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MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Secretaria de Atenção à Saúde 
Departamento de Atenção Básica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTAS FREQUENTES DA ESTRATÉGIA 
e-SUS AB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão Preliminar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília – DF 
2015 
SUMÁRIO 
 
ESTRATÉGIA E-SUS AB ............................................................................................. 6 
O que é o e-SUS AB? ..................................................................................................................... 6 
O que é o SISAB? ........................................................................................................................... 6 
Como é feito o acesso e quem pode acessar o SISAB? ...................................................... 6 
Quais informações estão disponíveis no SISAB? ................................................................. 7 
CDS e PEC, o que são? Para que servem? .............................................................................. 7 
A partir de quando se deve iniciar o uso dos sistemas e-SUS AB? Seu uso é 
obrigatório? ...................................................................................................................................... 7 
IMPLANTAÇÃO ........................................................................................................... 8 
Como será o processo de implantação do e-SUS AB na unidade de Atenção Básica?
 ............................................................................................................................................................. 8 
Quem deve alimentar o e-SUS AB/SISAB? .............................................................................. 9 
TRANSIÇÃO ENTRE SIAB E E-SUS AB .................................................................. 9 
Ao iniciar o envio dos dados para o SISAB o estado/município já pode parar de 
utilizar definitivamente o SIAB? ................................................................................................. 9 
INTEGRAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE .............. 9 
O e-SUS AB vai contemplar todos os instrumentos de registros (RASS, SIA - BPA-C 
ou BPA-I, APAC)? ........................................................................................................................... 9 
INSTALAÇÃO ............................................................................................................. 10 
Como instalar o PEC centralizador?........................................................................................ 10 
Qual a diferença entre o PEC prontuário e o PEC centralizador? ................................... 10 
CNS ................................................................................................................................ 10 
É possível ter acesso às informações do Cartão Nacional de Saúde (CNS) por meio 
do e-SUS AB? ................................................................................................................................ 10 
Caso o usuário não tenha o CNS, o sistema vai permitir a digitação só da 
informação da data de nascimento? ....................................................................................... 10 
Alguns sistemas de informação, como o Sisprenatal Web, não aceitam o cartão do 
SUS com início 7 e 8. O e-SUS AB apresentará algum problema em relação a isso? 11 
FICHAS CDS ................................................................................................................ 11 
As fichas do e-SUS AB são iguais às do SIAB? ................................................................... 11 
Como registrar o local de atendimento na ficha quando a equipe se desloca para a 
zona rural e algum usuário cede a casa para que sejam realizados os atendimentos 
durante determinado período, para diversos usuários, visto que se trata de um local 
fixo de atendimento? Deve-se a opção “UBS” ou “Outros”? ........................................... 11 
FICHA DOMICILIAR ............................................................................................................ 12 
Como fazer o cadastro da população? Como repassar as informações do atual 
cadastro para o e-SUS? .............................................................................................................. 12 
Durante o preenchimento da ficha, quem pode ser indicado como responsável das 
pessoas em situação de abrigo, presídio ou asilo? ............................................................ 12 
O acampado poderá ser cadastrado? Na ficha de cadastro domiciliar ele entra como 
ocupação (situação da posse da terra)? ................................................................................ 12 
Como será feita a atualização de inclusão e exclusão de pessoas em um domicílio?
 ........................................................................................................................................................... 12 
É possível fazer alguma alteração no cadastro domiciliar ou individual? .................... 12 
FICHA DE CADASTRO INDIVIDUAL .............................................................................. 12 
Como fazer para atualizar os dados na ficha de cadastro individual de uma gestante 
que passou a ser puérpera? ...................................................................................................... 12 
Como lançar a produção do Nasf no sistema? Existe algum manual com 
orientações? .................................................................................................................................. 13 
Na ficha de atendimento individual, como preencher o campo “CNES” no caso das 
atividades realizadas pelo NASF? O correto é informar o CNES da unidade em que 
está sendo realizada a atividade ou o CNES da unidade à qual o NASF está 
vinculado? ...................................................................................................................................... 13 
Como proceder no caso de atendimento compartilhado pela equipe de Saúde da 
Família e pela equipe do NASF, visto que o sistema não aceita o cadastro do 
profissional do NASF, que não está nesse CNES, mas em outro CNES do município?
 ........................................................................................................................................................... 13 
FICHA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO INDIVIDUAL ..................................... 14 
Quem pode preencher a ficha de atendimento odontológico? ........................................ 14 
Como marcar uma primeira consulta de odontologia no domicílio, considerando que 
seria uma consulta agendada, mas não se enquadra nos requisitos para primeira 
consulta programática? .............................................................................................................. 14 
FICHA DE VISITA DOMICILIAR ....................................................................................... 14 
Normalmente, quem faz a entrega dos encaminhamentos para consultas marcadas 
em outros níveis de atenção é o Agente Comunitário de Saúde (ACS). Como indicar 
essa ação na ficha de visita domiciliar quando o usuário a quem a consulta se 
destina está ausente no domicílio e o ACS é recebido por um familiar? Deve-se 
