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Catedral Metropolitana da Cidade do México 
 	Construída em diversas etapas entre 1573 e 1813, a Catedral Metropolitana da Cidade do México sofria com recalques diferenciados, chegando a 2,42m entre a torre Oeste e a região do altar.
 	O motivo não era o sistema de fundação em si, mas as condições do solo, composto por camadas espessas de argila mole que se acomodavam de forma desuniforme. 
 	Essa diferença de comportamento foi acentuada pelo fato de uma parte da catedral ter sido erguida sobre uma antiga pirâmide asteca que comprimiu o terreno em mais de 10m. Após a análise do solo, os técnicos concluíram que seria necessário afundar a região do altar de 80 a 95 cm em um movimento que não comprometesse a integridade da edificação, além de induzir uma rotação complementar nas paredes laterais e afundar o lado norte do Sagrário em 30cm com extração de solo.
 	Minimizado o problema de irregularidade, foi feito injeção de jet grouting para reduzir a compressibilidade do solo. A porcentagem varia de acordo com a condição em cada trecho do terreno. No total, foram injetados 5,2 mil m³ de cimento na camada superior de argila.
 	A solução diminuiu os recalques da edificação, apesar de não eliminar os efeitos de recalques regionais, comuns na capital mexicana.

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