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Questões resolvidas

Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o documento. Assim, marque a alternativa correta.
O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário.
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento.
Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará.
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar.

João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com seu filho Toninho no último dia 10 do corrente mês, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até chegar no hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que:
Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João.
Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a totalidade da herança.
Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher.
Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o falecido ter coexistido com seus herdeiros.
Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua mãe, tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos.

Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à (ao):
sociedade de fato.
composse.
curatela
fundação.
condomínio.

A regra do droit saisine:
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha.
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido;
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido;
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a partir da abertura da sucessão;

(TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA.
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens.
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e legatários.
Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira.
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no Brasil.

A sucessão provisória:
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente.
Será Requerida por um terceiro não interessado.
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação.
Será aberta por solicitação do Inventariante.
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas.

Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser:
Singular ou legítima
Legítima ou universal
Legítima ou testamentária
Testamentária ou singular
Singular ou universal

Sobre o direito das sucessões, analise as assertivas abaixo. I. A sucessão se abre no local do óbito do falecido. II. A sucessão regula-se pela lei vigente na época de abertura do inventário. III. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros testamentários. Está correto o que consta de:
I e II, apenas.
I, II e III.
I, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.

Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herança é incorreto afirmar que:
A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando ao outro.
A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da sucessão.
A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida.
A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação.
A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos.

Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar que:
É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja sucessão se tratar.
Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação.
É admissível a reabilitação do indigno.
A exclusão do herdeiro opera-se por si só.
O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos bens hereditários.

Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta:
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um.

São características da aceitação da herança, EXCETO
Ato irrevogável.
Ato irretratável.
Pode ser exercida por tutor ou curador.
Ato divisível.
Independente da anuência dos demais herdeiros.

No que se refere a sucessões, considere: I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha. III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. Está correto o que se afirma em:
I e II apenas.
I e IV apenas.
II e III apenas.
III e IV apenas.
I, II, III e IV.

Para efeito de sucessão legítima, é CORRETO afirmar que:
os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força das regras da ordem da vocação hereditária prevista na lei civil.
os bens serão transmitidos para a municipalidade.
André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem.
os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade.
Valério e Gabriel herdarão a metade do que André e Cláudio herdarem.

Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, temos:
substituição recíproca.
substituição ordinária plural.
substituição compendiosa.
substituição ordinária singular.

Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim.
Ana.
Catarina.
Ana e Rubens.
A herança será vacante.
Rubens.

Assinale a opção correta acerca do direito das sucessões.
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência.
Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o regime de bens do casamento tenha sido o da comunhão universal.
O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto que este não tem qualquer participação na herança do de cujus.
Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação acerca do direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha residido, porquanto, para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria.
O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro.

Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da sucessão de Ernesto:
Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de representação.
Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito à meação sobre esse quinhão.
Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a Daniel.

Mateus não tinha mais parentes, nunca tivera descendentes e jamais havia vivido em união estável ou em matrimônio. Há alguns anos, ele decidiu fazer um testamento e deixar todo o seu patrimônio para seus amigos da vida toda, Marcos e Lucas. Seis meses depois da lavratura do testamento, por força de um exame de DNA, Mateus descobriu que tinha um filho, Alberto, 29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento fugaz ocorrido no início de sua faculdade. Mateus reconheceu a paternidade de Alberto no Registro Civil e passou a conviver periodicamente com o filho. No mês passado, Mateus faleceu. Sobre sua sucessão, assinale a afirmativa correta.
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto.
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Marcos e Lucas, por força do testamento.
A herança de Mateus caberá igualmente aos herdeiros.
Alberto terá direito à legítima, cabendo a Marcos e Lucas a divisão da quota disponível.
Nenhuma das alternativas está correta.

Acerca das sucessões, assinale a opção correta.
A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido.
Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro.
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários.
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles.

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Questões resolvidas

Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos assinam o documento. Assim, marque a alternativa correta.
O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário.
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento.
Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará.
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar.

João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com seu filho Toninho no último dia 10 do corrente mês, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até chegar no hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que:
Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João.
Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a totalidade da herança.
Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher.
Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o falecido ter coexistido com seus herdeiros.
Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua mãe, tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos.

Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à (ao):
sociedade de fato.
composse.
curatela
fundação.
condomínio.

A regra do droit saisine:
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha.
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido;
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido;
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a partir da abertura da sucessão;

(TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA.
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens.
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e legatários.
Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira.
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no Brasil.

A sucessão provisória:
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente.
Será Requerida por um terceiro não interessado.
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação.
Será aberta por solicitação do Inventariante.
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas.

Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser:
Singular ou legítima
Legítima ou universal
Legítima ou testamentária
Testamentária ou singular
Singular ou universal

Sobre o direito das sucessões, analise as assertivas abaixo. I. A sucessão se abre no local do óbito do falecido. II. A sucessão regula-se pela lei vigente na época de abertura do inventário. III. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros testamentários. Está correto o que consta de:
I e II, apenas.
I, II e III.
I, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.

Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herança é incorreto afirmar que:
A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando ao outro.
A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da sucessão.
A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida.
A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação.
A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos.

Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar que:
É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja sucessão se tratar.
Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação.
É admissível a reabilitação do indigno.
A exclusão do herdeiro opera-se por si só.
O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos bens hereditários.

Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta:
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um.

São características da aceitação da herança, EXCETO
Ato irrevogável.
Ato irretratável.
Pode ser exercida por tutor ou curador.
Ato divisível.
Independente da anuência dos demais herdeiros.

No que se refere a sucessões, considere: I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha. III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. Está correto o que se afirma em:
I e II apenas.
I e IV apenas.
II e III apenas.
III e IV apenas.
I, II, III e IV.

Para efeito de sucessão legítima, é CORRETO afirmar que:
os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força das regras da ordem da vocação hereditária prevista na lei civil.
os bens serão transmitidos para a municipalidade.
André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem.
os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade.
Valério e Gabriel herdarão a metade do que André e Cláudio herdarem.

Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, temos:
substituição recíproca.
substituição ordinária plural.
substituição compendiosa.
substituição ordinária singular.

Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim.
Ana.
Catarina.
Ana e Rubens.
A herança será vacante.
Rubens.

Assinale a opção correta acerca do direito das sucessões.
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência.
Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o regime de bens do casamento tenha sido o da comunhão universal.
O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto que este não tem qualquer participação na herança do de cujus.
Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação acerca do direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha residido, porquanto, para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria.
O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro.

Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da sucessão de Ernesto:
Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de representação.
Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito à meação sobre esse quinhão.
Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais.
Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a Daniel.

Mateus não tinha mais parentes, nunca tivera descendentes e jamais havia vivido em união estável ou em matrimônio. Há alguns anos, ele decidiu fazer um testamento e deixar todo o seu patrimônio para seus amigos da vida toda, Marcos e Lucas. Seis meses depois da lavratura do testamento, por força de um exame de DNA, Mateus descobriu que tinha um filho, Alberto, 29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento fugaz ocorrido no início de sua faculdade. Mateus reconheceu a paternidade de Alberto no Registro Civil e passou a conviver periodicamente com o filho. No mês passado, Mateus faleceu. Sobre sua sucessão, assinale a afirmativa correta.
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto.
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Marcos e Lucas, por força do testamento.
A herança de Mateus caberá igualmente aos herdeiros.
Alberto terá direito à legítima, cabendo a Marcos e Lucas a divisão da quota disponível.
Nenhuma das alternativas está correta.

Acerca das sucessões, assinale a opção correta.
A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido.
Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro.
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários.
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles.

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1a Questão 
 
 
 Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina de escrever, diante de duas testemunhas. Ao 
final, entrega o testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de duas testemunhas. Todos 
assinam o documento. Assim, marque a alternativa correta. 
 
 Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. 
 
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. 
 
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. 
 O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 
Respondido em 22/10/2019 20:44:42 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Na sucessão legítima e testamentária, 
 
 
falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em 
representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. 
 a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima 
vale a regra de saisine. 
 a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser 
expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento 
particular é nula de pleno direito. 
 
a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade 
constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e 
incide o respectivo imposto. 
Respondido em 22/10/2019 20:46:43 
 
 
Explicação: 
GABARITO: b 
A renúncia à herança deve sempre ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 1.806 do 
CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra importa em nulidade 
absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." (TARTUCE, 2016, p. 1504) 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com seu filho Toninho no último dia 10 do 
corrente mês, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até chegar no 
hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado 
judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que: 
 
 
Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da 
herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher 
 Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a 
totalidade da herança 
 
Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda 
assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o 
falecido ter coexistido com seus herdeiros 
 
Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua mãe, 
tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos 
 
Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João 
Respondido em 22/10/2019 20:47:31 
 
 
Explicação: A questão é interdisciplinar e problematiza situação hipotética em que o aluno deve mostrar 
conhecimentos pré adquiridos do Direito de Família, associado com conhecimentos sobre a ordem de vocação 
hereditária. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à 
(ao): 
 
 condomínio. 
 
fundação. 
 
sociedade de fato. 
 
curatela 
 
composse. 
Respondido em 22/10/2019 20:47:39 
 
 
Explicação: 
Art. 1.791 CC A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. 
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será 
indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 A regra do droit saisine: 
 
 Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros 
legítimos e testamentários. 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens 
que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos 
na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a 
conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde 
logo, a partir da abertura da sucessão; 
Respondido em 24/10/2019 18:00:43 
 
 
Explicação: Art. 1.784 do CC 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe seja mais 
benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. 
 
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados no 
Brasil. 
 A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. 
 
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos herdeiros e 
legatários. 
 Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
Respondido em 24/10/2019 18:01:48 
 
 
Explicação: 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
A sucessão provisória: 
 
 
 
Será Requerida por um terceiro não interessado 
 
 
Será aberta por solicitação do Inventariante 
 
 
 
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação 
 
 
 
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente 
 
 
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas 
 
Respondido em 24/10/2019 18:02:24 
 
 
Explicação: 
Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, 
se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados requerer que se 
declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados interessados: o cônjuge, herdeiros, 
legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da 
sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias de sua publicação. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: 
 
 
Singular ou legítima 
 Singular ou universal 
 Legítima ou testamentária 
 
Testamentária ou singular 
 
Legítima ou universal 
Respondido em 24/10/2019 18:02:49 
 
 
Explicação: 
A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. 
A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. 
A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como umautomóvel por exemplo. 
1a Questão 
 
 
 (MPE/SP 2010 - VUNESP - Analista de Promotoria I) Considere as afirmações seguintes: I. tanto o instituto da 
indignidade quanto o da deserdação procuram afastar da herança aquele que a ela não faz jus, em razão de 
reprovável conduta que teve em relação ao autor sucessionis, ou, ainda, contra seu cônjuge, companheiro, 
ascendente ou descendente; II. a pena de indignidade é cominada pela própria lei, nos casos expressos que 
enumera, ao passo que a deserdação repousa na vontade exclusiva do de cujus que a impõe ao culpado, em ato de 
última vontade, desde que fundada em motivo legal; III. somente a autoria em crime de homicídio doloso, tentado 
ou consumado contra o autor da herança, pode afastar o herdeiro da sucessão. Está correto o contido em: 
 
 
I, II e III. 
 
I, apenas. 
 I e II, apenas. 
 
II e III, apenas. 
 I e III, apenas. 
Respondido em 24/10/2019 18:04:30 
 
 
Explicação: 
I e II, apenas. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Sobre o direito das sucessões, analise as assertivas abaixo. I. A sucessão se abre no local do óbito do falecido. II. A 
sucessão regula-se pela lei vigente na época de abertura do inventário. III. Aberta a sucessão, a herança transmite-
se, desde logo, aos herdeiros testamentários. Está correto o que consta de: 
 
 I e II, apenas. 
 III, apenas. 
 
 I, II e III. 
 
II e III, apenas. 
 
 
I, apenas. 
Respondido em 24/10/2019 18:05:06 
 
 
Explicação: 
 
GABARITO: b 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herança é incorreto afirmar que: 
 
 A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando 
ao outro 
 A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação 
 
A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida 
 
A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos 
 
A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da 
sucessão 
Respondido em 24/10/2019 18:06:05 
 
 
Explicação: 
Art. 1.812 C.C São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar que: 
 
 É admissível a reabilitação do indigno 
 É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja sucessão 
se tratar. 
 
Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação. 
 
A exclusão do herdeiro opera-se por si só. 
 
O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos bens 
hereditários. 
Respondido em 24/10/2019 18:06:45 
 
 
Explicação: 
Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o 
ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. 
Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o 
testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e 
Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a 
afirmativa correta 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em 
partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança. 
 
. 
 