informar o CNS do usuário da consulta ou do familiar que recebeu o aviso? ............. 14 
FICHA DE ATIVIDADE COLETIVA .................................................................................. 14 
Na ficha de atividade coletiva, deve-se inserir ação por ação? E no verso da ficha, 
deve-se listar todos ou apenas os alterados? É preciso preencher os dados das 
ações do PSE? ..............................................................................................................................14 
FICHA DE PROCEDIMENTOS.......................................................................................... 15 
Onde deve ser feito o registro do atendimento no domicílio (curativos, medicação 
etc..) realizado por técnico de enfermagem, quando este for acompanhado apenas 
pelo ACS, visto que o técnico de enfermagem tem acesso apenas à escuta inicial? 15 
Em muitos casos, após passar pelo técnico de enfermagem (escuta inicial), o 
usuário é encaminhado para avaliação do médico da equipe, que prescreve uma 
medicação para ser administrada naquele momento. Na sequência, para aplicação 
do medicamento prescrito, o usuário é encaminhado ao técnico de enfermagem 
responsável pelo setor. Onde deve ser registrado esse procedimento? ...................... 15 
USO DO CDS ................................................................................................................ 15 
No caso de a UBS optar pela implantação do CDS, as fichas serão as mesmas 
utilizadas nas unidades de Saúde da Família? Onde elas podem ser obtidas? .......... 15 
Como fazer o backup de dados no módulo CDS? ............................................................... 16 
É possível digitar diretamente no PEC centralizador para inserir a produção de 
alguma unidade, por prevenção, para o caso de o computador estragar ou ser 
furtado? Caso contrário, como enviar essa produção? ..................................................... 16 
PEC ................................................................................................................................ 17 
O que é o SOAP? .......................................................................................................................... 17 
Para que serve o CIAP? .............................................................................................................. 18 
USO DO PEC ........................................................................................................................ 18 
Se o município utilizar o PEC, os profissionais terão de preencher a ficha de 
atendimento individual e de procedimentos do CDS também? Por exemplo, após 
atender a um cidadão, se o médico lançar as informações no PEC, ele vai ter de 
preencher as fichas do CDS? .................................................................................................... 18 
Como elaborar o perfil de cada profissional no PEC?........................................................ 18 
No PEC, depois de incluir os dados na agenda de atendimento dos profissionais, o/a 
recepcionista pode incluir o cidadão na lista de atendimento? ....................................... 19 
Nos casos em que houver um centralizador estadual, o município enviará os dados 
diretamente para o sistema nacional e este vai repassar os dados para o estado? .. 19 
Quando não for possível evoluir no prontuário em um mesmo dia, é possível 
continuar ou começar a evoluir no prontuário no dia seguinte? ..................................... 19 
O que fazer quando a visita domiciliar/atendimento domiciliar realizada no período 
da tarde estende-se até o horário de fechamento da UBS, não sendo possível 
retornar para evoluir no PEC?................................................................................................... 20 
Quando passar da hora de atendimento, o sistema permitirá que o cidadão seja 
atendido pelo profissional? ....................................................................................................... 20 
Durante a escuta inicial, qual é protocolo recomendado para a realização da 
classificação de risco no PEC? ................................................................................................ 20 
Como funciona a escuta inicial na prática? O agendamento da escuta inicial é 
sempre realizado pelo recepcionista? Depois que o paciente saiu da consulta 
médica e é colocado novamente na lista de atendimento, é correto ele aparecer para 
escuta inicial? ................................................................................................................................ 21 
No PEC, é possível corrigir quando um registro é feito de forma equivocada no 
prontuário ou quando for utilizado o prontuário errado para registro? ........................ 21 
Como corrigir a ocorrência de cadastro duplicado no sistema, por exemplo, quando 
a UBS faz o cadastro no PEC e, em outra oportunidade, o ACS cadastra o usuário 
via ficha de cadastro individual? .............................................................................................. 21 
Em alguns municípios, após a consulta, o usuário é atendido pelo técnico de 
enfermagem. Como realizar o registro desse atendimento no prontuário? ................. 22 
No prontuário de papel, o funcionário checa o procedimento realizado por meio do 
registro e da assinatura. No caso do PEC, onde é feito o registro? ............................... 22 
RELATÓRIO ................................................................................................................ 22 
Como fazer para extrair os relatórios das informações compiladas em cada um dos 
sistemas (CDS e PEC)? ............................................................................................................... 22 
Quais relatórios serão emitidos pelo sistema? .................................................................... 22 
Está previsto algum relatório que contenha um diagnóstico do território, em 
especial, referente aos diabéticos e hipertensos cadastrados? ...................................... 23 
TRANSMISSÃO DOS DADOS ................................................................................... 23 
Como transmitir os dados do CDS? ........................................................................................ 23 
É necessário concluir todo cadastramento domiciliar e individual para iniciar a 
transmissão? ................................................................................................................................. 23 
É possível digitar as fichas de uma competência em outra? Se não for possível 
digitar todas as fichas em um mês, qual é o prazo permitido para essa atividade? .. 23 
Quando o município dispõe de apenas uma unidade, é possível usar um mesmo 
computador para inserir os dados do CDS e do PEC e efetuar a transmissão para o 
banco de dados nacional? ......................................................................................................... 24 
Como ter certeza de que os dados do PEC/CDS foram transmitidos? .......................... 24 
OUTROS ....................................................................................................................... 24 
Onde posso obter mais informações sobre o e-SUS AB e interagir com a equipe e 
outros usuários do sistema? ..................................................................................................... 24 
 
