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Prévia do material em texto

Movimentação e
Armazenagem
Márcia Lima Rodrigues
Cuiabá - MT
2013
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica
© Este caderno foi elaborado pelo Centro de Educação Profissional de Anápolis – 
CEPA/GO para a Rede e-Tec Brasil, do Ministério da Educação em parceria com a 
Universidade Federal do Mato Grosso.
Equipe de Revisão
Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
Coordenação Institucional
Carlos Rinaldi
Equipe de Elaboração
Coordenação de Produção de Material 
Didático Impresso
Pedro Roberto Piloni
Designer Educacional
Marta Magnusson Solyszko
Designer Master
Daniela Mendes
Ilustração 
Tatiane Hirata
Diagramação 
Cláudia Santos
Revisão de Língua Portuguesa
Livia de Sousa Lima Pulchério Monteiro
Revisor Final
Marta Magnusson Solyszko
Centro de Educação Profissional de Anápolis 
CEPA/GO
Coordenação Institucional
José Teodoro Coelho
Equipe de Elaboração
Coordenador do Curso
Maria Cristina Alves de Souza Costa
Comissão de Apoio a produção
Elisa Maria Gomide
Denise Mendes França
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil / UFMT
Rede e-Tec Brasil3
Apresentação Rede e-Tec Brasil
Prezado(a) estudante,
Bem-vindo(a) à Rede e-Tec Brasil!
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma das 
ações do Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. O Pro-
natec, instituído pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, in-
teriorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) 
para a população brasileira propiciando caminho de acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a Se-
cretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e as instâncias promo-
toras de ensino técnico como os institutos federais, as secretarias de educação 
dos estados, as universidades, as escolas e colégios tecnológicos e o Sistema S.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande diversida-
de regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir acesso à edu-
cação de qualidade e ao promover o fortalecimento da formação de jovens morado-
res de regiões distantes, geograficamente ou economicamente, dos grandes centros.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país, incentivando os 
estudantes a concluir o ensino médio e a realizar uma formação e atualização contínuas. Os 
cursos são ofertados pelas instituições de educação profissional e o atendimento ao estudan-
te é realizado tanto nas sedes das instituições quanto em suas unidades remotas, os polos. 
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional quali-
ficada – integradora do ensino médio e da educação técnica - capaz de promover o ci-
dadão com capacidades para produzir, mas também com autonomia diante das di-
ferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.
Nós acreditamos em você!
Desejamos sucesso na sua formação profissional!
Ministério da Educação
Setembro de 2013
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
Rede e-Tec Brasil5
Indicação de Ícones
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de lin-
guagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.
Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.
Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto 
ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estuda-
do.
Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão 
utilizada no texto.
Mídias integradas: remete o tema para outras fontes: livros, filmes, 
músicas, sites, programas de TV.
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes 
níveis de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e con-
ferir o seu domínio do tema estudado.
Reflita: momento de uma pausa na leitura para refletir/escrever so-
brepontos importantes e/ou questionamentos.
Rede e-Tec Brasil7
Caro(a) estudante,
É com grande satisfação que o recebo para realizar mais essa etapa do curso 
técnico em logística, dessa vez com a disciplina movimentação e armazena-
gem. Esse caderno é composto de dez aulas que perfazem 60 horas estipula-
das para este módulo. O estudo é interessante, nos leva a ler e a buscar mais 
conhecimento sobre o assunto.
É bom que saiba que está caminhando rumo a uma excelente profissão 
como técnico(a) em logística, uma vez que a demanda por profissionais qua-
lificados nessa área é maior que a oferta e que as empresas buscam cada vez 
mais esses(as) profissionais. 
Outro dado importante é que a remuneração desse setor é bastante atraen-
te. Segundo informações extraídas do texto de José da Silva Neto, membro 
da Associação de Logística do Brasil, o salário médio de um analista de logís-
tica chega a R$ 3.000,00 (três mil reais) e de um gerente pode chegar a R$ 
10.000,00 (dez mil reais).
Esses são alguns atrativos que o devem motivar e fazer com que sua dedi-
cação seja ainda maior. Mostraremos os caminhos. Caberá a você pesquisar, 
estudar e buscar aprimoramento no assunto.
Nessas 60 horas, apresentaremos os principais temas sobre movimentação 
e armazenagem, seu histórico, os processos de armazenagem, a importân-
cia da embalagem para o sucesso do armazenamento, como manusear os 
produtos, técnicas de localização e vários outros assuntos tão interessantes, 
quanto importantes. Não deixe de realizar as atividades de aprendizagem. 
Ao final do caderno você encontrará o Guia de Soluções que deverá ser con-
sultado somente depois de seu empenho em resolver as questões propostas.
Embarque nessa fantástica viagem de conhecimento com ânimo e dedicação 
e descobrirá quanto será gratificante o resultado final.
Grande abraço!
Profª Esp. Marcia Lima Rodrigues
Palavra da Professora-autora
Rede e-Tec Brasil9
Apresentação da Disciplina
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e para conquistar 
um lugar nesse mercado é que sempre devemos buscar novos conheci-
mentos. O profissional desejado nas empresas atualmente não é aquele(a) 
especialista, mas sim o(a) que conhece vários setores e sabe trabalhar em 
um ou em outro. 
Com o intuito de contribuir com a sua formação profissional é que esse 
curso foi criado. Suas aulas foram trabalhadas focando o máximo da reali-
dade dentro das empresas, inclusive citando exemplos práticos da vivência 
dentro do ambiente profissional.
A disciplina que iremos estudar agora é Movimentação e Armazenagem, 
dividida em dez aulas, perfazendo uma carga horária de 60 horas. Den-
tro dessas aulas, iremos abordar temas que contemplarão desde o his-
tórico dos armazéns, passando pelas técnicas de localização de materiais 
dentro do estoque, as instalações, os processos de armazenagem até a 
importância da embalagem para a logística, dentre outros. 
Em cada aula, iremos expor o assunto, citar exemplos e propor atividades 
de aprendizagem. Lembramos que você poderá enriquecer seu estudo 
dedicando um tempo maior a buscar outras fontes de pesquisa que com-
plementem o que está sendo estudado.
Essa disciplina é envolvente por tratar de assuntos atuais vivenciados no 
nosso dia a dia. Além disso, vale lembrar que os profissionais para atuar 
no setor de logística são cada dia mais solicitados nas empresas.
Vem comigo! Com certeza viveremos momentos de muito aprendizado.
Abraços!
Profª Marcia Lima
Rede e-Tec Brasil11
Sumário
Aula 1 - Histórico dos Armazéns 13
1.1 O que é armazenar 14 
1.2 Oque é movimentação de materiais 14 
1.3 Visão atual do armazenamento e seus fatores de sucesso 15 
Aula 2 – Processos de Armazenagem 21
2.1 Tipos de armazenagem 22
2.2 Tipos de estruturas usadas no processo de armazenagem 23
Aula 3 – Instalações 27
3.1 Layout do armazém 27
3.2 Tipos de layout 29
3.3 Metodologia geral para projetar um armazém 30
3.4 Métodos de planejamento de um layout 30
Aula 4 – Docas e Plataformas 35
4.1 Tipos de docas 36
4.2 Calculando a quantidade de docas 36
4.3 Plataformas logísticas 37
4.4 Zonas de uma plataforma logística 37
Aula 5 – Técnicas de Localização de Materiais 41
5.1 Objetivo da localização de materiais 42
5.2 Endereçamento de estoque 42
5.3 Codificando os produtos do estoque 42
Aula 6 – Capacidade de Armazenagem de um Depósito 45 
6.1 Praça útil do depósito 46 
6.2 A altura do empilhamento 46 
6.3 Fator de estiva 47 
Aula 7 – Manuseando os Materiais do Estoque 51
7.1 Sistemas mecanizados 52
7.2 Sistemas semiautomatizados 53
7.3 Sistemas de manuseios automatizados 54
7.4 Sistemas de manuseio baseados na informação 54
7.5 Veículos industriais 54
7.6 Equipamentos de elevação e transferência 57
7.7 Transporte contínuo 58
Aula 8 – Custos 61 
8.1 Custos de aquisição 62 
8.2 Custos de manutenção 62 
8.3 Custo total de estoque 62
8.4 Lote econômico 62
Aula 9 – Problemas Existentes na Administração de Estoques 
 65 
9.1 Administração do capital de giro 65 
9.2 Saber comprar 66 
9.3 Espaço 66
9.4 Perdas de produtos durante a movimentação 66
9.5 Falta de treinamento 66
Aula 10 – importância da Embalagem para a Armazenagem 69 
10.1Tipos de embalagem 69 
10.2 Embalagens tradicionais 70 
10.3 Embalagens alternativas para fins logísticos 71 
10.4 Principais funções de uma embalagem 72
 
Palavras Finais 75
Guia de Soluções 76
Referências 79
Obras Consultadas 81
Currículo da Professora-autora 83
Aula 1 – Histórico dos Armazéns Rede e-Tec Brasil13
Aula 1 - Histórico dos Armazéns
Objetivo:
• reconhecer o funcionamento de um armazém desde a antiguidade até 
a atualidade.
Caro (a) estudante,
Nessa primeira aula, vamos tratar do que são os armazéns e como se 
desenvolveram no decorrer dos anos. Iremos informar ainda porque sur-
giram e qual a sua importância nos negócios atuais.
Os armazéns gerais surgiram por volta de 1903 devido à necessidade de 
fazendeiros de guardar o café para melhores negociações A Associação 
Brasileira das Empresas Operadoras de Regimes Aduaneiros (ABEPRA)– re-
presenta institucionalmente recintos alfandegados, ou seja, os chamados 
Portos Secos. Portos Secos são locais de uso público onde são realizadas 
operações de movimentação, armazenagem e despacho de mercadorias 
e produtos sobe controle aduaneiro, ou seja, controlados pela receita fe-
deral.
Os armazéns podem ser construídos/erguidos em qualquer cidade, mas 
antigamente, aqui no Brasil, os que mais se desenvolveram foram os da 
cidade de Santos no estado de São Paulo, devido à proximidade dos meios 
de embarque. Logo esses armazéns se transformaram no porto de San-
tos.
Atualmente, os armazéns-gerais já não são tão comuns e necessários 
como no tempo da cultura cafeeira, mas ainda existem. Geralmente, as 
maiores empresas possuem seus próprios armazéns, na maioria das vezes 
para guardar a matéria-prima que se utiliza para o produto acabado, por 
exemplo: as indústrias de óleo mantêm 
grandes silos de soja para abastecer sua 
produção, principalmente na época de 
alta do produto no mercado.
Figura 1
 Fonte: Ilustradora
Silos são depósitos de produtos 
sem embalagem.
Rede e-Tec Brasil 14 Movimentação e Armazenagem
Agora que descrevemos quando e porque surgiram os armazéns gerais, 
abordaremos na atualidade para que servem esses depósitos de merca-
dorias e como é feito o trabalho de transporte e movimentação dos itens 
estocados nesses espaços. Acompanhe comigo!
1.1 O que é armazenar
Você já parou para pensar o que é armazenar?
Atividade de aprendizagem
1) Depois de realizar a pesquisa indicada, tente criar um conceito do que 
é armazenar e escreva-o nas linhas abaixo.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
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_____________________________________________________________
Agora que você criou o seu conceito sobre o que é armazenar, observe o 
que já está definido, para você se familiarizar com o tema que estamos 
tratando.
•	 Armazenar é depositar provisoriamente mercadorias em armazém, 
em entreposto. Por em depósito, conservar. Disponível em: <http://
www.dicio.com.br >
•	 Armazenar é a atividade que diz respeito à estocagem ordenada e à 
distribuição de produtos acabados dentro da fábrica ou em locais desti-
nados a este fim pelos fabricantes, ou através de um processo de distri-
buição. Disponível em: < http:// www.estudandologistica.com.br/arma-
zenagem> 
Já identificamos o que é armazenar; a seguir veremos como é feita a 
movimentação de materiais dentro dos depósitos de armazenagem. Siga 
em frente!
1.2 O que é movimentação de material
Agora que você já pôde ter uma noção sobre o que é armazenar, deve 
também compreender como movimentar esse material armazenado. Ini-
cialmente, precisamos saber exatamente o que é movimentação de mate-
Leia um pouco sobre o tema, 
em livros, ou pesquise na 
internet. Sugerimos o site: 
www.Fiesp.com.br. Se preferir 
pesquisar em livros, procure na 
página ‘Referências’, ao final 
deste caderno as obras de
autores que tratam sobre
o assunto e procure criar seu 
conceito do que é armazenar.
Sinônimos de armazenar: 
acumular, depositar, guardar, 
reunir.
Aula 1 – Histórico dos Armazéns Rede e-Tec Brasil15
rial. A movimentação de materiaisé o mesmo que transporte ou tráfego 
interno de mercadorias. 