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se 
tem descendentes de primeiro grau 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, 
cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. 
 Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada 
um metade da herança. 
Respondido em 24/10/2019 18:08:19 
 
 
Explicação: 
Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o renunciante nunca 
tenha existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de representação para os herdeiros do 
renunciante.Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único 
legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à 
sucessão, por direito próprio, e por cabeça. 
Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá por 
representação, mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe do renunciante. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 São características da aceitação da herança, EXCETO 
 
 
Independente da anuência dos demais herdeiros 
 
 
Ato irretratável 
 
 
Ato irrevogável 
 
Pode ser exercida por tutor ou curador 
 Ato divisível 
Respondido em 24/10/2019 18:09:17 
 
 
Explicação: 
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob 
condição ou a termo. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 No que se refere a sucessões, considere: 
I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. 
II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha. 
III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. 
IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
II e III apenas. 
 I, II, III e IV. 
 
III e IV apenas. 
 
I e II apenas. 
 I e IV apenas. 
Respondido em 24/10/2019 18:11:37 
 
 
Explicação: Vide arts. 1792; 1787; 1793 e 1784, CC 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Possuem legitimação para suceder em determinada herança, exceto: 
 
 As pessoas jurídicas contempladas pelo autor da herança 
 A concubina do testador casado, desde que possua filho(s) comum(ns) com o falecido 
 
As pessoas jurídicas cuja constituição for determinada em testamento, com capital instituído pelo testador, 
sob a forma de fundação 
 
As pessoas já concebidas à época da abertura da sucessão do autor da herança 
 
As pessoas nascidas e vivas à época da abertura da sucessão do de cujus 
Respondido em 24/10/2019 18:12:40 
 
 
Explicação: Questão que visa aferir a compreensão de quem são as pessoas que possuem legitimidade para suceder. 
1a Questão 
 
 
 Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de ascendentes e descendentes, sendo casado o falecido: 
 
 A sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação 
convencional; 
 
O cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário; 
 
O cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto os demais parentes do falecido terão direito à sucessão; 
 
Havendo pacto antenupcial com isolamento patrimonial, a vontade dos nubentes prevalecerá, herdando os 
colaterais por força do acordo de vontades; 
 
Herdarão os irmãos do falecido; 
Respondido em 24/10/2019 18:13:52 
 
 
Explicação: 
Aplicação da regra legal: Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro 
ao cônjugesobrevivente. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 São herdeiros necessários: 
 
 
apenas os descendentes e os ascendentes. 
 
os descendentes, os ascendentes e os colaterais até o terceiro grau. 
 
apenas o cônjuge sobrevivente, se o regime de casamento for o da comunhão universal de bens. 
 
os descendentes e os colaterais até o quarto grau. 
 os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens do 
casamento. 
Respondido em 24/10/2019 18:14:29 
 
 
Explicação: Vide art. 1829, CC 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (TJ/BA) Eduardo faleceu em virtude de um acidente automobilístico. Não deixou descendentes ou ascendentes, 
restando apenas quatro irmãos na qualidade de herdeiros legítimos. Dois irmãos, André e Cláudio, são filhos do 
primeiro casamento do pai de Eduardo, enquanto os outros dois, Valério e Gabriel, são resultantes do casamento de 
seu pai com sua mãe. Para efeito de sucessão legítima, é CORRETO afirmar que: 
 
 André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem. 
 
Valério e Gabriel herdarão a metade do que André e Cláudio herdarem. 
 
os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força dos princípios constitucionais da 
dignidade da pessoa humana e da igualdade. 
 os quatros irmãos herdarão em igualdade de condições, por força das regras da ordem da vocação 
hereditária prevista na lei civil. 
 
os bens serão transmitidos para a municipalidade. 
Respondido em 24/10/2019 18:15:08 
 
 
Explicação: 
André e Cláudio herdarão a metade do que Valério e Gabriel herdarem. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 (Questão 26 119º Exame OAB-SP) Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" 
com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na 
mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, 
temos: 
 
 
substituição compendiosa. 
 substituição recíproca. 
 substituição ordinária plural. 
 
substituição ordinária singular. 
Respondido em 24/10/2019 18:16:23 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira 
universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro 
universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. 
O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a 
herança de Joaquim. 
 
 Rubens. 
 
A herança é vacante. 
 
Ana. 
 
Ana e Catarina. 
 
Catarina. 
Respondido em 24/10/2019 18:17:05 
 
 
Explicação: 
Rubens 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (TJDFT/JUIZ) Assinale a opção correta acerca do direito das sucessões. 
 
 O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao 
cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou 
grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, 
mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real 
de habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência. 
 
Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação acerca do 
direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha residido, porquanto, 
para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria. 
 
O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro. 
 Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à 
residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o regime de bens do 
casamento tenha sido o da comunhão universal. 
 
O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro 
sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto que este não tem qualquer participação na herança do 
de cujus. 
Respondido em 24/10/2019 18:18:29 
 
 
Explicação: 
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a proteção ao 
cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em situação de penúria ou grande 
inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando vivo o consorte, de modo que, mesmo 
havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de 
habitação por sua utilidade, como fonte de sobrevivência. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 (IX EXAME UNIFICADO OAB 2012) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de 300.000 reais. 
Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de 200.000 reais, pelo regime da comunhão universal de bens. 
José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte: 
 
 José recebe 250.000 reais e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de 125.000 
reais. 
 
José recebe 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um 62.500 reais. 
 O monte, no valor total de 500.000 reais, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, 
Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, 100.000 reais. 
 
A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou 
seja, 166.666,66 reais para cada um. 
Respondido em 24/10/2019 18:20:31 
 
 
Explicação: 
Com o casamento pelo regime da comunhão universal o patrimônio do casal passou a ser de 500.000,00. Nos 
termos do artigo 1.829, I do CC o cônjuge casado pelo regime da comunhão universal é apenas meeiro, não 
participando da herança. Assim, com a morte de Roberta, José terá direito apenas à meação e a herança deixada 
por Roberta, que corresponde a 250.000,00, será recebida apenas por seus herdeiros Bruno e Breno, recebendo 
125.000,00 cada um. Mauro e Mário não são herdeiros de Roberta, apenas de José. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 (TJPR - 2008 Adaptada) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de 
Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é 
solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da 
sucessão de Ernesto: 
 
 
Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, 
cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a 
Daniel. 
 
Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de 
representação. 
 Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito 
próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. 
 Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio 
o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. 
 
Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito 
à meação sobre esse quinhão. 
Respondido em 24/10/2019 18:22:59 
 
 
Explicação: 
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação. 
Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. 
Art. 1.835. Na linha descendente,os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, 
conforme se achem ou não no mesmo grau. 
1a Questão 
 
 
 Mateus não tinha mais parentes, nunca tivera descendentes e jamais havia vivido em união estável ou em 
matrimônio. Há alguns anos, ele decidiu fazer um testamento e deixar todo o seu patrimônio para seus amigos da 
vida toda, Marcos e Lucas. Seis meses depois da lavratura do testamento, por força de um exame de DNA, Mateus 
descobriu que tinha um filho, Alberto, 29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento fugaz ocorrido no 
início de sua faculdade. Mateus reconheceu a paternidade de Alberto no Registro Civil e passou a conviver 
periodicamente com o filho. No mês passado, Mateus faleceu. Sobre sua sucessão, assinale a afirmativa correta. 
 
 Alberto terá direito à legítima, cabendo a Marcos e Lucas a divisão da quota disponível. 
 
Nenhuma das alternativas está correta 
 Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto. 
 
A herança de Mateus caberá igualmente aos herdeiros. 
 
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Marcos e Lucas, por força do testamento. 
Respondido em 24/10/2019 18:24:36 
 
 
Explicação: 
Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (DPE/TO) Acerca das sucessões, assinale a opção CORRETA: 
 
 
Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo 
direitos sucessórios do nascituro. 
 
A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união 
estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que 
por lei for atribuída a cada um deles. 
 
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que 
homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. 
 A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, 
havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 
Respondido em 24/10/2019 18:26:20 
 
 
Explicação: 
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, 
havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (DPE/CE) Em testamento, Antônio previu a constituição de fundação para a promoção da educação de crianças 
carentes. Quando de seu falecimento, constatou-se que os bens destinados à criação da fundação seriam 
insuficientes para sua constituição. O testamento nada previu para esta hipótese. Os bens deverão ser 
 
 repartidos entre os herdeiros de Antônio. 
 
destinados ao Município. 
 
doados a qualquer organização sem fins lucrativos, ainda que de natureza diversa. 
 
destinados a qualquer outra fundação, desde que no mesmo âmbito territorial. 
 destinados para outra fundação que se proponha a igual ou semelhante fim. 
Respondido em 24/10/2019 18:26:58 
 
 
Explicação: 
Código Civil: 
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não 
dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 O Legado consiste 
 
 em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por 
manifestação expressa em testamento ou codicilo; 
 
em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; 
 
em uma das modalidades de testamento; 
 
em uma forma ordinária de testamento; 
 
em uma forma especial de testamento. 
Respondido em 24/10/2019 18:27:44 
 
 
Explicação: 
Legado é coisa certa e determinada. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) Só se permite 
o testamento público 
 
 às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. 
 ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a 
outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no 
testamento. 
 
à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a língua 
em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. 
 
aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas 
indicadas pelo testador. 
 
ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia 
em seu lugar, presentes cincos testemunhas. 
Respondido em 24/10/2019 18:28:21 
 
 
Explicação: 
Correta letra A. 
Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no testamento, bem 
como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 CC); Por fim, também não 
podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e os colaterais por consanguinidade, até o 
terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência do STJ, ¿As testemunhas impedidas de 
participarem do ato são as resultantes de parentesco por consanguinidade, não as por afinidade¿. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 O direito de acrescer encontra-se 
 
 Numa coisa individualizada, em sistema de condomínio, no caso de renúncia, por exemplo, a parte 
disponível é destinada ao outro legatário e não retorna à legítima 
 
Quando a coisa não é individualizada, então não há entrega da coisa 
 
Disposto no livro de direito de família, nos alimentos, precisamente 
 
Não gera para a legítima o direito de acrescer se o único legatário, renunciar 
 
Numa coisa individualizada, com apenas 1 legatário e ele tem o direito de receber da legítima 
Respondido em 24/10/2019 18:29:44 
 
 
Explicação: 
Art. 1.942. O direito de acrescer competirá aos co-legatários, quando nomeados conjuntamente a respeito de uma 
só coisa, determinada e certa, ou quando o objeto do legado não puder ser dividido sem risco de desvalorização. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira 
universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro 
universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. 
O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a 
herança de Joaquim. 
 
 
A herança será vacante. 
 
Ana e Rubens. 
 
Ana. 
 Rubens. 
 
Catarina. 
Respondido em 24/10/2019 18:30:05 
 
 
Explicação: 
A limitação do art. 1789 do CC se faz quando existente um herdeiro necessário (art. 1845 CC). Inexistindo, o 
testador tem liberdade total. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 No direito brasileiro: (OAB/RJ 32º Exame) (adaptado) 
 
 a sucessão testamentária não pode abranger os bens da legítima. 
 
a sucessão testamentária só pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. 
 a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. 
 
a sucessão testamentária só pode abranger os bens da legítima. 
 
a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso, sem levar em consideração a sucessão legítima. 
Respondido em 24/10/2019 18:30:30 
 
 
Explicação: 
Compreensão dos arts. 1845 a 1850 do CC a despeito dos direitos dos herdeiros necessários, em que estes terão 
direito à metade dos bens do falecido,quando este deixar testamento. 
1a Questão 
 
 
 (MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente 
conhecido, a herança será considerada: 
 
 
Ausente. 
 
Coisa abandonada. 
 Jacente. 
 
Vacante. 
 
De domínio público. 
Respondido em 24/10/2019 18:31:36 
 
 
Explicação: Vide art. 1819, CC 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido: 
 
 
os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. 
 os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua 
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; 
 
os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. 
 
os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; 
Respondido em 24/10/2019 18:32:01 
 
 
Explicação: 
A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período entre 
a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: 
 
 A herança jacente possui personalidade jurídica. 
 
A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. 
 
A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. 
 
A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. 
 
A herança jacente é um patrimônio especial. 
Respondido em 24/10/2019 18:32:40 
 
 
Explicação: 
Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei 
processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, 
será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das 
forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, 
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do 
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 (Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo Regime da Comunhão Universal de Bens com 
Eduardo da Silva, morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em bens imóveis e obras 
de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. 
Quando da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público 
datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% 
de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição testamentária e atravessou uma petição onde 
afirma ser herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. Analise e responda: 
 
 Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; 
 
Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; 
 Eduardo é meeiro de Maria. 
 
Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; 
Respondido em 24/10/2019 18:34:07 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. 
Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, 
depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor 
devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à 
herança, será esta desde logo declarada vacante. II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito 
de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento antecipado das prestações de uma dívida já 
reconhecida e o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças da herança. III. Não se 
habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. Decorridos quatro anos da 
declaração da vacância, os bens arrecadados, localizados nas respectivas circunscrições, passarão ao domínio do 
Estado ou do Distrito Federal. Indique a alternativa CORRETA. 
 