ESTRATÉGIA E-SUS AB 
 
O que é o e-SUS AB? 
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Departamento de 
Atenção Básica para reestruturar o registro de informações das ações 
realizadas na Atenção Básica (AB) em nível nacional. O e-SUS AB faz parte da 
estratégia de informatização do processo de trabalho e da qualificação da 
informação. Ele será utilizado pelos profissionais de saúde das equipes da AB 
com foco no atendimento, permitindo coletar informações individualizadas e 
não mais no preenchimento de formulários consolidados. 
 
O que é o SISAB? 
É o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica que irá substituir 
totalmente o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Para atender 
aos diversos cenários de informatização e conectividade nos serviços de 
saúde, o SISAB oferece dois sistemas de software que podem operar tanto em 
unidades básicas desaúde (UBS) que não possuem computador quanto em 
UBS que dispõem de computador nos consultórios e salas de atendimento. As 
UBS que não fazem uso de computador podem utilizar o sistema de Coleta de 
Dados Simplificada (CDS), com o uso de fichas; por sua vez, as UBS que têm 
computador podem usar o sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão 
(PEC). Esses sistemas estão disponíveis gratuitamente para todos os 
municípios, basta fazer o download na “Área de Download” no site: 
http://dab.saude.gov.br/esus. 
Também é possível enviar dados ao SISAB por meio dos sistemas próprios, 
utilizados pelos trabalhadores da AB para registrar as ações realizadas no 
cotidiano do trabalho. Para isso, é necessário que a equipe responsável pelo 
desenvolvimento desse sistema próprio faça a customização, por meio da 
ferramenta THRIFT, viabilizando o envio dos dados desses sistemas ao SISAB. 
 
Como é feito o acesso e quem pode acessar o SISAB? 
O portal do SISAB pode ser acessado no seguinte endereço: 
http://sisab.saude.gov.br/ 
O acesso é restrito a gestores municipais e/ou estaduais, mediante uso de 
login e senha de acesso ao Sistema de Controle de Uso do e-SUS AB. 
 
Quais informações estão disponíveis no SISAB? 
No SISAB, o gestor municipal terá acesso a relatórios de envio de dados por 
equipe de Atenção Básica, origem dos dados transmitidos por estabelecimento 
e tipo fichas enviadas. Os dados estão organizados por competência. Também 
fica disponível no sistema um resumo do envio por equipe, a quantidade de 
equipes que transmitiram e o percentual de equipes que enviaram dados nos 
últimos meses – conteúdos que irão auxiliar a gestão local. Por sua vez, o 
gestor estadual terá acesso às mesmas informações, separadas por município. 
 
CDS e PEC, o que são? Para que servem? 
São dois sistemas de software para a captação de dados, disponibilizados 
gratuitamente pelo Ministério da Saúde, conforme detalhado a seguir. 
 Coleta de dados simplificada (CDS): composto por fichas para o registro 
de informações das ações realizadas pelas equipes de Atenção Básica, 
esse sistema é utilizado principalmente nos serviços de saúde que não 
dispõem de sistema informatizado para utilização rotineira no trabalho. 
Seu principal diferencial em relação ao SIAB é a individualização dos 
dados por cidadão. 
 Prontuário eletrônico do cidadão (PEC): formulado para atender às equipes 
de AB lotadas em UBS parcialmente ou totalmente informatizadas, esse 
sistema é usado para inserir os registros clínicos dos atendimentos e 
também as fichas de CDS preenchidas pela equipe em seu processo de 
trabalho. Funciona em cenários com ou sem conexão com internet, e 
realiza suporte clínico com uma tecnologia avançada. 
 
A partir de quando se deve iniciar o uso dos sistemas e-SUS AB? Seu uso 
é obrigatório? 
O e-SUS AB foi criado através da Portaria GM/MS n° 1.412, de 10 de julho de 
2013, que prevê a substituição completa do SIAB. Desde então, deu-se início 
ao envio de informações através desse sistema. 
A Portaria nº 1.976, de 12 de setembro de 2014 estabeleceu o prazo máximo 
de envio de informações pelo SIAB até a competência maio/2015, ou seja, os 
dados referentes a esta competência podem ser inseridos no SIAB até o dia 20 
de junho de 2015. 
Até esta data fica mantida a obrigatoriedade de alimentação de um dos 
sistemas: SIAB ou e-SUS AB/SISAB e, a partir da competência junho/2015, os 
dados de produção e demais ações realizadas na AB deverão ser enviados 
apenas ao SISAB, sob o risco de corte de recursos federais do PAB Variável 
aos entes que não efetuarem a alimentação de base de dados por três 
competências seguidas. 
 
IMPLANTAÇÃO 
Como será o processo de implantação do e-SUS AB na unidade de 
Atenção Básica? 
O processo de implantação depende da estrutura disponível nas unidades de 
Atenção Básica do município. A identificação dessa estrutura irá subsidiar o 
que se convencionou chamar de “cenário de implantação”, condição que 
impacta diretamente na escolha da forma de transmissão dos dados, ou seja, 
se será feito por meio de CDS ou PEC, ou a partir de sistema próprio já 
existente. 
Além da identificação do cenário, o gestor municipal e as equipes de saúde 
deverão dialogar sobre a organização do processo de trabalho das equipes no 
que diz respeito à coleta de dados e digitação deles no software escolhido. 
Esta é uma etapa importante do envio de informações ao Ministério da Saúde e 
precisa ser considerada desde o início. 
Depois dessa etapa, o gestor deverá acessar o Sistema de Controle de Uso do 
e-SUS AB disponível no Portal do DAB, e responder ao questionário sobre os 
dados de estrutura das unidades. Ao final, o sistema irá sugerir, a partir das 
informações disponibilizadas, qual o software mais adequado para cada 
unidade. 
 
Quem deve alimentar o e-SUS AB/SISAB? 
O e-SUS AB pode ser utilizado por todos os profissionais e equipes de Atenção 
Básica: as equipes tradicionais, de Saúde da Família, de Núcleos de Apoio à 
Saúde da Família, de Consultório na Rua, do Programa Melhor em Casa, bem 
como as equipes que desenvolvem atividades junto ao Polo da Academia da 
Saúde. Com qualquer um desses serviços é possível começar a usar esse 
sistema de informação. 
 