E o objetivo dessa movimentação, qual é? Reflita comigo: se tenho uma 
matéria-prima preciso movimentá-la para chegar até o local da produção 
final; se tenho um produto acabado, preciso movimentá-lo para chegar 
até o estoque ou até o caminhão que irá repor o mesmo na loja. Assim, 
podemos dizer que o objetivo da movimentação de material pode ser a 
reposição de mercadoria ou o transporte de matéria-prima ou produtos 
acabados.
A movimentação de materiais pode ser feita manualmente, mecanicamen-
te (máquinas controladas pelo homem) ou automaticamente (controladas 
pelo computador, ou seja, não estão ligadas a nada).
Lembramos que a atividade de movimentar materiais não é tão simples. 
Ela deve ter um fluxo de informações consistentes, uma vez que devemos 
saber o porquê e para quê um determinado item está saindo de um local e 
sendo levado para outro. Devemos nos inteirar se as medidas (altura, peso 
etc.) são adequadas ao local para o qual está sendo levado e se o momento 
de transportar é correto.
1.3 A visão atual do armazenamento e 
 seus fatores de sucesso
Hoje se observa que os armazéns são bastante organizados, limpos, claros 
e arejados, pois existem regras de como deve ser a estrutura física de um 
armazém. (Essas regras serão estudadas no decorrer do caderno).
Outros fatores de sucesso que estão sendo difundidos e amplamente utili-
zados para melhorar e facilitar o trabalho dentro dos armazéns são: a com-
putadorização, a integração e o fluxo correto de informações. Traremos 
informações a seguir sobre cada um desses fatores, para que você possa 
entender melhor.
1.3.1 Computadorização
Você já deve estar imaginando o que é computadorização. Deve estar pen-
sando que é algo relacionado a tecnologia, como hardaware, software. 
Você está com o pensamento correto. 
Você conhece alguma empresa 
que armazena produtos? Já teve 
oportunidade de visitá-la? Se 
não conhece, busque na internet 
imagens que lhe permitam 
visualizar como é um armazém 
e como são distribuídas as 
mercadorias armazenadas. 
Acesse o site. www.google.com.
br, em imagens.
Hardware – parte física do 
computador. Mouse, teclado, 
monitor.
Software – São os programas 
do computador. 
Rede e-Tec Brasil 16 Movimentação e Armazenagem
Podemos dizer que computadorização é a informatização da empresa que 
geralmente é feita através de uma rede ou uma LAN (rede de área local, 
um tipo de rede de computador). Essa rede é composta por vários compu-
tadores e um ou vários softwares que irão movimentar a empresa. É essa 
informatização que é responsável pelo funcionamento de grande parte 
das máquinas da empresa, desde o cartão de ponto até a empilhadeira, a 
ponte móvel e outros.
Veremos a seguir o segundo fator de sucesso utilizado para facilitar o tra-
balho dentro dos armazéns, a informação.
1.3.2 Informação
Você já ouviu várias vezes esta palavra não é mesmo? Mas você está lem-
brado de seu significado? O conceito, a noção que temos de informação 
é bem vaga e intuitiva. Ao fazermos uma pergunta, estamos solicitando 
informação, quando trabalhamos estamos transmitindo e recebendo infor-
mações, quando estudamos recebemos informações, quando assistimos à 
televisão ou a um filme, estamos absorvendo informação. 
Sempre que lemos jornal, uma revista em quadrinhos, ou até mesmo 
quando ouvimos uma música, estamos tratando com algum tipo de infor-
mação. Você sabia que até quando contamos uma piada estamos trans-
mitindo informação? 
O tempo todo produzimos, transmitimos, assimilamos, absorvemos, trans-
formamos e manipulamos informações. Já se elaboraram diversos concei-
Você sabia...
Que podemos armazenar 
diversos produtos, desde sólidos 
liquidos e até gasosos?
Figura 2 
 Fonte: Ilustradora
Aula 1 – Histórico dos Armazéns Rede e-Tec Brasil17
tos sobre a informação. No entanto, nosso objetivo aqui não é tratar des-
ses conceitos. 
O que nos importa é que a informação é fator de grande importância em 
todos os setores da nossa vida. É através da informação que conseguimos 
fazer que os processos sejam executados de forma correta. Na movimen-
tação e armazenagem não é diferente, pois é através das informações que 
sabemos onde, como e quando armazenar.
O terceiro fator de grande importância para que o estoque de um arma-
zém tenha sucesso é a integração, que veremos a seguir.
1.3.3 Integração
Esse é o último fator de sucesso na visão atual do armazenamento. O que 
você define como integrar? Responda com suas palavras.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Integrar vem de integração que, segundo o dicionário fomal.com, significa:
“Combinação de partes que trabalham isoladamente, formando um con-
junto que trabalha como um todo.”
Assim, integrar dentro de movimentação e armazenagem é fazer com que 
nenhum departamento da empresa trabalhe sozinho, todos formando um 
conjunto que movimenta a grande máquina que é a empresa. 
Você consegue imaginar como seria um departamento de movimentação 
e armazenagem trabalhando sozinho? É impossível, não é?
Pense comigo: Como o colaborador iria saber quando abastecer um deter-
minado departamento de matéria-prima ou de produtos acabados? 
Como saberia que estaria chegando uma determinada mercadoria para 
organizar o local para recebimento? 
Ele, com certeza, precisaria da informação de outros setores, não é? Essa 
junção de informações é a integração.
Rede e-Tec Brasil 18 Movimentação e Armazenagem
Com isso é possível concluir que, independentemente do porte, do tipo 
de empresa, ou negócio, um departamento de movimentação e armaze-
nagem bem organizado e funcionando perfeitamente é essencial para o 
sucesso da empresa e satisfação dos clientes.
Permaneça comigo para continuarmos nossos estudos. Logo após o resu-
mo desta aula, você poderá praticar um pouco realizando algumas ativida-
des de aprendizagem.
Resumo
Nesta aula você pôde verificar que:
 – Armazenar é depositar, conservar provisoriamente mercadorias em 
armazéns. Esses armazéns surgiram no período da cultura cafeeira 
e foi perdendo seu valor com o passar dos tempos, devido ao fato 
de cada empresa ter o seu próprio local de armazenagem.
 – O produto armazenado precisa ser movimentado e essa movimen-
tação ou tráfego pode ser feito manualmente, mecanicamente ou 
automaticamente. 
O sucesso do armazenamento depende das pessoas, da computa-
dorização, da integração e principalmente da informação correta. 
Atividades de aprendizagem
2) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Quando tenho um produto acabado dentro de uma embalagem devo 
armazená-lo em um silo.
( )Posso chamar de movimentação de materiais manual aquela que é feita 
através dos computadores.
( ) Armazenar gás não é possível
( ) Os fatores de sucesso da armazenagem é a computadorização, integra-
ção e informação.
( ) Quando todos os departamentos trabalham com sincronia, podemos 
dizer que na empresa existe integração.
3) Relacione a 2ª coluna de acordo com a primeira.
(a) Cidade de Santos
(b) Um dos seus objetivos e organizar a entrada e saída de mercadorias
(c) É o composto por vários hardwares e um ou mais softwares
(d) Quando estou depositando uma mercadoria provisoriamente, eu es-
Aula 1 – Histórico dos Armazéns Rede e-Tec Brasil19
tou...
(e) Um dos fatores essenciais para o sucesso do armazenamento
( ) Movimentação de materiais
( ) Informação
( ) Armazenamento
( ) Computadorização
( ) Cidade onde mais se desenvolveram os armazéns-gerais4) Imagine que você está começando a trabalhar hoje em uma determina-
da empresa, no departamento de distribuição e armazenagem, e percebe 
que o setor está totalmente desorganizado. 
As informações chegam de forma empírica (informações que se apoiam 
somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teo-
rias e métodos científicos) escritas em folhas de papel não padronizadas e 
o departamento não sabe quando deve abastecer os setores com matéria-
-prima causando atraso na produção.
A todo o momento chegam mercadorias que você não sabe onde colocar 
porque não foi feita a previsão antecipadamente. Você precisa organizar 
esse setor e colocá-lo para funcionar. Partindo dos princípios estudados 
nessa primeira aula, quais as medidas que você tomaria para solucionar 
esses problemas. Fundamente sua resposta. 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Prezado(a) estudante,
Nessa primeira aula, tratamos sobre o que é armazenar, as formas de movi-
mentação dos materiais dentro de um armazém e alguns fatores que con-
tribuem para o sucesso do processo de armazenagem. Na próxima aula, 
iremos continuar nosso estudo, dessa vez abordando o tema processos de 
armazenagem e, dentro dele, os tipos de armazenagem (complexa e sim-
ples). Não desanime! Continue os estudos com entusiasmo e dedicação. 
Até a próxima!
Rede e-Tec BrasilAula 2 – Processos de Armazenagem 21
Aula 2 - Processos de Armazenagem
Objetivo:
• identificar os tipos e estruturas mais utilizadas no processo de arma-
zenagem 
Prezado(a) estudante,
Na primeira aula apresentamos o histórico dos armazéns, como eram os 
armazéns antigamente e como são hoje. Você teve acesso ao conceito 
de armazenar; vimos como deve ser feita a movimentação dos materiais 
dentro dos armazéns. Procuramos demonstrar ainda, a necessidade de 
informações, da computadorização e da integração. Essas foram infor-
mações importantes e a partir delas você poderá compreender melhor 
os processos de armazenagem, a sua estrutura os tipos mais utilizados, 
assuntos esses que farão parte do conteúdo da aula que começa agora.
Atividade de aprendizagem
1) Para recordar faça um breve resumo com suas palavras sobre o que 
você aprendeu na aula anterior.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Agora que já recordou o assunto da primeira aula, vamos começar a tratar 
sobre o processo de armazenagem. Você já ouviu falar sobre processo? 
Tem uma noção do que significa essa palavra? Podemos dizer que proces-
so é uma forma já definida de fazer algo. 
Atividade de aprendizagem
2) Com base nessa breve explicação formule um conceito simples sobre o 
que é processo de armazenagem.
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
Rede e-Tec Brasil 22 Movimentação e Armazenagem
Muito bem! Processo de armazenagem é quando a empresa coloca seus 
produtos de forma organizada dentro de um local determinado como ar-
mazém. O local de armazenagem pode ser um galpão, um tanque, um 
silo, uma sala, dependendo do material que será armazenado.
Para que esses materiais fiquem estocados de forma organizada, eles de-
vem ser armazenados por categoria, ou seja, separadamente. 
Se uma empresa trabalha com vários produtos, deverá armazenar cada um 
em um local. Por exemplo: produtos a granel deverão ser separados de 
produtos ensacados; produtos de limpeza deverão ser armazenados em 
locais diferentes dos alimentos; e produtos de higiene pessoal já devem ser 
colocados em outro local.
Atualmente, as empresas têm seus próprios locais para fazerem seu pro-
cesso de armazenagem, ou contratam empresas especializadas para guar-
darem, preservarem, protegerem seus produtos. 
Podemos concluir que armazenar produtos significa guardá-los, sejam 
pela própria organização ou por terceiros.
2.1 Tipos de armazenagem
O processo de armazenagem escolhido por uma empresa depende da si-
tuação geográfica em que estão inseridas suas instalações, da natureza de 
seus estoques e do tamanho/porte e respectivo valor dos seus produtos. 
Além disso, deve ser levado em consideração o produto para definir o tipo 
de armazenagem que deverá ser feito.
Existem dois tipos de armazenagem. Segundo Viana (2002), a armazena-
gem pode ser simples ou complexa, dependendo das características do 
material. Como vimos na primeira aula, podemos armazenar qualquer tipo 
de produto (líquido, gasoso etc.) d por isso a armazenagem é dividida em 
duas categorias. Vamos conhecê-las?
2.1.1 Armazenagem complexa
A armazenagem se torna complexa quando o produto é muito frágil (vidro, 
alimentos como ovos), quando tem alta combustão (gás, gasolina), muito 
volátil (álcool, acetona), fácil de oxidar (aço), tem muito volume (ração para 
animais), com muito peso e alto grau de intoxicação (soda).
Produtos a granel, são 
produtos que não são ou não 
foram ensacados. Exemplo:Grãos 
(milho, soja)
Rede e-Tec BrasilAula 2 – Processos de Armazenagem 23
Quando a empresa tem que armazenar esses produtos, deve ficar atenta 
para algumas necessidades básicas como:
a) Preservação especial;
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios;
c) EPIs corretos para os colaboradores que trabalham no processo de arma-
zenagem desses produtos;
d) Cuidados especiais para a preservação do meio ambiente; e
e) Estrutura de armazenagem correta para cada produto.
