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A Lei 10.257 foi aprovada em 10 de julho de 2001 e entrou em vigor depois de decorridos 90 dias de sua publicação (11.07.01). 
É, também, conhecida como Estatuto da Cidade (EC) e regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo normas que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
A dificuldade de acesso à terra tem sido fator determinante de carências e desigualdades sociais. 
Nas cidades, o preço do solo segrega as pessoas pela su renda - Segundo o IBGE, apesar da melhora dos últimos anos, pouco mais 50% dos domicílios no Brasil podem ser considerados adequados.
Os que têm mais recursos conseguem morar mais perto dos melhores equipamentos, já os mais pobres são obrigados a buscar alojamento em áreas precárias, muitas vezes distantes e irregulares.
A distância e a precáriedade tornam mais elevado os custos de transporte e o acesso a aserviços básicos, como educação e lazer.
 
Em resumo, o preço da terra determina o lugar de moradia das pessoas e torna a cidade mais cara para aqueles que têm menos.
Um exemplo, um terreno de mesmo tamanho, na cidade costuma custar mil vezes mais que um terreno na área rural. Portanto, o valor da terra não é determinado pela própria terra.
Porque o preço da terra urbana é tão caro?
O valor da terra depende da sua localização. E o que é localização, senão a qualidade de serviços urbanos postos a disposição de determinado imóvel?
Também valoriza o terreno o aproveitamento que se pode fazer dele, se o proprietátio pode construir mais ou menos andares, se pode implantar essa ou aquela atividade.
Visto assim, esse processo parece natural. Mas, não é. Seria aceitável se a valorização dos imóveis fosse calculada pelo investimento de capital e trabalho realizado pelo proprietário.
No entanto, se pensarmos bem, vamos verificar que quase a totalidade do quê está à disposição do imóvel, e que o valoriza, não foi realizada pelos esforços de seu dono – mas, sim pelo investimento público.
A maior parte dos chamados serviços urbanos decorre de investimentos públicos.
Devemos lembrar que o patrimônio de uma pessoa não é formado apenas de bens materias, mas pelo conjuto de bens + direitos.
Assim, o dono de um terreno com direito de construir dois andares, por exemplo, tem seu patrimônio aumentado, quando o munícipio passa a permitir uma construção maior.
As áreas “boas” da cidade ficam cada vez mais caras e exigentes, e o setor público que gera essa renda urbana fica sem recursos para investir nas áreas desqualificadas.
O que aumenta a segregação e a desigualdade; 
Os moradores das comunidades pobres passam a conviver com o desemprego e escazes em serviços básicos, como saneamento, saúde, educação, lazer, transporte, coleta de lixo, etc...
Tudo é precário e o poder público ausente. 
O retrato de um país com muitas pessoas sem teto e muitos tetos sem pessoas.
O estatuto das cidades surgiu como decorrência desse quadro de problemas, aprovado em 2001, ele regula os artigos sobre política urbana da constituição Federal e os direitos da cidadania, além de fornecer ao poder público instrumentos importantes para o enfrentamento dessas dificuldades. 
De onde surgiu essa lei?
A Constituição de 1988 foi a primeira a tratar a questão urbana.
Predominantemente rural até a década de 50, o Brasil se tornou um país marjoritariamente urbano a partir dos anos 60.
Um dos mais intensos do mundo, nosso processo de urbanização elevou drásticamente a demanda por empregos e serviços públicos.
Cada vez mais agudas, essas carências levaram à formação de grupos organizados, conhecidos como “movimentos sociais urbanos” que passaram a reivindicar melhorias a partir de 1970.
Essas reivindicações foram levadas à Assembleia Nacional Constituinte instalada em 1986.
Entidades sociais e profissionais, integradas no Fórum Nacional da Reforma Urbana, formularam uma emenda popular que conseguiu angariar 130 mil assinaturas.
A organização política desses movimentos surtiu efeito.
A constituição passou a tratar de “direito urbanístico” e dedicou um capítulo específico à “política urbana” 
Esses dispositivos destinam-se, fundamentalmente, a exigir da propriedade urbana o cumprimento de sua função social. 
É importante notar que a função social da propriedade não está apenas em alguns aspectos da Constituição. Ela integra a nossa propria ordem econômica.
Segundo o artigo 170 da Constituição Federal, entre os princípios da ordem econômica que orientam essa determinação encontram-se lado a lado, a “propriedade privada”, a “livre concorrência”, a “defesa do meio ambiente” e a “função social da propriedade”. 
Ainda de acordo com a constituição, cabe à União fixar as “diretrizes gerais”
O objetivo da política local é ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes. 
O instrumento básico da política urbana municipal é o plano diretor. 
No caso da propriedade urbana, tanto pública quanto particular, a Constituição elegeu o plano diretor como referência para a função social e fixou penalidades para os casos de descumprimento. 
O que fez então o Estatuto da Cidade?
Em primeiro lugar estabeleceu as diretrizes exigidas pela Constituição. 
Vale observar que, apesar de dotados de autonômia em nossa organização federativa, os municípios estão obrigados pela Constituição a atender a essas diretrizes. 
A ação municipal está portanto, vinculada, e seu descumprimento pode até caracterizar improbidade administrativa. 
Diretrizes gerais – entre as 18 diretrizes gerais fixadas pelo Estatuto das cidades, podem ser destacadas:
- A garantia de do direito a cidades sustentáveis.
- A gestão democrática por meio da participação popular nas decisões e ações do governo.
- A oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados às necessidades da população.
- A ordenação e controle do uso do solo de forma a evitar, entre outros efeitos, a retenção especulativa de imóvel urbano..
- A justa distribição dos benefícios e ônus decorrente do processo.
- A regularização fundiária e a urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda.
- A adequação da política econômica, tributária e financeira aos objetivos do desenvolvimento urbano.
- A recuperação dos investimentos do porder público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos.
Para implentar essas diretrizes, o Estatuto da Cidade oferece ao municípios diversos instrumentos.
Funciona como uma “caixa de ferramentas” - É fundamental saber o que são essas e para que servem essas ferramentas.
*Afinal, se precisamos retirar um parafuso, por exemplo, de nada vai adiantar ter um martelo.
Alguns desses intrumentos são:
- A gestão democrática
- Ação de conselhos
- Iniciativa popular
- Leis 
- Debates
- Audiências e consultas publicas
- Elaboração de planos diretores
- Leis orçamentárias
PLANO DIRETOR: 
Obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, mas também para cidades de especial interesse turístico, para aquelas influenciadas por empreendimentos com significativo impacto ambiental e para as que pretendem utilizar os demais instrumentos do Estatuto.
Outros instrumentos devem ser utilizados de acordo com as necessidades apontadas no plano diretor do munícipio.
EXEMPLOS: 
Se queremos que os proprietários promovam o aproveitamentos de imóveis ociosos, podemos utilizar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória.
 