TRANSIÇÃO ENTRE SIAB E E-SUS AB 
 
Ao iniciar o envio dos dados para o SISAB o estado/município já pode 
parar de utilizar definitivamente o SIAB? 
Durante o período de transição dos sistemas, é possível alimentar qualquer um 
deles. Dessa forma, as equipes deverão alimentar apenas um sistema, SIAB 
ou e-SUS AB/SISAB. Respeitado o prazo limite para esta transição (junho de 
2015), é possível que parte das equipes de um município utilize o SIAB e outra 
parte utilize o SISAB, enquanto é feita a substituição paulatina de sistemas, até 
que todas as equipes finalizem a transição e não haja mais nenhuma 
informação a ser enviada via SIAB. 
A equipe que começou a usar o e-SUS AB não precisa mais alimentar o SIAB e 
deve incorporar todas as fichas cabíveis a seu processo de trabalho o quanto 
antes. É importante garantir que a digitação e transmissão dos dados coletados 
pelas equipes sejam feitas em tempo hábil, algo essencial para que os 
indicadores da Atenção Básica não fiquem fragilizados. 
 
INTEGRAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DO MINISTÉRIO DA 
SAÚDE 
 
O e-SUS AB vai contemplar todos os instrumentos de registros (RASS, 
SIA - BPA-C ou BPA-I, APAC)? 
O e-SUS AB contempla as ações de Atenção Básica, gerando arquivo para ser 
exportado ao SIA (tanto BPA-I como BPA consolidado). Com o uso do 
aplicativo Android do e-SUS AB para as equipes do Melhor em Casa, também 
haverá substituição do RAAS-AD. A APAC é utilizada apenas na alta 
complexidade, não sendo contemplada pelo e-SUS AB. 
 
INSTALAÇÃO 
Como instalar o PEC centralizador? 
Será preciso duas máquinas, pois o PEC prontuário não pode ser instalado na 
mesma máquina que o centralizador. Basta fazer o download no site do e-SUS 
AB. No site também está disponível o Guia rápido para instalação do 
centralizador do cidadão. 
 
Qual a diferença entre o PEC prontuário e o PEC centralizador? 
Tanto o PEC prontuário quanto o PEC centralizador enviam dados ao SISAB. 
O PEC prontuário enviará informações à base nacional e emitirá relatórios 
apenas dos dados que forem inseridos nessa instalação. Já o centralizador 
pode compilar informações que forem enviadas de outros PEC, o que facilita a 
visualização da produção das UBS pelo gestor municipal. Para saber mais 
sobre os cenários de implantação, acessar: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus.php?conteudo=como_implantar. 
 
CNS 
É possível teracesso às informações do Cartão Nacional de Saúde (CNS) 
por meio do e-SUS AB? 
Sim, caso esteja usando o PEC on-line, poderá realizar pesquisa na base de 
dados do CadSUS e importar as informações de cadastro para o e-SUS AB. 
 
Caso o usuário não tenha o CNS, o sistema vai permitir a digitação só da 
informação da data de nascimento? 
Caso não haja a informação do CNS do cidadão, o registro de atendimento não 
será vinculado ao histórico de acompanhamento do usuário, mas contará como 
parte da produção de ações do profissional/equipe. A data de nascimento é 
importante quando não houver como identificar o cidadão via CNS, 
possibilitando o acompanhamento das faixas etárias. 
 
Alguns sistemas de informação, como o Sisprenatal Web, não aceitam o 
cartão do SUS com início 7 e 8. O e-SUS AB apresentará algum problema 
em relação a isso? 
Não. Os dois sistemas fazem primeiro a validação por algoritmo para ter 
certeza de que é um número válido, porém apenas o PEC realiza a consulta na 
base do CadSUS para saber quem é o dono daquele cartão, trazendo o seu 
número principal (base 7). Esta função só é ativa se houver conectividade com 
a internet. 
 
FICHAS CDS 
 
As fichas do e-SUS AB são iguais às do SIAB? 
Não. O e-SUS AB é composto pelas fichas de cadastro domiciliar, cadastro 
individual, ficha de atividade coletiva, ficha de procedimentos, ficha de 
atendimento individual e ficha de atendimento odontológico individual, que 
ajudam a apoiar as equipes de Atenção Básica no mapeamento das 
características sociais, econômicas e de saúde da população adscrita ao 
território sob sua responsabilidade. 
 
Como registrar o local de atendimento na ficha quando a equipe se 
desloca para a zona rural e algum usuário cede a casa para que sejam 
realizados os atendimentos durante determinado período, para diversos 
usuários, visto que se trata de um local fixo de atendimento? Deve-se a 
opção “UBS” ou “Outros”? 
Esse caso enquadra-se na opção “Outros”, pois, apesar de ser um lugar fixo, 
não caracteriza uma unidade de saúde. 
 
FICHA DOMICILIAR 
 
Como fazer o cadastro da população? Como repassar as informações do 
atual cadastro para o e-SUS? 
Os cadastros domiciliar e individual podem ser realizados através das fichas de 
cadastro e, na sequência, as informações podem ser exportadas para o PEC. 
Através do THRIFT também é possível repassar as informações de cadastro do 
sistema próprio ao sistema do e-SUS AB (CDS ou PEC). 
 
Durante o preenchimento da ficha, quem pode ser indicado como 
responsável das pessoas em situação de abrigo, presídio ou asilo? 
No cadastro, o responsável pelas pessoas em situação de institucionalização 
deve ser a pessoa de referência do serviço de saúde. 
 
O acampado poderá ser cadastrado? Na ficha de cadastro domiciliar ele 
entra como ocupação (situação da posse da terra)? 
A rotina dos municípios já considera que o tempo mínimo de residência para 
cadastrar essas pessoas varia entre 3 e 6 meses. Assim, o acampado em 
situação de ocupação pode ser cadastrado normalmente. 
 
Como será feita a atualização de inclusão e exclusão de pessoas em um 
domicílio? 
A versão 2.0 do sistema permite realizar atualização nas fichas de cadastro. 
 
É possível fazer alguma alteração no cadastro domiciliar ou individual? 
A versão 2.0 do sistema permitirá a edição/atualização do cadastro domiciliar e 
individual. As demais fichas, por se tratarem do registro daquela ação, não são 
passíveis de alteração/edição. 
 