O tópico acima foi sobre a armazenagem complexa. A seguir, iremos definir 
e citar exemplos sobre o que é a armazenagem simples.
2.1.2 Armazenagem simples
A armazenagem é considerada simples quando o produto não exige muito 
cuidado. Porém, quase todos os produtos têm uma particularidade no seu 
processo de armazenagem. Por exemplo: pedras de granito não precisam 
ser armazenadas em local fechado, podem ficar na chuva; não precisam fi-
car sobre um piso especifico, podem ficar junto a outras pedras, porém não 
devem ficar armazenadas deitadas para não empenarem e prejudicaram a 
obra quando forem usadas. Esse tipo de produto é considerado de armaze-
nagem simples.
2.2 Tipos de estruturas usadas no processo 
de armazenagem 
As estruturas de armazenagem são as formas de como os produtos serão 
armazenados, são as maneiras que tornam os armazéns mais organizados, 
os produtos melhores acomodados, com maior facilidade para manuseio e 
melhor utilização do espaço disponível.
Agora apontaremos alguns tipos de estruturas mais usadas atualmente, a 
partir dos conceitos elaborados por Bowersox ( 2009).
EPI significa equipamento de 
proteção individual.
Deve ser fornecido gratuitamente 
pela a empresa para o 
colaborador que trabalhe com 
produtos ou máquinas que 
oferecem risco para sua saúde 
ou para sua vida.
Você sabia que hoje as 
empresas estão optando pela 
verticalização dos armazéns? 
Sabe por quê? Economiza 
espaço, acomoda maior número 
de produtos e proporciona 
uma melhor organização do 
processo de armazenagem. Essas 
armazenagens verticais podem 
chegar a 40 metros de altura. 
Rede e-Tec Brasil 24 Movimentação e Armazenagem
a. Estantes – São estruturas estáticas usadas para estocar itens pequenos 
e leves.Essas estantes podem ter gavetas ou divisores. Esse tipo de 
estrutura pode ser usada, por exemplo, em uma empresa de material 
de construção para armazenar junções de PVC, parafusos, pregos etc.
b. Paletes – São estruturas de madeira, metal ou fibra utilizadas para co-
locar os materiais em cima, não permitindo o contato com o chão. Po-
dem formar colunas, unidas através de perfis de travamento horizontal 
e diagonal. São projetados para serem movimentados mecanicamente 
por meio de empilhadeiras, guindastes, carrinhos hidráulicos ou veícu-
los similares. Veremos mais sobre esses veículos na aula 07. São usados 
para armazenar vários tipos de materiais, desde verduras até portas de 
aço e rações de animais.
c. Silos – São tanques utilizados para armazenar produtos que ainda não 
foram transformados, ou não foram ensacados, estando de uma for-
ma granel. Esse tipo de armazenagem é de alto custo, pois são tanques 
geralmente de alumínio e que, dependendo do produto, exigem uma 
temperatura adequada. Esse tipo de estrutura é usado para armazenar 
principalmente grãos, milho, soja, gérmen de trigo e outros.
d. Prateleiras - São bem parecidas com as estantes, porém não têm gave-
tas ou divisores e suportam produtos com peso maior.
Continue seus estudos, agora através das atividades de aprendizagem.
Resumo
Nesta aula, mostramos que o processo de armazenagem consiste na me-
lhor maneira de a empresa organizar seus produtos dentro de um local 
determinado como armazém. 
Essa armazenagem pode ser simples ou complexa dependendo das carac-
terísticas do produto armazenado. 
Também informamos que, após definido o tipo de armazenagem, será ne-
cessário escolher o tipo de estrutura para armazenar os produtos, estrutura 
que poderá ser de vários modelos, sendo os mais usados os paletes, o silo, 
a prateleira e a estante.
Rede e-Tec BrasilAula 2 – Processos de Armazenagem 25
Atividades de aprendizagem
3) Escreva um pequeno texto de acordo com seu entendimento de proces-
so de armazenagem.
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4) Pesquise outros dois tipos de estruturas para armazenagem e descreva-
-as. (Você pode encontrar elementos para realizar esta atividade na obra 
de BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial: o processo de integração 
da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2009).
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5) Cite e explique alguns tipos de produtos de armazenagem complexa.
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Caro(a) estudante,
Assim, encerramos a nossa segunda aula. Espero que você tenha com-
preendido o que é um processo de armazenagem, que reconheça os seus 
tipos e consiga descrever as estruturas mais utilizadas para armazenar. Na 
próxima aula, o tema será sobre o layout de um armazém. Continue co-
migo nessa de conhecimentos e descobertas.
Até a próxima!
Rede e-Tec BrasilAula 3 – Instalações 27
Aula 3 - Instalações
Objetivo:
•	identificar a melhor maneira para o bom funcionamento das instalações 
de um armazém.
Caro(a) estudante,
Já apontamos o histórico dos armazéns, informamos sobre a necessidade 
de movimentar corretamente os produtos armazenados, descrevemos o 
processo de armazenagem e os seus tipos e as principais estruturas utiliza-
das para armazenar. Agora, trataremos um pouco sobre a importância de 
projetar de forma adequada as instalações do armazém.
Primeiramente, para se projetar um armazém é necessário saber o que 
será armazenado naquele local, quais os transportes irão manusear as 
cargas que ficarão guardadas ali e por quanto tempo as cargas ficarão lá.
Após definido cada um desses itens, será possível projetar as medidas do 
armazém, o que será necessário ter naquela instalação e qual o tipo de 
estrutura de armazenagem será utilizado.
3.1 Layout do armazém 
Nesse tópico, iremos mostrar como deverá ser feito o desenho do arma-
zém, qual a melhor maneira de organizar e distribuir os produtos de forma 
a facilitar o manuseio e o transporte das mercadorias.
Você já ouviu falar em layout? Sabe o que significa? Antes de continuar 
seu estudo, tente criar um conceito sobre o que é layout.
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Layout é uma palavra que vem do inglês e que traduzida significa dese-
nho, plano, esquema. Podemos dizer que fazer o layout é organizar ou 
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 28
reorganizar máquinas equipamentos, o homem, os movimentos, a espera, 
os serviços e a construção até obter a forma mais viável, com custo menor 
e mais agradável possível para o negócio.
Segundo Oliveiro (1985), são oito os fatores a serem observados, ao se 
elaborar um arranjo físico (layout):
• Material: características dos materiais envolvidos como: tipo de maté-
ria-prima, recebimento, suprimentos, refugos, reparos ou retrabalho, 
sucata, sobras, embalagem, infraestrutura para condicionar a matéria-
-prima, seu tráfego, suas operações e seu controle.
• Equipamentos: características dos equipamentos envolvidos como: 
suas dimensões, energia e suprimentos, acessórios, suas alimentações 
e operações, resíduos, sua manutenção.
• Mão de obra: características da mão de obra envolvida: trabalha-
dores diretos e indiretos, supervisão e chefias, organização do setor, 
instruções, residência dos trabalhadores, meio de transporte, cultura, 
procedimentos, segurança, ambiente (luz, temperatura, suprimentos, 
entre outros).
• Movimento: características dos movimentos e transportes envolvidos: 
infraestrutura como rampas, tubos, trilhos, pontes rolantes, canais, 
piso, energia para transporte, elevadores, vias, depósitos, tanques, su-
portes, estoques, expedição, equipamentos de transporte e a manu-
tenção dos mesmos.
•	Esperas: características das esperas envolvidas como: área de rece-
bimento e entrada de material e suas saídas e expedições, armaze-
namentos em processo, armazenamento de sucatas, refugos, sobras, 
equipamentos fora de processo, manutenção de máquinas fora do 
horário de produção, estacionamento.
•	Serviços: características de serviços envolvidos como: entrada e saída 
de fábrica e controle, controle de estacionamento, toaletes, vestuá-
rios, assepsia, comunicação interna e externa, segurança e medicina 
do trabalho, comunicação, alimentação, limpeza e higiene, educação 
e treinamentos, climatização, manutenção, abastecimento,despejo, 
ecologia.
Rede e-Tec BrasilAula 3 – Instalações 29
•	Edifício: características dos edifícios envolvidos como: fins gerais e 
especiais do edifício, materiais do edifício, infraestrutura urbana do 
edifício, ambientes naturais, pisos, fechamentos, acessórios, ventila-
ção e climatização, espaço interno, disposição e futuras ampliações, 
embarque e desembarque, serviços da fábrica, logística, capacidades e 
necessidades, abastecimentos.
•	Mudança: características das mudanças que se irão apresentar: pro-
cedimentos, locações, trajetos, vias, mapa de fluxo de valor, rotinas 
possíveis em horários.
Um segundo autor apresenta de forma mais reduzida os principais itens 
que devem ser levados em consideração no momento de projetar o layout 
de um local para armazenar produtos.
Tompkins et al. (1996) afirmam que o layout de um armazém deve:
•	Utilizar o espaço existente com maior eficiência possível;
•	Providenciar uma movimentação eficiente dos materiais;
• Minimizar os custos de armazenagem;
•	Possibilitar a flexibilidade; e
• Facilitar a arrumação e a limpeza. 
Outro fator importante é definir o tipo de layout adequado para cada ar-
mazém. 
A seguir, traremos algumas informações sobre esses tipos de layouts.
3.2 Tipos de layout
Podemos afirmar que cada armazém precisa de um layout específico. Para 
definir qual o melhor tipo para um determinado local, devemos verificar 
as caracteristicas do ambiente. Para o seu conhecimento, apresentamos 
quatro tipos de layout conforme demonstrado por Camarotto (1998). 
a) Layout posicional – Usado para produtos volumosos e fabricados em 
quantidades reduzidas. Nesse layout o produto fica parado e os ope-
radores e máquinas é que se movimentam. Exemplo: fábrica de carros, 
fábrica de portas e janelas de aço.
b) Layout funcional – Produtos com pouco volume se adaptam melhor a 
esse tipo de layout. Aqui, todas as atividades cujo processo de produção 
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 30
seja semelhante são agrupadas, independentemente do produto final.
c) Layout linear – Os equipamentos ficam fixos e os produtos se movimen-
tam. Produção em linha. Exemplo: fábrica de remédios.
d) Layout em grupo – Agrupa toda as operações na mesma máquina. Os 
produtos para aderirem a esse tipo de layout devem ser produzidos em 
pequenas quantidades. Um bom exemplo é uma pequena confecção de 
lingerie.
3.3 Metodologia geral para projetar um 
armazém
Segundo Viana (2002), um bom projeto de armazém consiste em cinco 
passos, que veremos a seguir.
a) Definir a localização de todos os obstáculos, sinalizá-los e minimizá-los 
o máximo possível.
b) Localizar e identificar as áreas de recebimento e expedição (espaço re-
servado para materiais especiais e que estejam aguardando algum tipo 
de transporte especial).
c) Localizar as áreas primárias (espaço reservado para materiais frágeis e de 
alta movimentação) e secundárias (espaço reservado para materiais de 
movimentação moderada) de separação de pedidos e estocagem.
d) Definir o sistema de localização de estoque (veremos sobre localização 
e endereçamento de estoque na aula 05).
e) Avaliar as alternativas de layout do armazém.
Após definir o tipo de layout adequado para a atividade pretendida, é 
importante que se conheçam alguns métodos que facilitarão o plane-
jamento do layout escolhido. Veja esses métodos no próximo tópico.
3.4 Métodos de planejamento de um 
layout
Vários teóricos já escreveram sobre o assunto e definiram quatro modelos 
que podem ser usados para fazer o layout de um armazém. Resumida-
mente trarei informações sobre cada um deles para você. Para aprofundar 
Rede e-Tec BrasilAula 3 – Instalações 31
seus conhecimentos sobre o assunto, poderá pesquisar em sites, revistas 
da área ou trocar informações com quem trabalha no ramo.
Utilizamos Correa e Correa (2006) para apresentar quatro tipos de méto-
dos de planejamentos de um layout. 
O primeiro método é o IMMER. Nesse método o layout será feito sem 
preocupações com a ergonomia, segurança e satisfação do trabalhador. 
O foco é distribuir as máquinas de maneira que a produção seja o mais 
eficiente possível e que os trabalhadores percorram a menor distância no 
menor tempo.
O segundo método é o NADLER. O foco nesse método é a projeção do 
sistema de trabalho com a tecnologia ideal.
O terceiro método é o SLP. Esse método trabalha o layout envolvendo 
todas as variáveis: produto, quantidade, roteiro, tempo.
O quarto e ultimo modelo é o APPLE. Consideramos esse modelo o 
mais completo, uma vez que determina que, para se ter um bom layout 
industrial, é preciso seguir um conjunto de procedimentos que envolvem 
estrutura, processo produtivo, máquinas, pessoas e treinamento.
