deixadas pelo de cujus, para se evitar a fraude contra credores. Explicação: Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal. 2. (Questão 30 123º Exame OAB-SP) É correto afirmar que o testamento público, com o Código Civil de 2002, é aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato. é sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente. exige a presença de 3 testemunhas para o ato. é a única forma permitida ao cego. 3. Assinale a alternativa errada: O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. Todas as afirmativas estão corretas. Explicação: O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. 4. (TJDFT) Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta. Na hipótese de o herdeiro mais próximo renunciar à herança, poderão seus filhos recebê-la por direito de representação. Permite-se a substituição fideicomissária em favor de pessoa já concebida ao tempo da morte do testador. Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a legítima. De acordo com o princípio de saisine, somente em relação aos herdeiros legítimos ocorre a transmissão automática da herança. Ao beneficiado pela deserdação incumbe a prova da veracidade da causa alegada pelo testador, com observância do prazo, que começa a fluir da data da abertura da sucessão. Explicação: Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a legítima. 5. Antunes faleceu no estado civil de viúvo, deixando dois filhos, Bruno e Renam, bem como nomeou a sobrinha legatária de um imóvel, menor e incapaz. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o procedimento a ser adotado: Arrolamento, haja vista que não há nenhum impedimento ao procedimento mais simples e célere, porém impedido o inventário extrajudicial. Sempre por inventário comum, na medida em que existe testamento e há menor envolvido. Inventário extrajudicial, procedido em ofício de notas, na presença de advogado comum ou de cada parte. Podem os interessados escolher o meio que lhes seja mais conveniente, ainda que seja o extrajudicial, desde que a menor esteja regularmente representada. nenhuma das opções 6. Quanto à liberdade do testar no Direito Civil brasileiro: NDA A sucessão testamentária decorre da lei ou da disposição de ultima vontade Se houver herdeiros colaterais só pode dispor da metade do patrimônio. Será plena quando não houver herdeiros necessários. Em regra geral, será ilimitada Explicação: Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade de seus bens. Não havendo herdeiros necessários poderá dispor da totalidade de seus bens. 1. Marcos fez testamento deixando uma moto para seu irmão sem apresentar qualquer especificação, não obstante haver várias no seu patrimônio de colecionador. Diante disso, marque a alternativa correta: Por falta de especificação, os herdeiros podem entregar qualquer moto que houver no acervo. A escolha caberá ao legatário, na medida em que é o sucessor e o interesse jurídico é seu. O conflito deve ser resolvido pelo juiz competente para a causa, caso as pessoas envolvidas não consigam solucionar o impasse amigavelmente. Devem os herdeiros efetuar a escolha por falta de previsão testamentária, não se podendo impor a coisa mais barata nem a entrega da melhor. nenhuma das opções 2. Quais são as espécies de revogação de testamento aceitas pelo nosso ordenamento: outorgada, positiva, negativa, tácita negativa, positiva, tácita, outorgada presumida, expressa, outorgada, negativa expressa, tácita, presumida, positiva, negativa negativa, presumida, positiva, outorgada Explicação: expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 3. João fez um testamento para organizar seu patrimônio e também para prejudicar seus herdeiros necessários. Segundo o estudado em direito sucessório, este ato é: Nulo. Anulável. Totalmente ilegal. Inexequível. Ineficaz. Explicação: O ato do testador que prejudicar seus herdeiros necessários não respeitando a legítima será anulável, fazendo-se a chamada redução do testamento. O testamento não será totalmente anulado. Será anulada a parte que exceder a legítima, sendo apenas reduzido. conforme determina a lei (art. 1.967, parágrafo primeiro). 