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Introdução
A abordagem nutricional da criança a partir do primeiro ano de vida requer o conhecimento das características biopsicossociais que são comuns no período pré-escolar, como também no escolar.
A formação dos hábitos alimentares inicia-se com a bagagem genética que interfere nas preferências alimentares e que vai sofrendo diversas influências do meio ambiente: tipo do aleitamento recebido nos primeiros seis meses de vida; a maneira como foram introduzidos os alimentos complementares no primeiro ano de vida; experiências positivas e negativas quanto à alimentação ao longo da infância; hábitos familiares; e condição socioeconômica, entre outras. Assim, as recomendações nutricionais e os hábitos alimentares devem convergir para um único fim: o bem-estar emocional, social e físico da criança.
As recomendações nutricionais funcionam como diretrizes para o estabelecimento de esquemas alimentares que proporcione todos os nutrientes necessários ao crescimento e ao desenvolvimento das crianças de acordo com a faixa etária. No entanto, as necessidades nutricionais de cada criança podem diferir em uma mesma faixa etária, o que exige análise individualizada.
Características Nutricionais do pré-escolar
Esse período caracteriza-se por diminuição na velocidade de crescimento e, portanto, diminuição do apetite. Associa-se a esses aspectos a atenção desviada para outras atividades, como andar e mexer em objetos espalhados pela casa. Assim, cabe aos profissionais orientar os pais de que a falta de interesse pela alimentação, nessa fase, é natural e que se devem evitar as famosas chantagens e os artifícios para obrigar a criança a comer.
As atitudes mais comuns, como disfarçar alimentos, distrair a criança com brincadeiras ou televisão na hora das refeições, podem causar verdadeira desestruturação do comportamento alimentar normal. A partir do primeiro ano de vida, a criança já está apta a receber a alimentação normal da família, desde que essa não apresente temperos e condimentos fortes. A mamadeira como veículo de leite ou outros líquidos, se for utilizada, precisa ser substituída pelo o copo, para que a criança de 2,3 e, até mesmo, 4 anos que fazem o uso da mamadeira como rotina diária.
Algumas características fisiológicas e comportamentais são comuns a essa faixa etária e devem ser levadas em conta pelo nutricionista na abordagem nutricional. Os sistemas metabólico e digestivo apresentam funções comparáveis ao do indivíduo adulto; o volume gástrico ainda é pequeno (200 a 300 mL); e a criança apresenta apetite inconstante, como resultado de particularidades próprias da faixa etária. Por isso, momentos de inapetência não podem ser considerados “problemas”, como no caso da inapetência orgânica. Já a inapetência de origem comportamental, para chamar a atenção, que é muito comum nessas crianças, pode ser resultante da dinâmica familiar, em que esses comportamentos reforçam cuidados e atenções adicionais.
A educação nutricional surge com o intuito de desenvolver estratégias para impulsionar a cultura e a importância da alimentação saudável, respeitar as necessidades individuais, além de modificar crenças, valores, atitudes, representações, práticas e relações sociais que são pré-determinados em torno da alimentação. A escola destaca-se pelo seu papel de protagonista, representando um ambiente propício para o projeto de uma educação nutricional junto à família.
O estímulo a alimentos saudáveis, como frutas e vegetais, às refeições programadas, a redução de gorduras e açúcares em excesso são algumas medidas que devem incorporar-se como hábitos ao longo da vida do indivíduo.
A Importância da Educação Nutricional e o Papel da Escola na Formação de Hábitos Alimentares
É importante aderir a uma alimentação saudável, completa, variada e agradável ao paladar para a promoção da saúde, sobretudo dos organismos jovens, em fase de desenvolvimento, e para a prevenção e controle de DCNT. Alimentação e nutrição adequadas dão como resultados bom desenvolvimento físico e mental, boa capacidade de aprender e agir.