Agora que já apresentamos os principais passos para definir um layout, é 
possível reforçar o que foi exposto através das atividades de aprendizagem. 
Resumo
Nesta aula, você pôde reconhecer que layout nada mais é que o desenho 
adequado para um determinado armazém ou empresa. Para se fazer o de-
senho de uma organização, é preciso seguir alguns passos básicos como: 
conhecer o que será armazenado, identificar as pessoas que trabalharão 
ali, bem como as máquinas que serão utilizadas. Mostramos, também, 
a importância de escolher qual o tipo de layout que melhor se adapta à 
necessidade da empresa. Os tipos de layout especificados no conteúdo da 
aula foram: posicional, funcional, linear e em grupo. 
Por último, apresentamos os quatro métodos de planejamento apontados 
por renomados autores para orientar a confecção de um layout, ou seja 
modelos Immer, Nadler, Slp e Apple.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 32
Atividades de aprendizagem
Agora, iremos fazer o layout do armazém de sua empresa. Siga os seguin-
tes passos:
1) Escolha alguns produtos que serão armazenados; 
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2) Selecione qual o tipo de estrutura melhor armazena os produtos que 
você escolheu e justifique sua resposta (recorde a aula 02);
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3) Crie obstáculos no espaço do armazém e encontre maneiras de con-
torná-los;
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4) Defina a localização da área de expedição, áreas primárias e secundárias 
e justifique sua decisão; e,
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5) Por último, escolha o layout que se adapta melhor ao seu armazém e 
explique o porquê da sua escolha.
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Rede e-Tec BrasilAula 3 – Instalações 33
Prezado(a) estudante,
Nesta aula, definimos o que é armazenar, quais os tipos de armazenagem 
e como montar o layout de uma fábrica. Na próxima aula, as informações 
serão sobre as docas de armazenagem, bem como sobre a entrada e saída 
dos produtos e matéria-prima de um armazém. Observe que o conteúdo 
tem uma sequência e que a cada momento compartilhamos uma nova e 
interessante descoberta. Prossiga nessa viagem de conhecimentos!
Um abraço e até a próxima.
Rede e-Tec BrasilAula 4 – Docas/Plataformas 35
Aula 4 - Docas/Plataformas
Objetivos:
• reconhecer o que são docas e plataformas; e
• distinguir os tipos existentes. 
PICKING – é a separação e 
preparação do pedido
Prezado(a) estudante,
Nessa quarta aula, você terá informações sobre o que são as docas de 
carregamento. Esse termo é um pouco desconhecido e, talvez, você nun-
ca tenha ouvido falar dele antes. Esse espaço, de grande importância na 
estrutura de um armazém, pode receber outros nomes como plataforma, 
área de descarregamento ou carregamento e outros. Você já deve estar 
curioso para saber o que realmente significa doca, então veja a seguir.
Docas são locais apropriados para carga e descarga de mercadorias. São 
áreas projetadas com espaço para o veículo estacionar, com áreas adicio-
nais para embalagem, cargas de baterias, espera dos motoristas e outros.
As docas geralmente são projetadas a um ângulo de 90 graus. São feitas 
com certa elevação e equipadas com rampas niveladoras (essas rampas 
podem ser mecânicas por mola ou eletro-hidráulicas); abrigos (são equi-
pamentos utilizados para fazer a interface entre o centro de distribuição/
depósito/armazenagem) e o modal (caminhão, vagão etc.) envolvendo a 
parte superior e as laterais do veículo e protegendo a operação dos ventos, 
chuvas e choques térmicos.
As docas podem ser consideradas o ponto de entrada do cliente. É, ali que 
ele carrega a mercadoria e tem contato com a empresa, como mostra a 
ilustração abaixo:
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 36
4.1 Tipos de docas
As docas podem ser de dois tipos:
a) Docas de recebimento ou docas de recepção, utilizadas para receber os 
veículos carregados de mercadorias vindas dos fornecedores); e
b) Docas de expedição, usadas para os modais (caminhões ou vagões) que 
vão carregar mercadorias na empresa, fazer retiradas.
4.2 Calculando a quantidade de docas
Para calcular a quantidade de docas, será necessário, em um depósito, 
primeiramente conhecer a quantidade e tipos de veículos que serão rece-
bidos e expedidos por dia, bem como o tempo necessário para carga ou 
descarga dos produtos (chamado giro de docas).
Observe o exemplo:
A empresa recebe 20 veículos por dia, por um turno de oito horas. Cada 
veículo fica na doca por volta de três horas e meia. Quantas docas seriam 
necessárias para atender ao fluxo de modais dessa empresa?
Resposta: Se são oito horas de trabalho e cada caminhão fica três horas 
e meia, você concorda que a doca seria usada somente duas vezes ao dia? 
Caso contrário, o trabalho excederia a carga horária e seria ter gastos não 
programados com horas extras. Veja:
2 caminhões ao dia = 1 doca
20 caminhões ao dia = 10 docas
Portanto, essa empresa precisa de dez docas para atender a sua demanda 
diária.
Agora pratique!
Atividade de aprendizagem
1) Uma empresa recebe 40 veículos dia, em turno de seis horas, cada veí-
culo utilizando a doca por duas horas. Quantas docas essa empresa deve 
ter para atender a sua demanda?
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Rede e-Tec BrasilAula 4 – Docas/Plataformas 37
4.3 Plataformas logísticas
Plataformas logísticas são locais onde estão reunidos, ao menor custo, vá-
rios serviços logísticos, de armazenagem, serviços aduaneiros e serviços 
de apoio (meio de comunicação, estrutura de informática, apoio técnico).
As plataformas, segundo Dias (2005), podem ser de dois tipos.
a) Unimodais – Um só modo de transporte. São os centros ou terminais 
rodoviários, centros de transportes etc.
b) Multimodais – Abrigam vários modos de transporte (rodoviário, ferro-
viário, fluvial, marítimo e aéreo). Para que a plataforma seja multimo-
dal, não é necessário que tenha todos os meios de transporte, poderá 
trabalhar com dois ou três modos. As plataformas multimodais são 
subdividas em três tipos:
b.1) Zonas de atividades logísticas portuárias (ZAL) que são as plata-
formas agregadas aos portos; e
b.2) Centros ou terminais de cargas aéreas para recebimento e des-
pacho de mercadoria ar/terra; e
b.3) Portos secos, chamados também de dry ports, são localizados 
no interior do país e têm como função efetuar a ligação entre o 
porto e a origem ou destino da mercadoria. Um bom exemplo 
é o Porto Seco Centro-Oeste localizado em Anápolis – Goiás, 
uma plataforma multimodal que combina multimodalidade, 
telemática e otimização de fretes.
4.4 Zonas de uma plataforma logística
Conforme Boudouin apud Duarte (1999), uma plataforma logística é com-
posta por três subzonas:
a) subzona de serviços gerais que Compreende a recepção, a informação, 
acomodação, alimentação, estacionamento, abastecimentos, serviços 
de alfândega e administração;
b) subzona de transportes que agrupa infraestrutura de grandes eixos de 
transportes; e
c) subzona de operadores logísticos que são os fretes, corretagem, asses-
soria comercial, aduaneira, armazenagem e transporte.
Para saber mais sobre o Porto 
Seco de Anápolis, acesse o site: 
www.portosecocentrooeste.
com.br
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 38
Assim, chegamos ao final desta aula, podendo observar que as docas são 
áreas importantes do armazenamento e que as plataformas proporcionam 
um ambiente propício à competitividade, permitindo ao estado uma busca 
de tecnologias e métodos avançados, além de parcerias para investimentos 
como forma de melhorar a infraestrutura, a movimentação, a armazena-
gem, os transportes de produtos e gerar emprego para a região onde estão 
instaladas.
Resumo
Nesta aula, você pôde verificar que docas são áreas projetadas com espa-
ço para o veículo estacionar e fazer as operações de carga e descarga. As 
docas são de dois tipos: de recebimento e de expedição. Já as plataformas 
logísticas são locais onde estão reunidos vários serviços logísticos, podendo 
ser unimodais ou multimodais.
Atividades de aprendizagem
2) Pesquise e comente sobre as funções das rampas niveladoras de docas. 
Você pode encontrar elementos para realizar esta atividade na obra de 
DIAS, J.C.Q. Logística Global e Macrologística. Lisboa: Silabo 2005.
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3) Calcule o número de docas para a seguinte empresa: 
A empresa X recebe 60 caminhões dia, sendo 40 para carregar e o res-
tante para descarregar (caminhões de fornecedores). Os colaboradores 
trabalham um turno de oito horas. Os caminhões ficam nas docas para 
carregar em torno de duas horas e para descarregar três horas. A empresa 
quer separar as docas de recebimento e de expedição e precisa que você 
calcule separadamente a quantidade de docas necessária para atender 
cada uma das atividades.
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4) Cite e justifique quais os itens mais importantes das plataformas lo-
gísticas no que diz respeito ao desenvolvimento da região em que estão 
situadas.
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Rede e-Tec BrasilAula 4 – Docas/Plataformas 39
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Prezado(a) estudante,
Mais uma aula concluída! Dessa vez o conteúdo tratou sobre as docas. 
Acredito que agora você já sabe dizer o que são as docas, para que servem, 
qual a sua importância dentro de um armazém e até como calcular a quan-
tidade de docas necessárias para um determinado fluxo de movimentação 
de entrada e saída de caminhões. Na próxima aula, continuaremos nossos 
estudos, dessa vez abordando as técnicas de endereçamento dos produ-
tos no estoque, ou seja, como encontrar os produtos dentro do estoque.
Rede e-Tec BrasilAula 5 - Técnicas de Localização de Materiais 41
Aula 5 - Técnicas de Localização de 
Materiais 
Objetivos:
•	identificar as principais técnicas de localização de produtos no esto-
que; e
•	reconhecer os tipos de codificação.
Caro(a) estudante,
Esta é a última aula da disciplina Movimentação e Armazenagem. Você 
percorreu uma parte do caminho em seu processo de aprendizagem na 
busca pela sua qualificação profissional. Tão importante quanto os demais 
será o conteúdo desta aula na qual vamos abordar as técnicas de locali-
zação de materiais. Continue atento(a) e sempre disciplinado(a) em seus 
estudos. 
Quando pensamos em localizar algo, o que vem a sua mente? Seria pro-
curar, encontrar não é? Você está correto. Logo, localizar algum produto 
no estoque é o mesmo que encontrá-lo e, para facilitar essa localização 
são usados códigos, números e letras.
Observe o que traz o dicionário de transportes, que pode ser acessado no 
site indicado a seguir: “a localização em estoque consiste em um sistema 
em que todos os locais em um armazém são codificados para facilitar a 
estocagem e a recuperação do estoque.”<Disponível em: http://www.
canaldotransporte.com.br >
Já Viana (2002, p.161) afirma que: “A localização dos estoques é uma 
forma de endereçamento dos itens estocados para que eles possam ser 
facilmente localizados”.
O endereçamento de estoque é de grande importância para facilitar o 
manuseio dos produtos em fábricas que tenham um grande número de 
produtos. No próximo tópico, iremos identificar o objetivo da localização 
dos materiais dentro do armazém.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 42
5.1 Objetivo da localização de materiais
O objetivo do sistema de localização de materiais deve ser o de criar meios 
necessários para a perfeita identificação dos materiais estocados. A simbo-
logia (codificação) representativa do local tem que buscar abranger até o 
menor espaço de uma estocagem, facilitando a movimentação de mate-
riais, inventários e qualquer atividade para a qual seja necessário utilizar o 
estoque.
Assim, as prateleiras devem ser identificadas por letras em sequên-
cia iniciando por A no sentido de baixo para cima e o escaninho 
por número, no sentido do corredor principal para a parede lateral.
Veremos a seguir como construir os critérios para a localização dos 
materiais nas prateleiras ou demais localidades de armazenamento.
5.2 Critérios de localização de materiais
Moura (1997) aponta que, normalmente, são usados dois crité-
rios de localização de materiais, os quais especificaremos a seguir.
Sistema de estocagem fixa – É aquele em que a SKU é designada para 
um único lugar ou para um conjunto de lugares específicos. Esse tipo de 
estocagem pode ser de dois tipos: estocagem de itens em sequência nu-
mérica ou estocagem com determinação do local baseado na atividade de 
uma SKU.
Sistema de localização livre – Esse sistema é também chamado de siste-
ma aleatório ou variável, ou seja, o produto será armazenado e identifica-
do no local em que se encontra disponível.
Agora trataremos sobre o endereçamento do estoque.
5.3 Endereçamento do estoque 
O principal objetivo do endereçamento nos locais do estoque é aprovei-
tar o espaço, manter a organização e facilitar a localização dos produtos.
Esse endereçamento é feito a partir da denominação no almoxarifado 
como rua, altura, posição na prateleira (nível), coluna, bloco, entre outros.