FICHA DE CADASTRO INDIVIDUAL 
Como fazer para atualizar os dados na ficha de cadastro individual de 
uma gestante que passou a ser puérpera? 
Na versão 2.0 do sistema, é possível atualizar os dados após eles serem 
enviados. 
 
Como lançar a produção do Nasf no sistema? Existe algum manual com 
orientações? 
A utilização do e-SUS AB pelas equipes de Nasf é um grande passo no sentido 
da consolidação da prática de registro, monitoramento e avaliação das ações 
realizadas, e para o acompanhamento qualificado das ações desenvolvidas 
pelas equipes, e a qualificação do próprio cuidado em saúde. Para tanto, os 
profissionais deverão registrar suas ações nas fichas do e-SUS AB: ficha de 
atendimento individual, de procedimentos e de atividade coletiva. Além disso, 
há um bloco de preenchimento exclusivo para que o profissional do NASF 
aponte suas ações na equipe. 
No site do e-SUS AB 
(http://www.sbmfc.org.br/media/file/CIAP%202/CIAP%20Brasil_atualizado.pdf), 
no Portal do DAB, há informações no Manual do sistema de Coleta de Dados 
Simplificada. Demais informações podem ser encontradas no Caderno de 
Atenção Básica no 39, do Nasf. 
 
Na ficha de atendimento individual, como preencher o campo “CNES” no 
caso das atividades realizadas pelo NASF? O correto é informar o CNES 
da unidade em que está sendo realizada a atividade ou o CNES da 
unidade à qual o NASF está vinculado? 
O profissional do NASF deve informar o CNES da unidade à qual está 
vinculado. 
 
Como proceder no caso de atendimento compartilhado pela equipe de 
Saúde da Família e pela equipe do NASF, visto que o sistema não aceita o 
cadastro do profissional do NASF, que não está nesse CNES, mas em 
outro CNES do município? 
O atual sistema não aceita o registro de profissionais de CNES diferentes. 
Portanto, o registro dos profissionais do NASF ficará na ficha que eles 
estiverem utilizando, e as da ESF em outra ficha. No momento, está em 
discussão uma forma de qualificar essa informação. 
 
FICHA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO INDIVIDUAL 
 
Quem pode preencher a ficha de atendimento odontológico? 
Qualquer profissional que faça atendimento compartilhado com o dentista, 
incluindo ASB e TSB, pode efetuar o preenchimento da ficha. 
 
Como marcar uma primeira consulta de odontologia no domicílio, 
considerando que seria uma consulta agendada, mas não se enquadra 
nos requisitos para primeira consulta programática? 
A partir da versão 1.3, quando o profissional marcar que é uma consulta de 
demanda espontânea, não haverá a obrigatoriedade de marcar os outros tipos 
de consulta. 
 
FICHA DE VISITA DOMICILIAR 
Normalmente, quem faz a entrega dos encaminhamentos para consultas 
marcadas em outros níveis de atenção é o Agente Comunitário de Saúde 
(ACS). Como indicar essa ação na ficha de visita domiciliar quando o 
usuário a quem a consulta se destina está ausente no domicílio e o ACS é 
recebido por um familiar? Deve-se informar o CNS do usuário da consulta 
ou do familiar que recebeu o aviso? 
Deve-se informar o CNS do familiar que recebeu o aviso e, em “Motivo da 
visita”, marcar “Outros”. 
 
FICHA DE ATIVIDADE COLETIVA 
Na ficha de atividade coletiva, deve-se inserir ação por ação? E no verso 
da ficha, deve-se listar todos ou apenas os alterados? É preciso 
preencher os dados das ações do PSE? 
Para cada atividade, deve-se preencher uma ficha correspondente. Nos itens 5 
e 6, devem ser anotados todos os participantes no verso, identificando-se os 
que foram alterados. No caso do programa PSE, há uma exceção no caso das 
atividades de avaliação da acuidade visual, em que são anotados apenas os 
dados alterados. Para saber mais, visite a página do PSE. 
Na ficha de atividade coletiva, as ações de saúde bucal devem ser 
marcadas individualmente, com uma ficha para cada ação? 
Nos casos de procedimentos coletivos ou atendimento em grupo, é 
recomendado registrar as ações individualmente, evitando-se que se faça 
confusão em relação a quais procedimentos estão com avaliação alterada em 
determinados indivíduos. 
 
FICHA DE PROCEDIMENTOS 
 
Onde deve ser feitoo registro do atendimento no domicílio (curativos, 
medicação etc..) realizado por técnico de enfermagem, quando este for 
acompanhado apenas pelo ACS, visto que o técnico de enfermagem tem 
acesso apenas à escuta inicial? 
Na ficha de procedimentos, no campo “Local de atendimento”, deve-se: i) 
selecionar a opção 04 (domicílio); ii) na sequência, marcar um X no 
procedimento realizado ou inserir o código SIGTAP para outros procedimentos 
não descritos na ficha; e iii) anotar no prontuário. 
 
Em muitos casos, após passar pelo técnico de enfermagem (escuta 
inicial), o usuário é encaminhado para avaliação do médico da equipe, 
que prescreve uma medicação para ser administrada naquele momento. 
Na sequência, para aplicação do medicamento prescrito, o usuário é 
encaminhado ao técnico de enfermagem responsável pelo setor. Onde 
deve ser registrado esse procedimento? 
Na ficha de procedimentos, no campo “Local de atendimento”, deve-se: i) 
selecionar a opção 01 (UBS); ii) na sequência, marcar um X no procedimento 
realizado ou inserir o código SIGTAP para outros procedimentos não descritos 
na ficha; e iii) anotar no prontuário. 
 
