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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP DANIELLE PELUFFO AULA PRÁTICA ENFERMIDADES PARASITÁRIAS – BIOCARRAPATICIDOGRAMA CAMPO GRANDE –MS 2018 UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP DANIELLE PELUFFO AULA PRÁTICA ENFERMIDADES PARASITÁRIAS – BIOCARRAPATICIDOGRAMA Relatório da aula prática em relação ao assunto de biocarrapaticidograma, apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Univerdade Anhanguera – Uniderp, como requisito de nota parcial para aprovação da disciplina de Enfermidades Parasitárias. Profº Fabiana Pessoa CAMPO GRANDE –MS 2018 1 INTRODUÇÃO Os carrapatos, constantemente são um empecilho para os produtores, perda de peso dos animais, redução na produção de leite, depreciação do couro, perda de animais por transmissão de doenças e gastos com medicamentos. Além disso, a aproximação cada vez maior dos seres humanos com os seus animais domésticos, os seus cuidados perante o animal, doenças que acometem os animais devido a esse hospedeiro e a existência de zoonoses, faz com que esse obstáculo queira ser superado a cada dia. Porém esse problema tem crescido dia após dia no Brasil, principalmente em relação aos animais de produção, esse problema só tem aumento, principalmente devido a resistência das populações de carrapatos ás bases químicas. A importância do biocarrapaticidograma está clara, quando a resistência é um problema. O Biocarrapaticidograma foi descrito por Drummond et al, (1973) e basicamente é um teste para alcançar a porcentagem de efetividade de um carrapaticida. Isto é, se um medicamento ainda funciona contra os carrapatos de um determinado local ou já obtiveram resistência sobre o mesmo. Em razão disso, o estudo da técnica biocarrapaticidograma para auxiliar no aprendizado de alunos de Medicina Veterinária, tem sido de grande valor, para podermos combater então o aumento desse sério entrave. 2 OBJETIVOS Esta aula prática tem como objetivo contribuir para o aprendizado e entendimento de alunos do curso de Medicina Veterinária, para que os mesmos possam contribuir com produtores e tutores de animais de estimação com o intuito de auxiliar e difundir informações para um controle eficiente e econômico para a população grande de carrapatos que existe no Brasil. 3 MATERIAL E MÉTODOS Em aula prática foi apresentado alguns tipos de materiais para serem utilizados na técnica do biocarrapaticidograma, estes são teleóginas vivas, duas placas de petri, papel filtro, pinças, balanças, produtos químicos testados em frascos e a estufa para armazenamento. Em nossa bancada foi apresentado um produto químico identificado por Barrage. Foram colhidas cerca de 20 teleóginas, de cães, naturalmente infestados, pertencentes a um canil da propriedade Universidade Anhanguera - Uniderp, no município de Campo Grande, situado no estado de Mato Grosso do Sul. As amostras de carrapatos colhidas foram acondicionadas em recipientes plásticos, até o dia do experimento. Os testes de eficácia foram realizados no Laboratório de parasitologia animal – Universidade Anhanguera Uniderp, por meio da técnica do biocarrapaticidograma, descrito por Drummond et al. (1973), com auxilia da Professora Fabiana Pessoa. As teleóginas colhidas foram lavadas em água corrente, submetidas á secagem com papel toalha e distribuídas em dois grupos. Faz-se então uma seleção baseada na aparência, motilidade, integridade física e ingurgitamento. (LEITE et al., 1995). Um grupo ficou dividido por o total de cinco teleóginas e o outro por seis teleóginas. Já separadas em grupos, foram pesadas em balança. O segundo passo é marcado por mergulhar as teleóginas no produto químico escolhido. Foi utilizado um produto químico comercialmente disponível para o controle de carrapatos. Chama-se Barrage, este é identificado como principio ativo de Cypermethrin. Neste foram colocados a banho de imersão seis teleóginas. As outras cinco teleóginas selecionadas foram postas apenas em água, chamadas de controle. Diante a técnica, deve-se esperar cerca de 5 minutos para serem retiradas dos banhos de imersão e distribuídas logo em seguida. Após o banho de imersão, o excesso do produto químico e água foram retirados com papel toalha. Em seguida os grupos foram transferidos para as placas de petri identificadas pelo produto químico e água. O último passo é feito por base de que as placas de petri são colocadas na estufa por 27ºC. Por fim o objetivo é observar a oviposição das teleóginas por sete dias. 4 CONCLUSÃO Conclui-se que a técnica de biocarrapaticidograma, pode trazer benefícios para a luta contra o entrave que é controlar a população de carrapatos, principalmente para os grandes produtores, mas além deles os animais domésticos também são muito afetados. Sendo assim, com o auxilio dessa técnica podemos evitar a resistência em populações de carrapatos em determinados locais. Por fim, a técnica não foi concluída devida a necessidade de espera de sete dias para a observação da oviposição das teleóginas.