 Todas estão corretas. 
 
Somente as afirmativas III e IV estão corretas. 
 
Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 
Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
 Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
Respondido em 24/10/2019 18:35:33 
 
 
Explicação: 
CAPÍTULO VI 
Da Herança Jacente 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei 
processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, 
será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das 
forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, 
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do 
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se 
passando três anos e não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer ao juízo 
competente que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão? 
 
 Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. 
 
Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. 
 Ao ministério público. 
 
Qualquer herdeiros. 
 
Ao cônjuge não separado judicialmente. 
Respondido em 24/10/2019 18:37:23 
 
 
Explicação: 
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se eledeixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os 
interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a 
sucessão. 
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram 
interessados: 
I - o cônjuge não separado judicialmente; 
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua 
morte; 
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só 
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, 
logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se 
houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse 
falecido. 
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na 
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo 
competente. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a 
herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em 
consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada 
ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o companheiro, nem parente algum 
sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles renunciado à herança, os bens integrantes 
do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, serão: 
 
 
destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. 
 
destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a 
critério discricionário do governador e dos prefeitos. 
 
destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato 
vinculado. 
 
destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de 
desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. 
 destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à 
União, quando localizado em território federal. 
Respondido em 24/10/2019 18:38:36 
 
 
Explicação: Vide art. 1822, CC. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: 
 
 
O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o 
quinto lugar na ordem de vocação hereditária. 
 Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente 
desde logo. 
 
Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais 
remotos), sem exceções. 
 Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na 
herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. 
 
Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. 
Respondido em 24/10/2019 18:38:57 
 
 
Explicação: 
A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e 
efeitos da herança jacente e vacante. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, 
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do 
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
. 
 
 
(FCC 2012/ DPE-PR DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o Direito das Sucessões, é correto afirmar: 
 
 
Nos termos da lei civil, a companheira do falecido participará da sucessão quanto aos bens adquiridos 
onerosamente na constância da união estável e, concorrendo apenas com dois descendentes só do 
autor da herança, caberá à companheira quota equivalente a que couber a cada um dos filhos do de 
cujus. 
 
É eficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre bem singularizado que compõe a 
herança ainda não partilhada. 
 
 
Credor de herdeiro, que vem a ser prejudicado pela renúncia de seu devedor à herança pode, mediante 
autorização judicial, vir a aceitar a herança pelo renunciante. 
 
Para renunciar à herança, o herdeiro deve o fazer expressamente, por meio de termo judicial ou 
instrumento público ou particular. 
 
A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, mas após a partilha por este débito 
responderão os herdeiros, independente da proporção recebida de herança por cada qual, cabível o 
posterior direito de regresso. 
 
 
 
Explicação: 
CPC: 
Art. 616. Têm, contudo, legitimidade concorrente: 
I - o cônjuge ou companheiro supérstite; 
II - o herdeiro; 
III - o legatário; 
IV - o testamenteiro; 
V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; 
VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; 
VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; 
VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse; 
IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou 
companheiro supérstite. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Questão 29 123º Exame OAB-SP) Bernardo faleceu, deixando uma 
soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 
automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total 
de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que 
 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo 
a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha. 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, 
sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha. 
 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo 
a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha. 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, 
sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(Questão 29 130º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é correto 
afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o 
falecido, 
 
 
 
o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário. 
 
o cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto que os demais parentes do falecido terão direito à 
sucessão. 
 
 
a sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação 
convencional. 
 
herdarão os irmãos do falecido. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJDFT) No que se refere à sobrepartilha, no âmbito do direito das 
sucessões, assinale a opção correta. 
 
 
Pelo princípio da eventualidade, admite-se a sobrepartilha do espólio somente no caso de bens 
sonegados que foram descobertos após a partilha da herança. 
 
Realizado o inventário perante o juízo de direito da vara de órfãos e sucessões, a sobrepartilha, por sua 
natureza complementar, somente poderá ser realizada via judicial, em petição protocolada nos próprios 
autos, ainda que os interessados sejam capazes e concordes. 
 
 
Não é obrigatório que bens remotos da sede dojuízo do inventário, litigiosos ou de liquidação morosa 
ou difícil fiquem para sobrepartilha, podendo os herdeiros e o cônjuge meeiro, se houver, concordar 
que sejam partilhados ou permaneçam indivisos. 
 
Na hipótese de o cônjuge herdeiro sobrevivente falecer antes da partilha dos bens do premorto, os 
bens omitidos no inventário não poderão ser descritos e partilhados no inventário do consorte herdeiro 
supérstite, não se admitindo inventário conjunto ou cumulativo. 
 
Verificado o estado de indivisão de bens, é necessária a proposição de outro processo de inventário e 
partilha, observado o prazo prescricional da ação. 
 
 
 
Explicação: 
não é obrigatório que bens remotos da sede do juízo do inventário, litigiosos ou de liquidação morosa ou difícil fiquem para sobrepartilha, podendo os herdeiros e o 
cônjuge meeiro, se houver, concordar que sejam partilhados ou permaneçam indivisos. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sergio morreu no mês passado deixando a viúva, com quem se casara 
pelo regime da separação absoluta, e dois filhos. No seu inventário, 
havia um carro, dinheiro e vários imóveis, servindo um deles de 
residência para o casal. Isto posto, como ficaria a sucessão de Sérgio ? 
 
 
A mulher não terá direito a nada porque era casada pelo regime da separação legal. 
 
Metade da herança para a viúva e a outra metade deve ser dividida entre as filhas. 
 
 
Caberá à mulher e às filhas 1/3 da herança para cada uma, sem prejuízo do direito real de habitação. 
 
 
Haverá direito real de habitação para a viúva e a partilha dos bens entre as filhas somente. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : 
 
 
 
Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as 
legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não 
sendo possível a dispensa da colação pelo doador. 
 
Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a 
declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, 
depois de declarar-se no inventário que não os possui 
 
 
A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo 
se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de 
bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. 
 
 
 É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, 
no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que 
tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. 
 
 
 Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de 
liberalidade. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O inventário do patrimônio hereditário em regra deve ser requerido no 
foro do (a): 
 
 
 
localização do patrimônio do falecido. 
 
 
último domicílio do autor da herança. 
 
domicílio do testamenteíro 
 
domicilio do inventariante. 
 
domicílio do herdeiro. 
 
 
 
Explicação: 
A lei processual adota como o foro competente para processamento do inventário e partilha aquele de último 
domicílio do falecido, conforme o art. 48 do CPC/15 (corresponde ao 96 do CPC/73), e caso tenha mais de um 
domicílio, poderá ser aberto em qualquer um deles. E se não haja domicílio certo, será o foro da situação dos 
bens imóveis, e sendo em locais diferentes, poderá ser aberta em qualquer um deles, incorrendo a mesma regra 
se possuir somente bens moveis. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a opção correta com referência ao direito sucessório dos 
cônjuges e companheiros. 
 
 
O companheiro não concorre com os parentes colaterais do falecido. 
 
No regime de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivo herda porque não tem direito à meação. 
 
 
O direito hereditário do companheiro restringe-se aos bens adquiridos onerosamente na vigência da 
união estável, resguardado direito real de habitação. 
 
 
Havendo filhos exclusivos do(a) falecido(a), o(a) companheiro(a) herdará uma quota equivalente à que 
lhes for atribuída. 
 
1 
. 
 
 
João faz codicilo para deixar suas fotografias de viagem para seu irmão. Passados 2 (dois) anos, resolve 
elaborar testamento para também beneficiar o mesmo irmão com o usufruto de seu apartamento, haja vista 
ter sido o mesmo vitimado de grave doença motora. Isto posto, serão ambos os instrumentos de última 
vontade aptos a gerar efeitos ? Justifique. 
 
 
Como somente codicilo pode revogar codicilo, poderá este também ser cumprido. 
 
 
O codicilo está revogado, sendo cumprido apenas o testamento posterior. 
 
 
Apesar de o codicilo não estar revogado, apenas o testamento pode ser cumprido porque é o ato de 
última vontade. 
 
Ambos os instrumentos deverão ser cumpridos porque não estão em conflito. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quanto à sucessão testamentária pode-se dizer que: 
 
 
será legítima testamentária quando contemplar parentes em linha reta 
 
destina-se à distribuição dos bens do de cujus a pessoas que não sejam seus herdeiros legítimos 
 
será sempre a título singular 
 
 
decorre de testamento válido, que representa disposição de última vontade 
 
será sempre a título universal 
 
 
 
Explicação: 
decorre de testamento válido, que representa disposição de última vontade 
 
 
 
 
 
3. 
 
(Questão 29 117º Exame OAB-SP) A mulher de Tício, com quem é 
casada sob o regime da comunhão universal de bens desde 1990, 
 
apurou que o seu marido vem dilapidando todas as economias do casal 
em rinhas de galo, seu "hobby" preferido. O pai dela, viúvo e detentor 
de vultoso patrimônio, preocupa-se com o futuro da filha e aconselha-
se com um advogado, para saber quais as medidas cabíveis para o 
resguardo da sua herança que, por sua morte, caberá ao casal. Indique 
o procedimento correto a ser recomendado pelo causídico. 
 
 
 
Testamento, pelo pai e sogro, prescrevendo a incomunicabilidade dos bens que, por sua falta, 
couberem à filha. 
 
Nomeação de procurador idôneo para gerir a herança. 
 
Substituição pelo casal, do regime inicialmente adotado para o da separação de bens. 
 
Revogação do regime de bens por iniciativa da filha. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Os pais de Raimundo já haviam falecido e, como ele não tinha filhos, 
seu sobrinho Otávio era seu único parente vivo. Seu melhor amigo era 
Alfredo. Em um determinado dia, Raimundo resolveu fazer sozinho 
uma trilha perigosa pela Floresta dos Urucuns e, ao se perder na mata, 
acidentou-se gravemente. Ao perceber que podia morrer, redigiu em 
um papel, datado e assinado por ele, declarando a circunstância 
excepcional em que se encontrava e que gostaria de deixar toda a sua 
fortuna para Alfredo. Em razão do acidente, Raimundo veio a falecer, 
sendo encontrado pelas equipes de resgate quatro dias depois do 
óbito. Ao seu lado, estava o papel com sua última declaração escrita 
em vida, que foi recolhido pela equipe de resgate e entregue à Polícia. 
Ao saber do ocorrido, Otávio consulta seu advogado para saber se a 
declaração escrita por Raimundo tinha validade. Com base na hipótese 
narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
O testamento deixadopor Raimundo poderá ser confirmado, a critério do juiz, uma vez que a lei 
admite o testamento particular sem a presença de testemunhas quando o testador estiver em 
circunstâncias excepcionais. 
 
Todas estão incorretas. 
 
O testamento deixado por Raimundo tem validade, mas suas disposições terão que ser reduzidas em 
50%, pelo fato de Otávio ser herdeiro de Raimundo. 
 
O testamento deixado por Raimundo não tem validade em virtude da ausência das formalidades legais 
para o ato de última vontade, em especial a presença de testemunhas. 
 
 
O testamento deixado por Raimundo não tem validade porque a lei só admite o testamento público, 
lavrado na presença de um tabelião. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de próprio punho e 
assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Questão 22 31º Exame OAB-RJ) JAIR, contando com 16 anos 
completos, deseja fazer testamento. Diante desta situação, é correto 
afirmar: 
 
 
Poderá fazer testamento, somente se for emancipado. 
 
Poderá fazer testamento, desde que seja na forma pública e conte com a assistência de seus 
representantes legais. 
 
 
Poderá fazer testamento, não precisando da assistência de seus representantes legais. 
 
 
Poderá fazer testamento, fazendo-se necessária a assistência por seus representantes legais. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
São testamentos especiais: 
 
 
 
aeronáutico, nuncupativo e codicilo. 
 
codicilo, militar e público. 
 
marítimo, militar e codicilo. 
 
público, cerrado e particular. 
 
 
marítimo, aeronáutico e militar. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.886, CC 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(Juiz substituto - TJ/PE - FCC - 2013) Só se permite o testamento 
público: 
 
 
 
Ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e 
a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada 
menção no testamento. 
 
Ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia 
em seu lugar, presentes cincos testemunhas. 
 
Aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas 
indicadas pelo testador. 
 
À pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a 
língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. 
 
Ás pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. 
 
 
 
Explicação: 
Ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a 
outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no 
testamento. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A despeito da capacidade para receber em testamento, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
 
Somente fundações em atividade pode receber bens por sucessão testamentária. 
 
O cônjuge da pessoa que assinou a rogo o testamento pode receber os bens em testamento do mesmo 
ato conferido por seu consorte 
 
As pessoas jurídicas inativas podem receber bens em testamento 
 
 
O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 
 
A prole eventual nascida 4 anos depois da abertura do testamento, pode receber os bens em 
testamentos 
 
 
 
Explicação: 
O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 
 
1. 
 