USO DO CDS 
No caso de a UBS optar pela implantação do CDS, as fichas serão as 
mesmas utilizadas nas unidades de Saúde da Família? Onde elas podem 
ser obtidas? 
Todos os profissionais lotados na UBS tradicional poderão registrar sua 
produção no e-SUS AB; entretanto, se a atuação desses profissionais gerar 
algum procedimento de média e alta complexidade, estes deverão ser 
informados diretamente no SIA. Os dados devem ser alimentados no sistema 
da seguinte forma: 
 No caso da implantação do PEC, as informações devem ser fornecidas 
pelos profissionais envolvidos no processo. Cada profissional 
participante tem sua função, o que facilita o lançamento das 
informações. A versão PEC não necessita de internet, seus dados 
podem ser exportados por meio de um pen drive, por exemplo. Ela 
contempla gestão do cuidado, registro clínico orientado por problemas, 
SOAP, lista de problemas, CIAP-2, além de folha de rosto com alguns 
alertas para o profissional, tais como época dos exames para 
rastreamento, necessidade de verificar os resultados de exames, 
histórico clínico, entre outras funcionalidades. 
 No caso da implantação do CDS, as ações dos profissionais (pediatra, 
oftalmologistas etc.) deverão ser lançadas na “Ficha de atendimento 
individual” e na “Ficha de procedimentos”, que podem ser obtidas na 
página do e-SUS disponível no site do DAB. 
 
Como fazer o backup de dados no módulo CDS? 
É importante garantir o backup dos dados. Para tanto, deve-se copiar a pasta 
“../bin/database/” para um local seguro ou exportar os dados a serem enviados. 
 
É possível digitar diretamente no PEC centralizador para inserir a 
produção de alguma unidade, por prevenção, para o caso de o 
computador estragar ou ser furtado? Caso contrário, como enviar essa 
produção? 
Não é possível digitar dentro de um PEC Centralizador, mas é possível 
importar o registro de atendimento simplificado (RAS) digitado em um CDS 
para o centralizador. 
No entanto, existe a opção de instalação do PEC Prontuário, em que é possível 
definir um perfil de digitador. Nesse caso, o digitador insere as informações do 
CDS dentro do próprio PEC e, de 0h às 6h, os dados são envidados para a 
base nacional. É importante ficar claro que uma instalação do tipo CDS precisa 
de uma instalação do tipo PEC ou um centralizador municipal ou multimunicipal 
para enviar os dados para o SISAB. 
 
Qual o período que devo informar os dados de cadastro e produção pelo 
e-SUS AB? 
A periodicidade dos envios vai depender da organização no município, 
podendo ocorrer: diariamente, semanalmente, quinzenalmente ou 
mensalmente. O prazo máximo recomendado para envio das informações de 
produção é de 30 dias, que equivale ao envio mensal. Para repasse de 
recursos, devem ser observados os prazos de acordo com a finalidade: i) 
competência mensal – caso em que o PAB Variável é cortado se não houver 
envio de dados por três meses consecutivos; ou ii) PSE – caso de recursos e 
prazos específicos, descritos em portarias. O sistema não limita o envio por 
competência, ou seja, é permitido enviar dados retroativos em até um ano, para 
fins epidemiológicos ou por conta do PSE. 
 
E como ocorre o processamento e transmissão das fichas? 
Ao digitar as fichas CDS no PEC, as informações ficam armazenadas no 
sistema aguardando o processamento e a transmissão. Esse processo pode se 
dar de duas formas, conforme detalhado a seguir. 
 Processamento e envio automático: os dados são digitados ou 
importados (quando digitados no CDS) e, a partir da meia-noite, o 
sistema inicia o processamento e a transmissão automática dos dados 
para o SISAB. Para isso, o computador deve ser mantido ligado e on-
line (com conectividade). 
 Processamento e envio manual: os dados são digitados ou importados 
(quando digitados no CDS) e, nesse caso, o administrador ou 
coordenador ordena manualmente o processamento e o envio. Para 
tanto, deve acessar a área de Administração e, em “Importar CDS/RAS”, 
selecionar a opção “Clique aqui para processar”. Em seguida, deve 
retornar no menu de Administração e, em “Exportar CDS/RAS”, 
selecionar a opção “Iniciar envio on-line”. 
 
PEC 
O que é o SOAP? 
É um componente importante do registro clínico orientado por problema 
(RCOP). Sua utilização é baseada nos seguintes conceitos: 
S (subjetivo): registro da percepção do indivíduo em relação a seu 
problema de saúde; 
O (objetivo): registro do exame físico e dos exames complementares do 
indivíduo; 
A (avaliação): registro da avaliação do profissional em relação à 
demanda trazida, não necessariamente consistindo em um diagnóstico; 
P (plano): descrição do plano de intervenção e cuidado. 
 
Para que serve o CIAP? 
A Classificação Internacional da Atenção Primária (CIAP) consiste em um 
sistema de classificação de problemas – e não de doenças – que pode ser 
utilizado por todos os profissionais da Atenção Básica. Faz o melhor 
atendimento em casos de incerteza, não substituindo o CID 10, que continua 
sendo importante indicador de morbimortalidade. Para maiores informações 
sobre o uso da CIAP-2, acesse 
http://www.sbmfc.org.br/media/file/CIAP%202/CIAP%20Brasil_atualizado.pdf 
 
 
USO DO PEC 
Para o envio do PEC, é preciso centralizar os dados para fazer o envio à 
base de dados nacional? 
O envio pode ser feito diretamente pelo PEC instalado na UBS ou por meio de 
um PEC centralizador no município. 
 
Se o município utilizar o PEC, os profissionais terão de preencher a ficha 
de atendimento individual e de procedimentos do CDS também? Por 
exemplo, após atender a um cidadão, se o médico lançar as informações 
no PEC, ele vai ter de preencher as fichas do CDS? 
Não há necessidade de utilizar as fichas de CDS quando se faz uso do PEC. 
Cada atendimento por meio do PEC gera automaticamente uma ficha CDS de 
atendimento individual e/ou de procedimento no banco de dados do sistema. 
 
