Relatorio da celula de mucosa bucal

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Universidade Salvador (UNIFACS)
Curso superior em Biomedicina
Andréa Bastos 
Kamilla Pereira
Layla Rezende
Matheus Drummond
Raphaela Hauan
 
RELATÓRIO SOBRE PRINCÍPIOS DE MICROSCOPIA, COLORAÇÃO E ANÁLISE DE CÉLULAS DE MUCOSA ORAL
FEIRA DE SANTANA
2018
Andréa Bastos
Kamilla Pereira
Layla Rezende
 Matheus Drummond
Raphaela Hauan
 
RELATÓRIO SOBRE PRINCÍPIOS DE MICROSCOPIA, COLORAÇÃO E ANÁLISE DE CÉLULAS DE MUCOSA ORAL
Trabalho da Disciplina de Processos Biológicos do Curso de Biomedicina da Universidade Salvador para obtenção da nota da disciplina, sob orientação da Prof. Sâmia Paula Santos Neves Oliveira.
FEIRA DE SANTANA
2018
INTRODUÇÃO
O microscópio óptico é formado por duas lentes, objetiva e ocular; parafusos macro e micrométrico, este com maior precisão, para projetar um feixe de luz sobre o objeto; platina que sustenta a lâmina de vidro na qual está o objeto; parte mecânica de suporte. O aumento da imagem é obtido pela multiplicação do aumento da objetiva pelo aumento da ocular. 
A preparação é colocada na platina e fixa com o auxílio das pinças. Com os parafusos existentes na platina move-se a preparação até esta estar sobre a abertura por onde passa a luz. Olhando através da ocular e com a objetiva de menor ampliação foca-se a imagem, preferencialmente no centro do campo de visão, utilizando os parafusos macrométrico e micrométrico. Após esta primeira focagem, podem-se utilizar objetivas de maior poder de ampliação, de forma sequencial repetindo todo o processo já descrito. A imagem final observada será ampliada, virtual e invertida. Dependendo do microscópio, em alguns casos, a imagem final pode ser direita e não invertida.
As membranas de mucosas são estruturas que formam superfícies úmidas das cavidades do corpo e que se comunicam com o ambiente externo. A mucosa oral é constituída pela associação do epitélio com o tecido conjuntivo. A observação de células da mucosa bucal em microscópio não foi tão simples por ser a primeira vez em que os participantes do grupo visualizaram, tivemos uma certa dificuldade para visualizar as células, entretanto, conseguimos ajustar o microscópio para a visualização das células e também tivemos que colher material de duas pessoas do grupo. Feito isso foi-nos permitido conhecer com maior clareza a organização celular básica: membrana, citoplasma e núcleo.
OBJETIVO
	Preparar lâminas a partir de uma amostra biológica de células da mucosa bucal a fim de observar as suas particularidades no microscópio óptico e aprender a manipular o equipamento sob a supervisão e orientação da professora Sâmia Paula Santos Neves Oliveira. 
MATERIAIS E MÉTODOS: 
3.1 Materiais utilizados:
Espátula de madeira;
Lâminas e lamínulas de microscopia;
Solução de azul de metileno (0,5%);
Microscópio;
3.2	Procedimentos
Limpamos a lâmina e lamínula com álcool etílico a 70% com auxílio de um papel. 
Utilizando a espátula de madeira e raspamos a lateral da bochecha para coleta da amostra da célula oral.
Fizemos o esfregaço na lâmina para depositar a amostra oral.
Esperamos o material se fixar na lâmina para se colocar uma gota da solução de azul de metileno,
Depois de adicionarmos a solução de azul de metileno, colocamos com a lamínula sobre o corante e tiramos o excesso do azul de metileno.
Colocamos a amostra para visualização no microscópio e com auxílio da professora conseguimos regular o microscópio para visualização da célula oral.
RESULTADOS
Microscópio
Imagem 1: Microscópio
A imagem refere-se ao microscópio utilizado pela equipe em laboratório.
Fonte: Própria (2018)
	4.1.1 COMPONENTES MECÂNICOS:
•	Pé ou base: Apoio a todos os componentes do microscópio
•	Braço: Fixo à base, serve de suporte às lentes e à platina
•	Platina: Base de suporte e fixação da preparação, tem uma abertura central (sobre a qual é colocada a preparação) que deixa passar a luz. As pinças ajudam à fixação da preparação. A platina pode ser deslocada nos microscópios mais modernos, nos antigos tinha que se mover a própria amostra, segura pelas pinças.
•	Revólver: Suporte das lentes objetivas, permite trocar a lente objetiva rodando sobre um eixo
•	Tubo ou canhão: Suporta a ocular na extremidade superior
•	Parafuso macrométrico: Permite movimentos verticais da grande amplitude da platina
•	Parafuso micrométrico: Permite movimentos verticais lentos de pequena amplitude da platina para focagem precisa da imagem.
4.1.2 COMPONENTES ÓPTICOS:
Condensador: Sistema de duas lentes (ou mais) convergentes que orientam e distribuem a luz emitida de forma igual pelo campo de visão do microscópio
Diafragma: Regula a quantidade de luz que atinge o campo de visão do microscópio, através de uma abertura que abre ou fecha em diâmetro (semelhante às máquinas fotográficas).
Fonte luminosa: Atualmente utiliza-se luz artificial emitida por uma lâmpada incluída no próprio microscópio com um interruptor e algumas vezes com um reóstato que permite regular a intensidade da luz. Os modelos antigos tinham um espelho de duas faces: a face plana para refletir luz natural e a face côncava para refletir luz artificial.
Lente ocular: Cilindro com duas ou mais lentes que permitem ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual mais próxima dos olhos do observador. As oculares podem ser de diferentes ampliações sendo a mais comum de 10x. A imagem criada pela ocular é ampliada, direita e virtual.
Lente objetiva: Conjunto de lentes fixas no revólver, que girando permite alterar a objetiva consoante a ampliação necessária. É a lente que fica mais próxima do objeto a observar, projetando uma imagem real, ampliada e invertida do mesmo. As objetivas secas, geralmente com ampliação de 4x (ampliada em 40 vezes), 10x (ampliada em 100 vezes) e 40x (ampliada em 400 vezes), são assim designadas porque entre a sua extremidade e a preparação existe somente ar. As objetivas de imersão ampliação até 100x (ampliada em 1000) vezes, pelo contrário, têm a sua extremidade mergulhada em óleo com o intuito de aumentar o poder de resolução da objetiva: como o índice de refracção de óleo é semelhante ao do vidro o feixe de luz não é tão desviado para fora da objetiva.
Célula Mucosa Oral 
 Imagem 2: Mucosa Oral
Na imagem 2 podemos identificar as organizações da célula de mucosa oral.
Fonte: Própria (2018)
	