 
Acerca da Sucessão em Geral assinale a alternativa correta: 
 
 
Os herdeiros respondem pela totalidade das dívidas deixadas pelo de cujus, para se evitar a fraude 
contra credores. 
 
Segundo a ordem de vocação hereditária, os irmãos do falecido são herdeiros legítimos necessários. 
 
 
O legatário é sucessor do autor da herança a título universal. 
 
A pessoa jurídica tem vocação hereditária e possui capacidade testamentária ativa. 
 
 
Codicilo é ato jurídico unilateral de última vontade, escrito, pelo qual o autor da herança pode dispor 
sobre seu próprio enterro. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer 
disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, 
indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de 
seu uso pessoal. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Questão 30 123º Exame OAB-SP) É correto afirmar que o testamento 
público, com o Código Civil de 2002, 
 
 
é sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente. 
 
 
é aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato. 
 
exige a presença de 3 testemunhas para o ato. 
 
 
é a única forma permitida ao cego. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa errada: 
 
 
O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 
 
 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que 
penda condição suspensiva. 
 
Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. 
 
A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJDFT) Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta. 
 
 
 
Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de 
inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados 
integrem a legítima. 
 
Permite-se a substituição fideicomissária em favor de pessoa já concebida ao tempo da morte do 
testador. 
 
Ao beneficiado pela deserdação incumbe a prova da veracidade da causa alegada pelo testador, com 
observância do prazo, que começa a fluir da data da abertura da sucessão. 
 
Na hipótese de o herdeiro mais próximo renunciar à herança, poderão seus filhos recebê-la por direito 
de representação. 
 
 
De acordo com o princípio de saisine, somente em relação aos herdeiros legítimos ocorre a transmissão 
automática da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de 
inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a 
legítima. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Antunes faleceu no estado civil de viúvo, deixando dois filhos, Bruno e 
Renam, bem como nomeou a sobrinha legatária de um imóvel, menor 
e incapaz. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o 
procedimento a ser adotado: 
 
 
Arrolamento, haja vista que não há nenhum impedimento ao procedimento mais simples e célere, 
porém impedido o inventário extrajudicial. 
 
 
Sempre por inventário comum, na medida em que existe testamento e há menor envolvido. 
 
Podem os interessados escolher o meio que lhes seja mais conveniente, ainda que seja o extrajudicial, 
desde que a menor esteja regularmente representada. 
 
Inventário extrajudicial, procedido em ofício de notas, na presença de advogado comum ou de cada 
parte. 
 
nenhuma das opções 
 
 
 
 
 
6.Quanto à liberdade do testar no Direito Civil brasileiro: 
 
 
 
Será plena quando não houver herdeiros necessários. 
 
Em regra geral, será ilimitada 
 
Se houver herdeiros colaterais só pode dispor da metade do patrimônio. 
 
A sucessão testamentária decorre da lei ou da disposição de ultima vontade 
 
NDA 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor 
da metade de seus bens. Não havendo herdeiros necessários poderá dispor da totalidade de seus bens. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Marcos fez testamento deixando uma moto para seu irmão sem 
apresentar qualquer especificação, não obstante haver várias no seu 
patrimônio de colecionador. Diante disso, marque a alternativa 
correta: 
 
 
nenhuma das opções 
 
A escolha caberá ao legatário, na medida em que é o sucessor e o interesse jurídico é seu. 
 
O conflito deve ser resolvido pelo juiz competente para a causa, caso as pessoas envolvidas não 
consigam solucionar o impasse amigavelmente. 
 
 
Devem os herdeiros efetuar a escolha por falta de previsão testamentária, não se podendo impor a 
coisa mais barata nem a entrega da melhor. 
 
Por falta de especificação, os herdeiros podem entregar qualquer moto que houver no acervo. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quais são as espécies de revogação de testamento aceitas pelo nosso 
ordenamento: 
 
 
outorgada, positiva, negativa, tácita 
 
 
presumida, expressa, outorgada, negativa 
 
 
expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 
 
negativa, positiva, tácita, outorgada 
 
negativa, presumida, positiva, outorgada 
 
 
 
Explicação: 
expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
João fez um testamento para organizar seu patrimônio e também para 
prejudicar seus herdeiros necessários. Segundo o estudado em direito 
sucessório, este ato é: 
 
 
Totalmente ilegal. 
 
 
Anulável. 
 
Inexequível. 
 
Ineficaz. 
 
 
Nulo. 
 
 
 
Explicação: 
O ato do testador que prejudicar seus herdeiros necessários não respeitando a legítima será anulável, fazendo-se 
a chamada redução do testamento. O testamento não será totalmente anulado. Será anulada a parte que exceder 
a legítima, sendo apenas reduzido. conforme determina a lei (art. 1.967, parágrafo primeiro). 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(EMERJ - 2009) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar 
que: 
 
 
A distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor 
incorre em uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato 
volitivo deste, ao passo que a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, 
independente da ocorrência de qualquer hipótese legal praticada pelo eventual sucessor; 
 
 
A herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não 
deixa sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos 
cinco anos da abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio 
de um Estado da federação. 
 
O direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor 
outorgados a determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor 
fosse; 
 
O testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 
do CC, ao passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; 
 
 
Na substituição fideicomissária, a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo 
indeterminado; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.951. Pode o testador instituir herdeiros ou legatários, estabelecendo que, por ocasião de sua morte, a 
herança ou o legado se transmita ao fiduciário, resolvendo-se o direito deste, por sua morte, a certo tempo ou 
sob certa condição, em favor de outrem, que se qualifica de fideicomissário. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Renato tem duas filhas, Ana Carla e Ana Karina e, antes de falecer, 
realizou testamento deixando a totalidade de seus bens da parte 
disponível para Manuela, uma sobrinha muito querida que lhe ajudou a 
constituir o fato patrimônio hoje existente. A partir do estudo do direito 
sucessório, é correto afirmar que: 
 
 
Como Manuela herdará metade da herança em uma única quota, ela é considerada como herdeira 
necessária, assim como as irmãs Ana Carla e Ana Karina. 
 
O testamento é nulo. 
 
Apesar de Ana Carla e Ana Karina serem herdeiras legítimas, são classificadas pelo Código Civil como 
herdeiras facultativas. 
 
Ana Carla e Ana Karina são legatárias, ao passo que Manuela é considerada como herdeira facultativa 
como colateral de quarto grau do de cujos. 
 
 
Ana Karina e Ana Carla são herdeiras legítimas e necessárias, definidas em lei entre as quais se 
partilha, no mínimo, metade da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, metade da herança está reservada aos herdeiros 
necessários. A outra metade pode ser livremente distribuída pelo testador. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quais são os personagens do fideicomisso: 
 
 
fiduciário, fideicomissário, legatário 
 
 
fideicomitente, fiduciário, testador 
 
fiduciário, fideicomissário, testador 
 
 
fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 
 
fideicomitente, fiduciário, legatário 
 
 
 
Explicação: 
fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(2006 - MPE-SP) "É o ato pelo qual o testador, conscientemente, 
torna ineficaz testamento anterior, manifestando vontade 
contrária à que nele se acha expressa". "É a inutilização de 
testamento por perda de validade em razão da ocorrência de fato 
superveniente previsto em lei". Com relação a testamento, são 
atos, respectivamente, de: 
 
 
Rompimento e revogação 
 
 
Revogação e rompimento 
 
Caducidade e rompimento 
 
Revogação e caducidade 
 
 
Revogação e anulação 
 
 
 
Explicação: 
Revogação e rompimento 
 
1. 
 
 
O herdeiro que omite a existência de bens da herança, está sujeito à: 
 
 
deserdação. 
 
colação. 
 
indisponibilidade dos bens. 
 
 
pena de sonegados. 
 
reconhecimento de indignidade. 
 
 
 
Explicação: 
A pena está prevista no artigo 1992 do Código Civil que estabelece que "O herdeiro que sonegar bens da 
herança, não os descrevendo no inventário quando estejam em seu poder, ou, com o seu conhecimento, no de 
outrem, ou que os omitir na colação, a que os deva levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o direito que 
sobre eles lhe cabia." 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Indique a opção correta, considerando a cláusula testamentária que 
disponha: ¿Deixo minha casa de praia para Tony e minha casa de 
campo para Adriana. 
 
 
 
Trata-se de conjunção verbal, pelo que haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 
 
A conjunção é mista, o que significa tanto a possibilidade de ocorrer como de não ocorrer o direito de 
acrescer. 
 
 
A conjunção verbal é, pelo que não haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 
 
A conjunção é real e, portanto, não haverá direito de acrescer entro os legatários. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Rodrigo, divorciado, faleceu em março de 2003, deixando três filhos. 
Robson, o mais velho, conhecendo o lugar onde seu pai guardava 15 
lingotes de ouro,apoderou-se deles, sem dividi-los entre seus irmãos. 
Robson foi nomeado inventariante. Questionado, o inventariante nega 
conhecer a existência do ouro. Apresentadas as primeiras declarações, 
Robson afirmou não ter conhecimento de outros bens além das três 
casas inventariadas. Foi descoberto o ouro em poder de Robson um 
ano após o óbito e apresentadas as últimas declarações que ratificaram 
as primeiras. Isto posto, indique a alternativa correta: 
 
 
 
Os interessados na sucessão deverão ajuizar ação de sonegados em face de Robson, comprovando a 
ocultação dolosa do ouro, bem como a destituição de inventariante. 
 
A Robson deve indenizar os demais herdeiros se comprovado dano moral decorrente de sua conduta. 
 
B Devem ser trazidos para partilha os bens não declarados, porém sem punição a Robson por falta de 
previsão legal. 
 
Os bens ocultados devem ser partilhados, ou o correspondente em dinheiro, devendo Robson pagar 
eventuais lucros cessantes. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a alternativa errada: 
 
 
 
A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. 
 
O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 
 
Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. 
 
 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre a Ação de Petição de Herança é correto afirmar que: 
 
 
Pode ser manejada em até 10 anos após a abertura do processo de inventário 
 
 
É imprescritível quando cumulada com investigação de paternidade, tenho em vista que antes da 
constituição do vínculo de filiação não corre o prazo prescricional contra o herdeiro 
 
Pode ser manejada pelo herdeiro que, no curso do processo de inventário, não foi citado para compor a 
lide 
 
O herdeiro que, após a citação para compor o polo passivo no processo de Petição de Herança alienar 
algum bem hereditário será considerado de boa fé, presumindo-se sua má-fé a partir da sentença 
declaratória que reconhece o Requerente como herdeiro 
 
 
O herdeiro que recebeu o acervo hereditário e, ao depois, vem a saber que existe um herdeiro de grau 
mais próximo que pleiteia a restituição da herança, denomina-se herdeiro aparente 
 
 
 
Explicação: 
Questão aborda conceitos acerca da petição de herança, nominando o personagem da ação como herdeiro 
aparente. O prazo para apresentação da petição de herança é de 10 anos (art. 205 do CC), existindo certa 
divergência acerca do marco inicial. O STJ indicou posicionamento atual através do julgado a seguir 
colacionado: DIREITO CIVIL. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM 
RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE PATERNIDADE. Na hipótese em que ação de investigação de paternidade 
post mortem tenha sido ajuizada após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados 
pelo de cujus, o termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança 
é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado 
da sentença que julgou a ação de inventário. A petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é 
ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade 
de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-se de ação fundamental para que um herdeiro 
preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário, sendo movida em desfavor do detentor da 
herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que dispõe o art. 189 do CC, a fluência 
do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente surge quando há violação do 
direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em petição de herança 
enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para o 
ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de 
paternidade, quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. REsp 1.475.759-DF, Rel. Min. João Otávio 
de Noronha, julgado em 17/5/2016, DJe 20/5/2016. 
Assim, conta-se a partir da comprovação do direito violado, na forma do art. 189 do CC. 
Quanto à boa-fé, esta se transforma após a citação, da exegese do art. 1826 do CC: 
Art. 1.826. O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-se-lhe a 
responsabilidade segundo a sua posse, observado o disposto nos arts. 1.214 a 1.222. 
Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à 
posse de má-fé e à mora. 
Sobre a prescritibilidade da ação, aplica-se a Súmula 149 do STF. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A ação de petição de herança: 
 
 
não é sujeita seja à prescrição, seja à decadência. 
 
se for cumulada com investigação de paternidade, não é sujeita à decadência. 
 
 
limita-se à legítima. 
 
 
como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 
 
apenas os herdeiros necessários têm legitimidade para promovê-la. 
 
 
 
Explicação: 
como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A instauração do processo de inventário se dará: 
 
 
 
Se a sucessão for totalmente testamentária, no momento da leitura do testamento para identificar 
quem serão os herdeiros. 
 
No momento em que primeiro juiz tomar conhecimento do pedido de abertura da sucessão, tornando-
se este o juízo prevento para processar aquela herança. 
 
Em, no máximo, 30 dias após o falecimento do autor da herança. 
 
No exato momento da morte do autor da herança. 
 
