Prévia do material em texto
Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Cephalocarida Remipedia Branchiopoda Maxillopoda Maxillopoda Ostracoda Malacostraca (maior grupo dos crustáceos) Isopoda Decapoda Euphausiacea Amphipoda Subfilo Crustacea Ordens Classes do Maxillopoda Os crustáceoas são os únicos artrópodes com 2 pares de antenas Classe Malacostraca Brânquia Coxa Base Endopódito Exopódito Protopódito Apêndice birramoso de um crustáceo (ex.: 3º maxilípode de um lagostim) Exite (epipódito) Todos os apêndices dos crustáceos (com excepção talvez das 1as antenas) são ancestralmente birramosos e alguns ainda hoje apresentam essa condição. A maior parte dos crustáceos pertence à classe Malacostraca (inclui por ex. lagostas, caranguejos, camarões). Plano geral do corpo: cabeça com 5 segmentos fundidos, tórax com 8 seg. e abdómen com 6 seg. O corpo termina com estruturas que não são segmentos: o rostro e o telson (onde abre o ânus); este juntamente com o último segm. e os respectivos urópodes forma o leque caudal em muitas espécies. A cutícula dorsal da cabeça pode estender-se posteriormente e cobrir ou fundir-se com alguns ou todos os seg. do tórax formando a carapaça. Nos decápodes a carapaça cobre todo o cefalotórax. Cada seg. não coberto pela carapaça apresenta uma placa cuticular dorsal (tergum ou tergito) e ventral (esternitos). Existe um par de apêndices por segmento. Cada apêndice apresenta alguma variação em torno de um plano básico birramoso (porção basal – protopódito – e os ramos exopódito e endopódito). As patas secundariamente podem tornar-se unirramosas. Lateralmente ao protopódito podem ocorrer exitos (geralmente brânquias) ou enditos (superfícies trituradoras). Plano geral Classe Malacostraca: 5 seg. cabeça; 8 seg. tórax; 6 seg. + telson no abdómen todos os segmentos com 1 par de apêndices Antena Rostro Olho Antenula Mandíbula 1ª e 2ª Maxilas 1º, 2º e 3º Maxilípedes 2 1 3 4-5 6-8 9-13 Pinça Patas locomotoras (pereiópodes) Quelípede Pleópodes (natação, ancoragem ovos) 14-18 + Urópodes (19) Urópodes Telson Abdómen 6 seg. Cefalotórax 13 seg. Carapaça Tórax (5) (8) Leque caudal P r o t e í n a i m p r e g n a d a d e l í p i d o s P r o t e í n a , s a i s d e C a e q u i t i n a M a i s q u i t i n a , m e n o s p r o t e í n a e m u i t o c a l c i f i c a d a F i n a c a m a d a q u i t i n a e p r o t e í n a n ã o c a l c i f i c a d a Cutícula composta por quitina, proteína e material calcário (mas mole e fina nas junções entre segmentos para flexibilização) Antena Rostro Olho Antenulas Quelípede Urópode Telson Carapaça 2ª pata 3ª pata Goteira cervical 4ª pata 5ª pata Tergum Abdómen Pinça do Quelípede Antenulas Antena Quelípede Exopódito do 1ºmaxilípede 2ºmaxilípede boca 3ºmaxilí- pede 2ª pata 3ª pata 4ª pata 1º Pleop. 2º Pleop. 3º-5º Pleop. Ânus Telson Urópode Sternum Antena (poro gl.verdes na base) Mandíbula 1ª Maxila 1º Maxilípede Quelípede 2ª Maxila 2º Maxilípede 3º Maxilípede Antenula (Statocisto na base) 2ªe 3ª pata 4ª e 5ªpata Pleópodes Urópode fêmea macho 1º 2º 3º-5º ExopóditoProtopódito Endopódito Apêndices de um lagostim, mostrando as modificações relativamente ao plano básico biramoso demonstrado pelo pleópode. n existe na mand., 1ª max e patas Tacto, quimiorecepção, equilíbrio Tacto, quimiorecepção Esmagar alimento Manusear alimento Criar correntes de água para as brânquias parte do escafognatito Tacto, gosto, manusear alimento Ataque e defesa Locomoção e