ÉTICA E SERVIÇO PÚBLICO

Assinale com V para verdadeiro para falso as afirmacoes abaixo:
A ética é algo que só interessa a gente conservadora que quer preservar a todo custo a moral e 'bons costumes' vigentes.
O relativismo ético, além de verdadeiro e bastante intuitivo, não tem nenhuma consequência problemática.
A ética, como área da Filosofia, surgiu como resposta ao relativismo das normas e valores de culturas e grupos sociais específicos.
Para Aristóteles, a conduta humana visa bem que pode ser entendido de diferentes maneiras hierarquizáveis sendo mais importante a felicidade tida como a realização das potencialidades do ser humano enquanto animal racional e social.
Para Kant, uma ação é eticamente boa quando é feita com uma boa intenção, ou seja, quando a vontade que a move é a de fazer o que deve ser feito e não de satisfazer algum desejo egoísta.
Para o utilitarismo de Stuart Mill, o bem de uma conduta é medido por suas consequências. O bem da conduta será maior quanto mais prazer e menos dor proporcionar ao maior número de pessoas.
Uma coisa é a moral vigente entre servidores públicos, enquanto conduta habitual desse grupo de indivíduos, e outra é a ética na administração pública, enquanto conduta racionalmente justificável, que permite avaliar comportamento de fato dos servidores do Estado.
Princípios de racionalidade como coerência e universalização podem ser úteis para o servidor avaliar se sua conduta é ética.
O fato de agirmos movidos por causas sociais e psicológicas significa que não podemos julgar nossas ações conforme padrões racionais acerca do que deve ser feito.
Num conflito de valores, quando mais de uma obrigação ética está envolvida numa escolha, princípios de coerência e universalização são plenamente capazes de determinar se uma conduta é eticamente aceitável.
A conduta do servidor público pode ser julgada não só do ponto de vista ético, mas também da justiça e do direito.