Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE MATEMÁTICA RICARDO DOS SANTOS OLIVEIRA Vitória 2018.1 RICARDO DOS SANTOS OLIVEIRA RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE MATEMÁTICA Este trabalho é pré-requisito para aprovação na disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado de Matemática, do Curso de Licenciatura Plena em Matemática, ministrada pelo professor (a) Kleber Albanez Rangel, da Universidade Estácio de Sá. Vitória 2018.1 Sumário INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 1 Estrutura e Funcionamento da Escola............................................5 1.1 Aspecto físico, humano e material ..........................................6 1.2 Projeto Político-Pedagógico..................................................7 1.3 A escola como um grupo social.............................................8 1.4 Atividades docentes e discentes............................................9 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................10 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................11 4. ANEXOS.......................................................................................................12 ANEXO A – TERMO DE COM PROMISSO ENTRE A UNIVERSIDADE E A UNIDADE ESCOLAR ANEXO B - DECLARAÇÃO DA CARGA HORÁR IA CUMPRIDA ANEXO C - FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – UNIDADE ESC OLAR ANEXO D - FICHA DE REGISTRO DE FREQUÊNC IA ANEXO E - FICHA DE OBSERVAÇÃO DE AU LA-ATIVIDADE MINISTRADA NA UNIDADE ESCOLAR ANEXO F - PLANO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO SUPERV ISIONADO I INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Matemática, na modalidade à distância, da Universidade Estácio de Sá para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado no ensino fundamental, ministrada pelo professor Kleber Albanez Rangel. O estágio foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Constantino José Vieira, no período de 25 de abril a 13 de junho de 2018 nas turmas de sexto ao nono ano. O estágio supervisionado visa proporcionar ao aluno experiência prática pré- profissional, colocando-o em contato com a realidade dando-lhe oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso, ampliando, dessa forma a sua formação profissional. O estágio supervisionado vai além do cumprimento de exigências acadêmicas, pois é considerada uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. 1. Estrutura e Funcionamento da Escola A Escola EMEF Constantino José Viera situa-se na AV. Espirito Santo s/n, Bairro Marcílio de Noronha – Viana/ES, foi inaugurada em 1991 e é mantida pelo Município atendendo à comunidade há 27 anos. A escola funciona nos períodos matutinos, vespertino e noturno oferecendo à Comunidade o Ensino Fundamental, com em média de 1.200 alunos matriculados. A escola estar localizada em um bairro que possui boa infraestrutura, dispondo de comércios, ruas pavimentadas, saneamento básico, fácil acesso atendendo a diversos bairros. As instalações prediais apresentam-se em ótimo estado. A escola tem uma quadra de futebol coberta além do pátio, conta com 14 salas de aula, um laboratório de pesquisa portátil e uma sala de informática. 1.1. Aspecto físico, humano e material A escola conta com um corpo docente de 70 professores, nos três turnos em que funciona, lá estudam cerca de 1200 alunos do bairro Marcílio de Noronha e também de bairros vizinhos. A equipe Técnico-Administrativo-Pedagógico e formada por um diretor, sete coordenadores, cinco pedagogos, dois auxiliares de serviços administrativos e dez auxiliares de serviços gerais. Os professores regentes das turmas observadas tem uma grande ligação com a escola se esforçam para prestar um excelente trabalho, 70% dos professores são efetivos o que garante a qualidade do ensino. A escola está bem localizada e conta com um corpo docente experiente e bastante comprometido com a qualidade pedagógica do ensino. Com uma filosofia construtiva em todas as suas atividades a escola busca desenvolver as capacidades cognitivas, sociais, morais e intelectuais de seus alunos formando pessoas conscientes de suas atitudes no exercício da cidadania. 1.2. Projeto Político-Pedagógico O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Constantino José Viera, além de ser uma exigência legal, expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite a revelação da identidade da Instituição, de suas concepções e de seus sonhos. Além disso, define a natureza e o papel socioeducativo cultural, político e ambiental da Escola, bem como sua organização e gestão curricular para subsidiar o seu Regimento Escolar e sua Proposta Pedagógica, documentos que são os balizadores das ações educativas. A importância do PPP da EMEF Constantino José Vieira conta a trajetória da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir um percurso formativo de sucesso para as crianças e os estudantes, como também para cumprir o seu compromisso com a sociedade . A Escola, desde 1999, quando da primeira edição do seu PPP, a qual abarcava as concepções pedagógicas e a forma de materialização de suas ações, vem trabalhando, sistematicamente e com afinco, em defesa de uma educação com qualidade social. Além disso, revisitou, em cada período de sua história, esse documento e buscou aproximação com as exigências legais e com a sua comunidade escolar. 