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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Equipe: Ana Karoline, Luisa Tayná, Maria do Carmo, Noélia e Regina.
Atuação da (o) Psicóloga (o) no CREAS
Pretende-se neste eixo trazer à reflexão a atuação de psicólogas (os) nos CREAS, abordando os desafios a serem enfrentados pelos profissionais de psicologia, a fim de apontar diretrizes para a atuação das(os) psicólogas(os) neste serviço.
A prática que vem sendo construída no fazer, e muito tem sido exigido dos profissionais. 
Para discutir a atuação de psicólogas (os) junto ao CREAS, faz-se necessário retomar, algumas bases conceituais importantes da Política de Assistência Social: a centralidade na família enquanto espaço privilegiado de proteção e cuidado, e os territórios, como base de organização dos serviços, com suas especificidades e particularidades. 
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atuação da (o) Psicóloga (o) no CREAS
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Essa dimensão deve trazer a compreensão do território enquanto espaço de interação, mas exige cuidado para não criar estigmas para a população, que produza segregação. 
A perspectiva territorial...
O território deve ser incorporado enquanto espaço de articulação.
Já o reconhecimento da importância da família na construção das políticas públicas se apresenta como central nas discussões.
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atuação da (o) Psicóloga (o) no CREAS
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Essa família precisa ser compreendida em suas singularidades e potencialidades, demandando dos profissionais uma revisão do seu trabalho e construção de formas de abordar e compreender esse espaço de relações.
Deter-se nestes aspectos amplia para o profissional de Psicologia as possibilidades de identificação e trabalho com as potencialidades individuais, familiares e comunitárias das/os destinatárias/s da ação.
Dessa forma, a Política de Assistência Social neste momento de consolidação e implementação traz o desafio da mudança de paradigma na constituição do fazer. 
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atuação da (o) Psicóloga (o) no CREAS
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A intervenção da psicologia deve contribuir para a ressignificação, pelos sujeitos, de suas histórias, ampliando sua compreensão de mundo, de sociedade e de suas relações, possibilitando o enfrentamento de situações cotidianas.
Na lida cotidiana compreende-se que as situações com as quais nos deparamos podem ser decorrentes de condições e estruturas sociais violadoras de direitos.
Desse modo, a Psicologia comprometida com a promoção de direitos sociais
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Construindo Práticas 
Considerando a prática dos psicólogos no CREAS, é importante considerar alguns dados obtidos pelo Relatório Descritivo de Pesquisa CREPOP (CFP/CREPOP/2009):
Os participantes são em sua maioria mulheres (88,1%), sendo a maior concentração na faixa etária de 24 a 31 anos (54,9%);
Com relação ao tempo de atuação, tem-se: 5 a 10 anos de experiência (28,3%) e 2 a 4 anos de experiência (24,2%); 
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Construindo Práticas 
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Em relação à formação, tem-se 86,5% de profissionais com especialização, o que é um aspecto positivo no que se refere à construção de práticas diferenciadas;
Um dado relevante consiste em 74,3% dos entrevistados declararem que não trabalham com indicadores de acompanhamento/avaliação em sua intervenção, o que dificulta a construção da Vigilância Social;
Outro dado apontado em muitos relatos foi a ausência de definição do papel do psicólogo, sendo este identificado com um grande desafio do trabalho do CREAS;
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Construindo Práticas 
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Desse modo, é possível observar que a ação dos profissionais na Política de Assistência Social passa por um período de transformação, onde se faz necessária uma mudança na postura dos profissionais.
É preciso sair da escuta da demanda manifesta e apropriar-se de uma escuta realmente comprometida com uma reflexão provocativa, revelando os contextos e suas tensões; 
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Metodologias de trabalho e a prática da psicologia no CREAS
Tipificação Nacional de serviços Socioassistenciais descreve os serviços a serem ofertados no CREAS:
Serviço Especializado de Abordagem Social
Serviço de proteção social Especial para pessoas com Deficiência, idosos e suas famílias. 