A educação alimentar na infância pode ter resultados extremamente positivos, no sentido da reeducação e da capacitação para escolhas alimentares saudáveis. Os novos hábitos alimentares devem ser contínuos e multifacetados. A mudança de comportamento alimentar para os pré-escolares apresenta alguns objetivos como: criar atitudes positivas frente aos alimentos e á alimentação; encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e diversificada; promover a compreensão da relação entre a alimentação e a saúde e o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.
As estratégias para a reeducação alimentar não podem ser vistas como única responsabilidade de um setor qualquer, pois existe fatores que condicionam o comportamento alimentar. Portanto, o programa de educação nutricional envolve a participação da família, da equipe de educadores e colaboradores e da instituição de ensino.
O estado nutricional de uma criança possui um papel essencial para que proporcione um crescimento e desenvolvimento progressivo e que desenvolva suas aptidões psicomotoras e sociais. Sua importância é reconhecida tanto na atenção primária, para acompanhar o crescimento e a saúde da criança e do quanto na detecção precoce de distúrbios nutricionais, seja desnutrição, seja obesidade.
A criação de programas de promoção da saúde nas escolas ajuda as crianças a programar e manter tanto a alimentação saudável e comportamentos de atividade física. Ambientes infantis têm sido relativamente desatenciosos na luta contra a obesidade infantil, mas estão se tornando cada vez mais importantes com a percepção de que os hábitos alimentares das crianças não são apenas formados em casa, mas também pela convivência em um ambiente escolar.
Durante os anos pré-escolares, os padrões alimentares das crianças estão em desenvolvimento ainda, e muitas vezes precisam de incentivo para comer refeições e lanches saudáveis. Nessa fase é a melhor forma de educar as crianças sobre os princípios da boa nutrição.
Com a educação nutricional, torna-se possível motivar a curiosidade e o interesse das crianças pelos alimentos e mostrar a importância de cada um para a saúde humana.
Nessa fase que os pré-escolares apresentam maior facilidade em assimilar conceitos e aprender as normas sociais de comportamento inclusive o alimentar. Estratégias de educação nutricional tornam-se fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem sobre nutrição, pois prendem a atenção do ouvinte e fazem interagir por meio das atividades.
A educação nutricional como proteção e promoção da saúde, e como prevenção de doenças e complicações possui um papel reconhecidamente vital onde essa intervenção em estágio mais precoce, previne doenças, promove uma vida mais saudável e uma sensação de bem estar geral.
A escola tem um papel fundamental para a determinação desses hábitos, pois a criança permanece nela durante um ou dois turnos do dia, convivendo com educadores, cuidadores e com outras crianças que irão auxiliar e influenciar a formação de seus valores e do seu estilo de vida, entre eles a alimentação.
A escola deve estabelecer práticas de saúde que incluam hábitos alimentares saudáveis por meio do fornecimento de refeições que contenham alimentos adequados e seguros sob o ponto de vista higiênico-sanitário. É necessário colocar em prática os conceitos de educação nutricional no âmbito escolar.
Estímulo aos Novos Hábitos Alimentares
Para a criança aceitar um novo alimento é necessário, que ela se familiarize com o alimento para depois prová-lo. Em um estudo realizado nos Estados Unidos sobre a extensão da exposição repetida de novos alimentos ou sabores com crianças pré-escolares, os resultados indicaram que o alimento não pode ser apenas percebido visualmente ou pelo odor, a criança necessita provar o alimento, mesmo que inicialmente em quantidade mínima, para que se produza o condicionamento, aumentando a aceitação.
Geralmente o aumento da aceitação denovo alimento ocorre somente após 12 a 15 ingestões do alimento, podendo ocorrer desistência dos pais, neste período, devido á rejeição da criança ao alimento. O medo de experimentar novos alimentos é uma característica predominante na fase pré-escolar. Todavia, é a exposição repetida que poderá contribuir na redução do medo de experimentar novos alimentos.
Hábitos alimentares saudáveis devem ser estimulados desde a infância, pois ajuda no desenvolvimento adequado e auxiliam na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. É na infância, durante o processo de socialização, que as crianças. 