 
Em, no máximo, 2 meses após o falecimento do autor da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Visa apurar se o aluno está atento à mudança de prazo implementada pelo novo CPC para a abertura do processo 
de inventário, contrariando o antigo prazo do Código Civil. 
Art. 611 CPC O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da 
abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, 
de ofício ou a requerimento de parte. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Renato nomeia Lívia e Beatriz suas herdeiras, conferindo 20% e 10% a 
cada uma, respectivamente. Outrossim, instituiu legado em favor de 
sua filha sobre um apartamento avaliado em R$ 500.000,00. Aberta a 
sucessão, o testador deixou dois filhos para sucedê-lo. Considerando a 
situação acima, marque a alternativa INCORRETA, sendo certo que o 
patrimônio do testador, quando foi elaborado o testamento, era 
avaliado em três milhões de reais, porém, ao tempo da partilha, 
correspondia a R$ 900.000,00. 
 
 
Se a legatária não fosse também herdeira necessária, teria de pagar o excesso do legado aos herdeiros 
legítimos. 
 
 
A legatária poderá manter-se com o legado sem indenizar diretamente o acervo, pois poderá 
compensar os valores. 
 
 
Não há necessidade de redução porque não foi ultrapassado o limite da disponível. 
 
As herdeiras instituídas nada receberão, sendo preservado o legado. 
 
1. 
 
 
 
A sucessão provisória: 
 
 
 
Será Requerida por um terceiro não interessado 
 
 
 
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente 
 
 
 
Será aberta por solicitação do Inventariante 
 
 
 
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requeridaapós 4 anos da arrecadação 
 
 
 
 
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas 
 
 
 
 
Explicação: 
Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do ausente, 
ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados requerer que 
se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados interessados: o cônjuge, 
herdeiros, legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A 
sentença da sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias de sua publicação. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder dos 
herdeiros e legatários. 
 
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam situados 
no Brasil. 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde que lhe 
seja mais benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. 
 
 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
Explicação: 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quanto às espécies de sucessão, está CORRETA a seguinte afirmação: 
 
 
Diz-se sucessão a título singular aquela em que o testador transfere a um beneficiário determinado a 
totalidade do acervo hereditário, sem individualização. 
 
Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, todas as formas de sucessão estão regulada neste 
diploma legal, não havendo que se falar no direito brasileiro das sucessões irregulares ou anômalas, 
que deixam de existir de pleno direito em razão de revogação expressa. 
 
A sucessão testamentária é também denominada de ab intestato 
 
A sucessão legítima exclui a sucessão testamentária, haja vista que a primeira decorre diretamente da 
lei, sem vontade presumida do de cujos. 
 
 
A sucessão universal ocorre quando o herdeiro é chamado a suceder na totalidade do acervo 
hereditário. 
 
 
 
Explicação: 
Definição do tipo de sucessor. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos 
herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos 
desde logo, a partir da abertura da sucessão; 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão 
investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a 
conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos 
bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
 
Explicação: Art. 1.784 do CC 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Bino, militar em praça sitiada, resolve fazer testamento em máquina 
de escrever, diante de duas testemunhas. Ao final, entrega o 
testamento ao auditor do agrupamento, que o recebe na presença de 
duas testemunhas. Todos assinam o documento. Assim, marque a 
alternativa correta. 
 
 
 
Por estarem cumpridas formalidades específicas, o testamento não caducará. 
 
A caducidade do testamento dependerá da oitiva da autoridade militar. 
 
O direito brasileiro não prevê este tipo de testamento. 
 
 
O testamento caducará no prazo de 90 dias em que o testador possa fazer outro, porém ordinário. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: 
 
 
Legítima ou universal 
 
Singular ou legítima 
 
Testamentária ou singular 
 
 
Legítima ou testamentária 
 
 
Singular ou universal 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. 
A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. 
A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como um automóvel por exemplo. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Quanto a fonte a sucessão pode ser: 
 
 
 
Legítima ou testamentária 
 
Singular ou Legítima 
 
Testamentária ou Singular 
 
Legítima ou Universal 
 
Singular ou Universal 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1786, CC 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
João possui um patrimônio de R$ 1.000.000,00 e quando viajava com 
seu filho Toninho no último dia 10 do corrente mês, sofreu um acidente 
automobilístico, vindo a falecer no local do acidente. O filho resistiu até 
chegar no hospital, mas acabou morrendo também, no mesmo dia. 
João não tinha outros filhos conhecidos e estava separado 
judicialmente há 6 meses. Nesse caso é correto afirmar que: 
 
 
Como João só tinha se separado judicialmente e não divorciado, Toninho dividirá a herança com sua 
mãe, tendo em vista o Direito de Concorrência do cônjuge com os filhos 
 
Toninho não herdará de seu pai, tendo em vista sua morte ter ocorrido no mesmo dia que João 
 
Se a genitora de Toninho estivesse grávida de João, mesmo que separada judicialmente, Toninho ainda 
assim ficaria com a totalidade da herança, pois uma regra clara na vocação hereditária é o fato de o 
falecido ter coexistido com seus herdeiros 
 
Caso aparecesse um irmão unilateral de Toninho, ele herdaria 25% e Toninho herdaria 75% do total da 
herança, tendo em vista ser filho somente de João com outra mulher 
 
 
Toninho é herdeiro único, recebe a totalidade do patrimônio do pai e deixa para sua genitora também a 
totalidade da herança 
 
 
 
Explicação: A questão é interdisciplinar e problematiza situação hipotética em que o aluno deve mostrar 
conhecimentos pré adquiridos do Direito de Família, associado com conhecimentos sobre a ordem de vocação 
hereditária. 
 
1. 
 
 
Abre-se a sucessão: 
 
 
Em, no máximo, 60 dias após o falecimento do autor da herança 
 
 
No exato momento da morte do autor da herança 
 
No momento em que primeiro juiz tomar conhecimento do pedido de abertura da sucessão, tornando-
se este o juízo prevento para processar aquela herança 
 
Se a sucessão for totalmente testamentária, no momento da leitura do testamento para identificar 
quem serão os herdeiros 
 
Em, no máximo, 30 dias após o falecimento do autor da herança 
 
 
 
Explicação: 
Princípio da saisine: 
Art. 1.784 C.C Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre casos passíveis de aceitação da herança de forma indireta, 
assinala a alternativa incorreta: 
 
 
O mandatário ou o gestor de negócios também podem aceitar herança ou legado, representando o 
herdeiro. 
 
 
Os sucessores do herdeiro podem aceitar por ele, se falecer antes de declarar se aceita ou não a 
sucessão. 
 
 
O tutor e o curador poderão aceitar heranças, legados ou doações, pelo tutelado e pelo curatelado, 
quando as julgar benéficas ao seu tutelado ou curatelado. 
 
Os credores, até o montante do crédito, podem aceitar a herança pelo devedor herdeiro.Explicação: 
Na administração do patrimônio e da renda do interditado, o curador deverá sempre requerer autorização 
judicial para: 
1. pagar as dívidas do interditado que não sejam as mensais e ordinárias, pois essas dispensam autorização 
judicial; 
2. aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos; 
3. transigir ou fazer acordos em nome do interditado; 
4. vender os bens móveis, cuja conservação não for conveniente, e os imóveis, nos casos em que houver 
manifesta vantagem ao interditado; 
5. propor em juízo as ações necessárias à defesa dos interesses do interditado e promover todas as diligências a 
bem desse, assim como defendê-lo nos processos contra ele movidos. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quanto a capacidade para suceder e a eficácia da sucessão assinale a 
alternativa incorreta: 
 
 
Herdeiro universal é o que recebe a totalidade da herança com ativo e passivo, embora seja 
responsável pelas contas do morto até às forças da herança. 
 
Os sucessores legítimos são indicados pela lei em ordem preferencial no código civil. 
 
 
A incapacidade para suceder corresponde a incapacidade civil (da parte geral do Código Civil) e mais 
alguns requisitos elencados por lei especial. 
 
Pelo princípio da coexistência, para poder herdar o herdeiro ou legatário sempre precisa sobreviver ao 
'de cujus". 
 
A eficácia da sucessão do nascituro fica sempre condicionada ao seu nascimento com vida. 
 
 
 
Explicação: A herança é considerada uma universalidade de direito, um todo unitário e indivisível, do qual os 
herdeiros são considerados condôminos. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A renúncia da herança: 
 
 
é revogável e deve constar de instrumento público, instrumento particular ou termo judicial. 
 
é revogável e deve constar de instrumento público ou termo judicial. 
 
Opera efeitos em face da Fazenda Pública por ser feita por instrumento público. 
 
é irrevogável e deve constar de instrumento público, instrumento particular ou termo judicial. 
 
 
é irrevogável e deve constar de instrumento público ou termo judicial. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
João sofreu acidente em 01/02/2018 e ficou internado até seu 
falecimento, que ocorreu em 15/02/2018. Seu hereiros iniciaram seu 
inventário em 26/02/2018, que foi finalizado em 24/05/2018. Em qual 
data ocorreu a abertura da sucessão de João? 
 
 
 
No momento do seu falecimento, em 15/02/2018 
 
Na data do término do inventário, em 24/05/2018 
 
No momento do acidente, em 01/02/2018 
 
Nenhuma das datas anteriores 
 
Na data da abertura do inventário, em 26/02/2018 
 
 
 
Explicação: 
O princípio de Saisine (previsto no art. 1784 do Código Civil) é uma ficção, importada do Direito francês, pela 
qual, no exato momento da morte do autor da herança ocorre a abertura da sucessão, ou seja, ocorre a 
transmissão do seu patrimônio aos seus herdeiros e legatários. Ainda que a transmissão do domínio só se 
concretize tempos depois, a sua eficácia será retroativa ao momento da morte, que se chama momento da 
abertura da sucessão. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(2016 - UFMT - TJ/MT -Técnico Judiciário) Endel Flôres do Mato Grosso, 
médico, pecuarista, solteiro, faleceu e deixou 4 filhos adotivos, 
maiores, solteiros, seus únicos herdeiros, e foi realizada a partilha 
judicial entre os mesmos. Considerando que a Lei n.º 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002, Código Civil, diz que ¿a herança responde pelo 
pagamento das dívidas do falecido...¿ Em relação às dívidas após a 
partilha, cada herdeiro do falecido 
 
 
 
só responderá em proporção que na herança lhe coube, excluído o seu patrimônio. 
 
responderá com cinquenta por cento do seu patrimônio mais a proporção que lhe coube. 
 
responderá com cem por cento do seu patrimônio. 
 
só responderá com dez por cento da herança mais vinte por cento do seu patrimônio. 
 
n.d.a. 
 
 
 
Explicação: 
O herdeiro não responde com seu patrimônio pessoal às dívidas do falecido. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(2016/SEGEP-MA) Sérgio, domiciliado durante toda a vida em São 
Luís, faleceu, em um acidente de trânsito em Bacabal, em 20 de 
outubro de 2014. Seu inventário foi aberto em 19 de dezembro de 
2014 e a partilha de seus bens foi homologada em 15 de março de 
2015. De acordo com o Código Civil, a herança de Sérgio foi 
transmitida a seus herdeiros no momento da 
 
 
sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. 
 
 
sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio, São 
Luís. 
 
homologação da partilha, em 15 de março de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local do 
falecimento, Bacabal. 
 
abertura do inventário, em 19 de dezembro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do 
falecimento, Bacabal. 
 
homologação da partilha, em 15 de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último 
domicílio, São Luís. 
 
 
 
Explicação: 
Trata-se do princípio da saisine, que estabelece que a herança se transmite assim que ocorre o evento morte. 
(Código Civil: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários.) 
 
Será em São Luis por tratar-se do último domicílio de Sérgio. (Código Civil: Art. 1.785. A sucessão abre-se no 
lugar do último domicílio do falecido.) 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Aos setenta anos de idade, Roberto, viúvo, com três filhos maiores, 
sendo um deles incapaz, pretende firmar testamento a fim de dispor, 
após sua morte, dos bens de que é proprietário. 
Nessa situação, 
 
 
 existência de filho incapaz impede a sucessão testamentária. 
 
 
a idade de Roberto não é fato impeditivo para firmar testamento. 
 
a sucessão testamentária só poderá ser realizada mediante testamento público. 
 
 
a sucessão testamentária depende da anuência dos filhos capazes e do representante legal do incapaz. 
 
Roberto só poderá dispor, no testamento, de até vinte e cinco por cento de seus bens. 
 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: d 
Não existe um limite de idade para que se possa fazer um testamento, o que se exige para a prática deste ato, 
ou de qualquer outro praticado em cartório, é que a parte (testador) esteja lúcida, absolutamente ciente do ato 
que está praticando naquela serventia. 
 
 
 
1. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
Regula a sucessão a lei vigente ao tempo da abertura do inventário. 
 
É possível a aceitação parcial da herança. 
 
 
Os descendentes de herdeiro excluídos sucedem como se ele morto fosse antes da abertura da 
sucessão. 
 
A sucessão abre-se no lugar do falecimento. 
 