A lei do volume constante ou lei de Driesch, afirma que "em indivíduos da mesma espécie e com o mesmo grau de desenvolvimento, células do mesmo tecido são do mesmo tamanho.
A cavidade oral consiste em uma via de comunicação direta e constante do ser humano com diversos agentes físicos, químicos e biológicos presente no meio ambiente. Encontra-se limitada anteriormente pelos lábios, posteriormente pela abertura da faringe, lateralmente pelas bochechas, superiormente pelos palatos duros e mole e inferiormente pelo assoalho a língua.
Esta cavidade é por uma mucosa constituída de epitélio e lâmina própria e, mais na profundidade, observa-se a submucosa. A mucosa de revestimento da cavidade oral situa-se entre a pele dos lábios e a mucosa de revestimento do restante do tubo digestivo.
A mucosa oral desempenha as funções de proteção, sensorial e secreção.
✓ proteção
Por se encontrar revestindo toda a cavidade oral e se comunica diretamente com o meio ambiente, a mucosa oral termina por proteger todos os tecidos localizados na boca, servindo como uma verdadeira barreira de defesa destes tecidos frente a determinados agentes agressores presentes ou invasores na cavidade oral.
✓ sensorial
A mucosa oral possui receptores específicos aos estímulos térmicos, tato e dor. Além disso, na língua localizam -se as papilas gustativas responsáveis pela percepção do "sabor" dos alimentos e de outras substâncias que venham a entrar emcontato com a cavidade oral.
✓ secreção
A secreção salivar, proveniente das glândulas salivares maiores e menores, relaciona-se com a mucosa oral, a partir da desembocadura de seus ductos excretores nela localizados.
De uma maneira geral, a mucosa oral é constituída por dois tecidos: epitelial e conjuntivo. A união entre estes dois tecidos consiste em uma interface irregular, formada por projeções epiteliais para o interior do tecido conjuntivo fibroso subjacente, que se interligam com projeções de tecidos conjuntivo que se insinuam em direção ao epitélio, separando estes dois tecidos
CONCLUSÃO:
Os procedimentos realizados em laboratório, junto com as pesquisas desenvolvidas para a elaboração deste relatório permitiu ao grupo conhecer com maior clareza a organização celular básica: membrana, citoplasma e núcleo; juntamente com o conhecimento das partes do microscópio, incluindo a regulação do mesmo para visualização da célula de mucosa oral.
Foi utilizado o corante azul de metileno com a finalidade de identificar o principalmente o núcleo e o restante das estruturas.
6 REFERÊNCIAS:
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: Volume único. [s. L.]: Ática, 2007.
MOREIRA, Catarina. Microscópio Óptico. [s. L.]: Casa das Ciências, 2012. Disponível em: <http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Microscópio_Óptico>. Acesso em: 11 mar. 2018.
PINTO, Leão Pereira. Patologia básica : sinopse. [s. L.]: Natal : Proin/edufrn, 1997.