Desenvolvem a percepção para sabores, começam a ter suas preferências por determinados alimentos e desenvolvem seu comportamento alimentar. É consenso que as crianças comem o que gostam que nem sempre estas preferências são compatíveis com dietas saudáveis. As crianças são predispostas a rejeitar alimentos novos (neofobia), a associar o sabor dos alimentos aos contextos sociais e as consequências fisiológicas pós-ingestão da alimentação. 
Crianças em idade pré-escolar tendem a ter uma repugnância em relação a novos alimentos, enquanto há preferência por alimentos que são familiares, suave e doce. Este comportamento é muito comum nessa fase, podendo continuar até a idade adulta. A adequada formação dos hábitos alimentares na infância favorece a saúde permitindo o crescimento e o desenvolvimento normal e prevenindo uma série de doenças crônico degenerativas na idade adulta.
Em estudos populacionais tanto em adultos como em crianças um aumento no consumo de alimentos de alta densidade energética, ricos em gorduras e açucares e de uma dieta pobre em fibras e micronutrientes. Esta mudança nos padrões de consumo é um dos fatores que tem favorecido o ganho excessivo de peso em grande parte do mundo
Na fase pré-escolar inicia-se a conexão entre as crianças e os alimentos, sendo ele o responsável pelo início dos hábitos alimentares. O pré-escolar é considerado formador de opinião, pois este transmite aos seus familiares seus novos conhecimentos esperando uma atitude por parte destes. Ao frequentar outros ambientes, como a escola, inicia-se uma intensa socialização, onde novas influências serão sofridas, há uma grande tendência de repetir o comportamento de professores e de outras crianças, que podem ser bons ou ruins.
A formação de hábitos alimentares saudáveis variadas e equilibrada no período pré-escola e de extrema importância, pois esses hábitos tende a continuar no decorrer da vida adulta. .
A interação positiva pode dar lugar a interações negativas, com os pais utilizando estratégias para a inserção de novos alimentos. A criança que é pressionada e coagida a comer um determinado alimento, que os pais acreditam ser bom para elas, faz com que a sua preferência por este alimento ou sabor diminua.
O controle externo é usado para a criança aumentar o consumo de uma alimentação variada e a quantidade ingerida ou para a criança não comer aquilo que os pais consideram ruim. Nestas situações, as crianças aprendem a gostar menos dos alimentos consumidos por coação, mesmo na existência de uma recompensa, o que resulta em uma resposta de oposição, e a criança pode passar a ter neofobia alimentar.
 A seleção dos alimentos feitos pelas crianças é determinada, também, por diversos fatores e, consequentemente, a participação dos pais na reeducação nutricional torna-se imprescindível. Além disso, existe a dificuldade em estabelecer mudanças no hábito alimentar de crianças, principalmente nas mais velhas, as quais são capazes de escolher seus próprios alimentos para o consumo.
Contudo, é importante considerar que a aplicação de intervenções nutricionais se der início na infância para que o quadro de consumo alimentar inadequado das crianças possa ser revertido.
A alimentação é uma prática social de aspecto essencial que pode sofrer influência da idade, do estado de saúde (desnutrição ou excesso de peso) e da situação social. Variáveis como a renda familiar, escolaridade materna, saneamento básico e aleitamento materno estão relacionados ao estado nutricional infantis, por serem fatores determinantes das condições de saúde das crianças. A renda familiar e a escolaridade materna têm apresentado forte associação com a seleção e aquisição de alimentos.
As práticas de alimentação sofrem as influências das intervenções educacionais, as pessoas não estão acostumadas a consumir vegetais e frutas frescas e com variedade, gerando dessa forma, um ciclo vicioso e influenciando as crianças.
Os pré-escolares pertencem a um grupo de risco nutricional, considerando que estão expostos a uma ampla variedade de alimentos, e que, em geral, a quantidade, o tipo e o número de refeições consumidas não são supervisionados adequadamente pelos pais/responsáveis, sabe-se ainda, que boa parte das crianças passa muito tempo assistindo televisão, cujos anúncios veiculados estimulam a criança a consumir alimentos com alto grau de processamento, baixa prevalência de micronutrientes, alta densidade calórica e grande quantidade de sal, açúcar e gordura, especialmente a saturada e o colesterol. O ambiente social global também pode influenciar ingestão de alimentos.