O ato de renúncia da herança é passível de revogação. 
 
 
 
Explicação: Os descendentes de herdeiro excluído da sucessão sucedem como se ele morto fosse antes da 
abertura da sucessão. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para 
uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O 
único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os 
domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou 
companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga 
se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Antônio pode deixar toda a herançapara a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu 
herdeiro necessário. 
 
Antônio não pode deixar para a instituição de caridade pois não tem capacidade de herdar. 
 
Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a 
herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. 
 
Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma vez 
que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos 
 
Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso 
garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral. 
 
 
 
Explicação: 
Prevê o artigo 1.845 do Código Civil que são herdeiros necessários somente o descendente, o ascendente e o 
cônjuge. Assim, o irmão, que é colateral, não é herdeiro necessário. Não havendo herdeiro necessário, no caso 
concreto, não há a limitação prevista no artigo 1.789 e 1.846 do Código Civil, podendo o autor da herança dispor 
sobre a totalidade da herança. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(IX EXAME UNIFICADO OAB 2013 - adaptada) José, viúvo, é pai de 
Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de R$ 300.000,00. Casou-se 
com Roberta, que tinha um patrimônio de R$ 200.000,00, pelo regime 
da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, 
Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a 
seguinte: 
 
 
 
José recebe a metade do patrimônio por direito próprio e ao menos 25% dos bens a serem divididos 
com seus filhos. 
 
A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, R$ 
166.666,66 para cada um. 
 
José recebe R$ 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um R$ 62.500,00. 
 
 
José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de R$ 125.000,00. 
 
O monte, no valor total de R$ 500.000,00, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, 
Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, R$ 100.000,00 
 
 
 
Explicação: 
Aplicação prática da regra do art. 1829, inciso I do CC, sendo José apenas meeiro, sem ostentar a qualidade de 
herdeiro. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Quanto ao direito sucessório, julgue os itens abaixo: I. Na hipótese de 
comoriência dos cônjuges, sem descendentes, o patrimônio de cada 
um dos comorientes deverá ser recebido pelos seus respectivos 
herdeiros. II. Na hipótese de morrer o pai e renunciando a sua 
sucessão um dos seus três filhos, os outros dois sucessores receberão, 
cada um, metade da herança. III. Não há sucessão entre comorientes, 
a não ser que um dos dois falecidos tenha deixado testamento válido. 
 
 
as assertivas II e III são corretas. 
 
todas as assertivas são corretas. 
 
todas as assertivas são incorretas. 
 
 
as assertivas I e II são corretas. 
 
apenas a assertiva II é correta. 
 
 
 
Explicação: 
as assertivas I e II são corretas. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(MP/SP 83º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e 
descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge 
sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não 
estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirma que: 
 
 
separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles 
convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo 
intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório. 
 
 
no regime da separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, 
ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido. 
 
 
quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se 
o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens 
particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão. 
 
na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o 
morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação. 
 
se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com o genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da 
herança, se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau 
maior, também a metade. 
 
 
 
Explicação: 
DIAS, Maria Berenice. Direito das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A respeito da sucessão legítima, assinale a opção INCORRETA (OAB/RJ 
¿ 37º Exame da Ordem) (Adaptado) 
 
 
O cônjuge sobrevivente , casado pelo regime da comunhão universal, não concorre com os 
descendentes na herança do cônjuge falecido. 
 
A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes; 
 
 
O consorte supérstite não herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e ascendentes; 
 
Os herdeiros colaterais não são herdeiros necessários; 
 
O cônjuge sobrevivente, casado pelo regime da separação obrigatória, concorre com os ascendentes na 
herança do cônjuge falecido. 
 
 
 
Explicação: 
Aplicação das regras da sucessão legítima estatuídas nos arts. 1829 a 1844 do CC. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é 
incorreto afirmar que: 
 
 
A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que podem ser 
contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança 
 
 
A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos desde a 
abertura da sucessão e a concepção do contemplado 
 
 
O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não 
for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador 
beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 
 
O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou indignidade 
 
O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo no caso 
do concepturo 
 
 
 
Explicação: 
O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa 
para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
São herdeiros necessários: 
 
 
 
o cônjuge, os ascendentes e os descendentes. 
 
Os companheiros 
 
os descendentes e o cônjuge 
 
os colaterais e os descendentes. 
 
os ascendentes e os colaterais. 
 
 
 
Explicação: 
Vide art. 1845 do CC. 
1. 
 
 
Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta: 
 
 
 
A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros necessários; 
 
A abertura de inventário deve se dar no prazo de 30 dias após o falecimento do sucedido. 
 
Aceita-se a renúncia à herança em parte, sob condição ou a termo, devendo essa renúncia constar de 
instrumento público ou termo judicial; 
 
O princípio de saisine transfere domínio e posse após a abertura do inventário. 
 
A indignidade declarada por sentença e em ação própria alcança a pessoa do excluído e seus 
descendentes 
 
 
 
Explicação: 
A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros necessários. 
 
 
 
 
 
2.(DPE/CE) Em testamento, Antônio previu a constituição de fundação 
para a promoção da educação de crianças carentes. Quando de seu 
falecimento, constatou-se que os bens destinados à criação da 
fundação seriam insuficientes para sua constituição. O testamento 
nada previu para esta hipótese. Os bens deverão ser 
 
 
destinados a qualquer outra fundação, desde que no mesmo âmbito territorial. 
 
repartidos entre os herdeiros de Antônio. 
 
 
destinados para outra fundação que se proponha a igual ou semelhante fim. 
 
destinados ao Município. 
 
doados a qualquer organização sem fins lucrativos, ainda que de natureza diversa. 
 
 
 
Explicação: 
Código Civil: 
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não 
dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O testamento é inválido, quando 
 
 
Celebrado por absolutamente capaz 
 
Quando não simular negócio jurídico 
 
Celebrado por pessoa capaz lhe sobrevier a incapacidade. 
 
O motivo determinante for lícito 
 
 
For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto 
 
 
 
Explicação: 
CAPITULO I 
DO TESTAMENTO EM GERAL 
Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para 
depois de sua morte. 
§ 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. 
§ 2o São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas 
se tenha limitado. 
Art. 1.858. O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo. 
Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data 
do seu registro. 
 CAPÍTULO II 
Da Capacidade de Testar 
Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno discernimento. 
Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. 
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se 
valida com a superveniência da capacidade 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O Legado consiste 
 
 
em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; 
 
em uma forma ordinária de testamento; 
 
em uma das modalidades de testamento; 
 
 
em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por 
manifestação expressa em testamento ou codicilo; 
 
em uma forma especial de testamento. 
 
 
 
Explicação: 
Legado é coisa certa e determinada. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Um cliente seu de longa data lhe procura questionando qual o melhor 
documento para dispor de alguns de seus itens de pequeno valor após 
a sua morte, você lhe responderia indicando qual ato de última 
vontade? 
 
 
 
Codicilo 
 
Testamento público 
 
Testamento particular 
 
Testamento cerrado 
 
 
 
Explicação: 
 CAPÍTULO IV 
Dos Codicilos 
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer 
disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, 
indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de 
seu uso pessoal. 
Art. 1.882. Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo direito de terceiro, valerão como codicilos, deixe 
ou não testamento o autor. 
Art. 1.883. Pelo modo estabelecido no art. 1.881, poder-se-ão nomear ou substituir testamenteiros. 
Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-se por atos iguais, e consideram-se revogados, 
se, havendo testamento posterior, de qualquer natureza, este os não confirmar ou modificar. 
Art. 1.885. Se estiver fechado o codicilo, abrir-se-á do mesmo modo que o testamento cerrado. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Luiza, brasileira, viúva, sem ascendentes e descendentes vivos, 
faleceu. Deixou uma carta escrita de próprio punho, escrita em uma 
folha de caderno, datada e assinada onde divide seu patrimônio 
composto apenas de bens móveis de pequeno valor entre seus amigos 
e parentes mais próximos. No caso em tela estamos diante de que 
documento: 
 
 
Nenhuma das afirmativas aqui mencionadas. 
 
Testamento particular, eivado de vício, haja vista que não foi respeitada a forma prevista na lei. 
 
Testamento público viciado, pois não foi levado a registro no cartório. 
 
Estamos diante de um codicilo. Inválido, pois a forma prevista na lei é a presença de assinatura de no 
mínimo três testemunhas. 
 
 
Este é um codicilo válido, pois sua exigência é que seja escrito, datado e assinado. Não precisando de 
mais formalidades. 
 
 
 
Explicação: Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, 
fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, 
ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, 
de seu uso pessoal. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Miguel dispôs seus bens em favor do filho que teve com a amante, 
sendo que o testamento foi escrito pela avó materna da criança. 
Considerando haver filhos concebidos no casamento, marque a 
alternativa correta: 
 
 
Nenhuma das opções 
 
Ainda que existam outros filhos, não há vício algum quanto à nomeação testamentária. 
 
 
A disposição seria válida se o testamento tivesse sido escrito por alguém que não tivesse relação com a 
criança. 
 
 
Não se pode nomear apenas um filho em testamento porque todos têm de receber o mesmo quinhão. 
 
Trata-se de pessoa interposta, pelo que jamais seria válida a disposição testamentária. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
No direito brasileiro: (OAB/RJ 32º Exame) (adaptado) 
 
 
a sucessão testamentária só pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. 
 
 
a sucessão testamentária não pode abranger os bens da legítima. 
 
a sucessão testamentária só pode abranger os bens da legítima. 
 
a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso, sem levar em consideração a sucessão legítima. 
 
 
a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. 
 
 
 
Explicação: 
Compreensão dos arts. 1845 a 1850 do CC a despeito dos direitos dos herdeiros necessários, em que estes terão 
direito à metade dos bens do falecido, quando este deixar testamento. 
1. 
 
 
O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a 
morte, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio 
estabelece, em consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a 
primeira a denominada ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o 
companheiro, nem parente algum sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles 
renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo 
Código Civil, serão: 
 
 
destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. 
 
destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de 
desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. 
 
 
destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à 
União, quandolocalizado em território federal. 
 
destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato 
vinculado. 
 
 
destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a 
critério discricionário do governador e dos prefeitos. 
 
 
 
Explicação: Vide art. 1822, CC. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: 
 
 
Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais 
remotos), sem exceções. 
 
 
Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. 
 
O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o 
quinto lugar na ordem de vocação hereditária. 
 
 
Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na 
herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. 
 
Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada 
jacente desde logo. 
 
 
 
Explicação: 
A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e 
efeitos da herança jacente e vacante. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; 
mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou 
do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas 
abaixo e assinale a INCORRETA: 
 
 
A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. 
 
A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. 
 
 
A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. 
 
 
A herança jacente possui personalidade jurídica. 
 
A herança jacente é um patrimônio especial. 
 
 
 
Explicação: 
Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da 
lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda 
habilitação, será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das 
forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; 
mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou 
do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada 
vacante. 
 
 
 
 
 
4. 
 
(Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo 
Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, morreu 
em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em 
bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, 
com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. Quando 
da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi 
apresentado um Testamento Público datado de 10 de março de 2003, 
em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem 
 
dispôs 30% de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal 
disposição testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser 
herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira 
vigente. Analise e responda: 
 
 
Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; 
 
Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; 
 
Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; 
 
 
Eduardo é meeiro de Maria. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente 
e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. Falecendo alguém sem 
deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e 
administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor 
devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos 
os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo 
declarada vacante. II. Durante a herança jacente é assegurado aos 
credores o direito de pedir, através de ação de petição de herança, o 
vencimento antecipado das prestações de uma dívida já reconhecida e 
o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças 
da herança. III. Não se habilitando até a declaração de vacância, os 
colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. Decorridos quatro anos da 
declaração da vacância, os bens arrecadados, localizados nas 
respectivas circunscrições, passarão ao domínio do Estado ou do 
Distrito Federal. Indique a alternativa CORRETA. 
 
 
 
Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
 
 
Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
 
Todas estão corretas. 
 
Somente as afirmativas III e IV estão corretas. 
 
Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
CAPÍTULO VI 
Da Herança Jacente 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da 
herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao 
sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da 
lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda 
habilitação, será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das 
forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; 
mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou 
do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando 
situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada 
vacante. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro 
legítimo notoriamente conhecido: 
 
 
os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. 
 
os bens da herança serão arrecadadosao Município do primeiro domicilio do de cujus; 
 
os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. 
 
os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; 
 
 
os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua 
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
 
 
Explicação: 
A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período 
entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar 
testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança 
será considerada: 
 
 
Coisa abandonada. 
 
 
Jacente. 
 
Ausente. 
 
De domínio público. 
 
 
Vacante. 
 
 
 
Explicação: Vide art. 1819, CC 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos e não 
havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer 
ao juízo competente que se declare a ausência e se abra 
provisoriamente a sucessão? 
 
 
Qualquer herdeiros. 
 