Para regularização ou implantação de assentamentos sociais, podem ser intituídas zonas especiais de interesse social, as ZEIS, sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.
Para regularização ou implantação de assentamentos sociais, podem ser intituídas zonas especiais de interesse social, asZEIS, sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.
Foram instituidas ainda na lei do programa minha casa, minha vida, a demarcação urbanística e a legitimação da posse. 
Se o munícipio está se desenvolvendo e pretende aumentar a densidade da ocupação, ou alterar seus usos para outros mais valiosos, deve utilizar a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso para não doar ilegalmente o patrimônio público.
 
Se a prefeitura quer preservar um prédio histórico, ou implantar um parque e não tem dinheiro para desapropriação. Pode utilizar a transferência do direito construir.
Enfim, o Estatuto da cidade abriu um amplo leque de possibilidades para lidar com as questões urbanas, tanto em seus aspectos normativos quanto em seu efeitos sociais. 
O Estatuto pode ser proveitoso para diversos agentes, sociais ou econômicos, públicos ou privado. 
Intercorrentes no processo de urbanização.
Está nas mãos dos gestores munícipais a oportunidade de utilizar seus instrumentos. No entanto, para que a aplicação da lei não se afaste dos seus objetivos, é preciso manter a chama que a originou - A organização militante dos movimentos sociais.
 
 
“Direitos sem instrumentos são direitos inexistentes; instrumentos sem sujeitos sociais são folhas ao vento”
Ana Clara Torres Ribeiro 
UNIVERSIDADE PAULISTA
SERVIÇO SOCIAL
 
 
ANA MIRANDA N180129
JOSINEIDE LIMA N135360
LARISSA DOS SANTOS D3485D9
RUTE DA SILVA D37FFD3
TALITA DE CILLO N198BB8

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