Como elaborar o perfil de cada profissional no PEC? 
O usuário com perfil de administrador é responsável por todas as funções de 
administração e configuração do sistema. Ao acessar o sistema e clicar em 
“Administração”, na tela principal ou no menu superior, serão apresentadas as 
funcionalidades (unidade de saúde, profissional, CBO, perfil, exportar BPA, 
importar CNES, importar CDS e configurações). A seguir, será detalhado o 
fluxo de trabalho do perfil de administrador no sistema e-SUS AB com PEC. 
Cada categoria profissional já tem um “pacote padrão” de funcionalidades. 
Algumas funcionalidadespodem ser incluídas ou excluídas pelo administrador 
na instalação. 
 
No PEC, depois de incluir os dados na agenda de atendimento dos 
profissionais, o/a recepcionista pode incluir o cidadão na lista de 
atendimento? 
Não há necessidade de incluir os usuários que chegam pela demanda 
espontânea na agenda do profissional. Essa inclusão é realizada diretamente 
na lista de atendimento. A agenda deverá ser utilizada apenas para registro de 
consultas futuras. Contudo, existem situações em que o cidadão chega 
solicitando um agendamento e também um acolhimento. Se for esse o caso, 
para evitar a oferta superestimada de agendamentos ao cidadão, é importante 
que a recepção marque a consulta apenas após o desfecho da escuta 
inicial/atendimento no dia. Ou seja, deve-se inicialmente colocar o cidadão na 
lista de escuta inicial/consulta no dia e, conforme o resultado do acolhimento, 
marcar a consulta. 
 
Nos casos em que houver um centralizador estadual, o município enviará 
os dados diretamente para o sistema nacional e este vai repassar os 
dados para o estado? 
Nos casos em que houver centralizador estadual, o município informará o 
endereço do centralizador do estado no link para envio de dados. No momento 
do envio, a informação será enviada simultaneamente para a base nacional e 
para o centralizador estadual. 
 
Quando não for possível evoluir no prontuário em um mesmo dia, é 
possível continuar ou começar a evoluir no prontuário no dia seguinte? 
Não, por segurança e por padrão, o sistema encerra os atendimentos que 
ainda estiverem em aberto às 24h. Vale considerar que, mesmo no prontuário 
de papel, não é recomendado interromper o preenchimento. Compete ao 
profissional realizar o registro oportuno no ato do atendimento ao cidadão. 
 
O que fazer quando a visita domiciliar/atendimento domiciliar realizada no 
período da tarde estende-se até o horário de fechamento da UBS, não 
sendo possível retornar para evoluir no PEC? 
Nesse caso, o atendimento realizado no domicílio poderá ser registrado no dia 
subsequente, com a ressalva de que, na anotação, o profissional deve indicar 
textualmente (anotar no campo aberto do SOAP) que o atendimento foi 
realizado no dia anterior. 
 
Quando passar da hora de atendimento, o sistema permitirá que o 
cidadão seja atendido pelo profissional? 
O PEC é flexível para garantir o maior acesso do cidadão ao serviço de saúde 
e não há nenhuma trava no sistema que inviabilize o atendimento. O objetivo 
do agendamento é garantir o registro de que, naquele momento, aquele horário 
está reservado para aquele cidadão. 
 
Durante a escuta inicial, qual é protocolo recomendado para a realização 
da classificação de risco no PEC? 
Esse módulo do PEC foi desenvolvido de modo que seja possível fazer uma 
classificação livre de regras ou predefinições, ou seja, o protocolo será definido 
a critério da equipe/município. O sistema não pretende interferir em algum 
processo de classificação já estabelecido na unidade de saúde. Entretanto, 
todos devem estar atentos para o fato da classificação de risco ser de uso 
exclusivo dos profissionais de saúde. Para que os profissionais estejam aptos a 
realizar uma classificação de risco, momentos de educação permanente podem 
ser planejadas nas UBS, fazendo o uso das informações disponíveis no 
Caderno de Atenção Básica (CAB) n°28, volume II, “Acolhimento à Demanda 
Espontânea”. 
 
Como funciona a escuta inicial na prática? O agendamento da escuta 
inicial é sempre realizado pelo recepcionista? Depois que o paciente saiu 
da consulta médica e é colocado novamente na lista de atendimento, é 
correto ele aparecer para escuta inicial? 
De acordo com o fluxo-padrão de UBS em que há escuta inicial, os usuários 
que chegam na unidade, seja por demanda espontânea seja para 
atendimentos agendados, passam pela escuta para que tenham sua demanda 
acolhida e melhor direcionada dentro do serviço. No entanto, não é obrigatório 
que a inclusão do cidadão na lista seja feita pelo recepcionista, isso pode ser 
realizado pelo próprio profissional que estiver realizando a escuta. Como cada 
município tem um jeito próprio de organizar o acolhimento/escuta inicial, 
gestores e trabalhadores podem decidir em comum acordo sobre seu 
funcionamento. 
 
No PEC, é possível corrigir quando um registro é feito de forma 
equivocada no prontuário ou quando for utilizado o prontuário errado 
para registro? 
Se o profissional perceber o erro antes de salvar/finalizar o atendimento, não 
há problema, mas o registro não poderá ser alterado se o erro for detectado 
após a finalização do atendimento (após salvar). Assim, esse tipo de equívoco 
deve ser uma exceção e é importante estar atento, pois, em tese, nesse 
momento, para acessar o registro do paciente, ou ele está presente ele foi 
adicionado à lista de atendimento. Todo atendimento gera um registro de 
atendimento simplificado (RAS), que contempla o CID-10/CIAP-2. Para 
contornar, sugere-se proceder de modo similar ao que se faz no prontuário em 
papel: acessar o sistema e, na evolução, colocar um aviso de “sem efeito” ou 
“desconsiderar o registro anterior”. 
 