4. (EMERJ - 2009) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar que: A distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor incorre em uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato volitivo deste, ao passo que a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, independente da ocorrência de qualquer hipótese legal praticada pelo eventual sucessor; Na substituição fideicomissária,a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo indeterminado; A herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não deixa sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos cinco anos da abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio de um Estado da federação. O testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 do CC, ao passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; O direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor outorgados a determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor fosse; Explicação: Art. 1.951. Pode o testador instituir herdeiros ou legatários, estabelecendo que, por ocasião de sua morte, a herança ou o legado se transmita ao fiduciário, resolvendo-se o direito deste, por sua morte, a certo tempo ou sob certa condição, em favor de outrem, que se qualifica de fideicomissário. 5. Renato tem duas filhas, Ana Carla e Ana Karina e, antes de falecer, realizou testamento deixando a totalidade de seus bens da parte disponível para Manuela, uma sobrinha muito querida que lhe ajudou a constituir o fato patrimônio hoje existente. A partir do estudo do direito sucessório, é correto afirmar que: O testamento é nulo. Ana Karina e Ana Carla são herdeiras legítimas e necessárias, definidas em lei entre as quais se partilha, no mínimo, metade da herança. Como Manuela herdará metade da herança em uma única quota, ela é considerada como herdeira necessária, assim como as irmãs Ana Carla e Ana Karina. Ana Carla e Ana Karina são legatárias, ao passo que Manuela é considerada como herdeira facultativa como colateral de quarto grau do de cujos. Apesar de Ana Carla e Ana Karina serem herdeiras legítimas, são classificadas pelo Código Civil como herdeiras facultativas. Explicação: Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, metade da herança está reservada aos herdeiros necessários. A outra metade pode ser livremente distribuída pelo testador. 6. Quais são os personagens do fideicomisso: fiduciário, fideicomissário, testador fideicomitente, fiduciário, testador fiduciário, fideicomissário, legatário fideicomitente, fiduciário, fideicomissário fideicomitente, fiduciário, legatário Explicação: fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 7. (2006 - MPE-SP) "É o ato pelo qual o testador, conscientemente, torna ineficaz testamento anterior, manifestando vontade contrária à que nele se acha expressa". "É a inutilização de testamento por perda de validade em razão da ocorrência de fato superveniente previsto em lei". Com relação a testamento, são atos, respectivamente, de: Revogação e caducidade Revogação e anulação Caducidade e rompimento Rompimento e revogação Revogação e rompimento Explicação: Revogação e rompimento 1. O prazo para abertura de Inventário é: até 60 dias do óbito o convencionado pelos herdeiros até 30 dias do óbito até 1 mês do óbito até 2 meses do óbito Explicação: art. 611 do CPC. 2. 4 (1,0) No tocante ao lugar da abertura da Sucessão, assinale a alternativa CORRETA: I A sucessão abre-se no lugar do domicílio ou do óbito do falecido, a critério de escolha do inventariante. II Sendo o local de domicílio do falecido desconhecido faculta-se a abertura do inventário no foro de situação dos bens deixados. III Havendo bens em diferentes locais, o foro será o do local do óbito. IV Havendo pluralidade de domicílios o foro será de qualquer um deles. V Bens situados no Brasil podem ser partilhados em território brasileiro, ainda que o autor da herança seja estrangeiro ou estivesse domiciliado em território estrangeiro. e) As assertivas II, IV e V estão corretas. c) Somente a assertiva V está correta. a) Somente a assertiva I está correta. d) As assertivas II e III estão corretas. b) Somente a assertiva II está correta. Explicação: Questão de aplicação das regras do art. 1785 do CC; art. 10 da LINDB; e art. 48 do CPC. 3. A ação de petição de herança: como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. não é sujeita seja à prescrição, seja à decadência. se for cumulada com investigação de paternidade, não é sujeita à decadência. apenas os herdeiros necessários têm legitimidade para promovê-la. limita-se à legítima. Explicação: como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 4. Assinale a alternativa errada: A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão. Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 5. Rodrigo, divorciado, faleceu em março de 2003, deixando três filhos. Robson, o mais velho, conhecendo o lugar onde seu pai guardava 15 lingotes de ouro, apoderou-se deles, sem dividi-los entre seus irmãos. Robson foi nomeado inventariante. Questionado, o inventariante nega conhecer a existência do ouro. Apresentadas as primeiras declarações, Robson afirmou não ter conhecimento de outros bens além das três casas inventariadas. Foi descoberto o ouro em poder de Robson um ano após o óbito e apresentadas as últimas declarações que ratificaram as primeiras. Isto posto, indique a alternativa correta: Os interessados na sucessão deverão ajuizar ação de sonegados em face de Robson, comprovando a ocultação dolosa do ouro, bem como a destituição de inventariante. B Devem ser trazidos para partilha os bens não declarados, porém sem punição a Robson por falta de previsão legal. A Robson deve indenizar os demais herdeiros se comprovado dano moral decorrente de sua conduta. Os bens ocultados devem ser partilhados, ou o correspondente em dinheiro, devendo Robson pagar eventuais lucros cessantes. 6. Indique a opção correta, considerando a cláusula testamentária que disponha: ¿Deixo minha casa de praia para Tony e minha casa de campo para Adriana. A conjunção é mista, o que significa tanto a possibilidade de ocorrer como de não ocorrer o direito de acrescer. A conjunção é real e, portanto, não haverá direito de acrescer entro os legatários. A conjunção verbal é, pelo que não haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. Trata-se de conjunção verbal, pelo que haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 7. (TJ/MG, TITULAR DE SERVIÇO DE NOTAS E REGISTRO) Sobre a petição de herança, considerando o Código Civil Brasileiro: a partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à posse de boa-fé e à mora. o herdeiro aparente, que de boa-fé houver pago um legado,está obrigado a prestar o equivalente ao verdadeiro sucessor, ressalvado a este o direito de proceder contra quem o recebeu. são eficazes as alienações feitas, a título gratuito, pelo herdeiro aparente a terceiro de boa-fé. sendo exercida por um só dos herdeiros, poderá compreender todos os bens hereditários. Explicação: Art. 1824, CC e ss. 8. Sobre a Ação de Petição de Herança é correto afirmar que: O herdeiro que recebeu o acervo hereditário e, ao depois, vem a saber que existe um herdeiro de grau mais próximo que pleiteia a restituição da herança, denomina-se herdeiro aparente É imprescritível quando cumulada com investigação de paternidade, tenho em vista que antes da constituição do vínculo de filiação não corre o prazo prescricional contra o herdeiro O herdeiro que, após a citação para compor o polo passivo no processo de Petição de Herança alienar algum bem hereditário será considerado de boa fé, presumindo-se sua má-fé a partir da sentença declaratória que reconhece o Requerente como herdeiro Pode ser manejada em até 10 anos após a abertura do processo de inventário Pode ser manejada pelo herdeiro que, no curso do processo de inventário, não foi citado para compor a lide Explicação: Questão aborda conceitos acerca da petição de herança, nominando o personagem da ação como herdeiro aparente. O prazo para apresentação da petição de herança é de 10 anos (art. 205 do CC), existindo certa divergência acerca do marco inicial. O STJ indicou posicionamento atual através do julgado a seguir colacionado: DIREITO CIVIL. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE PATERNIDADE. Na hipótese em que ação de investigação de paternidade post mortem tenha sido ajuizada após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados pelo de cujus, o termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado da sentença que julgou a ação de inventário. A petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-se de ação fundamental para que um herdeiro preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário, sendo movida em desfavor do detentor da herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que dispõe o art. 189 do CC, a fluência do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente surge quando há violação do direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em petição de herança enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para o ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de paternidade, quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. REsp 1.475.759-DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 17/5/2016, DJe 20/5/2016. Assim, conta-se a partir da comprovação do direito violado, na forma do art. 189 do CC. Quanto à boa-fé, esta se transforma após a citação, da exegese do art. 1826 do CC: Art. 1.826. O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-se-lhe a responsabilidade segundo a sua posse, observado o disposto nos arts. 1.214 a 1.222. Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à posse de má-fé e à mora. Sobre a prescritibilidade da ação, aplica-se a Súmula 149 do STF.