O mapa de todos os endereços do estoque deve ficar disponível e com fácil 
acesso para que em qualquer necessidade seja possível a localização dos 
produtos.
Escaninho: Pequena divisão, 
compartimento, caixa.
SKU – Unidade Individual de 
Estocagem
Rede e-Tec BrasilAula 5 - Técnicas de Localização de Materiais 43
5.4 Codificando os produtos do estoque
Para facilitar ainda mais a localização de um produto, seja no estoque ou 
no campo (depois de vendido), pode-se criar o código dos produtos.
Certamente você já ouviu falar em código de barras. Essa é uma das 
formas de codificar um produto, ou seja é colocada uma etiqueta em 
um determinado produto, que, quando passada na leitora, aparecem 
todas as descrições do produto. Se esse tipo de código for usado para 
identificar produtos em um armazém, é possível saber quando o pro-
duto foi fabricado, sua data de vencimento, entre outras informações. 
Saiba que, quanto maior o número de produtos produzidos por uma em-
presa, maior a necessidade de codificação dos produtos.
5.4.1 Tipos de codificação dos produtos
Existem vários tipos de codificação de produtos. Os mais utilizados, segun-
do Fernandes (1981), são:
Sistema alfabético – Codifica os materiais por meio de letras, associa as 
letras com as características do material.
Sistema alfanumérico – Outro sistema de codificação muito utilizado é o 
alfanumérico, ou seja, usa letras e números.
Sistema numérico – Este último, mais simples e ilimitado, é o sistema 
de codificação numérico. Aqui, o material é codificado por números.
As técnicas de localização de materiais é uma questão das mais sim-
ples, porém bastante importante na organização do estoque uma vez 
que influencia diretamente o atendimento e a satisfação do cliente.
Nessa aula, apresentamos as principais formas de fazer a localização 
de materiais. Você pode continuar aprofundando seus conhecimen-
tos através de pesquisas e da busca de novas leituras sobre o assunto.
Resumo
Nesta aula, mostramos que sistema de localização é uma forma de ende-
reçamento dos produtos no estoque e seu principal objetivo é criar meios 
para a perfeita identificação dos itens estocados.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 44
Apresentamos os dois critérios de localização mais utilizados, ou seja, de 
estocagem fixa e o de estocagem livre. Após estocados os materiais, é 
importante criar o endereçamento do estoque que nada mais é que deno-
minar a rua, o número, a altura, a posição na prateleira de cada produto 
dentro do armazém ou almoxarifado.
Apontamos também que os produtos de um estoque devem ser codifi-
cados e que existem várias formas de se efetuar a codificação. As mais 
utilizada são através de código de barras, pelo sistema alfabético, alfa 
numérico ou numérico.
Atividade de aprendizagem
1) Na aula 03, elaboramos o layout do seu armazém e, agora, iremos 
criar o endereçamento dos produtos que você armazenou. Então, faça o 
seguinte:
a) Defina o critério de estocagem que você irá utilizar no seu armazém 
(estocagem fixa ou livre) e justifique sua escolha;
______________________________________________________________
______________________________________________________________b) Crie o endereço dos produtos no seu armazém (defina rua, altura, po-
sição na prateleira, coluna) e o que mais julgar necessário para um en-
dereçamento perfeito; e
______________________________________________________________
______________________________________________________________
c) Escolha um tipo de codificação e codifique seus produtos. Comente 
porque optou por esse tipo de sistema.
______________________________________________________________ 
______________________________________________________________
Prezado(a) estudante,
Nessa aula, descrevemos as técnicas de localização de materiais no esto-
que. Tratamos sobre codificar e identificar os produtos no estoque a fim 
de facilitar o manuseio e transportes desses produtos. Na próxima aula, o 
tema será sobre a capacidade de estocagem de um armazém. Continue 
seus estudos com dedicação. Conto com você!
Um abraço e até a próxima aula!
Rede e-Tec BrasilAula 6 – Capacidade de Armazenagem de um Depósito 45
Aula 6 - Capacidade de Armazenagem 
de um Depósito
Objetivo:
• reconhecer as principais técnicas de previsão da capacidade de um 
depósito.
Caro(a) estudante,
Até o momento, o conteúdo girou em torno de instalações, técnicas de 
localização e armazenagem, questões essas relevantes quando pensamos 
em estoque ou em armazéns. Nessa aula, abordaremos a questão de como 
prever a quantidade de mercadorias que um depósito tem capacidade de 
guardar. Continue separando uma parte do seu tempo para se dedicar ao 
curso que está realizando.
Para iniciar, é importante você reconhecer que capacidade é aquilo que é 
possível se fazer ou ainda, conforme o dicionário Michaelis: 
1 Poder de receber, conter ou acomodar. 2 Conteúdo cúbico; volume. 
3 Medida de conteúdo de líquido, gás ou sólido. 4 Poder, aptidão ou pos-
sibilidade de fazer ou produzir qualquer coisa. <Disponível em: http://
michaelis.uol.com.br> Nesse sentido, capacidade de armazenagem 
é a quantidade de produtos que cabe em um determinado espaço.
Para saber a quantidade que cabe em um determinado, depósito é preciso 
levar em consideração os seguintes itens:
a) A praça útil do depósito;
b) A altura do empilhamento; e
c) O fator de estiva
Após definidos cada um desses itens, poderemos identificar a capacidade 
estática do depósito. Capacidade estática nada mais é que o limite máximo 
de carga que uma área pode receber simultaneamente. Ela deve ser ex-
pressa em toneladas. O cálculo da capacidade estática é feito da seguinte 
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 46
forma:
Capacidade estática = praça útil x nível de empilhamento / fator 
estiva médio
Você poderá ouvir falar também em capacidade dinâmica. A capacidade di-
nâmica nada mais é que a quantidade de carga que pode ser movimentada 
dentro de um armazém em um determinado período (uma semana, um mês 
ou ano). Assim, a fórmula para calcular a capacidade dinâmica é a seguinte:
Capacidade dinâmica = Capacidade estática / tempo médio de per-
manência x período (semana, mês etc.)
Vamos calcular a capacidade dinâmica considerando que a capacidade 
estática para determinado produto seja de 5.500 toneladas. Qual seria 
capacidade dinâmica mensal se o tempo médio de permanência fosse de 
dois dias ?
Com a fórmula teremos o seguinte resultado:
Capacidade dinâmica = 5.500 / 2 x 30 dias (mensal)
Capacidade dinâmica = 82500 toneladas
Lembre-se de que a capacidade dinâmica sempre deve ser expressa em 
toneladas.
6.1 Praça útil do depósito
A praça útil do depósito é o mesmo que a área útil. São os espaços reserva-
dos para a armazenagem, excluindo-se dessa área útil a área de pesagem 
(balança), a área de vistoria, de separação e de reembalagem. Essas áreas 
são consideradas não utilizáveis.
Como calcular a área útil de um depósito: área total – área não uti-
lizável
6.2 A altura do empilhamento
Segundo a Norma Regulamentadora (NR) nº 11 do Ministério do Trabalho, 
todo o empilhamento deve ficar afastado das paredes do prédio pelo me-
nos ½ metro.
A utilização do espaço vertical é decisiva na definição da capacidade de 
Rede e-Tec BrasilAula 6 – Capacidade de Armazenagem de um Depósito 47
armazenagem de um depósito. Empregando sistemas de empilhamentos 
modernos com prateleiras removíveis ou por gaiolas, algumas empresas 
chegam a verticalizar seus estoques a 40 metros de altura, dependendo do 
pé direito do armazém.
Para saber a altura correta de um empilhamento, primeiramente deverá se 
definir o tipo de estrutura que será utilizada para armazenar os produtos. 
Logo depois, deverão ser instaladas as estruturas e identificada a quantida-
de de produto que será possível verticalizar. É necessário fazer uma coluna 
vertical como exemplo e, a partir dela, calcular a capacidade de verticali-
zação do depósito.
6.3 Fator de estiva
O fator de estiva é o espaço ocupado por uma tonelada de uma determina-
da mercadoria. Cada mercadoria tem peso e dimensão diferenciados e, por 
esse motivo, é preciso saber o fator de estiva ponderado para determinar 
a capacidade de armazenagem ou capacidade estática de um armazém.
Assim, a capacidade estática ou capacidade de armazenagem de um depó-
sito pode ser definida pela seguinte fórmula:
Capacidade de armazenagem = praça útil x altura do empilhamento
 _________________________
 fator de estiva médio
Para saber o fator de estiva médio de um armazém, basta calcular ou 
medir o espaço médio ocupado por uma tonelada dentro do armazém.
•	Carga com alto volume e baixo peso, aumenta o fator estiva (caso tons) 
e ocupa mais espaço.
•	 Carga com baixo volume e alto peso, o fator de estiva é baixo.
6.4 Fatores de segurança de armazenagem
São tantos os fatores de segurança capazes de afetar a capacidade de 
armazenagem que é possível escrever um livro exclusivamente sobre este 
tema. O seu perfeito domínio e controle são vitais para o profissional de 
armazenagem obter bons resultados no exercício de sua função. Dentre 
os principais fatores de segurança que afetam a capacidade de armazena-
gem, apontamos o empilhamento como um dos mais relevantes quando 
se trata de segurança. 
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 48
Quanto ao empilhamento, é extremamente importante observar alguns 
fatores de segurança como: disponibilidade de equipamentos de elevação 
adequados, inexistência de risco de avarias por esmagamento e cuidado 
para que não se exceda a resistência estrutural do piso. 
Observe adiante ações que, quando não realizadas, colaboram para a ga-
rantia da segurança de um armazém ou depósito.
As ações listadas abaixo nunca devem ser efetuadas:
• Exceder a capacidade dos equipamentos de elevação;
•	Cobrir com pilhas de mercadorias os dutos de ventilação e os sistemas de 
combate a incêndio;
• Permitir que a excessiva altura de um empilhamento deixe a pilha instá-
vel;
•	Formar zonas de empilhamento em áreas sujeitas à umidade ou incom-
patíveis com a natureza da mercadoria;
• Armazenar juntas na mesma zona de empilhamento mercadorias incom-
patíveis entre si; e
• Deixar de adotar todas as medidas de precaução orientadas pelo proprie-
tário da mercadoria.
Resumo
Nesta aula, você pôde verificar que capacidade de armazenagem de um 
armazém é o máximo de produtos que um armazém pode guardar.
Mostramos que, para calcular essa capacidade de armazenagem, é preciso 
levar em consideração elementos como a praça de armazenagem, a altura 
do empilhamento dos produtos e o fator de estiva da mercadoria e cada 
um deles foi devidamente explicitado no conteúdo da aula. Para o cálculo 
da capacidade de armazenagem, apontamos a fórmula:Capacidade de armazenagem = praça útil x altura do empilhamento
 
 _______________________________
 Fator de estiva médio
Rede e-Tec BrasilAula 6 – Capacidade de Armazenagem de um Depósito 49
Por último tratamos, dos fatores de segurança num armazém ou depósito. 
Atividade de aprendizagem
1) Agora, com dados fictícios, você poderá calcular a capacidade de arma-
zenagem de um determinado depósito.
Suponha que temos um armazém com uma praça total de 2000 m, sendo 
que 2 m são destinados para a área de balança. O produto a ser empilhado 
pode chegar a uma altura de 8 m e o fator de estiva é 3. 
a) Qual será a capacidade de armazenagem desse depósito?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________ 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
b) A capacidade de armazenagem adequada é para um depósito pequeno, 
médio ou grande? Fundamente sua reposta.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Essa aula foi dedicada a lhe mostrar a importância de saber a capacidade 
de armazenagem de um determinado espaço. Para que não aconteçam 
imprevistos é importante a compreensão sobre o espaço disponível para 
uma armazenagem.
Na próxima aula, iremos tratar sobre os principais equipamentos utilizados 
para o transporte de mercadorias dentro do estoque. Essa sétima aula é 
bastante interessante, pois demonstrará vários opções de máquinas que 
podem ser utilizadas em cada tipo de estoque e conforme o orçamento 
disponível de cada empresa. Aguardo você!
Bons estudos!
Rede e-Tec BrasilAula 7 - Manuseando os Materiais do Estoque 51
Aula 7 - Manuseando os Materiais do 
Estoque
Objetivo:
• identificar os principais equipamentos de movimentação e suas res-
pectivas funções no estoque.
Caro(a) estudante,
Você avançou mais um pouco rumo à capacitação que está buscando. Já 
estamos caminhado para a parte final, mas ainda é preciso agregar mais in-
formações àquelas que você já acumulou com os conteúdos apresentados. 