Como corrigir a ocorrência de cadastro duplicado no sistema, por 
exemplo, quando a UBS faz o cadastro no PEC e, em outra oportunidade, 
o ACS cadastra o usuário via ficha de cadastro individual? 
No momento, não é possível fazer essa correção, mas esse problema já está 
sendo discutido pela equipe de desenvolvimento e análise para ser 
implementado nas próximas versões do sistema. Até que seja desenvolvido um 
dispositivo para impedir a duplicação de registros, sugere-se que as equipes se 
atentem para o cadastramento dos usuários, organizando os fluxos e mantendo 
apontamentos dos cadastros já realizados, entre outras providências. 
 
Em alguns municípios, após a consulta, o usuário é atendido pelo técnico 
de enfermagem. Como realizar o registro desse atendimento no 
prontuário? 
Ao finalizar a consulta, o profissional responsável tem a opção de agendar o 
retorno e também de realizar o encaminhamento interno para procedimentos 
ou para outro profissional. Por exemplo, o médico pode encaminhar o usuário 
para o técnico de enfermagem e este registrar seu atendimento no “S” de 
Subjetivo e “O” de Objetivo, conforme descrito na pergunta anterior. 
 
No prontuário de papel, o funcionário checa o procedimento realizado por 
meio do registro e da assinatura. No caso do PEC, onde é feito o registro? 
De acordo com seu perfil e CBO, ao entrar com seu login, o profissional tem 
acesso a determinados recursos e funcionalidades do PEC previamente 
configurados pelo administrador. Assim, por exemplo, um técnico de 
enfermagem pode verificar o atendimento e acessar os campos “S” (motivo do 
atendimento) e “O” (procedimentos realizados) do SOAP, de acordo com o que 
foi prescrito em “P” pelo profissional de nível superior. 
 
RELATÓRIO 
Como fazer para extrair os relatórios das informações compiladas em 
cada um dos sistemas (CDS e PEC)? 
Ao fazer login no PEC Prontuário ou PEC centralizador, com o perfil de gestor 
ou coordenador, tem-se acesso os relatórios por meio do ícone “Relatórios”. Lá 
estão disponíveis os relatórios de: atendimento, acompanhamento, 
procedimento, exames, conduta, monitoramento e consolidado. 
 
Quais relatórios serão emitidos pelo sistema? 
No PEC prontuário ou no PEC centralizador, estão disponíveis relatórios 
sintéticos sobre cadastro, atendimentos, exames, condutas/desfecho de 
atendimentos, monitoramento e relatórios operacionais. Em certa medida, 
esses relatórios são semelhantes às fichas B (de acompanhamento do SIAB); 
porém, comdados referentes aos atendimentos realizados por toda a equipe e 
não somente os dos ACS. 
 
Está previsto algum relatório que contenha um diagnóstico do território, 
em especial, referente aos diabéticos e hipertensos cadastrados? 
A partir da versão 1.3 do sistema, os trabalhadores têm acesso aos relatórios 
operacionais para acompanhamento de gestantes, crianças, hipertensos e 
diabéticos. Esses relatórios possuem a identificação dos indivíduos e as 
informações registradas posteriormente através do CDS e/ou do PEC. 
 
TRANSMISSÃO DOS DADOS 
 
Como transmitir os dados do CDS? 
O CDS não envia informações diretamente para base do Ministério da Saúde 
(MS); nesse caso, os dados devem ser enviados por meio do PEC. Assim, é 
preciso ter instalado o PEC prontuário ou o PEC centralizador para intermediar 
o envio das informações ao MS. 
 
É necessário concluir todo cadastramento domiciliar e individual para 
iniciar a transmissão? 
Não. Será possível enviar a produção sem terminar o cadastramento. Porém, 
não se deve deixar para fazer o cadastro na última hora! 
 
É possível digitar as fichas de uma competência em outra? Se não for 
possível digitar todas as fichas em um mês, qual é o prazo permitido para 
essa atividade? 
No caso de fechamento de competência para pagamento do PAB variável, o 
envio das fichas deve ser feito em até 90 dias. No entanto, o prazo de envio 
para que as informações sejam consideradas nos indicadores de saúde do 
município é de até um ano. 
 
Quando o município dispõe de apenas uma unidade, é possível usar um 
mesmo computador para inserir os dados do CDS e do PEC e efetuar a 
transmissão para o banco de dados nacional? 
Caso um município possua apenas uma UBS e apenas um computador 
disponível (quer seja da UBS ou da Secretaria Municipal de Saúde), 
recomenda-se instalar apenas o PEC, digitar as fichas dentro do PEC e enviar 
os dados por esse sistema. Para ter mais informações sobre os cenários de 
implantação, favor acessar a página do e-SUS AB: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus.php?conteudo=como_implantar 
 
Como ter certeza de que os dados do PEC/CDS foram transmitidos? 
A partir da versão 1.3, no PEC Prontuário ou PEC Centralizador, é possível 
gerar um “Comprovante de Envio” clicando no ícone “Transmissão dos Dados”. 
 
OUTROS 
Onde posso obter mais informações sobre o e-SUS AB e interagir com a 
equipe e outros usuários do sistema? 
No página do e-SUS AB no site do DAB estão disponíveis várias informações 
sobre o sistema. E é possível interagir e trocar informações sobre o e-SUS AB 
em diferentes canais tais como: a Comunidade de Práticas, espaço virtual para 
troca de experiências, em que é possível tirar dúvidas com outros usuários e 
colocar sugestões na comunidade dedicada ao e-SUS AB; e o Disque Saúde 
136, um serviço de apoio ao cidadão, que disponibiliza informações do e-SUS 
AB e também funciona para receber sugestões, reclamações, elogios e 
solicitações.

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