preensão Locomoção Transferir esperma para fêmea Criar correntes água, na fêmea transportar ovos Natação e nas fêmeas tb protecção de ovos Peças bucais Abdómen Cefalotórax Evolução de forma “primitiva” de abdómen longo (camarão) para carapaça desenvolvida e abdómen curto e dobrado ventralmente (caranguejo). Escafognatito (2ª maxila) Base da 1ª pata Corrente de água Como a maioria vive junto ao sedimento, é preciso limpar as brânquias para evitar colmatação: -corrente reversa; - limpeza pelos epipóditos franjados dos 3 pares de maxilípodes, especialmente o 1º; eles passam pelas brânquias e removem detritos. câmara branquial parede interna da carapaça sternum coxa Brânquia Câmara Branquial Pedúnculo ocular com o olho na extremidade (inserem-se na fosseta ocular) 1as antenas Carapaça 5 pares de patas Quelípedes Pinça 5 pares de patas ovos abdómen 3ºpar de maxilípedes 2ºao 5ºsegmento com pleópodes compostos por dois ramos abundantemente dotados de sedas para transporte de ovos 1ºe 2ºsegmentos com pleiópodes transformados em orgãos Copuladores (o 1ºtubo o 2ºêmbulo que empurra espermatóforos) Antenula Antena Estômago cardíaco Gónada Glândula digestiva (produção de enzimas, absorção e armazena/) Flabelo (maxilípede 1) Flabelo (1ºmaxilípede) Coração com ostia Brânquia A hemolinfa entra no coração a partir do seio pericardial envolvente através dos ostia. O coração impulsiona a hemolinfa para as artérias, destas para peq. artérias que esvaziam para espaços nos tecidos e daqui para um grande seio esternal. Daqui vai para as brânquias por canais eferentes e destas vai para o seio pericardial por canais eferentes. Um pequeno esófago leva a um estômago cardíaco grande, passando para um estômago pilórico pequeno e ventral e depois um logo intestino atravessa o abdómen e abre na face ventral do telson. O estômago cardiaco é musculoso e tem estruturas para trituração. Carcinus maenas O abdómen está muito reduzido e encaixa-se debaixo do cefalotórax. Os urópodes desapareceram. Nas fêmeas os pleópodes mantiveram-se para carregar os ovos (do 2ºao 5ºsegmento), nos machos só os 2 pares de pleópodes anteriores (1ºe 2º segmentos) é que estão presentes com a função de orgãos copulatórios. A redução e flexão do abdómen foi provavelmente uma adaptação para melhorar a locomoção, mudando o centro de gravidade para a frente onde estão as patas locomotoras. Os quelípodes geralmente não são usados na locomoção. A boca é ventral, coberta pelos apêndices que funcionam como peças bucais(1 mandíbula, 2 maxilas e 3 maxilípedes de cada lado). O 3º par de maxilípedes é o mais desenvolvido e parece tapar esta região (é preciso afastá-lo para observar as restantes peças e a boca). As correntes respiratórias nos crustáceos decápodes são produzidas pela acção rítmica do exopódito da 2ª maxila que tem a forma de pá (o escafoganatito) e está localizado na câmara pré-banquial num lado mais ou menos paralelo à direcção da corrente. Em Carcinus a água entra através de aberturas localizadas junto às bases dos quelípodes e das restantes patas locomotoras, sendo protegidas com sedas para impedir a colmatação das brânquias. A corrente exalante sai anteriormente por fora das extremidades bucais. Pode haver necessidade de limpar as brânquias porque estas podem ficar colmatadas. Para isso o escafognatito pode movimentar-se ao contrário formando uma corrente reversa para limpeza e, para além disso, os flabelos (1ºmaxilípede) podem ter função de limpeza.