Nesta aula, o tema é sobre a movimentação dos materiais dentro do esto-
que. Continue atento(a) ao que virá a seguir. Com a tendência da vertica-
lização dos estoques, se faz cada vez mais necessário o uso de equipamen-
tos de movimentação mais modernos.
Nessa aula, demonstraremos alguns dos equipamentos de movimenta-
ção mais utilizados, porém a diversidade desses equipamentos no merca-
do é enorme. Vamos começar definindo o que é movimentar materiais.
Movimentar materiais é uma atividade que influencia todas as eta-
pas do processo de transporte do produto até a satisfação do clien-
te final. Um produto danificado, amassado, com peso inferior ao in-
dicado na embalagem pode trazer insatisfação ou até perda do cliente.
Para movimentar os materiais, é preciso utilizar equipamentos adequados 
para a função. A quantidade, o tipo e a forma ou configuração do espaço 
e do produto a ser manuseado influenciam a escolha dos equipamentos de 
movimentação do material.
Os sistemas de manuseio de materiais, segundo Bowersox(2009), classifi-
cam-se em:
a) mecanizados;
b) semiautomatizados;
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 52
c) automatizados; e
d) baseados na informação.
A partir de agora, trataremos sobre esses sistemas de manuseio e exempli-
ficaremos cada um deles.
7.1 Sistemas mecanizados
Os sistemas mecanizados incluem os tipos de equipamentos de movimen-
tação mais comuns, que exigem o maior esforço humano. Nesse tipo de 
sistema, a mão de obra consiste no maior percentual do custo total. De 
acordo com BOWERSOX (2009), os equipamentos mecanizados mais co-
muns são: 
a) Empilhadeiras – Certamente você conhece esse tipo de equipamento 
de movimentação, pois é um dos mais utilizados. São máquinas que movi-
mentam caixas horizontais, verticais, paletes e outros. As principais fontes 
de energia dessas máquinas são o gás propano e a eletricidade. Podem 
ser de vários tipos: de longo alcance, com movimentação vertical, com 
garras laterais e empilhadeiras usadas para operar em corredores estreitos.
b) Paleteiras – É um equipamento básico de manuseio de materiais, o 
qual pode ter acessórios que são adaptados, como rampas para facilitar o 
transporte dos paletes. São usada paras elevar paletes a baixa altura. Seu 
uso é mais comum em depósito de alimentos. 
Figura 4
 Fonte: Ilustradora
Figura 3 
 Fonte: Ilustradora
Rede e-Tec BrasilAula 7 - Manuseando os Materiais do Estoque 53
c) Carrosséis – imagine um carrossel, como aquele do parque de diver-
sões, onde brincávamos quando criança. Isso mesmo. Esse sistema meca-
nizado para movimentação de materiais é daquele modelo. Trata-se de 
um percurso oval, cheio de divisões (as divisões são representadas pelas 
cadeirinhas do carrossel), nas quais cada divisão tem um produto que fica 
rodando, permitindo que um pedido seja separado mais rapidamente. Por 
esse motivo, o equipamento reduz a mão de obra necessária para a sepa-
ração dos produtos, pois entrega os itens desejados ao separador por meio 
do carrossel.
Figura 5 
 Fonte: Ilustradora
d) Separação por luz – Esse tipo de separação trabalha em conjunto com 
o carrossel que vimos anteriormente. Aqui, o separador irá tirar os produ-
tos do carrossel e colocar diretamente nas caixas, que terão uma luz em 
frente a cada local de separação indicando quanto de cada produto dever 
ser separado de cada local.
A seguir, será apresentado outro tipo de sistema ainda bastante utilizado 
nas empresas: os equipamentos semiautomatizados. Veja!
Figura 6 
 Fonte: Ilustradora
7.2 Sistemas semiautomatizados
De acordo com Bowersox (2009), esse tipo de sistema é um complemen-
to do sistema mecanizado, apenas automatizando algumas atividades 
do manuseio. Por exemplo, no sistema mecanizado, uma máquina pre-
cisa de um operador, mas no sistema semiautomatizado não será ne-
cessária o trabalho desse operador. Ela será guiada automaticamente e 
terá seu destino programado sem qualquer intervenção humana. Como 
exemplos de sistemas semiautomatizados, temos os veículos guiados 
por automação, separação computadorizada de pedidos e robótica.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 54
7.3 Sistemas de manuseio automatizado
É um sistema de alto custo, com grande complexidade, que deve ser pro-
jetado exclusivamente para cada tipo de atividade, elimina a mão de obra 
e tem o computador como principal ferramenta, uma vez que são eles que 
controlam os equipamentos e interrelacionam o depósito com as demais 
áreas da empresa. Um bom exemplo de sistema de manuseio automatiza-
do é a embalagem de remédios em caixas de papelão.
7.4 Sistemas de manuseio baseados na in-
formação
É o sistema de manuseio mais recente. Combina o uso dos equipamentos 
de manuseio mecanizados com o comando através das informações. Toda 
a movimentação, por exemplo, de uma empilhadeira no sistema de manu-
seio baseado na informação é feita através de um computador que mostra 
os melhores caminhos para a máquina percorrer para chegar ao local de-
sejado,reduzindo o desperdício de tempo através da análise dos caminhos 
mais adequados em linhas retas.
Nesse tipo de sistema, a comunicação do computador com as empilhadei-
ras é feita por rádio frequência.
Os equipamentos de movimentação que apresentamos são apenas exem-
plos básicos de cada categoria em meio à grande diversidade que existe no 
mercado. A seguir, mostraremos a você outros tipos de equipamentos de 
movimentação de materiais. Venha comigo!
Agora, apresentaremos outros tipos de equipamentos de movimentação, a 
partir dos conceitos trabalhados por Bowersox (2009):
a) Veículos industriais;
b) Equipamentos de elevação e transferência; e
c) Transporte contínuo.
A seguir, detalharemos cada um deles.
7.5 Veículos industriais
Os veículos industriais são equipamentos motorizados ou não, usados em 
percursos variados, em superfícies e espaços apropriados, cujas principais 
funções são a de transportar, manobrar e colocar os produtos em posição 
adequada.
Rede e-Tec BrasilAula 7 - Manuseando os Materiais do Estoque 55
Muitas empresas preferem este tipo de equipamento de movimentação 
por serem rápidos e flexíveis. Esses equipamentos são controlados por ope-
radores sentados ou em pé.
Exemplos de veículos industriais:
a) Empilhadeiras;
Figura 7
 Fonte: Ilustradora
b) Rebocadores;
Figura 8
 Fonte: Ilustradora
c) Guindastes autopropelidos (são equipamentos compactos para tra-
balhar em pequenos espaços);
Figura 9
 Fonte: Ilustradora
d) Carretas ou carrinhos industriais;
Figura 10
 Fonte: Ilustradora
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 56
e) Carrinhos elétricos;
Figura 11
 Fonte: Ilustradora
f) Dumpers (usado para transporte de materiais pesados como concreto 
e terra);
Figura 12
 Fonte: Ilustradora
g) Multicarregadores; e
Figura 13
 Fonte: Ilustradora
h) Pórticos.
Figura 14
 Fonte: Ilustradora
Rede e-Tec BrasilAula 7 - Manuseando os Materiais do Estoque 57
7.6 Equipamentos de elevação e transfe-
rência
São equipamentos de alto custo, com raio de ação limitada em que o prin-
cipal objetivo é a transferência de materiais pesados e volumosos dentro 
de uma área fixa. Esses equipamentos podem ser manuais, automáticos ou 
semiautomáticos.
Exemplos de equipamentos de elevação e transferência:
a) Pontes rolantes;
Figura 15
 Fonte: Ilustradora
b) Pórticos;
Figura 16
 Fonte: Ilustradora
c) Semipórticos;
Figura 17
 Fonte: Ilustradora
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 58
d) Talhas; e
Figura 18
 Fonte: Ilustradora
e) Guindastes fixos.
Figura 19
 Fonte: Ilustradora
7.7 Transporte contínuo
São equipamentos que exigem alto investimento inicial, não dependem da 
habilidade de um operador, são usados em lugares com grande fluxo con-
tínuo ou em casos de montagens seriadas (exemplos: fábrica de carros ou 
fábrica de remédios) e o seu principal objetivo é o transporte de produtos a 
granel e volumes. São formados por um leito onde o material desliza e po-
dem trabalhar em percursos horizontais, verticais, curvas e posições fixas.
Exemplos de transportes contínuos: 
a) Correias planas ou côncavas (esteiras);
Figura 20
 Fonte: Ilustradora
Rede e-Tec BrasilAula 7 - Manuseando os Materiais do Estoque 59
b) Taliscas;
Figura 21
 Fonte: Ilustradora
c) Elevador de caçamba contínuo; e
Figura 22
 Fonte: Ilustradora
d) Elementos rolantes (rodízios, rolos ou esferas correntes).
Figura 23
 Fonte: Ilustradora
Assim, podemos concluir que existe um grande número de opções para 
facilitar o manuseio de materiais no estoque, cabendo ao gestor do arma-
zém utilizar o que melhor se adapta ao layout e aos produtos estocados.
Resumo
Nesta aula, mostramos que equipamentos de movimentação são ferra-
mentas utilizadas para transportar, manobrar, elevar e alocar produtos 
no estoque. Os sistemas para manuseio de materiais podem ser meca-
nizados, semiautomatizados, automatizados e baseados na informação. 
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 60
 Cada um desses sistemas vai utilizar um tipo de equipamento e a escolha 
do equipamento adequado vai depender do layout do armazém e dos pro-
dutos a serem manuseados. Os equipamentos de movimentação podem 
ser de três tipos: veículos industriais, equipamentos de elevação e transfe-
rência e transporte contínuo.
Atividades de aprendizagem
1) Uma empresa tem um estoque com corredores estreitos e prateleiras 
altas. Qual o tipo de equipamento de movimentação é mais indicado? 
Justifique sua resposta.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2) Os transportes contínuos são equipamentos deslizantes. Pesquise um 
tipo de atividade que utiliza esse meio de transporte. Explique como é feita 
a utilização do transporte contínuo na atividade pesquisada. Você poderá 
usar como fonte de pesquisa a obra de BOWERSOX, Donald J. Logística 
empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Pau-
lo: Atlas, 2009 ou ainda sites especializados em logística.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
3) Transportar concreto é uma atividade que exige equipamentos espe-
ciais. Qual o tipo de equipamentos utilizado nessa atividade? Volte ao 
conteúdo da aula, recorde as principais características desse equipamento 
e descreva-as com suas palavras.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Caro(a) estudante,
A aula 07 tratou sobre os equipamentos que são necessários e que faci-
litam a movimentação dos produtos dentro do estoque até o seu destino 
final. Na próxima aula, continuaremos nossos estudos, dessa vez abordan-
do um assunto importante e um pouco mais complexo: o custo de arma-
zenagem. Não desista, continue comigo para aprendermos ainda mais.
Até a próxima aula!
Rede e-Tec BrasilAula 8 – Custos 61
Aula 8 - Custos 
Objetivos:
• identificar o que são os custos de armazenagem; e
• distinguir os componentes dos custos de armazenagem.
Prezado(a) estudante,
Esta é uma aula que faz parte das últimas que compõem a disciplina que 
você está estudando. Nela abordaremos os custos de armazenagem. Você 
perceberá que o sucesso do estoque está ligado diretamente ao controle 
dos seus custos. 
Nessa aula, traremos informações sobre o lote econômico e focaremos os 
principais custos que compõem os mesmo dentro do estoque. Prepare-se 
se então para mais uma etapa nessa jornada de estudos.
A identificação dos custos é essencial para a análise do estoque. Muitas 
empresas ainda preferem trabalhar com métodos intuitivos (“eu acho”), 
porém o correto é aplicar métodos mais analíticos, mais consistentes que 
podem ajudar na tomada de decisões.
A definição da quantidade de estoque a ser mantida no depósito sempre 
gerou polêmica. Alguns departamentos preferem manter altos estoques 
para não correrem o risco de não atender aos clientes, enquanto outros 
preferem trabalhar com estoques menores para preservar as finanças da 
empresa. Para definir então qual a melhor decisão, é preciso fazer uma 
análise criteriosa dos custos do estoque.
Começaremos apresentando os principais custos do estoque:
a) Custos de aquisição; e
b) Custos de armazenagem (manutenção).
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 62
A seguir, faremos um breve comentário sobre cada um, para que você 
saiba o que compõeos custos.
8.1 Custos de aquisição
São os custos fixos e variáveis relacionados ao pedir e obter um produto. 
Os custos fixos são os custos administrativos (salários, telefone, internet, 
correios e outros) e os custos variáveis (deslocamentos de urgência de co-
laboradores, descontos diferenciados etc.).
O custo de aquisição pode então ficar definido com a seguinte fórmula:
Custo de aquisição = custo unitário do pedido x quantidade de pe-
didos por período.