PAEFI
LA
PSC
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Metodologias de trabalho e a prática da psicologia no CREAS
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Principais ações no CREAS:
Acolhida; escuta; estudo social; diagnóstico socioeconômico, monitoramento e avaliação do serviço: orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais; construção do plano individual e/ou familiar de atendimento; sócio-familiar; atendimento psicossocial: referência e contra referência; informação, comunicação e defesa de direitos; apoio à família na sua função protetiva...
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Metodologias de trabalho e a prática da psicologia no CREAS
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Ações realizadas com maior frequência:
Acolhimento, entrevista inicial e triagem; Atendimentos individuais, plantões. Grupos; elaboração de Plano de Acompanhamento Individual e/ou familiar; visitas domiciliares, acompanhamento dos usuários nos diversos serviços do sistema judiciário; Relatórios técnicos, Laudos e Avaliações.
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Metodologias de trabalho e a prática da psicologia no CREAS
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Objetivos do CREAS:
Acolhida e escuta qualificada visando o fortalecimento da função protetiva da família; a interrupção de padrões de relacionamentos familiares e comunitários com violação de direitos; a potencialização de recursos para superação da situação vivenciada e reconstrução de relacionamentos familiares, comunitários e com o contexto social ou construção de novas referências.
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Acolhida
Acompanhamento Psicossocial
Entrevista
Visita Domiciliar
Intervenções grupais
Articulação em Rede
Registro de Informação
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Acolhida
Contato inicial com a pessoa e/ou família que será atendida e inserida no acompanhamento.
Momento de estabelecimento de vínculos, exige do profissional escuta sensível das demandas.
Momento de apresentar o serviço e fornecer informações sobre o que é ofertado, esclarecendo dúvidas.
Aproximação do usuário com o serviço.
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Acompanhamento Psicossocial
Espaço onde será possível estabelecer vínculo favorecendo uma relação de discussão sobre as dificuldades encontradas no cotidiano, promovendo o fortalecimento de potenciais e autonomia.
Atuação conjunta de profissionais: direcionar a ação de maneira mais abrangente Exige frequência e sistematização dos atendimentos.
Conhecer o indivíduo e/ou família identificando demandas explícitas e implícitas.
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREASAtividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
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Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Acompanhamento Psicossocial
Estratégias: atendimento individual, técnicas grupais, visitas domiciliares, dentre outras, constituindo espaços coletivos de socialização, trocas, informação e fortalecimento de indivíduos, famílias e comunidades.
Elaboração do Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar
Atendimento de forma continuada, envolve atendimentos individuais, familiares e em grupo; orientação jurídico-social; visitas domiciliares dentre outras estratégias de intervenção. Deve ser construído em conjunto com cada família/indivíduo, apontando as estratégias a serem adotadas; encaminhamento e periodicidade dos atendimentos, proporcionando escuta qualificada e construção de novas possibilidades de interação a familiares e o enfrentamento das situações de violação.
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Entrevista
Procedimento de coleta de dados e orientação, continuidade da acolhida para aquele que chega e busca inserção no serviço.
Visa ampliar conhecimento sobre o sujeito e/ou sua família.
Momento de estabelecer um contato individualizado e atento às demandas e potencialidades da família e seus membros, de levantar informações para construção do prontuário no serviço e/ou registro do cadastro.
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Visita Domiciliar
Aprofundamento do acompanhamento psicossocial. 
Forma de atenção favorecer maior compreensão a respeito da família, de sua dinâmica, potencialidades e demandas.
Momento que pode estimular a família para a busca e construção de meios para romper com o quadro de violação. Permite visualizar a família e sua dinâmica em seu espaço de convivência e socialização, além de aproximar-se de sua realidade.
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Intervenções grupais
Estratégia de intervenção utilizada no processo de acompanhamento de diferentes formas: grupo composto por membros de diferentes famílias, grupos de famílias, grupos intergeracionais, grupos específicos para adolescentes, mulheres.
Construção e troca de conhecimento, oportunidade de construir enfrentamento de situações vivenciadas, fortalecimento e identificação de potenciais, fortalecimento de autonomia e vínculos.
Os grupos podem ser de reflexão, de convivência, temáticos, focais e pontuais ou períodos prolongados, potencializando o direito à convivência familiar e comunitária.