1.3. A escola como um grupo social A escola é o primeiro grupo social ao qual nos agregamos, depois da família. E esse "depois da família" vem sofrendo crescente questionamento. Para muitos, é a primeira comunidade integrada pela criança em sua existência, já que a família guardaria diferenças profundas em relação a um grupo social. Na escola existe maior diversidade, menor ligação emocional e é preciso conviver com diferenças maiores que as existentes no seio da família. E o fator decisivo, que a família dificilmente alcança, é que a escola põe a criança em contato com semelhantes da mesma idade. A escola é muito importante na sociedade atual, mais do que jamais foi na história humana. Ela é fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal, e um espaço onde o aluno é o protagonista e aprende a desenvolver suas atividades, além de ser um laboratório de inclusão social. Para cada fase de desenvolvimento da criança, novas necessidades e capacidades precisam ser satisfeitas e exploradas. Por isso, a escola deve dispor de diferentes profissionais, dos professores aos orientadores educacionais e psicólogos. Eis a equação: alunos mais professores. Isso é a escola. E já foi, de fato, por muito tempo, apenas isso. Por muito longo período na história, escolas dispensavam prédios— os alunos seguiam os professores e toda a cidade era seu espaço. Em todo período clássico grego foi assim. 1.3. Atividades docentes e discentes Dentro do ambiente escolar foram desenvolvidas várias atividades interessantes durante o período em que eu estava fazendo meu estagio. Achei muito importante a realização de dinâmicas para fixação do conteúdo ensinado. A supervisão se preocupa muito com o alinhamento dos professores para que nenhum aluno saia prejudicado. O pedagogo acompanha o planejamento das aulas para que tudo saia dentro do esperado. 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos estágios supervisionados você pretende pôr em prática o que estuda na teoria. Mas, ao entrar em sala de aula você se depara com uma realidade totalmente diferente. Pude observar que os professores são ou estão desestimulados, por culpa da sociedade que não dá o devido reconhecimento que esse profissional merece; a maioria dos alunos são desinteressados, muitas vezes desrespeitam o professor e passam aula toda atrapalhando; o tempo para ministrar as aulas é curto, o que não dá para abordar todo o conteúdo previsto naquela série e muitas vezes a escola não oferece toda estrutura necessária para um bom processo de ensino-aprendizagem. Soluções para problemas como a falta de entusiasmos dos professores, seriam: Reduzir o número de alunos nas salas de aulas, assim melhoraria o processo de ensino aprendizagem e o docente teria maior facilidade de atender a cada um individualmente; Dispor de recursos didáticos e de um ambiente adequado para utilizá-los; Melhoria do salário, para que o professor na precisasse trabalhar em mais de uma escola, assim, utilizando seu tempo vago para planejar e preparar as aulas, corrigir as atividades e se qualificar. Essa experiência foi muito importante para a minha formação como docente. Não tive dificuldades com os conteúdos, nem com a interação professor-aluno. Pude perceber a grande dificuldade que a maioria dos alunos tem com a Matemática e como eles acham que é um “bicho papão”. Muitas vezes a culpa está no professor, que apresenta ao aluno uma disciplina apenas abstrata, esquecendo de mostrar sua importância e as aplicações no cotidiano. Portanto, é importante trabalhar essa disciplina de forma contextualizada, no que diz respeito às práticas sociais e a outras áreas do conhecimento. Aprendi que o professor como mediador do conhecimento tem que se impor em sala de aula, dominar bem o conteúdo, respeitar os alunos, ser interativo, comunicativo e dinâmico. Aprendi também que o professor tem que respeitar o ritmo da turma, e não só jogar conteúdo sem nem se importar se os alunos estão aprendendo ou não. O professor tem que ser paciente, pois o que é fácil para um, p ode ser difícil para o outro. Enfim, acima de tudo tem que amar o que faz. Acredito que alcancei meus objetivos e que meu trabalho tenha sido reconhecido por todos. Nunca passou pela minha cabeça que um dia eu seria uma professora de Matemática. No meu Ensino Fundamental II, eu tive um ótimo professor, que me inspirou muito e fez com que eu gostasse cada vez mais da disciplina, embora eu sempre tivesse afinidades com a matéria. A cada período que passava eu ia me encantando cada vez mais, e com os estágios supervisionados, eu percebi que essa profissão é o que eu quero hoje. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PAULA, Janaina Nunes de: Relatório do Estágio Supervisionado I – UFCG, Paraíba, 2010. PAULA, Janaina Nunes de: Relatório do Estágio Supervisionado II – UFCG, Paraíba, 2011. PAULA, Janaina Nunes de: Relatório do Estágio Supervisionado III – UFCG, Paraíba, 2011. GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; Matemática Completa. 2º ano - 2. ed. Renov. São Paulo: FTD, 2005 ANEXOS ANEXO A – TERMO DE COM PROMISSO ENTRE A UNIVERSIDADE E A UNIDADE ESCOLAR ANEXO B - DECLARAÇÃO DA CARGA HORÁRIA CUMPRIDA ANEXO C - FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – UNIDADE ESCOLAR ANEXO D - FICHA DE REGISTRO DE FREQUÊNC IA ANEXO E - FICHA DE OBSERVAÇÃO DE AULA-ATIVIDADE MINISTRADA NA UNIDADE ESCOLAR ANEXO F - PLANO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I ANEXO G – PROVAS