8.2 Custos de manutenção
Os custos de manutenção são aqueles derivados da existência do estoque. 
Dentre esses custos estão o custo do espaço físico (esse espaço pode ser 
próprio ou terceirizado), o custo do capital investido (dinheiro empatado 
no estoque), o custo de serviços (nesse custo se inclui a proteção do esto-
que contra roubos e incêndios), custo de risco (referente à obsolescência 
ou vencimento do produto estocado) e o custo por falta de estoque. A 
falta de estoque pode causar sérios prejuízos provenientes do atraso de 
pedidos, perdas de vendas e quebra de imagem da empresa).
8.3 Custo total de estoque
Antes de fazer novos pedidos, é necessário analisar qual o custo total do 
estoque. O custo total do estoque é a soma dos custos de aquisição (custo 
fixos e variáveis) e os custos de manutenção.
Em se tratando de custos de estoque, não podemos deixar de comentar 
sobre o método do lote econômico ou método do pedido com custo míni-
mo. Prossiga para saber do que se trata.
8.4 Lote econômico
Esse método ajuda a determinar o tamanho de um lote a ser comprado 
ou produzido. O lote econômico é a quantidade que equilibra o custo do 
pedido e o custo de armazenagem.
A desvantagem desse método é que ele considera a demanda como fixa e 
totalmente previsível, ou seja, considera que os clientes sempre serão fiéis 
e que a procura pelo o produto será sempre constante (nem mais nem 
menos, sempre a mesma).
Rede e-Tec BrasilAula 8 – Custos 63
Fórmula do lote econômico:
LE = V 2.Da. Cp
 ____________
 CE
Sendo:
LE = Lote econômico
Da = Demanda anual em unidades
Cp = Custo médio de preparação de um pedido ou de preparação para a 
produção
Ce = Custos de manutenção do estoque
Nas atividades de aprendizagem, você poderá praticar um pouco sobre o 
que acabou de estudar. Continue conosco.
Resumo
Nesta aula, procuramos demonstrar que a identificação dos custos do es-
toque é fundamental para a análise dos estoques. O custo do estoque 
é composto por custos de aquisição (custos fixos e variáveis) e custos de 
armazenagem ou manutenção (inclui espaço e capital investido). Para cal-
cular esses custos, muitas empresas ainda trabalham empiricamente (guia-
das pela experiência, não possuindo conhecimentos teóricos), mas o lote 
econômico é uma boa ferramenta para auxiliar nesse cálculo.
Atividades de aprendizagem
1) Defina o que compõe os custos de estoque e comente cada item.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2) O lote econômico é uma ferramenta utilizada para auxiliar no cálculo 
dos custos de estoque. Através do que foi estudado, comente as principais 
limitações desse método.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 64
Prezado(a) estudante,
Você deu mais passo em seu processo de aprendizagem. Na próxima aula, 
você terá oportunidade de verificar as principais dificuldades existentes na 
administração de estoques. Continue atento/a e realizando sempre as ati-
vidades de aprendizagem.
Bons Estudos!
Rede e-Tec BrasilAula 9 - Principais Dificuldades Existentes na Administração de Estoques 65
Aula 9 - Principais Dificuldades Existentes 
na Administração de Estoques
Objetivo:
•	identificar os principais problemas existentes dentro de um armazém.
Caro(a) estudante,
Você já parou para pensar no volume de informações a que teve acesso 
até aqui? Vamos recordar um pouco o que já foi possível aprender até o 
momento nesse módulo. Começamos pelo histórico dos armazéns, trata-
mos dos processos de armazenagem, instalações, docas, capacidade de 
estocagem, equipamentos utilizados para movimentação e, por último, 
dos custos envolvidos na manutenção de um estoque.
Agora, nesta penúltima aula, iremos identificar alguns problemas existen-
tes dentro de um armazém. Continue firme na sua caminhada para se 
tornar um profissional qualificado para atuar no competitivo mercado de 
trabalho atual.
9.1 Administração do capital de giro
Muitos estudiosos da administração dizem que administrar bem uma 
empresa é gerir bem o seu estoque. Estoque é capital de giro parado, 
é dinheiro guardado. Uma das maiores dificuldades das pequenas e até 
grandes empresas é administrar o estoque.
Estoque em excesso significa dinheiro parado e lucratividade baixa. Falta 
de estoque é perder vendas e consequentemente clientes, de modo que 
o capital de giro investido no estoque deve ser bem administrado, sendo 
hoje uma das maiores dificuldades da gerência.
Segundo especialistas, o valor do capital de giro não pode ultrapassar 
40% do valor total do capital da empresa.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 66
Mas, existem outras dificuldades na administração de estoque além da 
administração do capital de giro. Vamos verificá-las.
9.2 Saber comprar
Uma das dificuldades encontradas na administração de estoques são as 
compras. O comprador deve ser uma pessoa informada e neutra peran-
te os outros departamentos. Caso contrário, ele poderá se influenciar e 
colocar em jogo o controle do estoque, comprando muito ou deixando 
faltar mercadorias. A falta de mercadorias acarreta custos para a empresa 
fazendo com que ela deixe de ganhar e perca clientes. É necessário que o 
comprador saiba trabalhar com o estoque de segurança.
Estoque de segurança é a quantidade mínima de peças que precisa existir 
no estoque com a função de cobrir as possíveis variações do sistema.
9.3 Espaço
A terceira dificuldade encontrada é a questão do espaço físico. Muitas em-
presas têm espaço insuficiente para armazenar, levando os gestores a um 
verdadeiro jogo de cintura. A opção de terceirizar a armazenagem pode 
não estar disponível devido aos custos ou até a falta de opção dependendo 
da cidade.
9.4 Perdas de produtos durante a movi-
mentação
As perdas de produtos durante a movimentação também se constituem 
numa dificuldade na administração do estoque
É importante assinalar que métodos ou veículos de movimentação inade-
quados, pessoas desqualificadas na função e armazéns com condições físi-
cas ruins causam perdas de produtos no estoque. Perder um produto em 
estoque significa perder dinheiro. Às vezes, um caminhão já parado para 
carregamento sai incompleto ou fica esperando para ser carregado devido 
a um produto que foi danificado no manuseio da carga.
9.5 Falta de treinamento
O treinamento de todos os colaboradores que trabalham no estoque é 
também fundamental e a sua inexistência é considerada uma dificulda-
de na administração do estoque.. Pessoas treinadas são mais conscien-
tes, trabalham melhor, correm menos riscos e ficam mais satisfeitas com o 
trabalho. Colaboradores sem treinamento específico para a área em que 
trabalham, nesse caso, o estoque, se acidentam mais e danificam mais 
produtos por trabalharem incorretamente.Rede e-Tec BrasilAula 9 - Principais Dificuldades Existentes na Administração de Estoques 67
Como você pôde perceber, existem várias questões a serem administradas 
no estoque. Afinal, todos que estão ali trabalham com o dinheiro da em-
presa, o que pode representar lucro ou prejuízo para a mesma.
Resumo
Esta aula procurou mostrar que as mercadorias armazenadas significam 
capital investido e parado na empresa. Administrar esse estoque implica 
em enfrentar algumas dificuldades que devem ser resolvidas com rapidez 
e critérios.
Apontamos na gestão de estoque algumas dificuldades como a adminis-
tração do capital de giro, as compras, as perdas de produtos e a falta de 
treinamento dos colaboradores que, se não geridas adequadamente, im-
plicam em prejuízo para a empresa.
Atividades de aprendizagem
1) Comente pelo menos dois problemas que podem ser encontrados na 
gestão de um estoque.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2) Através dos conhecimentos adquiridos até o momento, faça um breve 
texto comentando como os problemas do gerenciamento incorreto do es-
toque podem afetar a empresa.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
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Caro(a) estudante,
Nessa aula, tratamos de algumas das dificuldades encontradas no geren-
ciamento de um estoque. A próxima aula será a ultima desse módulo e 
o conteúdo trará um assunto muito interessante que são as embalagens. 
Você sabia que a embalagem assume algumas funções muito importantes 
em relação à preservação, manuseio e marketing do produto? É o que ve-
mos a seguir. Continue comigo nessa última e interessante aula.
Rede e-Tec BrasilAula 10 - A importância da Embalagem para a Armazenagem 69
Aula 10 - A importância da Embalagem 
para a Armazenagem
Objetivos:
• distinguir os tipos de embalagem; e 
• identificar como elas influenciam o processo de armazenagem do 
produto.
Prezado(a) estudante,
Você chegou à ultima aula da disciplina. Pense na caminhada que reali-
zou até aqui e reconheça a necessidade de continuar sempre estudando, 
pois o processo de aprendizagem é contínuo. Nessa aula, vamos tratar da 
importância da embalagem no processo de armazenagem, na qualidade 
e proteção do produto, na influência dela no sistema logístico e até na 
satisfação dos clientes.
10.1 Tipos de embalagens
A embalagem exerce um importante papel no marketing do produto, 
na logística e no meio ambiente. A seguir, abordaremos os dois tipos de 
embalagens utilizados e o que cada um representa.
Bowersox (2009) afirma que temos dois tipos de embalagens:
a) Embalagem para o consumidor – São aquelas embalagens voltadas 
para o marketing do produto. Esse tipo de embalagem, além de pro-
teger o produto, deve encantar o cliente através do design moderno 
com cores da moda e estampa chamativa e ter boa acomodação nas 
prateleiras do varejista.
b) Embalagem industrial – Esse é o tipo de embalagem de que trata-
remos nessa aula. São embalagens com ênfase logística. São aquelas 
voltadas para a proteção do produto, para facilitar o estoque e manu-
seio da mercadoria, fazendo com que as peças cheguem em perfeitas 
condições de uso ao consumidor final. As embalagens industriais são 
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 70
as caixas de papelão, os sacos de plástico bolha, os barris entre outras. 
Conforme o destino de cada produto é que deve ser definido o tipo de em-
balagem que será utilizada. Nos próximos tópicos, iremos informar sobre a 
embalagem industrial que tem mais ênfase logística. Vamos lá.
10.1.1 Embalagem industrial
A embalagem industrial tem como foco a logística e afeta diretamente seu 
custo e produtividade. Ela busca facilitar as atividades logísticas. Ela inter-
fere bastante no manuseio e armazenagem dos produtos, uma vez que até 
o tipo de veículo de manuseio é definido pelo tipo de embalagem.
Segundo Bowersox (2009), as embalagens podem ser secundárias e uni-
tizadas.
• Embalagem secundária – São usadas para agrupar os produtos. 
•	Embalagens unitizadas – São as embalagens usadas para agrupar em 
unidades maiores as embalagens secundárias. Esse tipo de embalagem 
facilita o armazenamento e o transporte dos produtos.
10.2 Embalagens tradicionais
Como a embalagem consiste em uma parte primordial da logística, as em-
presas estão buscando cada dia mais formas alternativas, que sejam mais 
econômicas, flexíveis e que atendam as necessidades logísticas.
Vamos descrever os materiais tradicionais utilizados para fabricar as em-
balagens. 
A forma de embalar mais tradicional são as caixas de papel ondulado (pa-
pelão), que todos nós conhecemos. Além de terem um alto custo, tam-
bém ocupam muito espaço e a empresa precisa ter disponíveis variadas 
formas e tamanhos para atender suas necessidades.
Outro tipo de embalagem tradicional são os sacos, que são embalagens 
de papel ou de material plástico, que podem embrulhar peças soltas. São 
flexíveis e facilmente descartáveis, porém oferecem pouca resistência (fa-
cilidade de rasgar) e pouca proteção ao produto. 
Esse tipo de embalagem é indicado para pequenas viagens e para produtos 
rígidos. 
Rede e-Tec BrasilAula 10 - A importância da Embalagem para a Armazenagem 71
Mas, atenção! Em viagens de longa distância, produtos frágeis, fáceis de 
danificar, jamais devem ser transportadas somente nos sacos de embala-
gem.
Uma terceira forma de embalagem tradicional são as caixas de plástico. 
Você já viu engradados onde são transportados cervejas e refrigerantes? 
Pois bem, essas são as caixas de plástico. São caixas rígidas, resistentes, 
que oferecem média proteção ao produto transportado (devido não ter 
proteção na parte superior), são inflexíveis, ocupam muito espaço e devido 
ao custo precisam retornar para o distribuidor. É um tipo de embalagem 
cujas vantagens e desvantagens devem ser analisadas antes de se optar 
por sua utilização.
Além das embalagens tradicionais, existem também as embalagens alter-
nativas para o transporte de mercadorias. Sobre essas é que trataremos a 
seguir. Continue acompanhando!
10.3 Embalagens alternativas para fins lo-
gísticos
Como uma grande variedade de produtos são transportados diariamente, 
as empresas estão buscando formas mais práticas de embalar. São emba-
lagens que vão além das caixas de papelão.