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Articulação em Rede
Viabiliza o acesso do destinatário aos direitos e inserção em diferentes serviços e programas;
Favorece uma visão integrada, articulada, intersetorial e a construção de respostas conjuntas no enfrentamento das situações de violação de direitos;
Procura romper com a fragmentação no acompanhamento e atenção às famílias;
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
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Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Articulação em Rede
É fundamental que haja uma definição de responsabilidades no processo de intervenção junto aos indivíduos e famílias, permitindo uma reflexão conjunta e co-responsabilização dos envolvidos;
Na articulação em rede, destacam-se órgãos de defesa de direitos, como: Conselho Tutelar, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Delegacias Especializadas e Organizações da Sociedade Civil, dentre outros;
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
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Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Articulação em Rede
A Articulação em Rede não é uma tarefa simples, visto que muitas vezes as ações são fragmentadas, superpostas ou contraditórias;
Essa articulação tem como princípios a flexibilidade, horizontalidade e dinamismo;
As respostas às demandas sociais exigem a articulação e complementaridade de diversas políticas: saúde, educação, assistência social, habitação, esporte, lazer e cultura;
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Atividades fundamentais para o desenvolvimento do trabalho técnico 
Principais atividades relacionadas ao atendimento direto:
Registro de Informação
Procedimento presente em todo processo de funcionamento do CREAS e do acompanhamento às famílias e/ou indivíduos;
É imprescindível para a construção de informações e para subsidiar a definição e construção das ações;
Refere-se ao acompanhamento da família e/ou do indivíduo no serviço, onde se avaliam quais informações são pertinentes para a compreensão do caso;
Contribui para a organização e sistematização do trabalho;
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Instrumentais de registro
Destacamos dois instrumentais de registro:
1. PRONTUÁRIOS
Estarão registradas as informações de cada indivíduo/família contendo especificidades de cada caso;
Devem ser registrados:
Todos os procedimentos adotados;
Estratégias e dados referentes à família/indivíduo; 
Evolução e progresso dos casos;
Demandas e desafios identificados;
Discussões de caso e planejamentos;
Plano de acompanhamento individual e/ou familiar.
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Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Instrumentais de registro
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2. RELATÓRIO TÉCNICO
Devem conter informações sobre as ações desenvolvidas no atendimento aos indivíduos e/ou famílias acompanhadas pela equipe do CREAS;
Segundo a Resolução do CFP nº 07 de 2003, os relatórios devem conter:
Redação bem estruturada e apropriada ao que se destina;
As afirmações devem apresentar sustentação com análise do que é apresentado e conclusão do que foi desenvolvido no atendimento e acompanhamento;
Deve ter como referência o Plano de Acompanhamento Individual e Familiar;
Considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos na constituição dos sujeitos;
O psicólogo deve observar os princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
Os relatórios não devem se confundir com a elaboração de “laudos periciais”.
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Imagem: Modelo de Relatório Técnico de acompanhamento Psicossocial
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Reunião de equipe
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Tem como objetivo debater e problematizar o trabalho articulado e integrado, avaliar e definir caminhos possíveis para seu desenvolvimento;
Deve manter periodicidade, com pauta estabelecida e presença de toda a equipe.
Imagem: CREAS em Araruna – PB
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Reunião para estudo de caso
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Espaço para estudo e análise dos casos em acompanhamento no serviço;
Deve manter periodicidade e contar com todos os envolvidos no caso atendido, contemplando não apenas a equipe do CREAS, mas também profissionais da rede conforme pertinência;
É preciso construir uma prática profissional pautada na análise de contextosculturais, sociais, econômicos e políticos que estabelecem relações de poder e conflito que interferem profundamente em indivíduos e famílias em sua maneira de relacionar-se com o externo, uma vez que reagem ao que lhe afeta, como em situações de desemprego, violência, falta de acesso bens e direitos, discriminação, entre outros.
Atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS
Referência
Centro de Referências Técnicas Em Psicologia e Políticas Públicas-CREPOP. Referências Técnicas para a Prática de Psicólogas (os) no Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS. Conselho Federal de Psicologia. Brasília, fevereiro de 2013.
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