Ao cônjuge não separado judicialmente. 
 
 
Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. 
 
Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. 
 
 
Ao ministério público. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão 
os interessados requerer que se declare a ausência e se abra 
provisoriamente a sucessão. 
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram 
interessados: 
I - o cônjuge não separado judicialmente; 
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua 
morte; 
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só 
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; 
mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, 
se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse 
falecido. 
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na 
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo 
competente. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : 
 
 
Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a 
declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, 
depois de declarar-se no inventário que não os possui 
 
 
 Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade. 
 
 
 É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, 
no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que 
tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. 
 
 
 
Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as 
legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não 
sendo possível a dispensa da colação pelo doador. 
 
A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo 
se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de 
bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de 
liberalidade. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
João, falecido em outubro de 2003, deixou muitos bens a serem 
sucedidos por seus pais e por sua companheira, já que não há 
descendentes. Ocorre que, segundo seu testamento, toda a herança 
deverá ser gravada com cláusula de inalienabilidade. Diante disso, 
indique a alternativa correta: 
 
 
O cumprimento da disposição dependerá da data em que o testamento foi escrito. 
 
 
Como ainda havia tempo para aditamento, a restrição deve ser cumprida. 
 
 
De acordo com o art. 1.848, CC, não se pode gravar a herança sem justo motivo. 
 
Como não herdeiros necessários, a inalienabilidade deverá ser imposta. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
V EXAME DE ORDEM UNIFICADO Heitor, solteiro e pai de dois filhos 
também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e Leonardo, com 
vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem deixar testamento. 
Roberto, não tendo interesse em receber a herança deixada pelo pai, a 
ela renuncia formalmente por meio de instrumento público. Leonardo, 
por sua vez, manifesta inequivocamente o seu interesse em receber a 
herança que lhe caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor, 
ainda é viva e que Roberto possui um filho, João, de dois anos de 
idade, assinale a alternativa correta. 
 
 
Roberto pode renunciar à herança, o que ocasionará a transferência de seu quinhão para João, seu 
filho. 
 
Roberto não pode renunciar à herança, pois acarretará prejuízos a seu filho, João, menor de idade. 
 
Roberto pode renunciar à herança, ocasionando a transferência de seu quinhão para Margarida, sua 
avó, desde que ela aceite receber a herança. 
 
 
Roberto pode renunciar à herança, e, com isso, o seu quinhão será acrescido à parte da herança a ser 
recebida por Leonardo, seu irmão. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(Questão 30 130º Exame OAB-SP) Quanto à sucessão colateral, é 
correto afirmar que 
 
 
a única hipótese de representação será em favor dos filhos de irmãos do falecido. 
 
deixando o falecido apenas um tio e um sobrinho, a herança se divide ao meio. 
 
 
não há distinção entre irmãos bilaterais ou unilaterais do falecido. 
 
o Código prevê a concorrência entre o irmão do falecido e a viúva do falecido. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Questão 29 123º Exame OAB-SP) Bernardo faleceu, deixando uma 
soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 
automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total 
de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que 
 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo 
a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha. 
 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo 
a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha. 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, 
sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. 
 
a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, 
sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sergio morreu no mês passado deixando a viúva, com quem se casara 
pelo regime da separação absoluta, e dois filhos. No seu inventário, 
havia um carro, dinheiro e vários imóveis, servindo um deles de 
residência para o casal. Isto posto, como ficaria a sucessão de Sérgio ?A mulher não terá direito a nada porque era casada pelo regime da separação legal. 
 
 
Haverá direito real de habitação para a viúva e a partilha dos bens entre as filhas somente. 
 
Metade da herança para a viúva e a outra metade deve ser dividida entre as filhas. 
 
Caberá à mulher e às filhas 1/3 da herança para cada uma, sem prejuízo do direito real de habitação. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
João faleceu em maio deste ano, deixando para ser partilhado um 
patrimônio constituído por uma casa recebida em herança do seu 
parente, bem como um apartamento que ganhou de seu pai, um 
automóvel de luxo comprado durante a união estável mantida com 
Maria, bem como aplicações financeiras feitas pouco antes de sua 
morte com o dinheiro que recebeu pela execução de um trabalho. A 
título de parentes sucessíveis, somente havia os seus sobrinhos, com 
quem mantinha pouco contato, seus tios e alguns primos, além da 
companheira. Isto posto, quem terá direito de sucedê-lo e como será 
efetuada a partilha entre os herdeiros, considerando o fato de João ter 
falecido ab intestato ? 
 
 
Os tios e os sobrinhos dividirão a herança porque são os parentes mais próximos ¿ terceiro grau. 
 
A companheira terá direito à metade da herança, cabendo o restante aos sobrinhos. 
 
 
Maria, sem prejuízo da meação, terá 1/3 sobre o carro e o dinheiro aplicado, sendo o resto dos 
sobrinhos. 
 
 
Tudo caberá à companheira, na medida em que o cônjuge não partilha herança com colaterais. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a opção correta com referência ao direito sucessório dos 
cônjuges e companheiros. 
 
 
No regime de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivo herda porque não tem direito à meação. 
 
 
Havendo filhos exclusivos do(a) falecido(a), o(a) companheiro(a) herdará uma quota equivalente 
à que lhes for atribuída. 
 
O companheiro não concorre com os parentes colaterais do falecido. 
 
 
O direito hereditário do companheiro restringe-se aos bens adquiridos onerosamente na vigência 
da união estável, resguardado direito real de habitação. 
 
 
 
1. 
 
 
(FUMARC 2012/ TJ-MG/ADAPTADA) Pelo Código Civil, a pessoa 
que estiver em viagem, a bordo de navio nacional, pode testar 
perante o comandante. Sobre o testamento marítimo, é correto 
afirmar que 
 
 
ficará sob a guarda de uma das testemunhas, que o entregará às autoridades administrativas do 
primeiro porto nacional. 
 
será válido se, ao tempo em que se fez, o navio estava em porto onde o testador pudesse desembarcar 
e testar de forma ordinária. 
 
não necessita ser registrado no diário de bordo. 
 
 
o testamento marítimo caducará se o testador não morrer na viagem nem nos trinta dias subsequentes 
ao seu desembarque em terra quando podia testar na forma ordinária 
 
 
será feito na presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao testamento público ou 
cerrado. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.888. Quem estiver em viagem, a bordo de navio nacional, de guerra ou mercante, pode testar perante o 
comandante, em presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao testamento público ou ao 
cerrado. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O testamento particular: 
 
 
somente admite-se de forma manuscrita. 
 
 
exige a presença de 2 testemunhas. 
 
é uma modalidade de testamento especial. 
 
somente é admitido em idioma nacional. 
 
 
pode valer, excepcionalmente, sem testemunhas; desde que justificada a falta. 
 
 
 
Explicação: 
pode valer, excepcionalmente, sem testemunhas; desde que justificada a falta. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A despeito da capacidade para receber em testamento, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
Somente fundações em atividade pode receber bens por sucessão testamentária. 
 
O cônjuge da pessoa que assinou a rogo o testamento pode receber os bens em testamento do mesmo 
ato conferido por seu consorte 
 
A prole eventual nascida 4 anos depois da abertura do testamento, pode receber os bens em 
testamentos 
 
 
O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 
 
As pessoas jurídicas inativas podem receber bens em testamento 
 
 
 
Explicação: 
O testamenteiro não pode receber em testamento, a fim de preservar a livre disposição de bens 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(XIX EXAME UNIFICADO OAB 2016) Júlia, casada com José sob o 
regime da comunhão universal de bens e mãe de dois filhos, Ana e 
João, fez testamento no qual destinava metade da parte disponível de 
seus bens à constituição de uma fundação de amparo a mulheres 
vítimas de violência obstétrica. Aberta a sucessão, verificou-se que os 
bens destinados à constituição da fundação eram insuficientes para 
cumprir a finalidade pretendida por Júlia, que, por sua vez, nada 
estipulou em seu testamento caso se apresentasse a hipótese de 
insuficiência de bens. Diante da situação narrada, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
O testamento será considerado nulo e os bens destinados ao Estado. 
 
Os bens destinados serão incorporados à outra fundação determinada pelos herdeiros necessários de 
Júlia, após a aprovação do Ministério Público. 
 
O testamento será nulo e os bens serão integralmente divididos entre José, Ana e João. 
 
A disposição testamentária será nula e os bens serão distribuídos integralmente entre Ana e João. 
 
 
Os bens de Júlia serão incorporados à outra fundação que tenha propósito igual ou semelhante ao 
amparo de mulheres vítimas de violência obstétrica. 
 
 
 
Explicação: Art. 63 , CC- Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de 
outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou 
semelhante. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
São testamentos especiais: 
 
 
aeronáutico, nuncupativo e codicilo. 
 
 
marítimo, militar e codicilo. 
 
 
marítimo, aeronáutico e militar. 
 
codicilo, militar e público. 
 
público, cerrado e particular. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.886, CC 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(TJ/PE) Em relação ao testamento é CORRETO afirmar que: 
 
 
embora ato personalíssimo, a revogação do testamento exige fundamentação idônea quanto às razões 
que a determinaram. 
 
as disposições testamentárias de caráter não patrimonial são válidas, a não ser que o testador tenha se 
limitado a elas. 
 
 
a legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. 
 
são modalidades de testamento especial o marítimo, o militar e o cerrado. 
 
é defeso o testamento conjuntivo, permitido porém o recíproco ou correspectivo. 
 
 
 
Explicação: 
a legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(Questão 25 117º Exame OAB-SP) Se, no testamento, não for 
estipulado o direito de acrescer entre os herdeiros nomeados, a morte 
de um destes antes da morte do testador faz com que 
 
 
 
a sua parte de herança seja destinada aos herdeiros legítimos do testador. 
 
 
a sua parte da herança seja destinada aos seus próprios herdeiros, por direito de representação. 
 
a sua parte da herança seja atribuída igualmente entre os demais herdeiros nomeados. 
 
o testamento perca a sua validade. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a afirmativa correta: 
 
 
 
Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder as pessoas jurídicas, cuja 
organização for determinada pelo testador sob a formade fundação. 
 
Havendo herdeiros de qualquer tipo, o testador só poderá dispor da metade da herança; 
 
Regula o inventário e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquele; 
 
O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de 
cessão por escritura pública ou privada; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.799 CC Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: 
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a 
sucessão; 
II - as pessoas jurídicas; 
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação. 
1. 
 
 
Acerca da Sucessão em Geral assinale a alternativa correta: 
 
 
A pessoa jurídica tem vocação hereditária e possui capacidade testamentária ativa. 
 
O legatário é sucessor do autor da herança a título universal. 
 
 
Codicilo é ato jurídico unilateral de última vontade, escrito, pelo qual o autor da herança pode dispor 
sobre seu próprio enterro. 
 
Segundo a ordem de vocação hereditária, os irmãos do falecido são herdeiros legítimos necessários. 
 
Os herdeiros respondem pela totalidade das dívidas deixadas pelo de cujus, para se evitar a fraude 
contra credores. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer 
disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, 
indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de 
seu uso pessoal. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Questão 30 123º Exame OAB-SP) É correto afirmar que o testamento 
público, com o Código Civil de 2002, 
 
 
 
é aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato. 
 
é sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente. 
 
exige a presença de 3 testemunhas para o ato. 
 
é a única forma permitida ao cego. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa errada: 
 
 
O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 
 
 
A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. 
 
 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que 
penda condição suspensiva. 
 
Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão, ainda que penda condição suspensiva. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJDFT) Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta. 
 
 
Na hipótese de o herdeiro mais próximo renunciar à herança, poderão seus filhos recebê-la por direito 
de representação. 
 
Permite-se a substituição fideicomissária em favor de pessoa já concebida ao tempo da morte do 
testador. 
 
 
Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de 
inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados 
integrem a legítima. 
 
De acordo com o princípio de saisine, somente em relação aos herdeiros legítimos ocorre a transmissão 
automática da herança. 
 
 
Ao beneficiado pela deserdação incumbe a prova da veracidade da causa alegada pelo testador, com 
observância do prazo, que começa a fluir da data da abertura da sucessão. 
 
 
 
Explicação: 
Se houver justa causa declarada no testamento, poderá o testador estabelecer cláusula de 
inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, ainda que os bens a serem gravados integrem a 
legítima. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Antunes faleceu no estado civil de viúvo, deixando dois filhos, Bruno e 
Renam, bem como nomeou a sobrinha legatária de um imóvel, menor 
e incapaz. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o 
procedimento a ser adotado: 
 
 
Arrolamento, haja vista que não há nenhum impedimento ao procedimento mais simples e célere, 
porém impedido o inventário extrajudicial. 
 
 
Sempre por inventário comum, na medida em que existe testamento e há menor envolvido. 
 
Inventário extrajudicial, procedido em ofício de notas, na presença de advogado comum ou de cada 
parte. 
 