Você se lembra de algum tipo de embalagem alternativa? Temos diversos 
tipos dessas embalagens. Agora apresentaremos algumas delas.
10.3.1 Embalagem de filme plástico – Embala-
gem tipo stretch
Essa embalagem é prática, econômica (porque reduz gastos com a mão 
de obra) e seu manuseio pode ser automático ou manual. O uso dessa 
embalagem acontece da seguinte forma: os itens / mercadorias que serão 
transportados são agrupados e envolvidos por uma película de filme plás-
tico, formando assim um “pacote firme” para ser transportado, proporcio-
nando maior proteção do que uma embalagem rígida, pois permite ajuste 
exato. 
Porém, esse tipo de embalagem não é indicado para produtos flexíveis. 
Os produtos mais adequados para usar o filme plástico são latas, garra-
fas, aparelhos domésticos e outros, de preferência que sejam objetos de 
formas regulares. Essa embalagem recebe o nome de shrink wrap que 
significa embale.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 72
10.3.2 Embalagem por acolchoamentoEsse tipo de embalagem é usado para transporte de mercadorias sem cai-
xas. Por exemplo: cadeiras e sofás. Essa embalagem são cabides fixados 
no caminhão que permitem que os objetos sejam empilhados e fiquem 
seguros no cabide e as partes das mercadorias que ficam expostas são 
protegidas por uma espécie de cobertor acolchoado.
10.3.3 Embalagem retornável
O meio ambiente agradece o uso desse tipo de embalagem, pois elas são 
usadas muito tempo, não voltando ao meio ambiente rapidamente. Exem-
plos de embalagens retornáveis: caixa (engradados usados para o trans-
porte de bebidas; tambores metálicos (usados nas fábricas de produtos 
químicos) e outros.
10.3.4 Paletes
Esse é um tipo de embalagem muito utilizado, porém sua proteção é pe-
quena, pois os paletes proporcionam proteção somente na parte inferior 
do produto. Eles são feitos de madeira, plásticos e podem ser até refrige-
rados para transportar produtos especiais.
10.4 Principais funções de uma embala-
gem
As principais funções de uma embalagem são três:
•	Proteção contra avarias;
•	Utilidade e eficiência; e
• Comunicação
A seguir, apresentaremos algumas informações sobre cada uma delas.
10.4.1 Proteção contra avarias
Uma das funções mais importantes da embalagem no processo de arma-
zenagem é proteger os produtos das avarias. 
A embalagem pode proteger também e dificultar contra furtos. A necessi-
dade de proteção do produto é medida pelo ambiente em que está ou será 
manuseado e o valor do produto. 
Quanto maior o valor e a fragilidade do produto, maior a necessidade de 
uma proteção total através de uma embalagem resistente e de qualidade. 
Rede e-Tec BrasilAula 10 - A importância da Embalagem para a Armazenagem 73
Quanto maior o custo com a embalagem, maior o impacto que irá causar 
em todo o processo produtivo, inclusive no preço final do mesmo.
A embalagem também é definida para prevenir avarias referentes a fatores 
externos como temperatura, umidade e presença de materiais estranhos 
no ambiente (por exemplo, odores).
10.4.2 Utilidade e eficiência da embalagem
Todas as operações logísticas são afetadas pela embalagem do produto. 
Desde o carregamento do caminhão, a estocagem e a separação do pedi-
do. As embalagens corretas sob configurações determinadas e quantida-
des padronizadas contribuem para aumentar a produtividade das ativida-
des do processo.
10.4.3 Comunicação
A terceira função da embalagem é a comunicação, a transferências de in-
formações, de mensagens importantes que podem garantir a integridade 
e qualidade do produto embalado. 
Na embalagem estão informações importantes como identificação do pro-
duto, fabricante, quantidade de produtos que está embalado, códigos que 
possibilitam o rastreamento do produto em todas as etapas do processo 
logístico (recebimento, armazenagem, separação e na expedição), além 
de instruções de manuseio que garantem a proteção dele (frágil, este lado 
para cima, restrições de temperaturas, grau de empilhamento, se é peri-
goso, inflamável e outros).
A embalagem traz também informações importante tais como procedi-
mento nos casos de vazamento e avarias.
Resumo
Nesta aula, mostramos que as embalagens podem ser de dois tipos: em-
balagem para o consumidor e a embalagem industrial. A primeira tem 
um apelo relacionado ao marketing do produto a segunda está voltada 
para a proteção do mesmo. A embalagem industrial pode ser secundária 
e unitizada e suas principais funções são as de proteção contra avarias, de 
utilidade e eficiência e de comunicação. Os materiais de fabricação das 
embalagens são diversificados e os mais comuns são as embalagens de 
papelão, os sacos, baldes e tambores.
Movimentação e ArmazenagemRede e-Tec Brasil 74
 
Atividades de aprendizagem
1) Escreva um pequeno texto, salientando as principais diferenças entre a 
embalagem para o consumidor e a embalagem industrial.
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2) Comente as principais funções de uma embalagem industrial e qual de-
las você considera mais importante para o processo logístico. Fundamente 
sua escolha.
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Obrigada pela sua atenção, sucesso e até um próximo encontro! 
Profª Marcia
Rede e-Tec Brasil75
Palavras Finais
Parabéns por ter concluído com dedicação e êxito mais essa etapa de 
aprendizagem para sua vida profissional. Espero que tenha sido motiva-
dor o conteúdo deste estudo e que esse término seja apenas o começo 
de uma trajetória de sucesso pessoal e profissional para você. Busque 
sempre o conhecimento, aceite novos desafios, descubra novas formas 
de aprender. 
O mercado de trabalho cada dia está mais competitivo e cada vez mais 
exige pessoas qualificadas e dispostas a mudar, a aprender, a conhe-
cer e sempre atualizadas na área em que atuam. Por esses e tantos 
outros motivos jamais desista dos seus objetivos, continue no caminho 
em busca de qualificação que, com certeza, seu futuro será brilhante.
Obrigada por sua dedicação e disciplina durante esse período e até um 
próximo encontro.
Grande abraço!
Profª Márcia 
Rede e-Tec Brasil 76 Movimentação e Armazenagem
Guia de Soluções
Nessa parte do caderno você irá encontrar as possíveis respostas para as 
atividades propostas nas aulas. Não vale copiar! É apenas para conferir.
Aula 01 
1) F F F V V
2) B E D C A
3) Computadorizar as informações; integrar todos os departamentos fa-
zendo com que as informações cheguem a tempo correto para que seja 
possível fazer um estoque de segurança, providenciar lugar para armaze-
nar os produtos que serão recebidos etc.
Aula 02
1) Armazenar é colocar os produtos de forma organizada dentro de um 
determinado espaço/local.
2) Dois tipos de estruturas de armazenagem:
a) estante em dois andares: estantes com grande altura, tendo acesso à 
parte superior através de uma escada.
b) estantes flow-rack – Utilizada para armazenamento de cargas leves. 
Consiste em colocar o produto em um plano inclinado com trilhos onde 
o mesmo irá deslizar até a outra extremidade do trilho.
3) Podem ser citados como um produto de armazenagem complexa o gás, 
devido ser de alta combustão, inflamável e com regras especiais para ar-
mazenagem
Aula 03
1) Produtos a serem armazenados – caixas de papelão
2) Forma de armazenagem – Estantes flow-rack
3) Obstáculos- colunas da construção do armazém
5) Layout APPLE – esse é o tipo de layout que se preocupa com as funções 
e com as pessoas.
Aula 04
1) A principal função da rampa niveladora é facilitar a carga e descarga, 
permitindoque o veículo se adapte melhor às inclinações ou imperfeições 
da doca.
2) 40 caminhões para carregar – 2 horas cada um – 4 caminhões por doca 
/ dia
20 caminhões para descarregar – 3 horas cada um -2 caminhões por doca 
Rede e-Tec Brasil77
/ dia
Docas para recebimento (descarregar) – 20 docas
Docas para expedição (carregar) – 10 docas
3) Desenvolvimento e emprego para a região.
Aula 05
a) Estocagem fixa – Armazenagem em caixas de papelão é importante que 
as peças não sejam misturadas, devido a serem de tamanhos diferencia-
dos.
b) É importante denominar rua, altura, posição na prateleira e outros ele-
mentos, com a finalidade de aproveitar o espaço, manter e facilitar a orga-
nização dos produtos
c) Sistema alfabético – As caixas são de tamanhos P, M, G e por isso a es-
colha desse sistema de codificação.
Aula 06
a) Praça total = 2000 – 2 metros (área da balança)
Praça total = 1998
Altura = 8 metros
Fator de estiva = 3
Capacidade de armazenagem = 1998 x 8 / 3
Capacidade de armazenagem = 5328 peças
b) Capacidade de armazenagem de um depósito de grande porte.
Aula 07
1) Guindaste autopropelido
2) Atividade que utiliza equipamento deslizante: movimentação de ensa-
cados. Exemplo: carregamento de uma carreta de arroz, feijão etc.
3) Dumpers 
Aula 08
1) Custos de aquisição e custos de armazenagem
2) Desvantagem: considera a demanda como fixa e previsível.
Aula 09
1) Nesta atividade, você pode escolher entre as dificuldades de administra-
ção do estoque, como administração do capital de giro, saber comprar, es-
paço, perdas de produtos durante a movimentação e falta de treinamento, 
que foram expostas na aula 9 e comentar sobre duas delas.
Rede e-Tec Brasil 78 Movimentação e Armazenagem
Na atividade 2, você deve refletir sobre as questões que podem originar 
um gerenciamento incorreto e escrever um pequeno texto sobre as conse-
quências dele para a empresa 
Aula 10
1) Embalagem para consumidor – foco no marketing, nas cores.
Embalagem para indústria – foco na proteção, na logística, nas informa-
ções para o manuseio e transporte correto.
2) Principais funções da embalagem industrial: proteção contra avarias, 
eficiência e comunicação.
Rede e-Tec Brasil79
Referências
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da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2009. 
CAMAROTTO, João Alberto. Estudos das relações entre o projeto do 
edifício industrial e a gestão da produção. São Paulo: Faculdade de 
Arquitetura e Urbanismo, 1998. Tese para obtenção de doutorado. Dispo-
nível em: <www.simucad.dep.ufscar.br> Acesso em: 29 jan. 2012.
CANAL DO TRANSPORTE. Soluções de Armazenagem. Dicionário. Dis-
ponível em: www.canaldotransporte.com.br/letral.asp Acesso em: 01 jan. 
2012.
CORREA, H.L; CORREA, C.A. Administração de Produção e Operações. 
São Paulo: Atlas, 2006.
CURY MAURICIO. Distribuição e Armazenagem. A gestão da Arma-
zenagem. Apostila. Disponível em: <http://www.mauriciocury.com/
Apostilas/DArmazen/. Acesso em 29 jan. 2012.
DIAS, J.C.Q. Logística Global e Macrologistica. Lisboa: Silabo, 2005.
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DUARTE, P.C. Modelo para o desenvolvimento de uma Plataforma 
Logística em um terminal: Um estudo de caso na Estação Aduaneira do 
Interior – Itajai-SC. Florianópolis: Pós graduação em Engenharia da Produ-
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ESTUDANDO LOGÍSTICA. Movimentando Conhecimento. Definição 
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FERNANDES, José Carlos F. Administração de Material. Rio de Janeiro: 
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MICHAELIS. Dicionário de Português Online. Disponível em: <www.
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MOURA, R.A. Manual de logística: armazenagem e distribuição física. 
2.ed. São Paulo: Imam, 1997.
OLIVEIRO, José Luiz. Projeto de fábrica: Produtos, Processo e Instalações 
Industriais. São Paulo: Instituo Brasileiro do Livro Cientifico, 1985.
TOMPKINS, James et al. Planejamento Facilitado. 2.ed. Nova Iorque, 
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VIANA, J.J. Administração de materiais: Um enfoque prático. São Paulo: 
Atlas, 2002.
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Obras Consultadas
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de 
abastecimento. São Paulo: Saraiva 2003.
BUARQUE, Aurélio. Dicionário da Língua Portuguesa – São Paulo: Por-
to, 2010.
MUTHER, Richard. Planejamento de layout: Sistema SLP. São Paulo: 
Atlas, 1978.
Rede e-Tec Brasil83
Currículo da Professora-autora
Márcia Lima Rodrigues é formada em Administração de Empresas pela 
Universidade Estadual de Goiás (UEG) com curso concluído em 2002. Possui 
MBA em Marketing em 2003 pela a Faculdade Alves Faria (Alfa – GO). É 
professora de cursos profissionalizantes no Centro de Educação Profissional 
de Anápolis – Goiás (Cepa).

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