Os pais se preocupam e sabem o quão importante os hábitos alimentares dos filhos, mas não sabem lidar com as dificuldades diferenciadas à alimentação nessa fase do desenvolvimento infantil, o que se torna uma dificuldade para as famílias. Cada etapa do desenvolvimento infantil tem características peculiares como consequência de fatores biológicos, sociais e psicológicos.
Importância dos Alimentos Funcionais na Fase Pré-Escolar
Nos últimos anos tem se verificado que, certos alimentos têm dado respostas fisiológicas especificas, denominadas de alimentos funcionais. Estes podem prevenir curar ou auxiliar no tratamento de algumas doenças. O termo “alimento funcional” foi lançado no Japão na década de 80 por um programa do governo que objetivava desenvolver uma alimentação saudável associada à longevidade.
 Um alimento pode ser considerado funcional se for demonstrado que o mesmo pode trazer benefícios às funções do corpo, além de possuir efeitos nutricionais adequados.
Nutrientes são necessários para o desenvolvimento e crescimento normais das pessoas. Bem como proteger os indivíduos contra agressões genéticas e do meio ambiente, incluindo os hábitos alimentares. Por meio de uma nutrição preventiva, iniciada logo após o desmame e continuada por toda a vida, pode-se minimizar riscos de uma má nutrição.
Assim, outros componentes dos alimentos, não somente os nutrientes tradicionais devem também, reforçar parte da alimentação. Estes compostos alimentares, que não são os nutrientes clássicos, nos apresentam propriedades funcionais benéficas, além de seus efeitos tradicionais nutricionais, devem ser consumidos normalmente.
Entre os diversos tipos de alimentos funcionais, destacam-se os antioxidantes, como a vitamina C, E, carotenoides e flavonoides que contribuem para redução da obesidade infantil.
Os alimentos funcionais são caracterizados como alimentos que provêm benefícios adicionais, prevenindo e promovendo à saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)17, de acordo com a resolução n.º 18, de 30 de abril de 1999, alega que propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, no desenvolvimento, na manutenção e em outras funções normais do organismo humano.
A relação entre dieta e saúde pode ser avaliada pelo nível de alguns componentes do alimento (nutrientes), tipos de alimento, ou grupo de alimentos pertencente e padrões alimentares. Até recentemente, o estudo dos componentes dos alimentos, particularmente os nutrientes, apresentava o enfoque dominante na epidemiologia nutricional. A Nutrição funcional tem como objetivo identificar a causa do problema e o desenvolvimento das doenças apresenta. Já a ingestão do nutriente, seria observada e analisada para se perceber se houve ou não umaredução dos sintomas e efeitos.
Porém, deve-se estimular, na merenda escolar, a aceitação quanto ao sabor de novos alimentos, que possuem princípios funcionais, com intuito de estimular a adoção de práticas alimentares saudáveis e introduzir novos alimentos desde a infância.
A educação nutricional surge com o intuito de desenvolver estratégias para impulsionar a cultura e a importância da alimentação saudável, respeitar as necessidades individuais, além de modificar crenças, valores, atitudes, representações, práticas e relações sociais que são pré-determinados em torno da alimentação. A escola destaca-se pelo seu papel de protagonista, representando um ambiente propício para o projeto de uma educação nutricional junto à família.
O estímulo a alimentos saudáveis, como frutas e vegetais, às refeições programadas, a redução de gorduras e açúcares em excesso são algumas medidas que devem incorporar-se como hábitos ao longo da vida do indivíduo.
Características da criança
A criança entrevistada, O. S. M., tem 4 anos e 10 meses, com 1,13 de altura e 24,800 Kg. Não faz atividade física, fora da escola. Por dois dias da semana, estuda em tempo integral. A criança não apresenta falta de apetite, nenhuma alergia alimentar, nem intolerância alimentar. Faz uso de mamadeira. O infantil não come, quando em casa, a frente de distrações como televisão e celular. 
Recordatório de 24 horas
	Horário
	Local
	Alimento/Preparação
	Detalhamento
	Quantidade
	07:00
	Casa
	Leite
	Cru
	240 ml
	09:30
	Escola
	Pão de queijo
	Tamanho médio
	1 unidade
	 