Podem os interessados escolher o meio que lhes seja mais conveniente, ainda que seja o extrajudicial, 
desde que a menor esteja regularmente representada. 
 
nenhuma das opções 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quanto à liberdade do testar no Direito Civil brasileiro: 
 
 
NDA 
 
A sucessão testamentária decorre da lei ou da disposição de ultima vontade 
 
Se houver herdeiros colaterais só pode dispor da metade do patrimônio. 
 
 
Será plena quando não houver herdeiros necessários. 
 
Em regra geral, será ilimitada 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor 
da metade de seus bens. Não havendo herdeiros necessários poderá dispor da totalidade de seus bens. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Marcos fez testamento deixando uma moto para seu irmão sem 
apresentar qualquer especificação, não obstante haver várias no 
seu patrimônio de colecionador. Diante disso, marque a alternativa 
correta: 
 
 
Por falta de especificação, os herdeiros podem entregar qualquer moto que houver no acervo. 
 
A escolha caberá ao legatário, na medida em que é o sucessor e o interesse jurídico é seu. 
 
O conflito deve ser resolvido pelo juiz competente para a causa, caso as pessoas envolvidas não 
consigam solucionar o impasse amigavelmente. 
 
 
Devem os herdeiros efetuar a escolha por falta de previsão testamentária, não se podendo impor a 
coisa mais barata nem a entrega da melhor. 
 
nenhuma das opções 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quais são as espécies de revogação de testamento aceitas pelo nosso 
ordenamento: 
 
 
outorgada, positiva, negativa, tácita 
 
negativa, positiva, tácita, outorgada 
 
presumida, expressa, outorgada, negativa 
 
 
expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 
 
negativa, presumida, positiva, outorgada 
 
 
 
Explicação: 
expressa, tácita, presumida, positiva, negativa 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
João fez um testamento para organizar seu patrimônio e também para 
prejudicar seus herdeiros necessários. Segundo o estudado em direito 
sucessório, este ato é: 
 
 
Nulo. 
 
 
Anulável. 
 
Totalmente ilegal. 
 
Inexequível. 
 
Ineficaz. 
 
 
 
Explicação: 
O ato do testador que prejudicar seus herdeiros necessários não respeitando a legítima será anulável, fazendo-se 
a chamada redução do testamento. O testamento não será totalmente anulado. Será anulada a parte que exceder 
a legítima, sendo apenas reduzido. conforme determina a lei (art. 1.967, parágrafo primeiro). 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(EMERJ - 2009) A respeito do direito das sucessões, é correto afirmar 
que: 
 
 
A distinção entre a indignidade e a deserdação está no fato de que a primeira ocorre quando o sucessor 
incorre em uma das hipóteses legais de ofensa ao autor da herança, independente de qualquer ato 
volitivo deste, ao passo que a deserdação decorre de ato de vontade do autor da herança, 
independente da ocorrência de qualquer hipótese legal praticada pelo eventual sucessor; 
 
 
Na substituição fideicomissária,a propriedade resolúvel do fiduciário pode ser instituída por tempo 
indeterminado; 
 
A herança vacante, em sucintas palavras, é aquela que deriva dos bens do autor da herança que não 
deixa sucessores capazes de sucedê-lo, adquirindo ela o status de herança jacente depois de decorridos 
cinco anos da abertura da sucessão, momento este em que os bens arrecadados passarão ao domínio 
de um Estado da federação. 
 
 
O testamento pode ser mudado pelo testador a qualquer tempo em sua vida nos termos do art. 1.858 
do CC, ao passo que os codicilos, uma vez instituídos, não podem ser alterados; 
 
O direito de representação sucessório é aquele que decorre de poderes especiais do sucessor 
outorgados a determinada pessoa, que pode, assim, praticar todos os atos civis como se sucessor 
fosse; 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.951. Pode o testador instituir herdeiros ou legatários, estabelecendo que, por ocasião de sua morte, a 
herança ou o legado se transmita ao fiduciário, resolvendo-se o direito deste, por sua morte, a certo tempo ou 
sob certa condição, em favor de outrem, que se qualifica de fideicomissário. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Renato tem duas filhas, Ana Carla e Ana Karina e, antes de falecer, 
realizou testamento deixando a totalidade de seus bens da parte 
disponível para Manuela, uma sobrinha muito querida que lhe ajudou a 
constituir o fato patrimônio hoje existente. A partir do estudo do direito 
sucessório, é correto afirmar que: 
 
 
O testamento é nulo. 
 
 
Ana Karina e Ana Carla são herdeiras legítimas e necessárias, definidas em lei entre as quais se 
partilha, no mínimo, metade da herança. 
 
Como Manuela herdará metade da herança em uma única quota, ela é considerada como herdeira 
necessária, assim como as irmãs Ana Carla e Ana Karina. 
 
Ana Carla e Ana Karina são legatárias, ao passo que Manuela é considerada como herdeira facultativa 
como colateral de quarto grau do de cujos. 
 
Apesar de Ana Carla e Ana Karina serem herdeiras legítimas, são classificadas pelo Código Civil como 
herdeiras facultativas. 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos dos artigos 1789 e 1846 do Código Civil, metade da herança está reservada aos herdeiros 
necessários. A outra metade pode ser livremente distribuída pelo testador. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quais são os personagens do fideicomisso: 
 
 
fiduciário, fideicomissário, testador 
 
fideicomitente, fiduciário, testador 
 
fiduciário, fideicomissário, legatário 
 
 
fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 
 
fideicomitente, fiduciário, legatário 
 
 
 
Explicação: 
fideicomitente, fiduciário, fideicomissário 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(2006 - MPE-SP) "É o ato pelo qual o testador, conscientemente, 
torna ineficaz testamento anterior, manifestando vontade 
contrária à que nele se acha expressa". "É a inutilização de 
testamento por perda de validade em razão da ocorrência de fato 
superveniente previsto em lei". Com relação a testamento, são 
atos, respectivamente, de: 
 
 
 
Revogação e caducidade 
 
Revogação e anulação 
 
Caducidade e rompimento 
 
Rompimento e revogação 
 
 
Revogação e rompimento 
 
 
 
Explicação: 
Revogação e rompimento 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
O prazo para abertura de Inventário é: 
 
 
até 60 dias do óbito 
 
o convencionado pelos herdeiros 
 
até 30 dias do óbito 
 
até 1 mês do óbito 
 
 
até 2 meses do óbito 
 
 
 
Explicação: 
art. 611 do CPC. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
4 (1,0) No tocante ao lugar da abertura da Sucessão, assinale a 
alternativa CORRETA: I A sucessão abre-se no lugar do domicílio ou do 
óbito do falecido, a critério de escolha do inventariante. II Sendo o 
local de domicílio do falecido desconhecido faculta-se a abertura do 
inventário no foro de situação dos bens deixados. III Havendo bens em 
diferentes locais, o foro será o do local do óbito. IV Havendo 
pluralidade de domicílios o foro será de qualquer um deles. V Bens 
situados no Brasil podem ser partilhados em território brasileiro, ainda 
que o autor da herança seja estrangeiro ou estivesse domiciliado em 
território estrangeiro. 
 
 
 
e) As assertivas II, IV e V estão corretas. 
 
c) Somente a assertiva V está correta. 
 
a) Somente a assertiva I está correta. 
 
d) As assertivas II e III estão corretas. 
 
b) Somente a assertiva II está correta. 
 
 
 
Explicação: 
Questão de aplicação das regras do art. 1785 do CC; art. 10 da LINDB; e art. 48 do CPC. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A ação de petição de herança: 
 
 
 
como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 
 
não é sujeita seja à prescrição, seja à decadência. 
 
se for cumulada com investigação de paternidade, não é sujeita à decadência. 
 
apenas os herdeiros necessários têm legitimidade para promovê-la. 
 
limita-se à legítima. 
 
 
 
Explicação: 
como direito patrimonial que é, está sujeita à prescrição. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a alternativa errada: 
 
 
A deserdação só pode ser ordenada em testamento e com expressa declaração de causa. 
 
 
O legatário torna-se senhor e possuidor do legado com a simples abertura da sucessão. 
 
Tem legitimidade para dispor de seus bens em testamento público aquele que não saiba ler. 
 
O testamento pode compreender todo o patrimônio, depende de quem seja o herdeiro legítimo. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Rodrigo, divorciado, faleceu em março de 2003, deixando três filhos. 
Robson, o mais velho, conhecendo o lugar onde seu pai guardava 15 
lingotes de ouro, apoderou-se deles, sem dividi-los entre seus irmãos. 
Robson foi nomeado inventariante. Questionado, o inventariante nega 
conhecer a existência do ouro. Apresentadas as primeiras declarações, 
Robson afirmou não ter conhecimento de outros bens além das três 
casas inventariadas. Foi descoberto o ouro em poder de Robson um 
ano após o óbito e apresentadas as últimas declarações que ratificaram 
as primeiras. Isto posto, indique a alternativa correta: 
 
 
 
Os interessados na sucessão deverão ajuizar ação de sonegados em face de Robson, comprovando a 
ocultação dolosa do ouro, bem como a destituição de inventariante. 
 
B Devem ser trazidos para partilha os bens não declarados, porém sem punição a Robson por falta de 
previsão legal. 
 
A Robson deve indenizar os demais herdeiros se comprovado dano moral decorrente de sua conduta. 
 
Os bens ocultados devem ser partilhados, ou o correspondente em dinheiro, devendo Robson pagar 
eventuais lucros cessantes. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Indique a opção correta, considerando a cláusula testamentária que 
disponha: ¿Deixo minha casa de praia para Tony e minha casa de 
campo para Adriana. 
 
 
A conjunção é mista, o que significa tanto a possibilidade de ocorrer como de não ocorrer o direito de 
acrescer. 
 
A conjunção é real e, portanto, não haverá direito de acrescer entro os legatários. 
 
 
A conjunção verbal é, pelo que não haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 
 
Trata-se de conjunção verbal, pelo que haverá direito de acrescer entre os sucessores instituídos. 
 
 
 
 
 
7. 
 
(TJ/MG, TITULAR DE SERVIÇO DE NOTAS E REGISTRO) Sobre a 
 
petição de herança, considerando o Código Civil Brasileiro: 
 
 
a partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à posse 
de boa-fé e à mora. 
 
o herdeiro aparente, que de boa-fé houver pago um legado,está obrigado a prestar o equivalente ao 
verdadeiro sucessor, ressalvado a este o direito de proceder contra quem o recebeu. 
 
são eficazes as alienações feitas, a título gratuito, pelo herdeiro aparente a terceiro de boa-fé. 
 
 
sendo exercida por um só dos herdeiros, poderá compreender todos os bens hereditários. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1824, CC e ss. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre a Ação de Petição de Herança é correto afirmar que: 
 
 
 
O herdeiro que recebeu o acervo hereditário e, ao depois, vem a saber que existe um herdeiro de grau 
mais próximo que pleiteia a restituição da herança, denomina-se herdeiro aparente 
 
É imprescritível quando cumulada com investigação de paternidade, tenho em vista que antes da 
constituição do vínculo de filiação não corre o prazo prescricional contra o herdeiro 
 
O herdeiro que, após a citação para compor o polo passivo no processo de Petição de Herança alienar 
algum bem hereditário será considerado de boa fé, presumindo-se sua má-fé a partir da sentença 
declaratória que reconhece o Requerente como herdeiro 
 
Pode ser manejada em até 10 anos após a abertura do processo de inventário 
 
 
Pode ser manejada pelo herdeiro que, no curso do processo de inventário, não foi citado para compor a 
lide 
 
 
 
Explicação: 
Questão aborda conceitos acerca da petição de herança, nominando o personagem da ação como herdeiro 
aparente. O prazo para apresentação da petição de herança é de 10 anos (art. 205 do CC), existindo certa 
divergência acerca do marco inicial. O STJ indicou posicionamento atual através do julgado a seguir 
colacionado: DIREITO CIVIL. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM 
RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE PATERNIDADE. Na hipótese em que ação de investigação de paternidade 
post mortem tenha sido ajuizada após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados 
pelo de cujus, o termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança 
é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado 
da sentença que julgou a ação de inventário. A petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é 
ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade 
de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-se de ação fundamental para que um herdeiro 
preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário, sendo movida em desfavor do detentor da 
herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que dispõe o art. 189 do CC, a fluência 
do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente surge quando há violação do 
direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em petição de herança 
enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para o 
ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de 
paternidade, quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. REsp 1.475.759-DF, Rel. Min. João Otávio 
de Noronha, julgado em 17/5/2016, DJe 20/5/2016. 
Assim, conta-se a partir da comprovação do direito violado, na forma do art. 189 do CC. 
Quanto à boa-fé, esta se transforma após a citação, da exegese do art. 1826 do CC: 
Art. 1.826. O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-se-lhe a 
responsabilidade segundo a sua posse, observado o disposto nos arts. 1.214 a 1.222. 
Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à 
posse de má-fé e à mora. 
Sobre a prescritibilidade da ação, aplica-se a Súmula 149 do STF.

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