	 
	Suco Limão
	Natural, com pouco açúcar.
	200 ml
	11:30
	Escola
	Arroz
	Alho, cebola e óleo
	3 colheres de sopa
	 
	 
	Filé de frango
	Grelhado
	1 filé médio
	 
	 
	Brócolis
	Ao vapor
	2 arvores
	 
	 
	Tomate
	In natura
	3 rodelas
	 
	 
	Cenoura 
	In natura ralada
	1 colher de sopa
	 
	 
	Balas
	Yogurte
	5 unidades
	14:30
	Escola
	Danone
	Morango
	170 ml
	 
	 
	Pão de queijo
	Tamanho médio
	1 unidade
	 
	 
	Mexerica
	Pocã
	1 unidade
	17:00
	Escola
	Uva 
	Thompson
	1 cacho
	18:00
	Casa
	Pão 
	Francês - só miolo
	2 unidades
	 
	 
	Leite
	Cru
	240 ml
Questionário de frequência
	Alimentos
	Diário
	1 vez semana
	2-3 vezes semana
	1 vez mês
	2-3 vezes mês
	Raro
	Nunca
	Arroz
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Feijão / Leguminosas
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	Batata frita
	 
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	Frituras
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	Carne de frango
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	Carne vermelha
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	Ovos
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	Peixe
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	Massas
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	 
	Embutidos
	 
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	Doces *
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	Leite
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Pão francês *
	x
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	Bolacha Recheada
	 
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	Legumes
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	Refrigerantes
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	x
	Suco de caixinha
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	Fast food
	 
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	Verduras e Legumes
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	Iogurte
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Frutas
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Temperos Industrializados
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	Água de coco - caixinha
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	 Abacate
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	x 
	 Manteiga
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	x 
	 Queijo
	 
	 
	 
	 
	 x
	 
	 
	 Azeite
	 
	 
	 
	 
	x
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
*Massas: Só come macarrão integral
**Doces: Chocolate e balas
***Pão francês: Só come o miolo do pão
Analise da alimentação
Podemos observar que a alimentação da criança avaliada acima aponta quantidade de carboidratos correta, mais com pouca variedade. Pois a orientação segundo o Manual de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, é consumir 5 porções por dia de alimento deste grupo alimentar (cereais, pães, tubérculos e raízes).
A pirâmide alimentar sugere que o consumo legumes e verduras deve ser porcionado em três vezes/diário, a criança não conclui esta marca, fazendo ingestão desses em duas/ três vezes por semana.
Frutas são bem aceitas pelo infantil, havendo variedades durante o todo o dia.
É excedente a ingestão de leites, queijos e iogurtes, o aconselhado é de três porções diárias. Também não á variedade desse grupo alimentar.
A criança atinge a na qualidade de carnes e ovos ingeridos, mas em quantidade corretas não, pois ele não janta diariamente. O indicado é consumir 2 vezes ao dia.
Do grupo óleos e gorduras, não visualizamos na anamnese o consumos de fontes de gordura insaturada, á níveis elevados de gorduras trans, uma vez que a criança consome muito pão de queijo.
Sugestão de mudança
Avaliamos que a criança consome industrializados com frequência, pois se alimenta na escola. Sugerimos uma lancheira saudável e que o agrade, o ideal é envolver a criança na preparação. Isso quer dizer leva-lo ao supermercado ou a feira, sempre explicando os benefícios de cada alimento. Assim, os pais poderiam mandar alimentos práticos e menos calóricos nos lanches intermediários.
Poderiam intensificar a oferta de leguminosas, pois a criança só consome em dias irregulares, as variedades são muitas (feijão, soja, lentilha, ervilha e grão de bico). Oferecer de forma continua.
Sugerimos também que a criança jante, em vez de tomar café da tarde, uma vez que essa é a ultima refeição do dia, deste modo à criança irá ingerir carnes, legumes e verduras suficientes para a sua demanda energética.
Consumo de gorduras insaturadas presentes no azeite de oliva, castanhas, nozes, amêndoas, linhaça, chia e abacate.
A criança usa mamadeira, então passar para um copo (utilizar copo colorido e com estampas infantis).
Orientar as pessoas responsáveis com pelo cuidado da criança a não oferta de doces, substituindo esse alimento por outro que seja atraente e nutritivo, como um pedaço de bolo caseiro de frutas, sorvetes com frutas, smoothies, sobremesas sem adição de açúcar. Pode-se utilizar também nas preparações cacau 70%.
Conclusão
No Brasil, as mudanças relacionadas à modernização e urbanização modificaram o estilo de vida e os hábitos alimentares da população, em consequente o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), destacando-se a obesidade e suas comorbidades.
A obesidade infantil constitui um sério problema de saúde pública e sua prevenção implica na diminuição da prevalência de DCNT como o diabetes mellitus (DM) e as doenças cardiovasculares, bem como nos gastos para o tratamento.
A criança pode sofrer grande influência dos hábitos alimentares e do estilo de vida de seus familiares e na escola. Crianças com hábitos alimentares incorretos tendem a se tornar obesas na adolescência e na fase adulta. Logo, a prevenção da obesidade e de outros agravos à saúde deve acorrer desde o período fetal e logo após o nascimento com segmento pelo resto da vida.
A alimentação é uma prática social de aspecto essencial que pode sofrer influência da idade, do estado de saúde (desnutrição ou excesso de peso) e da situação social. Variáveis como a renda familiar, escolaridade materna, saneamento básico e aleitamento materno estão relacionados ao estado nutricional infantis, por serem fatores determinantes das condições de saúde das crianças. A renda familiar e a escolaridade materna têm apresentado forte associação com a seleção e aquisição de alimentos.

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